Fernando Lafaiete 11/04/2017O típico exemplo de como uma narrativa não deve ser!
T. A. Barron é o típico exemplo de que para ser escritor não precisa ter talento. As sete canções é um livro cômodo e uma estória mal escrita e mal desenvolvida.
O primeiro livro desta trilogia (Os anos perdidos) é um aglomerado de problemas narrativos. Mas ele tem algo que esta continuação passou longe; pois mesmo sendo um livro "ruim" ele consegue ser divertido. Já esta continuação é tão ruim que chega a ser deprimente.
O personagem principal é mais burro que uma porta e só faz merda atrás de merda o livro inteiro. O mesmo não escuta os outros e se acha o dono da verdade. A estrutura narrativa é mais um dos milhares de problemas que este livro possui.
O capítulo começa com o personagem central se metendo em uma confusão, logo em seguida surge do nada um personagem com a solução e o capítulo termina com o problema solucionado. O capítulo seguinte segue esta mesma estrutura. Problema + personagem com solução + problema solucionado.
Esta infeliz escolha por parte do autor faz com que se torne impossível o leitor se importar com os personagens ou com as situações apresentadas. Pois o fato de saber que até o final do capítulo tudo será resolvido, causa um total desânimo durante a leitura.
Barron está precisando fazer urgente um curso de escrita criativa e de desenvolvimento narrativo; pois este livro não tinha condições de ser publicado. Ele mais parece um rascunho do que um livro propriamente dito.
Narrativa cansativa, personagens descartáveis, protagonista dono da razão e soluções convenientes. Tudo que um livro não deve ter. Nem vou me estender muito... Vou terminar esta trilogia.. mas acho que ficou óbvio que não a indico.
Simplesmente péssima!