Guerras Eternas

Guerras Eternas Eduardo Kasse




Resenhas - Guerras Eternas


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Marcos Pinto 12/09/2014

O melhor livro da série
Guerras Eternas, livro do Eduardo Kasse, é o terceiro da série Tempos de Sangue. E, apesar de eu ter lido e gostado muito dos anteriores, o autor ainda conseguiu me surpreender. Unindo o melhor dos dois livros anteriores, Kasse criou um terceiro livro sangrento e repleto de vampiros clássicos juro que eles não brilham no sol.

A Catedral de Canterbury era um lugar pacífico e a população das redondezas era composta principalmente de camponeses mais preocupados em não ir para o inferno e sobreviver até o próximo dia. Porém, de um instante para o outro, tudo muda de figura. A paz é trocada por mortes; a santidade é ferida pelo toque do demônio e tudo se torna um caos.

Harold Stonecross, o flagelo da Inglaterra, que nos foi apresentado no primeiro livro, está de volta, junto com suas amantes, Liádan e Stella. São eles que estão roubando a paz dos camponeses, monges e, principalmente, do arcebispo Stephen Langton. Porém, aqueles eram tempos de sangue e nada é fácil para os cristãos. Pouco tempo depois uma nova vampira aparece: Tita, a irreverente vampira italiana que nos foi apresentada no segundo livro da série.

Eu juro pela minha vida, senhor. Ela lutava como o demônio. Encolhendo-se num canto, fechou os olhos e fez uma careta, como se estivesse tendo lembranças ruins. Ela mordia, arranhava e ria. Nunca mais vou esquecer o seu rosto sardento e a sua pele branca como a neve (p. 11).

O Arcebispo não aceitará que sua comunidade seja assolada por demônios e partirá para o ataque. Porém, como vencer o famoso Harold? Como matar os imortais? Será possível vencer os vampiros mais sangrentos da Europa, estando todos eles aliados? Confira tudo isso e muito mais em Guerras Eternas.

Se pelo enredo mencionado acima dá para ver que o livro é sensacional, o autor não decepcionou nem um pouco no desenvolvimento. Com uma narração bem fluída e falas bem realistas, somos envolvidos pela trama e não queremos largar o livro de maneira alguma. Além disso, como o livro se passa na idade média, temos uma boa aula de história com o senhor Harold Stonecross.

Os personagens, por sua vez, são incríveis. Quem leu minha resenha de O Andarilho das Sombras sabe que eu sou mais do que fã do Harold. E, nesse livro, ele continua com seu mesmo jeito metido, sanguinário, cruel e arrogante. Quando Tita chega ao bando com sua atitude despojada, intrometida e ousada, o casamento de matadores é perfeito.

Desmontei e vi-as nas sombras, recostada em uma árvore. Stella se aproximou, pele corada, cabelos ondulados esvoaçantes e um grande sorriso no rosto. Podia sentir o cheio de sangue exalando a cada respiração. Ela veio, sinuosa, e me beijou, o gosto ferroso instigando ainda mais a minha sede (p. 21).

Liádan e Stella são as partes mais espirituais e racionais do grupo. A primeira, por manter contato direto com uma deusa antiga, sempre recebe bons conselhos e tenta seguir seus preceitos. A segunda, sempre que possível, tenta manipular os demais e fugir dos conflitos. Sem elas, provavelmente, Harold e Tita declarariam guerra ao mundo.

Alessio, um venho conhecido do segundo livro, Deuses Esquecidos, também aparece nessa terceira obra. Ele, assim como no primeiro livro, continua medroso e quase beira ao cômico, dando um contrapeso a Harold.

O enredo é ótimo, a narração também; os personagens? Incríveis. E, claro, a diagramação não fica atrás. A capa é belíssima, a mais encantadora da série. A diagramação interna também é bem confortável e faz a leitura se tornar ainda mais agradável. Do aspecto físico do livro, não há o que reclamar.

Não deseje aquilo que não pode controlar (p. 31).

Por tudo isso e muito mais, o livro é muito mais do que recomendado. Tanto o autor quanto a editora Draco merecem os parabéns pela publicação. E você, é claro, merece ter esse livro na sua estante. Certamente você vai adorar!

site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2016/04/resenha-guerras-eternas.html
Thiago 13/09/2014minha estante
Vampiros.... ate curto eles, mas fiquei com um pé atras depois do que andaram fazendo com eles recentemente.... Mas parece que por aqui o autor não cometeu barbareis com esses seres.


Line :) 19/09/2014minha estante
Eu não acredito que aind anão li essa série. E o pior, nem sabia da existência dela...Uau...ela parece ser sensacional...Estou louca ra ler os livro iniciais e saber como tudo começou. Obrigada por me apreentar essa obra.. bjs e fique com Deus




Sandro 24/10/2014

O melhor livro de Vampiro que já li
Guerras Eternas é o melhor livro de vampiros que li em toda a minha vida.

Ver Eduardo Kasse se tornando um escritor muito mais experiente é inspirador. Em Guerras temos todos os vampiros dos dois primeiros livros da serie Tempos de Sangue (Harold e suas amadas do Andarilho não vou dizer o nome delas aqui por que seria Spoiler, leiam o Andarilho ate o fim; e Alessio Cagão e Tita A Melhor Vampira do Mundo do Deuses).

A trama gira em torno do conhecimento que a Igreja Católica já possui sobre os vampiros e como pretendem combate-los. Apesar de eu entender que o protagonista não só deste livro mas de toda a série seja Harold, quem realmente ganha destaque é Tita e seu estilo de vida.

Enquanto os demais vampiros abraçam sua existência Tita aproveita cada segundo dela, sendo que ela tem mais de 1000 anos. Se Tita quer matar soldados e roubar o ouro do rei da Inglaterra, ela faz; se Tita quer fazer sexo com um padreco e transforma-lo em vampiro, ela faz; se Tita quer tirar uma da cara de Harold dizendo com ironia O Poderoso Harold Stonecross e ainda falar que Harold tem pinto pequeno, ela faz. É a definitivamente minha vampira favorita.

Levianamente disse na minha resenha do Deuses que adoraria ver Tita se encontrando com Lestat da escritora Anne Rice, mas eu ainda não conhecia Harold, ele e Lestat são muito parecidos, logo em Guerras Eternas minha vontade foi atendida.

Acho que o único problema em Guerras Eternas é que se pode ter uma total compreensão sem ler os outros livros da série, Andarilho das Sombras e Deuses Esquecidos. Tirando isso, ele é ótimo.

Então se querem uma excelente história sobre vampiros leiam a serie Tempos de Sangue do meu amigo Eduardo Kasse.

site: http://tiozinhonerd.wordpress.com/2014/10/23/livro-resenha-dupla-o-andarilho-das-sombras-e-guerras-eternas-de-eduardo-kasse/
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Dy 09/01/2023

Insta: @literaryvamp
Demônios bebedores de sangue aterrorizam a Catedral de Canterbury. O arcebispo está desesperado para derrotar esse mal. Nossa amado Harold Stonecross está de volta e dessa vez, têm alguns amigos.

Kasse conseguiu se superar neste terceiro volume. Lembrando que O Andarilho das Sombras e Deuses Esquecidos são incríveis, imagine uma mistura dos dois... Guerras Eternas é essa maravilha. Com uma narrativa instigante, que prende o leitor até o fim, este livro se tornou um dos meus favoritos.
Eduardo Kasse 10/01/2023minha estante
Showwww!!!




PorEssasPáginas 27/11/2014

Resenha: Guerras Eternas - Por Essas Páginas
Guerras Eternas é o terceiro volume da Série Tempos de Sangue, do autor Eduardo Kasse. Foi também o terceiro livro que li dele, apesar de já ter lido outros contos também. A série trata de vampiros na era medieval, uma época na qual nem se conhecia ainda o termo e, através de uma visão que mistura paganismo e cristianismo, o autor tece uma história que mistura precisão, fantasia sombria e uma muito bem-vinda crítica social e religiosa. Ah, e claro, cenas extremamente sensuais.

Obs.: essa resenha tem spoilers dos dois primeiros volumes da série: O Andarilho das Sombras (leia a resenha) e Deuses Esquecidos (leia a resenha).

No primeiro livro, O Andarilho das Sombras, conhecemos Harold, enquanto que em Deuses Esquecidos foi a vez de acompanharmos a trajetória de Alessio. Apesar de ambos serem vampiros – ou, para Igreja, demônios -, os dois são muito diferentes; enquanto Harold aceita sua nova condição e abraça os prazeres que a acompanham, Alessio vive em constante conflito; ele era um camponês simples, temente a Deus, e portanto nunca aceitou sua condição e especialmente o fato de precisar matar para viver. Em Guerras Eternas essas duas histórias – assim como outros personagens dos volumes anteriores – se encontram em meio a uma Guerra Santa iminente: a Igreja e os nobres estão assustados com as muitas mortes atribuídas aos “demônios” e, claro, querem exterminá-los. Mas como matar criaturas imortais?

O livro é quase totalmente narrado em terceira pessoa, com uma visão ampla dos fatos, seja dos personagens que já conhecíamos, bem como de personagens novos, até mesmo os nobres e autoridades da Igreja. Isso por um lado enriquece a história, mas por outro amplia demais o leque de informações em alguns momentos – o leitor tem uma visão muito ampla dos fatos, enquanto os personagens não, e às vezes isso pode causar um conflito, já que para o leitor as informações são repetidas e para o personagem não. De fato, sou adepta do mostre, não conte, e algumas vezes o autor procurou explicar vários pormenores da trama que poderiam estar um pouco mais ocultos e, dessa maneira, trazer um pouco mais de tensão e suspense ao livro. Às vezes é benéfico que o leitor desconfie dos personagens, até mesmo daqueles que já conhece o passado e as motivações; colocar a dúvida na cabeça do leitor gera tensão e surpresa, elementos que faltaram em quase todo o livro.

“Não conseguia me controlar ou conter esse mal dentro de mim.
Estava completamente sozinho.”

Mas notem que eu disse que o livro é quase totalmente narrado em terceira pessoa, porque há apenas um personagem que ganha uma narrativa em primeira pessoa: Harold, o antigo protagonista de O Andarilho das Sombras e, ao que parece, o protagonista da saga. Isso pode até ter sido um motivo para colocá-lo nessa narrativa, além dos livros anteriores também utilizarem o mesmo recurso para a narrativa dos protagonistas, mas ainda assim essa narração não me convenceu por vários motivos. O primeiro deles é o fato de que, apesar de principal, Harold não aparece tanto assim no livro, há vários e vários personagens, inúmeras visões, e às vezes Harold demora dois, três capítulos para voltar em cena; o uso da primeira pessoa, em um livro tão cheio de visões, confunde um pouco o leitor. Porém, além disso, também senti que não havia um motivo mais profundo para Harold ser o único com voz ativa em todo o livro; aqui, ele já está totalmente convicto de seu modo de vida (às vezes convicto demais, beirando a arrogância e pretensão). Um outro motivo pelo qual eu encararia como válido o uso da primeira pessoa apenas para Harold seria se, por essa visão limitada, fosse introduzido algum suspense, como a desconfiança de outros personagens, especialmente Tita, vampira que aparece em Deuses Esquecidos e se junta ao bando de forma tempestuosa (adoro essa personagem!), ou principalmente de Alessio, que tem outras convicções bastante distintas das de Harold. Em determinado momento do livro senti que isso poderia acontecer, mas, justamente por tentar mostrar amplamente todas as visões de outros personagens do livro, o autor acabou perdendo uma ótima oportunidade de criar um gancho fantástico de suspense, o que me decepcionou um pouco.

Os ganchos, aliás, foram algo que deixaram a desejar em Guerras Eternas; os finais de capítulos foram excessivamente conclusivos, algumas vezes mornos, e o leitor, apesar de ser envolvido pela trama geral, acabava não sentindo aquela necessidade pungente de seguir para o próximo capítulo, justamente pela falta de ganchos entre eles. Foi algo que poderia ter sido melhor trabalhado, especialmente na revisão da obra.

“(…) o bem e o mal não são conceitos tão distintos assim. E, talvez, nem existam da forma como definimos.”

Por outro lado, o leitor é realmente fisgado pela riqueza dos personagens. Além de Alessio e Harold, temos três personagens que, para mim, são as mais brilhantes dos livros: Tita, Liádan e Stella. Todas são vampiras e muitas vezes mais sábias e eficazes que os protagonistas. Tita, com sua personalidade marcante, divertida e petulante, tem uma grande importância na história, apesar de ter aparecido pouco em Deuses Esquecidos; ela é a que tem a aparência mais jovem do grupo, mas é a mais antiga; já Liádan e Stella, que conhecemos de O Andarilho das Sombras, também têm um grande papel na história: Liádan é sábia e prudente, enquanto Stella é ousada e sensual. Todas elas enriquecem imensamente a aventura. Os personagens, em sua maioria, são extremamente bem desenvolvidos e o leitor se vê envolvido nas suas histórias, até mesmo naquelas dos membros do clero e da nobreza, que também possuem suas tramas particulares. Na verdade, os únicos personagens que não acrescentaram à história foram alguns meninos “perdidos”, que realmente pareciam deslocados no meio da trama principal e poderiam ter facilmente sido cortados na revisão.

Aliás, algo a se mencionar é que Guerras Eternas, assim como seus antecessores, não é mesmo um romance de vampiros daquele estilo romantizado que muitas vezes nos deparamos no mercado: esqueça os vampiros atuais, esqueça até mesmo Anne Rice; as histórias de Eduardo Kasse são repletas de ação, sangue – em todos os sentidos -, cenas muitas vezes perturbadoras – o que foi sensacional – e, especialmente nesse terceiro volume, sexo, muito sexo. O autor consegue conduzir com a mesma habilidade as cenas sensuais quanto as de guerras, sem nunca perder o fôlego.

“O mal, afinal, era um bom negócio.”

Outra coisa importante a ser mencionada é, como sempre, a formidável pesquisa e precisão histórica do autor. A ambientação é imersiva e precisa, conduzindo o leitor de maneira admirável dentro da história e daquele mundo; é como se verdadeiramente fôssemos transportados para a era medieval. É com romances como Guerras Eternas que Eduardo Kasse prova que os livros são mesmo a melhor maneira de viajar – inclusive no tempo.

site: http://poressaspaginas.com/a-cuca-recomenda-guerras-eternas
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Ka 16/03/2015

Sobre guerras, Deuses e mais guerras...
"Eu vejo a imortalidade como um dom. Outros a enxergam como uma maldição. Eu busco o prazer, o sangue e a satisfação. Há aqueles que desejam somente a redenção e o fim da culpa e do sofrimento. E entre nós se arrastam guerras eternas."


Guerras Eternas é o terceiro volume da série Tempos de Sangue, de Eduardo Kasse. Nesse terceiro livro, Eduardo trouxe Harold e Liadán novamente, e ainda me surpreendeu com a entrada de Alessio e Tita na trama.
Harold (meu marido literário), sempre ousado, seguro de si, desafiador... Sendo ele e apenas ele, a criação de Loki, feito para a diversão do Deus zombeteiro e para o tormento dos mortais.
Liadán, com toda a sua beleza e altivez e sua elegância e sabedoria. Se Harold é meu personagem masculino preferido, ela, sem nenhuma dúvida é a personalidade feminina que me cativou desde que entrou na história toda. A sua forma de lidar com os problemas de forma sábia e rápida é algo que me encanta.
Guerras Eternas dá continuidade às histórias de Harold, Liadán, Estela, Alessio e Tita. Sim, nesse volume eles estão todos reunidos. Confesso que já desejava isso e a narrativa de Eduardo não deixou a desejar. Ele até mesmo superou as minhas expectativas! É como se o autor evoluísse junto com os personagens e a história, e isso só deixa os leitores mais cativos ainda.
Com certeza Eduardo não deixou a desejar nessa nova narrativa. E seus fãs, assim como eu, ficaram muito felizes com essa nova parte da história dos Imortais.

site: http://wheresmywords.blogspot.com.br/2014/11/sobre-guerras-seducao-e-mais-guerras.html?view=magazine
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Cristiano.Konno 31/01/2017

Minhas impressões!
O primeiro livro da série Tempos de Sangue de Eduardo Kasse chama-se O Andarilho das Sombras e sua constante colocação entre os mais vendidos da Amazon não me deixa mentir: é uma excelente leitura. Narra a duas fases da existência do imortal Harold Stonecross, um vampiro que nasceu na idade média e que passa a assombrar os lugares por onde escolhe viver. Riquíssimo nos detalhes da época, o livro conta com uma história empolgante com um final inesperado e surpreendente.

O segundo livro chama-se Deuses Esquecidos. Este segundo volume pode ser lido separadamente, pois, desta vez, ainda na era medieval, temos em mãos a história de Alessio Di Ettore, também imortal, talvez tão antigo quanto Harold, que tem sua vida normal e sofrida mudada após ser transformado. Aqui a pegada é diferente, Alessio é atormentado por sua desgraça e crença, pois em seu coração, é um homem cristão e, mesmo assim, não consegue resistir ao desejo de sangue. Com cenas fortes e um vilão marcante, o livro é tão bom quanto o anterior.

Já Guerras Eternas, terceiro volume, não é recomendo a leitura sem que antes você tenha lido os anteriores. Desta vez, após centenas de anos, ainda temos a guerra entre a igreja e os imortais, entretanto, os caminhos dos dois protagonistas irão se cruzar de uma forma empolgante! Alessio se refugiara na igreja e, após muitos anos, promete ao Papa que irá dar um jeito nos imortais que andam assombrando a Inglaterra à noite. Do outro lado, Harold e suas lindas imortais, Líadan e Stella, continuam sua vida de prazer e matança.

Você vai acompanhar esse forte encontro, além de ter em companhia mais uma vez a engraçada e misteriosa Tita, uma pequena imortal romana que parece vir de tempos mais remotos que os dos protagonistas e é claramente bem mais forte. Ela já aparecera anteriormente, porém aqui ela tem um papel mais longo e rico.

A batalha final entre imortais e igreja é empolgante e também deixa dúvidas sobre o futuro de todos, principalmente depois de uma baixa e de uma "possível" morte surpreendente. Digo possível, pois não foi detalhado se aquele personagem importante morrera mesmo. Um gostinho de quero mais que o autor deixou.

No final das contas, eu recomendo Guerras Eternas, principalmente porque senti que ele é uma preparação para algo grande que está por vir nessa série.

site: http://horadeverlerjogar.blogspot.com.br/2017/01/hora-de-ler-guerras-eternas.html
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Milena @albumdeleitura 11/10/2017

Guerras Eternas
Guerras Eternas é o terceiro livro da série Tempos de Sangue, que retrata o conflito entre vampiros imortais e a Igreja Católica medieval.

No primeiro livro, O Andarilho das Sombras, conhecemos Harold Stonecross, já no segundo, Deuses Esquecidos, nos deparamos com a trajetória de Alessio Di Ettore. Apesar de ambos terem sido amaldiçoados e se tornado vampiros, Harold aceita sua sina e tira o maior proveito da situação, enquanto que Alessio se vê em conflito constante, por ter sido, anteriormente um camponês temente à Deus e à fé católica, não aceita sua condição de "matar para sobreviver".

Ambas as histórias se entrelaçam em Guerras Eternas, quando os personagens se veem diante de uma Guerra Santa iminente entre nobres cristãos assustados com as mortes constantes atribuídas aos temidos "demônios". Pelo bem da humanidade, essas criaturas precisam ser executadas a todo custo. Mas como fazer isso quando se trata de seres imortais?

O livro é narrado em terceira pessoa dando uma versão ampla dos acontecimentos, com exceção de alguns trechos narrados sob a ótica de Harold que, confesso, me confundiu um pouco no início, mas logo me acostumei à medida em que a leitura fluiu.

Os personagens são ricamente bem construídos, a trama possui um suspense envolvente tanto no núcleo dos vampiros quanto no do clero e instiga os leitores a ansiarem pelo desfecho o mais rápido possível.

Fugindo da temática romantizada, a obra de Kasse possui uma escrita bem marcante e diferente de tudo que costumo ler.

site: https://albumdeleitura.blogspot.com.br/2017/08/eu-li-e-voce-112.html
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alinepickles 20/01/2020

Como eu imaginava, teve crossover sim! Mas o que eu não esperava era que resultasse num encontro tão estrondoso como esse.
Nesse livro temos mais sangue, vísceras e... merda! o que torna os personagens tão humanos (e alguns nem tanto assim). Outra coisa que me chamou atenção foram as descrições das comidas, das ferramentas, das plantas e dos remédios, mostrando um trabalho de pesquisa bem feito e um domínio da história que não envolve apenas o desenvolvimento avulso de cada personagem. A batalha também me surpreendeu, pois mostrou que apesar de fortes, os imortais não são invencíveis, e o conhecimento de estratégias pode equilibrar bem as coisas.
Gostei bastante de ver os imortais reunidos e como as suas crenças e costumes colidem uns com os outros, outra coisa muito legal foi a sensibilidade e os poderes que alguns deles desenvolveram. Mas uma coisa me deixou intrigada: no Andarilho das Sombras, Stella é descrita com cabelos bastante lisos, já em Guerras Eternas, seus cabelos aparecem ondulados.
No mais, ótimo livro (assim como os anteriores)! Mal posso esperar pra ler O Despertar da Fúria
Eduardo Kasse 27/01/2020minha estante
Obrigado por essa resenha, Aline!




Marcos Antonio 02/07/2017

Guerras
Alessio, Harold, Tita, Liándan todos na mesma história foi show acho que foi o melhor. O formula que o autor escreveu esse livro consegue transportar o leitor para a cena no local onde acontece o evento. Me senti na Inglaterra no ano de 1214 até o ano 1226, me vi no meio da batalha, o livro faz com que você sonhe.
Mostra como a igreja da época manipulava os moradores através do medo e do terror e como as pessoas eram manipuladas por elas.
Livro muito bom e está de graça para o aplicativo Kindle.
Eduardo Kasse 02/07/2017minha estante
Opa, opa! Vi que está curtindo a jornada. Que legal!


Marcos Antonio 03/07/2017minha estante
Mais a cada livro você se supera, muito bom o livro e já tenho o O despertar da Fúria




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