Sobre fotografia

Sobre fotografia Susan Sontag




Resenhas - Sobre Fotografia


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Marihhh 16/03/2024

Muito bomm
O livro apresenta ao leitor uma perspectiva da fotografia em sua mais "pura" forma, revelando seus mais diferentes lados, sejam positivos ou negativos.
Nele é abordado sobre questões como a influência do fotógrafo na fotografia e sua impessoalidade; fotografia como instrumento de memória, poder e afeto; fotografia e pintura; retrato do real; fotojornalismo, entre outros assuntos.
A leitura desse livro é de muita importância, ainda mais na atualidade, em que somos levados a constantemente tirar fotos de tudo.
Embora não concorde com todas as ideias abordadas (algumas não são fáceis de aceitar), é inegável que a autora consegue discutir uma visão atemporal sobre a fotografia e que serve de muita reflexão sobre a relação da sociedade com essa forma de expressão.
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João Viktor 16/03/2024

Usei no meu TCC.
Esse foi um dos livros que me ajudou bastante no marco teorico do meu tcc sobre fotodocumentarismo. Recomendo para qualquer estudante que vai fazer um projeto de fotografia.
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let and 12/02/2024

Foi uma leitura bem densa pra mim pq precisava de concentração total para não me perder nas palavras e mesmo assim as vezes eu me perdia no fio da meada. entretanto, de jeito nenhum isso tornou a leitura ruim!!! susan sontag é alguém que admiro a muito tempo e não tinha tido oportunidade de ler seus escritos ainda e acredito que foi uma boa porta de entrada porque amei muito. gostaria de em outro momento da minha vida reler este e de preferência ter um físico pra chamar de meu pra anotar e grifar tudo aquilo que desejei durante a leitura (que foi muita coisa!!)
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lili.png 17/12/2023

Visões da Fotografia
Que obra intrigante. Susan Sontag é espetacular.

Fotografia é muito mais que tirar uma foto. É o ato de registrar o mundo com a nossa perspectiva e nossas experiências.

Na obra é abordado diversos assuntos mas os mais interessantes (em minha opinião) são: a fotografia e a importância dela na nossa sociedade, A fotografia em diferentes culturas e como elas "moldam" nossa visão e por último, as diversas visões sobre a fotografia como arte.

Se está interessado em saber mais sobre a história da fotografia, a importância da sociologia e saber mais sobre o debate "fotografia é arte?" Recomendo demais.
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NETO 15/11/2023

Uma fotografia não revela tanto quanto um ensaio de Susan
O talento dessa ensaísta e filósofa estado-unidense para descrever realidades, conceitos, cultura, sociologia é incrível. Imagine essa potencialidade falando sobre um de seus assuntos prediletos: a fotografia. Entretanto, não é por gostar de fotografia que ela deixa de falar de quem é contra, ou não gosta dela e ausentar argumentos. Fotografia é arte? É banal? É o meio? É a mensagem? É tudo isso? Se quer alguma dessas respostas, um bom começo é ler esse livro.
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Luke_the_hero 25/10/2023

Perspectiva de um leigo no tema fotografia
Para mim, esse livro foi meu primeiro contato com o tema fotografia. Não sou conhecedor de grandes fotógrafos e nem de grandes obras, então posso dizer que esse livro foi minha porta de entrada para um assunto, uma forma de sair um pouco do que estou habituado a ler/conviver. Partindo desse princípio, posso dizer que para mim, Susan Sontag consegue divagar bastante sobre e explora aspectos que eu nunca havia pensado anteriormente, ainda assim, acho que muitas vezes ela foca muito em um determinado autor ou obra e eu ficava meio perdido.

A falta de ilustrações nesse livro é um pecado muito grande, porque não era sempre que ela falava que eu tinha uma ferramenta de pesquisa em mãos, por isso acho que as partes que ela fala de algo ou alguém específico foram as que eu menos gostei na obra, apesar disso, todas as reflexões acerca do assunto e a forma que ela fala da fotografia (não sob um olhar científico e sim opinativo) são bastante interessantes.
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Diego / @blogdiscolivro 06/09/2023

"As câmeras são o antídoto e a doença, um meio de apropriar-se da realidade e um meio de torná-la obsoleta."
Em meados dos anos 70, Susan Sontag se debruçou sobre os problemas estéticos e morais da fotografia para redigir um ensaio intitulado "Na caverna de Platão". Mas, a complexidade do tema, junto à inquietação da autora, acabaram levando-a adiante e o texto deu a luz a outros cinco. Nascia então este volume, publicado originalmente em 1977. Para os desavisados: o livro não é nenhuma ode à fotografia, muito pelo contrário... Logo nas primeiras páginas Sontag irá desromantizar completamente o tema, escancarando a fragilidade das fotos como reveladoras da verdade absoluta e desmistificando o mito de que elas possam reter todo o mundo, embora sejam capazes de transmitir essa sensação.

Em seu livro, a autora propõe uma reflexão sobre as consequências da onipresença das câmeras em nossa sociedade. Em tempos de fake news e uso desenfreado de redes sociais, seu texto soa um tanto quanto profético e suas críticas não apenas conservaram o gume como envelheceram muito bem, talvez até conversando ainda mais com o contexto atual do que com o de sua época. A banalização da violência, a familiaridade com o hediondo, a perda da sensibilidade diante da superexposição, a alienação política e social, esses são alguns dos pontos abordados pela autora ao longo da leitura.

Sontag também debate o papel da fotografia enquanto arte. Através da história, vamos conferir como esta, que durante muito tempo foi tratada como uma arte marginal, justamente por ser tão democrática, conquistou seu lugar ao sol, sem abrir mão contudo de suas particularidades. Conceitos de belo e feio, importante e trivial, estético e moral virão à tona. O papel do fotógrafo também é discutido e, na tentativa de entender melhor a relação câmera-fotógrafo, Sontag desbrava caminhos incomuns e não hesita em perscrutar a mente de nomes como Diane Arbus e August Sander. O cinema também não fica de fora. Ao longo da leitura, a autora cita alguns filmes que só fazem aumentar a lista dos amantes da sétima arte. Sontag também usa de escritores e filósofos para exemplificar alguns conceitos que trabalha e, em alguns casos, até mesmo para aproximar a fotografia e seu papel social de outras obras de arte, como faz a certa altura com os romances de Balzac.

Não foi uma leitura das mais fáceis pra mim, mas acho que parte disso vem da minha parca bagagem do tema fotografia. Por vezes, tive que fazer uma pequena pausa para pesquisar sobre determinado assunto ou referência citada e isso acabava me fazendo perder um pouco o fio da meada. Apesar de discorrer esplendidamente, o raciocínio da autora é um tanto ágil e não achei tão fácil de acompanhar - pelo menos pra mim, que não estou tão familiarizado com ensaios - mas nada que a releitura de alguns trechos não resolvesse. Uma leitura que exige algo do leitor, mas, em contrapartida, também ensina muito e nos convida a um novo olhar não só à respeito da fotografia, mas também da nossa sociedade.

site: https://discolivro.blogspot.com/
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najuliass 02/09/2023

Todas as fotos são memento mori. Tirar uma foto é participar da mortalidade, da vulnerabilidade e da mutabilidade de outra pessoa (ou coisa).
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Cesar Garcia 18/08/2023

Sobre fotografia e mais
Um livro que grande sensibilidade que nos mostra as várias visões da fotografia como arte, como forma documental, como publicidade e como uma forma de registrar o mundo.
O livro é muito bem escrito e nos leva a refletir sobre o uso da imagem através do tempo.
Uma obra prima.
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Aline 19/07/2023

Sobre fotografia
Leitura lenta, porém com grandes possibilidades de reflexões, ampliação do conhecimento e entendimento do mundo das imagens. É possível se ver descrita muitas vezes, nas situações contemporâneas ou lembrar de alguém. Agora consigo entender e compreender o porquê de nossa relação tão intensa com a ação do fotografar, há um processo histórico, social e afetivo do qual nem imaginamos quando apenas fotografamos, desde o capturar momentos para memórias ou consumir imagens pelo simples fato de ter mais e mais, até como ação libertadora e democrática. A obra apresenta várias vertentes a serem pensadas. Enfim, após a leitura a vontade de fotografar aumentou, assim como o olhar a fim de um fotografar mais consciente e significativo.
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Marto 31/12/2022

Sontag fala por si mesmo
Não precisa de muito para falar da escrita da Sontag, uma escritora que parece especialista em no que fala, mas falou de muita coisa em vida, primeiro livro que li dessa escrito e espero ler mais dela. Gostei muito do estilo e da escrita. Em relação a edição acredito que poderiam ter colocado algumas fotos que são citadas no texto, muitas vezes parei a leitura pra pesquisar e entender do que estava falando
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J^! 12/12/2022

O click
Bem interessante as perspectivas possíveis de serem abordadas por meio do ato de fotografar e os impactos disso na sociedade.
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Caio 17/11/2022

Um conjunto de ensaios instigantes sobre a(s) fotografia(s) nos EUA e na Europa do fim da década de 1970. Dilemas contemporâneos aparecem anunciados pelo olhar acurado de Sontag, junto a uma reflexão vigorosa sobre a sociedade que produz e é (re)produzida pela mediação das fotografias.
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Marcelo217 17/10/2022

Fotografia e sociedade
Ensaios que vão por todo lado e apresentam uma visão muito pertinente acerca da fotografia e sua influência social no mundo. Muitas referências (fotográficas e cinematográficas) e muita psicologia. Requer um conhecimento base pra temática, pois faz referência a todo momento a assuntos complementares. Incrível como um texto de quase 50 anos atrás faz afirmações tão atuais sobre a sociedade. Ela por ser filósofa tem um olhar muito apurado na essência humana, o que faz de algumas observações quase proféticas sobre comportamento social envolto na temática.
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Tiago600 11/09/2022

Corolário de Registros


Ontologicamente, o "nada" se "nadifica". Exemplo: Marcamos um encontro com alguém, essa pessoa não comparece, estando sozinho na mesa de um bar, o nada - ou a falta da presença desse "outro" - assume uma forma, metafisicamente ganha corpo como uma ausência, e é, essa ausência que em determinado ponto mágoa, fere e oprime, não o fato desse "outro" que não veio.

Uma vez que uma foto é materializada, esse artifício talha o tempo. Direi que o tempo se "tempifica" quando analisamos uma fotografia. São elas - as fotos -, que mais que qualquer espelho, incrusta frontalmente o passar dos anos quando analisadas em retrospecto. Uma foto é uma paralisia temporal, olhando um álbum familiar podemos ter um vislumbre de como eram nossos pais e avós ainda crianças, antes de nossa existência simplória e terrena. A fotografia se insere em diversos papéis, com inúmeras facetas, inclusive, um dentre suas muitas funções, é registrar nossa própria biografia foto após foto, uma biografia que ainda não teve fim e que se mantem em constante construção, visto que não existimos porque vivemos, pelo contrário, vivemos porque existimos.
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