Amon - Meu Avô Teria Me Executado

Amon - Meu Avô Teria Me Executado Jennifer Teege...




Resenhas - Amon - Meu Avô Teria Me Executado


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Rafaela Prata 17/01/2024

É um relato triste mas reflexivo sobre uma descendente de nazista, que descobre a história da sua família do nada.
Bom pensar que não devemos levar a culpa pelo o que nossos antepassados fizeram de errado, e que devemos usar isso como algo para evoluirmos como pessoa e ajudar os outros a evoluírem também para que não ocorra a mesma situação horrível de tempos passados.
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mayara.marinheiromartinelli 08/01/2024

Deu muito trabalho terminar esse livro pq a minha edição veio faltando várias páginas e não havia ebook pra comprar, depois de muito rodar pela internet consegui achar uma versão pirata e consegui ler todo o livro! (Tá vendo ? Nem toda pirataria é ruim).
A história é uma importante reflexão sobre como os descendentes de uma tragédia lidam com o fato de serem filhos, netos de pessoas envolvidas no holocausto, mas acredito que essa discussão possa ser estendida pra qualquer tragédia ou crime humano em maior ou menor escala, é muito curioso como os filhos e descendentes das vítimas ainda tem a oportunidade de lidar com isso, mas q os filhos e descendentes dos criminosos tem q lidar com dezenas de problemas e de consequências desses crimes sem terem tido culpa do acontecido mas se sentindo culpados e como isso pode afetar gerações futuras! Apesar de não ser o tema do livro, gostei tb da discussão sobre o impacto do abandono dos pais, principalmente o materno e sobre os impactos da adoção na vida das crianças!
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Milene Wi 01/10/2023

Amon - Meu Avô Teria Me Matado
O livro é excelente e traz o relato de Jennifer Teege, que descobriu, adulta, ser neta do comandante nazista Amon Goth. No livro ela fala sobre os traumas de sua mãe, Monika Goth, do seu relacionamento com Ruth Goth, sua avó. Fala também dos seus próprios traumas por ter crescido sem o conhecimento dos fatos sobre seu avô e descoberto por acaso e sobre como teve que lidar com essa horrível descoberta. Traz um relato muito forte sobre o impacto de ser descendente de um nazista. Fala sobre um assunto pouco comentado que é a questão da geração que nasceu nos últimos anos do Terceiro Reich, cujos pais se recusavam a conversar sobre o nazismo.
Achei uma leitura essencial.
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~mah 15/07/2023

É preciso falar
Acompanhei a história com muita angústia, sentindo os sentimentos dela tão intensamente que precisei de pausas longas.

É preciso falar para que não seja corroído por dentro ...

Recomendo apenas para quem está com o emocional em dia.
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Carolina 15/01/2023

Adorei
Esse livro me surpreendeu muito, eu achei q teria palavras super difíceis, uma leitura super longa e técnica, mas na verdade parece que a autora tá conversando com o leitor, um papo de amiga, um desabafo.
Foi muito bonito a forma que a Jennifer foi descobrindo, desenvolvendo e aprendendo a lidar com a história dela, eu adorei pq além da forma q foi escrito eu aprendi muito sobre a 2° guerra, e vi um lado que eu nunca tinha pensado antes que é o fardo que os descendentes dos nazistas carregam mesmo sem terem a culpa, e os traumas que todos os sobreviventes e descendentes levam consigo.
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Let Carvalho 04/01/2022

Foi muito importante ler a história da Jennifer de acordo com a sua perspectiva e sofrimento diante de tudo que aconteceu.
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Reccanello 04/10/2021

Não existe culpa herdada!
Quando a alemã negra Jennifer Teege se descobriu neta de Amon Göth, um dos piores e mais famosos criminosos nazistas, ela iniciou uma longa, turbulenta e obscura jornada em busca de suas raízes. Passando pelo silêncio omisso de sua avó e pela relutância amorosa de sua mãe (que a deixara num orfanato ainda muito criança), essa procura muitas vezes a levou a se sentir culpada pelos crimes cometidos por Amon e, agravando uma já severa tendência à depressão, tal necessidade de expiar os pecados familiares quase que acabou por destruir sua vida e a de sua atual família. Felizmente, ao conhecer melhor o seu passado e o de todos os envolvidos (uma avó até o final apaixonada pelo marido e uma mãe ausente que, mesmo sem ter conhecido o pai, sofria com o peso de seu nome), Jennifer parece, finalmente, ter entendido que não existe culpa herdada e que cada um tem direito a uma biografia própria. Ao perceber que não há um DNA nazista, ela deixou de lado a equivocada obrigação de se penitenciar pelos atos do avô (a culpa pelos seus crimes é, e realmente deve ser, apenas dele) e, para alegria de todos, conseguiu dar continuidade a sua vida. Uma lição que, atualmente, muitos teimam em não entender.

site: https://www.instagram.com/p/CUdTcchAee2/
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Aletheia (@almaletrada) 27/07/2021

Não existe culpa herdada.
?O que é família? Aquilo que herdamos ou aquilo que compartilhamos uns com os outros??

Todas as pessoas tem necessidade de uma referência familiar, de saber de onde vêm, quem são seus antepassados e em que bases foram construídas os alicerces familiares. Para Jennifer Teege isso aconteceu aos 38 anos e, enquanto ela lia um livro na biblioteca, fez a pior descoberta da sua vida: era neta de Amon Göth, um dos piores carrascos de Hitler. Ela já tinha visto vários documentários sobre o Holocausto e assistido o filme A lista de Schindler, mas descobrir que aquele carrasco sádico do filme era seu avô, lhe causou um choque absurdo.

Jennifer foi adotada por uma família comum da Alemanha sem nunca tomar conhecimento das conexões em seu passado. Cresceu se sentindo deslocada e com uma saudade enorme da sua mãe e avó, além da sensação de abandono que permeou toda sua vida, por não entender por que sua mãe não a quis.

Outro fator que fazia Jennifer se sentir desconfortável: ela era uma alemã negra, sua mãe era da Alemanha e seu pai de uma tribo igbo da Nigéria. Além de ser diferente na cor, se sentia diferente em muitas outras áreas da sua vida.

Após a descoberta do seu passado, ela começou a pesquisar e visitar os locais por onde seu avô passou, inclusive o campo de Plaszow, que Amon administrava. Outro dilema que ela viveu foi: como contar aos seus amigos judeus, que ela era neta do homem que provavelmente tinha assassinado os antepassados dos seus amigos?

Ela precisou enfrentar seu passado, encontrar seus pais, visitar o túmulo de sua avó e entender o que ocorreu, para que conseguisse seguir em frente e formar uma consciência crítica do passado. Mas sempre se perguntou: o que eu herdei do meu avô?
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Heidi Gisele Borges 11/03/2021

Imagina descobrir por acaso que seu avô era um dos maiores assassinos do Holocausto?

E que você, sendo negra, sabe que ele a teria matado também?

Essa é a história de Jennifer Teege que foi mandada para a adoção ainda bebê, mas conviveu um pouco com sua mãe e avó para se lembrar delas. Jennifer, inclusive, antes de ser adotada carregava o sobrenome do avô.

Teege faz uma grande pesquisa sobre a vida de sua família biológica depois de encontrar um livro que conta a história de sua mãe, Monika Göth, Sou obrigada a amar o meu pai, ou não? Dá pra sentir sua tristeza e o seu desespero por não saber nada sobre o seu passado e descobri-lo ao acaso, numa prateleira de uma biblioteca de Hamburgo, aos 38 anos.

Ao descobrir o livro, Jennifer passa a chamar seus pais adotivos pelos seus nomes. Eles não são más pessoas e esse tratamento talvez os tenha deixado tristes. Parece que ela não aceita muito bem a família, pois a todo momento fala que seus irmãos e pais são adotivos. E depois de reencontrar Monika, diz: agora eu tenho uma mãe.

"Estou feliz com o próximo encontro com a minha mãe [...] Minha família; soa autêntico quando uso essa expressão."

O texto é dividido em duas partes: uma que conta a visão de Jennifer de tudo o que ela passou e a outra o do jornalista Nikola Sellmair, que entrevistou família e amigos e aprofunda um pouco mais a história de Göth.

Amon Göth foi retratado no filme A lista de Schindler (Schindler's List, 1993), dirigido por Steven Spielberg, com Liam Neeson no papel de Oskar Schindler e Ralph Fiennes como Göth. O filme foi inspirado no livro A lista de Schindler (Schindler's List, 1982), de Thomas Keneally.

Mietek Pemper, judeu, que fora secretário de Göth, e foi consultor do filme de Spielberg, escreveu o livro A lista de Schindler: a verdadeira história.

"Pemper foi a única testemunha que poderia dar uma visão completa e precisa da operação de Schindler. Seu livro é cuidadoso e triste, contando o triunfo de ambos e da incapacidade de superar a dor."

Ruth Irene, avó de Jennifer, tenta justificar ou se enganar quanto às mortes causadas pelo marido. O amor realmente deixa a pessoa cega até mesmo para atrocidades?

Dizer que não sabia o que acontecia enquanto morava lá e se contradizer ao falar que não via crianças e depois contar à filha que viu um caminhão com crianças saindo do campo de concentração de Plaszow, na Polônia, em 1944, não é da mesma forma um crime?

Saber e não tentar evitar. Saber e continuar com o monstro. Seria medo ou amor cego?

Talvez também havia conformismo e comodismo...

Helen Rosenzweig, empregada dos Göth, tinha uma opinião sobre o patrão e o melhor amigo dele:

"Amon Göth e Oskar Schindler: os dois tinham poder, um o usou para matar, o outro para salvar pessoas. Esse exemplo mostra que todos nós temos escolha."

Já é difícil acreditar que a maioria do povo não sabia o que acontecia com judeus, ciganos… É mais difícil aceitar que quem vivia lá dentro dos campos não sabia! É algo tão complicado e obscuro de aceitar. O que seriam aquelas pessoas desnutridas e sendo escravizadas e maltratadas o tempo todo?

Ruth Irene conta que via seu marido atirar nas pessoas da varanda de seu quarto. Quem aceita isso? Quem acredita que isso é perfeitamente normal?

Amon Göth, acusado de fazer parte do partido nazista e por ter ordenado o assassinato de milhares de vidas, foi condenado à morte por crimes contra a humanidade, e no cadafalso, que precisou ser ajustado, pois ele era muito alto, fez a conhecida reverência, Heil, Hitler!

E até o fim de sua vida Ruth Irene o defendeu. Ela cometeu suicídio em 1983.

Durante a leitura eu queria ter estado lá para segurar a mão de Jennifer. Ela precisou suportar toda essa descoberta infeliz. Mesmo dividindo com o marido, parte da família adotiva e alguns amigos o peso era todo dela. Não tem como medir esse sentimento e pensar que seria diferente, como se a culpa fosse só dele e não da família. Acontece que Jennifer é negra e era contra negros também que seu avô lutava.

Em Amon - Meu avô teria me executado (Amon. Mein Grossvater hätte mich erschossen, Editora Agir, 2014), faltaram as fotos que Jennifer tanto recorda e cita. Seria muito interessante vê-la com seus irmãos quando crianças. Seria ótimo poder olhar e analisar aquela avó que ela tanto gostava.

Uma das frases mais fortes do livro foi:

"Como todas as crianças que foram abandonadas, carrego um trauma: a sensação de insignificância."

E hoje vivemos o tempo em que as pessoas são descartáveis e os sentimentos egoístas.

Lido em maio/2017

Beco do Nunca
http://www.becodonunca.com.br/


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geovannaalyssa 08/02/2021

Gostei do livro, bem explicativo sobre os acontecimentos da 2 guerra mundial, mas bem pesado, ativa filhos emocionais, quem tem emocional fragilizado, sugiro que não leia, por o livro é bem pesado. mas é uma ótima leitura pois causa reflexão sobre os horrores acontecidos nos campos de concentração.
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Ticiane 31/01/2020

Livro muito bom! Vale a pena ler
O autor conduz muito bem a história, com uma leitura fácil. O melhor do livro é que a gente aprende muito também, pois intercala as histórias de vida da personagem, com as histórias da Segunda Guerra Mundial e o país de Israel. Eu recomendo muito!
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Manuella @olivreirodanu 15/07/2018

Dividida
Esse livro me dividiu. Gostei muito da parte histórica, da divisão dos capítulos e da escrita fluida. O fato de me interessar muito pelo tema também pesa.
Apesar disso, não consegui ter empatia alguma pela personagem principal. Não em relação a sua dor e tristeza por ser neta de um assassino, mas pela sua postura em relação aos pais adotivos e a adoração pela mãe.
Apenas no fim do livro, entendi que não cabia a mim julgar uma vida, mas sim aproveitar e tirar do narrado o máximo possível de conhecimento e reflexão. No fim a leitura valeu, mas ainda assim achei a parte pessoal desconexa.
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Simone de Cássia 06/06/2017

Todo relato sobre o Holocausto sempre vai mexer com as nossas emoções. Judeus ou não, somos parte desse sofrimento desde que tenhamos um mínimo de sensibilidade, frente às atrocidades ali relatadas (até que superficialmente...) O livro nos chama a atenção para um outro lado desse horror: a existência dos parentes daqueles que se dedicaram com tanta maestria a manchar a humanidade com essa negritude brutal. Claro que muitos dos parentes poderiam até simpatizar com essa bestialidade sem tamanho, mas outros (na sua maioria, graças a Deus) se envergonham e sofrem quando dão de frente com as suas raízes malignas. Essa é a história de um deles. Bom livro!
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Manu 06/04/2017

Estamos ligados por fios invisíveis
Jennnifer Teege até o momento da publicação do livro, trabalha no mundo da publicidade. Filha de uma alemã e um nigeriano, teve a sua vida entregue a um orfanato com pouco tempo de vida. É casada e tem filhos. No livro, oferece sua visão pessoal sobre os acontecimentos recentes em sua vida.
Nikola Sellmair, é jornalista pela Escola Alemã de Jornalismo e possui diversos prêmios na sua área de atuação. Nesta obra, nos oferece um balanço histórico, nos fornecendo dados sobre a época retratada para o leitor se encontrar historicamente.
O título da obra, já deixa no ar uma pista sobre seu assunto central. As palavras avô, me, executado, são intensas. Partimos da parte onde Teege descobre o passado sobre a sua família biológica e o modo negativo de sua reação. Afinal, não é todo dia que se descobre que um parente próximo foi responsável, diretamente ou a mando de alguém, pela morte de diversas pessoas.
Após a descoberta, ela se vê perdida e assustada no meio de monte de emoções e sem saber o fazer, começa a pesquisar sobre o que aconteceu e enfrenta uma luta emocional muito grande causada pela aparição da verdade encoberta por sua mãe biológica. Enquanto isso, Jennifer Teege, visita campos de concentração, tudo para poder compreender aquela que era sua história, querendo ou não. Em suas palavras, deixa claro que se sente, de certo modo, culpada, como se fosse, mesmo sem cometer antissemitismo, responsável pelas vidas que seu avô materno tirou.
Ela conta ao leitor seu processo de adoção, sua adaptação a nova família e como ela enxergava a perspectiva dos que estavam a sua volta. As tentativas de "furar" o bloqueio da sua mãe biológica e tentar ter algum relacionamento com a mesma. A relação avó e neta é mais tranquila, apesar da descoberta, Teege tem grande apreço pela avó materna e fica mais difícil para ela ter uma opinião sobre a suposta passividade dela em relação ao seu marido, Amom Goth. As amizades de Jennifer Teege são diretamente afetadas. O tempo que morou em Israel, ela fez boas amizades, mas depois dessa descoberta, não soube como agir, com receio de perder as amizades.
No fim da obra, Teege, dá seu testemunho de vida para jovens judeus. Ela faz amizade com a meia irmã, filha do segundo casamento da mãe biológica. Sua mãe sempre foi muito introspectiva, desse modo Teege não desenvolveu um laço, mesmo em idade adulta.
A obra é de grande reflexão. As atrocidades cometidas por um pensamento afetam gerações, o livro é a prova disso. Como estamos interligados com cada indivíduo. Fios invisíveis nos unem, o que fazemos em uma extremidade do fio, afeta o outro lado. As ações do passado, de algum jeito, interferem no futuro de outros.
Por fim, o livro implicitamente nos mostra a importância da consciência de nossos atos. Se colocar no lugar do próximo, não se sentir melhor que alguém por pertencer a determinado grupo ou por sua essência. Lidar com as diferenças, encontrar o equilíbrio e viver em paz.
Suliane Araújo 01/04/2020minha estante
Muito bom adorei




day 19/11/2014

muito bom!!
Um livro muito interessante ,gostei muito da narrativa.
Triste como todo livro que se refere ao holocausto judeu.
Um livro também que nos mostra o outro lado da moeda.
Linguagem simples,fascinante e que me fez ainda mais me interessar pelo tema de Amon Goth que já pesquiso a um tempo.
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