Marília de Dirceu

Marília de Dirceu Tomás Antônio Gonzaga




Resenhas - Marília de Dirceu


251 encontrados | exibindo 166 a 181
1 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17


Poliana 01/02/2023

Interessante
Nesta obra o autor nos mostra um tipo de Romeu e Julieta, só que eu liras. No qual ele tem uma grande paixão por Marília.
Além disso, ele foi um marco muito importante para a literatura brasileira, sendo o marco do Arcadismo, porém eu não consegui me conectar como deveria, sinto isto e espero que em uma próxima releitura eu possa me conectar como dele ser feito.
comentários(0)comente



Lulu 30/01/2023

Malu, amor meu
Comprei o livro porque fiquei apaixonada pela edição nova da Martin Claret e tinha curiosidade sobre as obras do arcadismo. Sou suspeita pra falar de poesia, então claro que gostei de acompanhar as partes da vida do Tomás Antônio Gonzaga em versos, das rimas e dos costumes dessa escola literária. Achei engraçado como ele jogava um cenário bucólico e pastoreio em temas mais aleatório possíveis. Impressionante como tudo ele conseguia retornar a Marília, algumas nem eram sobre amor mas ele fazia questão de estar contando tudo a ela e as vezes relacionar com algo dela. Sou fascinada por conhecer as declarações de amor de cada época (mesmo que as vezes sejam forçadas pra dentro de uma rima perfeita) e comprei esse livro exatamente pra anotar pra minha namorada ?
comentários(0)comente



Batatinha 19/01/2023

Amoroso e rebuscado
Lindo. Acho que posso dizer que foi uma das melhores coletâneas de poesia que já li. E com certeza uma das mais difíceis de se entender. Mas definitivamente não me arrependo.
A todos os românticos clássicos de plantão é uma ótima pedida.
comentários(0)comente



Maria3516 18/01/2023

Marília de Dirceu
Li no final do ano passado para um apresentação de um trabalho, tinha me esquecido. É bom. Precisa ter muita atenção e boa interpretação. Como o livro é do Arcadismo, obviamente faz referencias ao bucolismo. A maneira com ele foi escrito é o que dificulta o entendimento, precisei de pesquisas para entender certas partes. Ele é dividido em 3 partes, são todas em liras e 13 sonetos. Acho que vale a pena. É muito interessante, ver o amor do Dirceu pela Marília, ele a ama muito. E cada lira o amor dele vai se esvaindo.
comentários(0)comente



BArbara1326 16/01/2023

Não é uma leitura que flui muito, li mais por conta do vestibular, tem uma linguagem bem cansativa apesar de não ser um livro longo.
comentários(0)comente



Itsmemarilia 03/01/2023

Acho genial a forma que o autor se põe com a sua criatividade. É uma leitura difícil e considerada chata, porém vale muito a pena porque vc embarca e se tiver uma imaginação vai além das palavras. Incrível, amo muito.?
comentários(0)comente



nandiiinha 27/11/2022

marília de dirceu e cartas chilenas
nao da vontade de ler! só li porque cai no vestibular, mas eh uma linguagem rebuscada, cansa, não flui
comentários(0)comente



Pol 16/11/2022

Bom e não bom
O começo falando toda a biografia do Gonzaga é bem bom pra entender o contexto das obras dele, passando por momentos em todas as fases da vida. Marília de dirceu é bom demaisss e bem gostoso de ler, entender como era a escrita da época e todas as referências lúdicas. Cartas chilenas embora de muito para tracar um paralelo com o Brasil de hoje (que lendo o livro parece ser o Brasil de sempre) não me pegou tanto, fiquei com a sensação de que se tivesse lido apenas ele não me interessaria tanto como me interessei com o livro todo. É um bom contato com esse tipo de literatura pra quem não tem muito costume assim como eu xxxxxxx
comentários(0)comente



linne 26/10/2022

Eu achei o livro chato, mas também achei interessante kkkkkk já li duas vezes e agora achei menos entediante.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Gabi 15/10/2022

Li porque a escola pediu, não é muito meu estilo de leitura mas eu até que gostei. Não entendi alguns trechos mas é muito tranquilo.
comentários(0)comente



Lele 11/10/2022

ARCADISMO>>>>
O poema lírico "Marília de Dirceu", escrito por Thomás Antônio Gonzaga e publicado em 1792, é um exemplo de literatura clássica, que geralmente é estereotipada por ser "desinteressante" e "monótona", principalmente por fazer uso de recursos gramaticais considerados requintados, que torna difícil a compreensão caso o receptor não tenha adquirido tais palavras em seu vocabulário. A leitura da obra de Thomás Antônio foi uma experiência única, já que saí de minha zona de conforto e mergulhei de cabeça em um novo gênero literário que não tinha versado antes.
O poema é composto por três partes. A primeira parte é composta por 33 liras, a segunda 38 e a terceira possui 13 sonetos e 9 liras. As liras são características clássicas do arcadismo, tanto quanto a idealização da mulher e valorização da natureza. Ao decorrer da história, seguimos o ponto de vista de Dirceu, pseudônimo do autor, que encontra-se perdidamente apaixonado por Marília, pseudônimo de Maria Doroteia Joaquina de Seixas. Na primeira parte, acompanhamos a vida de Dirceu aqui no brasil, onde viveu por sete anos trabalhando como juiz. O mesmo faz o convite de casamento para Marília, com a proposta de viver no campo com sua amada. As características do arcadismo estão nítidas na primeira parte do poema, a afeição ao meio rural esta presente na maior parte dos textos, assim como a exaltação da mulher e o Carpediem.
Na segunda parte, Dirceu encontra-se preso, diferentemente da primeira parte, ele agora tem uma perspectiva cética do mundo ao seu redor. O indivíduo está furioso na situação que se encontra e se sente solitário por estar longe de sua amada. O mesmo não abandona as características árcades de seu texto, ainda assim a segunda parte é considerada pré-romântica, como por exemplo temos a lira XXXI, onde ele diz "Não vejo as tuas faces graciosas, Os teus soltos cabelos, As tuas mãos mimosas."
A terceira e ultima parte tem uma autoria duvidosa, já que possui características diferentes das que eram oferecidas por Thomás, como o uso de sonetos e aparição de diferentes musas, além da data da publicação ser dois anos após sua morte.
Resumidamente, podemos concluir que esse poema é um romance excepcional, escrito de uma maneira sofisticada que engrandece nosso conhecimento com relação a literatura clássica e ao arcadismo.

Resenha feita para trabalho escolar
Autoria: Aluna Letícia Mello do Colégio Militar do Recife
comentários(0)comente



Xuia 21/09/2022

Um livro recheado de liras, odes e sonetos. Não sou especialista neste tipo de literatura, mas particularmente curti mais as liras - acho que elas ressoaram melhor em mim!
Independente do seu gosto, não tem como negar a genialidade e a criatividade do autor ao cria-los!! Gostei mais da lira XXII da segunda parte, só não me pergunte o porquê!!
comentários(0)comente



Erudito Principiante 16/09/2022

Ótima biografia histórica romanceada
Que a história do Brasil precisa ser conhecida por todos nós isso é indiscutível, mas com certeza se torna muito mais atraente para o brasileiro médio quando uma parte importantíssima dessa história nos é apresentada de forma romanceada, fugindo da narrativa histórica acadêmica tão comum nas instituições de ensino e que dão a impressão de terem sido escritas para a comunidade de historiadores.

Este livro incrível foi escrito pela jornalista e escritora Staël Gontijo, baseado na biografia do sociólogo e administrador Alexandre Ibañez. A obra nos traz uma biografia não de uma única pessoa, mas da musa (Maria Dorothea Joaquina de Seixas), do poeta (Thomas Antonio Gonzaga), de uma cidade (Ouro Preto) e de um movimento (A Inconfidência Mineira).

Obviamente que um tema dessa envergadura é impossível de ser muito aprofundado em um único volume de poucas páginas (240), mas é satisfatoriamente apresentado a forma como aconteceu o curto, porém intenso, romance de Gonzaga com Maria Dorothea, traçando um rápido panorama da vida dos dois antes e depois de seu breve noivado.
Também ficamos sabendo como era a vida e a sociedade na Ouro Preto setecentista e os desdobramentos do movimento dos inconfidentes.

Tudo isso é escrito de maneira prazerosa na qual a autora preenche as naturais lacunas da história com criatividade, como num romance, sem comprometer a historicidade do que é relatado. A edição também conta com quantidade generosa de fotografias de construções da época, como as prováveis residências da família de Maria Dorothea e de Gonzaga, bem como documentos antigos e o Museu dos Inconfidentes.
Em suma, um excelente romance histórico biográfico que enriquece nosso conhecimento com narrativa atraente e responsável.
comentários(0)comente



Erudito Principiante 16/09/2022

Lirismo luso-mineiro
Na escola somos apresentados à literatura clássica de uma maneira que geralmente nos parece tediosa e sem atrativos, pois enquanto crianças e adolescentes não nos apetece a escrita rebuscada, com palavras difíceis e temas que só vamos entender depois de adquirirmos suficiente cabedal intelectual. E o estudo dos movimentos literários estão inseridos nessa aparente via crucis. Agora, considerando-me mais do que preparado para esse tipo de leitura, debrucei-me sobre a obra-prima de um dos maiores expoentes do arcadismo, o português Tomás Antônio Gonzaga: o poema ?Marília de Dirceu?.

O poema lírico Marília de Dirceu é composto de três partes. A primeira parte tem 33 liras, a segunda parte contém 38 liras (composta quando o poeta encontrava-se preso por fazer parte do movimento dos Inconfidentes) e a terceira contém 9 liras e 13 sonetos, sendo estes não dedicados à Marília.

As liras contém os típicos temas do arcadismo: a vida no campo, inserção de elementos greco-romanos (mitologia e personagens das grandes narrativas da antiguidade clássica), natureza idílica e aversão à vida urbana. O poeta, utilizando o pseudônimo de Dirceu, se coloca, juntamente com sua amada, no campo a cuidar de ovelhas na condição de pastor, sendo por vezes a própria Marília a pastora. Gonzaga também insere em algumas liras sua condição de cativo injustiçado enquanto esteve preso na Ilha das Cobras, cárcere localizado no Rio de Janeiro. Por vezes projeta o futuro envelhecendo nos braços da amada, vez por outra também suas liras são pessimistas falando da morte, em outras fala de viagens à Portugal. Porém o nome de Marília está escrito na maioria esmagadora das liras.
Mas o poeta não se limita apenas ao enquadramento árcade, pois a sua musa não é imaginária e nem idealizada, como rezava a cartilha desse gênero. Ela é real, de carne e osso.

Marília é o pseudônimo de Maria Doroteia Joaquina de Seixas, jovem de 17 anos por quem o então Ouvidor de Vila Rica Tomás Antônio Gonzaga, à época com 39 anos, se apaixonou e o inspirou a compor a obra que viria a ser um dos expoentes do arcadismo brasileiro (apesar dele ser português de nascimento) e um dos pioneiros do romantismo, já que sua obra continha elementos que iriam se encaixar no movimento vindouro. Gonzaga chegou a noivar com Doroteia, apesar da família dela ser contra a relação, mas o poeta foi preso pouco antes do casamento.

Gonzaga cumpriu pena de degredo na colônia portuguesa de Moçambique, onde se casou com Juliana de Sousa Mascarenhas, teve um casal de filhos e faleceu em 1810. Maria Doroteia acabou vivendo como solteirona. Não foi fácil para ela ter sido noiva de um traidor, contudo viveu dignamente, sendo respeitada até o fim de seus 85 anos.
comentários(0)comente



251 encontrados | exibindo 166 a 181
1 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR