Dez Dias Que Abalaram o Mundo

Dez Dias Que Abalaram o Mundo John Reed




Resenhas - Dez Dias que Abalaram o Mundo


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Vitor 14/01/2024

Denso
É um trabalho jornalístico e historiográfico excepcional de Reed, tratando da primeira experiência de governo proletário duradouro da história da humanidade.

Apesar disso, é uma obra densa, repleta de nomes (russos!), datas, locais... o que enriquece ao mesmo tempo que dificulta a obra.

Foi o meu primeiro livro dessa magnitude sobre a Revolução Russa, porém não indico este livro como introdução. Achei que seria uma boa ideia, e até que me dei bem com ele, mas imagino que existam outros livros mais adequados para quem quer começar a ler sobre o assunto.

No entanto, esses comentários em nada diminuem a relevância dessa obra prima de Reed, que infelizmente faleceu alguns poucos anos após essa publicação.
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@books.com.gi 05/01/2024

Resenha.com.gi: (insta: @books.com.gi)
"Dez dias que abalaram o mundo"  é um relato escrito pelo jornalista americano John Reed da Revolução Bolchevique, que ocorreu na Rússia em 1917. O escritor realmente viveu em Petrogrado e narra tudo o que testemunhou nos dez dias de intentona.

Opinião.com.gi:

Nota: 3.5 / 5 ?

"Dez dias que abalaram o mundo" é um livro que faz o leitor se colocar no lugar de John Reed e realmente se sentir dentro da narrativa e na Rússia de 1917. O conteúdo é maçante, já que é um relato extremamente detalhado da vivência do jornalista. No entanto, a história possui diversas falas, fragmentos de jornais e comunicados, acontecimentos do cotidiano do autor e momentos de tensão, que amenizam a leitura. Por fim, o relato é um museu em palavras que, com certeza, irá agradar os amantes de história e geopolítica.
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Kevin 16/10/2023

Difícil terminar...
Comecei a ler DEZ DIAS QUE ABALARAM O MUNDO num hype muito grande, em parte pelas ótimas críticas que já havia visto sobre o livro. Mas pra mim não funcionou...

É óbvio que o trabalho do jornalista John Reed foi único, afinal de contas ele esteve presencialmente na Rússia durante o período da Revolução. O livro traz uma enxurrada de detalhes, nomes, episódios e apêndices que mostra o quão absorto naquele momento Reed se encontrava.

Ocorre que pra quem não é estudioso do tema o livro se torna um tanto quanto difícil de acompanhar. São inúmeros nomes em russo, tanto de personagens quanto de partidos e locais, e a esmagadora maioria sem a devida explicação através de uma nota sequer. Talvez aí fosse um trabalho da editora/tradutor, contudo fez muita falta para uma melhor experiência.

Demorei quase 01 ano pra terminar de ler um livro que nem é tão volumoso assim... Então realmente pra mim não funcionou.
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Déh 17/07/2023

Muita informação
É uma ótima leitura para entender mais detalhes da Revolução Russa de 1917, entender o estado de espírito que reinava entre os revolucionários naquele momento, no entanto, é uma leitura muito densa, com muitas informações, datas, nomes. Acredito que valha a pena uma segunda leitura, feita com mais pausas e pesquisas.
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Jessyca 09/05/2023

Um bom livro, muito bem escrito e que ao longo das páginas vai se tornando cada vez mais interessante.
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deadly_romantic 26/02/2023

???? ?????????...
Apesar de ser um relato que demanda bastante atenção aos detalhes e nomenclaturas de cada grupo, instância, seus objetivos e anseios, Dez Dias que Abalaram o Mundo é uma das mais ricas obras históricas que eu já tive o prazer de ler. Ela consegue, de forma organizada, transformar um momento tão complexo em uma grande ópera revolucionária, em que se acompanha de perto a classe proletária russa (focada em Petrogrado) em sua luta pela emancipação dos aristocratas, capitalistas e seus aliados oportunistas. Vemos da fileira da frente como os bolcheviques passam de uma pequena facção quase insignificante a conquistar os corações e mentes do exército e do operariado, como derrubam o governo provisório, combatem e vencem as forças contrarrevolucionarias e abrem caminho para liderar a Rússia (posteriormente União Soviética) em um futuro sombrio; mas armados com a determinação de uma classe trabalhadora livre e organizada.

Certamente uma obra que precisa ser relida no futuro para que eu consiga extrair todas as minúcias que ela proporciona!
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Mozzi 24/02/2023

A vitória do socialismo na Rússia
Esse é um livro de história, atemporal, sobre a revoluçao soviética e contado por um jornalista estadunidense que presenciou esses dias tão cheios de acontecimentos.

"a união dos operários, soldados e camponeses - a união fraternal de todos os trabalhadores e de todos os explorados - garante a consolidação do poder, [...] assegurando, desse modo, a vitória definitiva da causa da paz e do socialismo."
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ste 22/02/2023

IMPECÁVEL!!!
Me senti dentro da revolução enquanto lia, isso é simplesmente surreal!!!!! que escrita belíssima, rica em detalhes e em devidas explicações, excelente para ajudar a compreender um período tão conturbado, apesar de curto!!
além disso, o autor conseguiu deixar muito claro posicionamentos de diversos nomes e rostos da revolução russa, não deixando passar atitudes oportunistas e inverdades espalhadas pela contrarrevolução, esse livro é realmente um grande marco na história do socialismo!!!
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Amelie 28/01/2023

esse livro é um relato passional e atento de uma das maiores revoluções do mundo, se não a maior. me encantou muito a leitura, porque assim pude entender a revolução russa sobre outro ponto de vista. gostei de entender tudo do olhar de Reed, que inclusive entrevistava também os contrarrevolucionários. aprendi muito com esse livro, de verdade. pra quem quer se aprofundar nessa leitura, sugiro ler devagar, porque são MUITAS informações e nomes. se eu tivesse pesquisado um por um, só terminaria de ler daqui uns meses kk
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Tulio_Moreiraaa 10/01/2023

Um relato vívido de uma testemunha ocular da Revolução Russa
Diferente de outros textos ou análises que poderíamos encontrar sobre a Revolução Russa de 1917, o jornalista norte-americano John Reed não apresenta um tratado político ou social, mas sim um registro vívido de suas próprias experiências e impressões da Revolução de Outubro.

O livro tem início com uma didática introdução, apresentando o contexto da Rússia em 1917 após sua Revolução Política em Fevereiro, os diversos partidos políticos e instituições que protagonizavam a vida política e social russa, além das crises que conduziram ao processo de Revolução Social em Outubro.

Após esse início, são registrados, quase que como em crônicas, o desenrolar de cada um dos 10 dias da Revolução de Outubro, mostrando como os Bolcheviques assumiram o poder dos Sovietes (Conselho de Operários e Soldados) frente ao fraco Governo Provisório da Duma (Parlamento), iniciando assim a formação de uma República Socialista na Rússia, governada pelos Sovietes e, portanto, Soviética. O autor mostra, com grande riqueza de detalhes, as disputas, lutas, pensamentos e sentimentos dos trabalhadores que então lutavam para alcançar a emancipação social e o fim da exploração pelas classes proprietárias, acompanhadas das acaloradas disputas políticas, destacando sempre o protagonismo revolucionário de Lênin, Trotsky e os socialistas bolcheviques.

Destaco a ambientação que Reed proporciona, nos permitindo quase que reviver esses momentos com ele, testemunhando disputas políticas, guerras civis e também seus anseios, medos, dúvidas e entusiasmo.

Ressalto que, no livro, devido à diferenciação de calendários, as Revoluções de Fevereiro e Outubro são tratados pelos meses de Março e Novembrob adaptando o antigo calendário Juliano russo ao Gregoriano.

Para os mais interessados na documentação e nos processos políticos abordados, a obra conta com um rico apêndice de mais de 100 páginas, reproduzindo declarações, artigos, correspondências e resoluções políticas então referenciadas.
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thami 05/01/2023

"Se os bolcheviques conquistaram o poder, não foi com nenhum compromisso com a burguesia ou com as outras lideranças políticas; não foi a partir de alguma conciliação com a velha máquina governamental. Tam- pouco foi devido à violência organizada de um peque- no grupo. Se as massas de toda a Rússia não estivessem dispostas a se insurgir, a insurreição teria fracassado. A única razão para o êxito dos bolcheviques reside no fato de que eles realizaram os amplos e simples anseios das camadas mais profundas do povo, conclamadas a romper com a velha ordem e destruí-la, e depois, em meio à fumaça de suas ruínas, a cooperar com eles na edificação das bases de um novo mundo..."

livro mais que interessante para quem gosta de história e principalmente da revolução russa, na escola sempre aprendemos o básico e o "simples" e ao ler o livro percebemos que não é exatamente assim.
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Jordão. 22/12/2022

Relato da revolução comunista russa
Escrito pelo jornalista americano John Reed, que viu com os próprios olhos os dircursos políticos e os atos militares da revolução russa de 1917.
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Heider 14/12/2022

Bom
Foi uma boa leitura, acredito que consegui captar o clima do que representaram esses dez dias, mas confesso que foi um pouco diferente do que imaginava, talvez pela pouca paciência em mergulhar nas referências para entender mais sobre as organizações políticas, partidos, espectros ideológicos, instituições, grupos sociais, relações históricas entre esses grupos... Acredito que em uma releitura mais detalhada eu consiga destrinchar as minúcias do relato de Jhon Reed sobre a revolução.

Não sei dizer o quanto a obra serve como referência, como fonte confiável sobre a revolução russa. Espero em uma próxima leitura, com uma bagagem maior de conhecimento sobre história da Rússia, poder dialogar melhor com o que li.

Diferente do que imaginava, Jhon Reed mostra que nas reuniões onde diversas pautas eram discutidas pelos inúmeros partidos, havia uma pluralidade enorme de idéias (certamente maior do que temos hoje) apresentados por inúmeros grupos.

O livro apresenta um amplo panorama da situação na Rússia durante o período, dos soldados no front em dificuldades contra as nações estrangeiras, da crise econômica enfrentada no período, das demandas dos operários e camponeses, do conturbado momento de rápidas mudanças geradas pelos conflitos que derrubaram antigos governantes; tudo culminando no momento que o autor descreve.

Recomendo a leitura.
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Lendário Tchonsky 18/11/2022

10 dias que abalaram o mundo
Considero John Reed como nosso Euclides da Cunha, só que mundial. Além de escrever sobre a revolução mexicana, também nos agraciou como o livro “10 dias que abalaram o mundo”, contando sua vivência na revolução bolchevique e da ascensão de Lenin, Trotsky e todo o partido ao poder.
E quando falamos desse livro, podemos falar da história sendo contada no exato momento em que acontecia. Ele lia os manifestos, as cartas, os jornais, presenciou as assembleias, as indas e vindas do congresso, e tudo o que podia ia escrevendo e colocando em seu livro. Não é sobre o livro ser de esquerda ou direita ou blá blá, mas sim sobre fatos históricos que, às vezes, parecem que são esquecidos pelo povo, ou quem sabe de propósito pelos partidos burgueses.
São tantos acontecimentos que fica difícil definir um roteiro sem estragar a leitura. Mas podemos dizer que a ascensão do partido bolchevique se deu com a ajuda das massas, do povo, dos soldados, dos industriais e camponeses. E com muita instrução. A leitura era algo muito presente para aqueles que sabiam ler. Em uma passagem, ele descreve que quando chega numa fronte de batalha, encontra os soldados descalços, com as roupas úmidas, sujos, aguentando o frio russo; ao avistarem sua chegada vão correndo e perguntam: “Trouxe algo para lermos?”
E os bolcheviques, depois de tomarem o poder, aguentaram muita pressão dos outros partidos, pressão da imprensa de direita, pressão dos bancos e dos latifúndios. A sua ajuda era o povo. O povo entendia o que estava acontecendo, mesmo, às vezes, não sabendo ler.
Até mesmo pressão dos partidos de esquerda, que na sua mesquinhez, diziam que o partido bolchevique havia roubado suas ideias e colocado em prática. Mas se a prática estava funcionando, qual era o problema? O problema de acharem que só eles poderiam fazer a revolução sem a ajuda dos outros. Faltava a união da esquerda.
O que senti falta foi de Lenin. Ele aparece quando o partido já está no poder. Existem outras passagens onde é citado, mas a figura dele representava muito para o povo, aparecendo para dar um ponto final no que vinha acontecendo: guerras entre partidos e guerra civil entre russos.
O que fascina em Reed é a leitura que nos transporta para aqueles dias. Conseguimos estar presentes quando os congressos dos camponeses se juntam com o congressos dos operários e soldados. E podemos sentir o ar frio da Rússia quando os camponeses enterram seus entes queridos como heróis, onde também está o corpo de Reed.
Uma leitura recomendada, não pela política, mas para se pensar no que os soldados russos perguntaram para ele:
- Era verdade que os homens vendiam o voto por dinheiro?
- Como então conseguiam aquilo que desejavam?
- Era certo, que num país livre, um punhado de indivíduos podia dominar uma cidade inteira e explorá-la em proveito próprio?
- Por que o povo suportava tanta coisa?
Fica o pensamento e a dúvida, por quê?

site: https://youtu.be/3qioxnRbe2g
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Ig: pedro_couts. Médium:pedro-Parke 22/08/2022

Quem viu, viu.
John Reed é um dos poucos homens na face da terra que podem com toda propriedade citar que estiveram in loco em um dos momentos mais importantes da história do século XX. Americano de berço, John logo foi conquistado pelo movimento que suscitava os trabalhadores russos, liderado pelo ótimo Lenin, ao desejo de igualdade entre os homens.

John narra com precisão momentos em que foram decisivos, sejam eles bons ou negativos para o movimento russo, com a visão de quem estava dentro dos acontecimentos. É em alguns de seus depoimentos que vemos que Vladmir Lenin era um especialista em entender a dor e todos os percalços que os proletariados, ou melhor, cidadãos russos como um todo encaravam.

Para quem nunca leu, ou não tem familiaridade com o tema, é necessário talvez uma lida antes em; O estado e a revolução do próprio Lenin. Lá se é possível entender pontos iniciais sobre a revolução e seus objetivos. Enfim, sem alguns conhecimentos básicos, o livro pode se tornar uma leitura densa e algumas vezes chata, mas não por conta da linguagem, e sim por alguns pontos que podem deixar o leitor(a) sem conseguir de fato entender o que é ou são certas coisas, causando certa falta de conexão.
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