O Fio da Vida

O Fio da Vida Kate Atkinson




Resenhas - O Fio da Vida


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Ladyce 09/11/2014

Uma fascinante performance
Dois leitores e uma mesma obra não leem a mesma história. Cada qual traz uma percepção única. Por isso trocar ideias depois de uma leitura é uma excelente opção para expandir os horizontes, um exercício de ver através dos olhos do outro. Há livros tão ricos que as possibilidades de interpretação são inúmeras, mesmo para um único leitor. Este é um deles.

Uma história de difícil resumo relata vidas paralelas de um mesmo personagem central, nascido no mesmo dia, na mesma família. Só que as variadas existências, desde a primeira, quando o bebê morre ao nascer, parecem ilustrar o conhecido "Efeito Borboleta", as consequências impensáveis de a uma pequena variação na história. Essas variações podem ser tão simples quanto um acidente com um animal em uma fazenda vizinha, levar à sobrevivência ou não de uma criança que acabou de nascer, dependendo da interrupção ou não do trajeto do médico que a atenderia. É como a autora diz na página 288, Você às vezes não se pergunta... se apenas uma pequena coisa tivesse sido mudada, no passado, .... as coisas seriam diferentes?

Ao contrário do que a sinopse sugere O FIO DA VIDA não oferece uma leitura ilustrativa de vidas passadas, ainda que em alguns momentos alguém se refira a esse fenômeno. Tampouco a história ilustra a ideia de re-encarnação. Não se trata disso. Pelo menos na minha leitura. Nela vejo apenas as possibilidades inerentes a uma mesma vida, realidades paralelas, vividas simultaneamente. Não, não precisamos entender física quântica para ler o livro nem entender o que é descrito, mas há paralelos com esse fenômeno e o caminho do entendimento pode se adequar a essa leitura. Não se trata de ficção científica, pelo menos no sentido mais estrito da classificação.

O FIO DA VIDA mostra a pluralidade que existe em cada um de nós e como cada uma dessas diferentes pessoas que poderíamos ser se desenvolveria, se qualificaria, se comportaria e até mesmo como morreria quando uma determinada virada do destino se apresenta. São diversas vidas de um mesmo personagem nascido no mesmo dia, e na mesma hora, dos mesmos pais, na mesma cidade, tendo o mesmo lugar entre os irmãos. Pode até parecer confuso, mas é uma leitura fascinante na circularidade e no aprofundamento do conhecimento que temos de Úrsula, personagem principal. Através dela se questiona: se pudéssemos viver diversas vidas em diferentes circunstâncias, o que de nós seria constante? O que faz de nós o que somos? De que é composto o núcleo do que somos? O que é a essencialidade do ser humano? Como se apresenta?

Ao fim, passado um grande número de vidas e mortes de Úrsula, somos lembrados que vida e morte podem ser tão casuais quanto qualquer outro evento. Não há garantias. Não há futuro necessariamente o passado é justamente isso: algo que já desapareceu. Possibilidade perdida. A única coisa com que podemos contar é o momento presente: "A circularidade do universo. O tempo é um constructo, na realidade tudo flui, sem passado ou presente, apenas o agora."(p.502)

Este não é o primeiro romance de Kate Atkinson que leio. Há alguns anos li POR TRÁS DAS IMAGENS DO MUSEU, publicado no Brasil em 1998. Mas aquela obra não me preparou para esperar de O FIO DA VIDA a força narrativa da autora e a destreza com que ela consegue gerenciar personagens e tramas tão complexas: a cada curva do caminho um novo mundo se descortina. Além da trama há algo maravilhosamente bem engatado na narrativa: as alusões e citações a obras literárias conhecidas de todos nós: Shakespeare, Bacon, Heráclito, Píndaro, Hawthorne, Keats, Colette, Coleridge e muitos outros. Esses autores demonstram sua atualidade pois as citações, bem tecidas no texto, se mostram relevantes no entendimento do que nos faz humanos.

Se você prefere uma narrativa linear, esse livro não deve lhe seduzir. Mas se você aceita a experimentação literária, vai se deliciar com esse romance. Recomendo.
Helder 14/11/2014minha estante
Incrivel resenha Ladyce. Vi este livro numa loja e a sinopse me pareceu muito interessante. Agora fiquei ainda com mais vontade de lê-lo. Você já leu Todo Dia?? Talvez seja uma versão mais adolescente desta estória, mas achei extremamente bonito e recomendo a leitura. Muita gente se irrita com o final do livro, mas eu achei perfeito.


Ladyce 15/11/2014minha estante
Obrigada Helder. Não conheço Todo Dia, mas agora vai para a minha lista de leitura, um abraço e obrigada pela dica.


Andre.Santos 11/02/2016minha estante
Concordo também com sua resenha.
E, realmente, no que você chama de "experimentação literária" deve-se estar preparado para as idas e vindas temporais em que se dá a narrativa, o que me fez demorar algum tempo a mais para sua leitura.
Recomendo, com a ressalva de que deve-se estar preparado e disponível.




Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 08/04/2021

Já Li
"O Fio da Vida", publicado em 2013, acompanha a vida de Ursula Todd em uma estrutura bastante diferente dos romances históricos comuns. A narrativa propõe diversas versões alternativas da vida de Ursula, nascida em fevereiro de 1910 em uma família da classe média-alta do interior da Inglaterra. A cada vez que Ursula morre, o capítulo seguinte a ressuscita e mostra como seriam outras possibilidades de sua vida caso ela não tivesse morrido daquela forma.

Logo no início da história, Ursula morre ainda bebê, enforcada pelo cordão umbilical no parto. Depois, logo a seguir, ela vive até os cinco anos de idade mas morre afogada no mar. E assim sucessivamente, a cada ciclo Ursula vivendo um pouco mais, até que enfim chega à vida adulta.
O leitor precisa prestar atenção nas datas do começo da cada capítulo pois elas são a única direção e explicação que Atkinson provê. Eu mesma demorei um tempo até entender o que estava acontecendo porque não me atentei a essas datas.
Outro momento que Atkinson contextualiza as premissas do livro é quando a própria Ursula começa a ter um fortíssimo sentimento de dèja-vu e, a partir disso, ela percebe que aquela vida atual dela não foi a primeira e nem será a última. Essa percepção dela em nada muda a trama e parece só surgir no enredo para ajudar o leitor a entender o que está acontecendo.

Ursula passa por um casamento abusivo onde é morta pelo marido possessivo, depois renasce para ser uma mulher solteira e professora e há até uma versão onde ela conhece e convive com Hitler. O único ponto comum entre todas as suas versões é a Segunda Guerra Mundial, que permeia todas as suas narrativas.

O ponto positivo é que Atkinson foi criativa ao simular todas as possibilidades de vida de uma mulher como Ursula no início do século 20. Embora a autora pareça achar que não existiam finais felizes, ainda assim ela fez um bom trabalhando pensando quais detalhes da vida de Ursula mudar e quais os impactos dessa mudança na vida seguinte.

Porém, num determinado ponto da leitura, eu comecei a perder a vontade de ler. Eu senti que Atkinson se preocupou tanto em construir os enredos que acabou se esquecendo de construir a própria Ursula. Senti falta de uma personalidade mais desenvolvida, de uma identidade mais constituída, e depois de ler e reler sobre todas as suas vidas, me vi não me importando muito com o futuro da protagonista.
Além disso, acho que a autora extrapolou na quantidade de versões da vida de Ursula. Ela poderia ter deixado de fora várias delas (pelo menos umas quatro ou cinco), já que as mudanças entre uma e outra não eram muito significativas. E mesmo a versão que tem Hitler pareceu absurda demais e não entendi muito bem onde a escritora quis chegar.

Os personagens ao redor de Ursula também não são interessantes - com exceção de Izzy que, por mim, teria sido a real protagonista da história. Os irmãos de Ursula parecem todos a mesma pessoa, sua mãe é sempre chata e, seu pai, insosso. As vidas dos outros personagens não varia muito e eles mesmos são quase inúteis no enredo, pois não contribuem em nada para o desenvolvimento da trama.

Com isso, me custou muito chegar ao fim da leitura e quase desisti várias vezes. O que me manteve lendo foi querer saber qual seria a versão de Ursula que chegaria mais longe mas, infelizmente, não foi nada excepcional. Atkinson poderia ter parado de escrever o livro em qualquer ponto da história que daria no mesmo.

Por isso, não é uma leitura que recomendo.

site: https://perplexidadesilencio.blogspot.com/2021/04/ja-li-136-o-fio-da-vida-de-kate-atkinson.html
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Felipe Seibert 16/11/2014

Livro Maçante
O assunto abordado no livro pela autora tinha tudo para se tornar uma bela construção de ficção. Já imaginava inclusive adaptações pro cinema. As chamadas de capa e o teaser criado no primeiro capítulo em um cenário com o Hitler, dava um ar de bestseller. Seria uma sequência frenética de leitura, até descobrirmos como aquela situação de encontro da protagonista com o Führer se estabeleceu.

As frases de efeito de divulgação desse livro, indicando uma provável possibilidade de reviver (e recriar) o futuro, em uma nova realidade em relação a vida anteriormente vivida (e que culminava em morte), eram as peças chaves para um sucesso certeiro.

Porém, o livro não entrega isso.
O início é interessante, mostrando esse jogo de vidas paralelas, no estilo efeito borboleta. Uma pequena ação aqui, gera uma mudança drástica acolá. E assim, a protagonista vai revivendo os mesmos cenários, em novas circunstâncias.

O leitor fica focado e aguardando justamente esse processo de morte e nova tentativa de vivência, querendo novos desafios, novos relacionamentos, novas oportunidades na história. E existe um conflito nesse processo com o enredo em si, onde a autora conta a história da personagem Úrsula, que é muito ruim. Ou seja, enquanto ela não morre, ela está vivendo sua vida em um período de guerras. Só que esses textos contando a vida dela, são muito chatos, incompletos, cheio de quebras de condução da história. A autora não consegue descrever com detalhes as cenas. A impressão que tive, é que cada parágrafo fosse um assunto. Ela muda de ambiente com uma velocidade desagradável, não criando assim, empatia do leitor com os personagens.

Claro que entendo que o objetivo era justamente criar situações diversas, uma vez que seriam épocas diferentes em cada nova 'ressuscitação'. Mas o meu desejo era descobrir como seria a próxima morte e como, após esse episódio, ela conseguiria evitar o erro e manter a vida em curso novamente. E não pareceu ser esse o foco da autora.

Quero evitar spoliers e não vou falar mais :-)
Não sei se consegui descrever o meu sentimento após o fim desse livro. Mas o fato é que não empolgou, não gerou empatia com nenhum personagem e, pelo o que eu esperava, foi um desvio do objetivo anunciado. Não indico.
Eloiza Cirne 23/12/2014minha estante
Também tive a mesma impressão que você, Felipe. O livro "promete" mas não "cumpre"! Ficou em mim, a sensação de incompletude. Não indico.


Philipa 27/12/2014minha estante
Disse tudo!


Paola 04/02/2015minha estante
Concordo!


Júlia 01/02/2016minha estante
Abandonei o livro no meio de tão maçante que é. Eu odeio fazer isso com um livro!


Elinéia 03/06/2017minha estante
Concordo plenamente. Repetitivo para qual fim?! Não gostei também...




mirimachado 08/08/2023

Na época em q li esse livro nunca tinha ouvido falar dele, nem em sites de pesquisa e nem pessoas falando sobre. Fiquei muito empolgada com a sinopse, mas durante minha leitura fiquei bastante decepcionada. Com todas as vezes q a protagonista morre e "revive" deixa a história muito confusa pela quantidade de personagens q entram e saem da história tbm...fica muito confuso?. Apesar disso, n é um livro de todo ruim: tem partes em q ele te prende e algumas frases e momentos q te fazem refletir.
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Lia Gabriele 05/05/2021

Sabe quando falta algo? Pois é...
Começo com os pontos positivos: personagens femininas marcantes, bem desenvolvidas, de dar água na boca. Anima especialmente porque há tanta protagonista sem graça hoje em dia... Me senti bem representada: mulheres fortes, com motivações únicas e caminhos difíceis de trilhar. Embora as críticas costumem dizer que é impossível esquecer a Ursula, eu nunca esquecerei a Izzie. Que mulher, povo, que mulher.

Mas tem a trama também, né? Criativa, sensível, com detalhes saborosos de história. Me parece, porém, que faltou um fio condutor mais sólido: aquela coisa que fizesse a gente dizer "caramba" quando a ultima página fosse virada.

Apesar disso, eu leria de novo, se eu tivesse que escolher. Passei bons momentos e desenvolvi altas reflexões durante a leitura.
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Bea 22/07/2023

O Fio da Vida
O começo do livro é muito confuso, fiquei perdida e levei um bom tempo para me ambientar com a leitura, depois disso a leitura fluiu bem melhor. Gostei, uma proposta diferente de escrita.
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Eduardo.Abagaro 21/08/2017

Várias histórias em Uma.
Com certeza está no meu Top 5.
História dinâmica, personagens cativantes.
Você se envolve na história, se põe no lugar da Ursula (personagem principal).
Além de que tem um pouco de História das 1a e 2a Guerras Mundiais.
Vale a pena ser lido
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Pierre 18/03/2021

Dificil
Livro se arrasta, minucioso (demais e desnecessário), não empolga, não flui.
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Gihwest 31/05/2021

Agora entendo
Sim, agora faz sentido esse livro estar entre os que devo ler antes de morrer.
Era óbvio, mas eu estava tão envolvida na história, consciente do funil, mesmo assim fui surpreendida pelo fim. Recomendo.

? O tempo não é circular ? ela disse ao dr. Kellet. É como um... palimpsesto.
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Emerson 22/03/2021

O preço de nossas escolhas...
"E se tivéssemos a possibilidade de fazer tudo de novo e de novo, até afinal fazermos certo? Não seria maravilhoso?"

Em uma noite de muita neve no interior da Inglaterra, Ursula Todd morre ao nascer, enrolada no cordão umbilical. Na mesma noite de 1910, Ursula Todd nasce e vai ter uma vida, no mínimo, incomum. À medida que cresce, ela também morre, repetidamente, inúmeras vezes. Ora afogada no mar, ora assassinada pelo marido. Ou vítima de um bombardeio. O Fio da Vida acompanha Ursula ao longo do século XX e das duas grandes guerras.

O início do livro é lento, e um pouco chato quando se trata de assuntos mais irrelevantes, mas vai conquistando sua atenção no decorrer dos caminhos seguidos por Ursula em suas diversas vidas. Quando chega na parte da guerra, o livro fica ainda mais interessante e você é jogado naquele tempo perverso. Seja acompanhando Ursula do lado inglês, seja acompanhando-a do lado alemão, seja como voluntária de uma equipe que busca sobreviventes dos ataques aéreos, ou mesmo quando ela se encontra com o próprio Hitler.

Ursula tem a oportunidade de mudar seus caminhos e escolhas. E mesmo fazendo isso, algumas coisas não podemos ser mudadas, sempre dão um jeito de acontecer, mesmo que de formas diferentes. Numa dessas escolhas, ela se encontra com um Hitler ainda sem todo aquele poder e decide fazer alguma coisa para tentar mudar o destino de muitas vidas.

"Todos aqueles nomes. Todas aquelas vidas. E agora tudo de novo. Eu acho que há algo errado com a raça humana. Ela mina tudo aquilo em que gostaríamos de acreditar, você não acha?"
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Eduarda Passoni 11/05/2023

Visceral
Desde, pelo menos, metade desse livro, eu tenho tentado encontrar palavras pra descrevê-lo e descrever como me senti diante dele.
Sempre gostei muito de viagens no tempo e realidades alternativas. Confesso que peguei esse livro para ler apegada na possibilidade de ele ser semelhante.
Ele acabou sendo isso e ao mesmo tempo algo totalmente diferente de tudo que eu havia experimentado. Como você escreve uma resenha de um livro que mudou algo dentro de você? É como me sinto diante de ?O Fio da Vida?.
A linha do tempo na história, a quantidade de mínimos detalhes que alteram tudo que o futuro será, os diferentes sacrifícios em cada uma das vidas? a guerra acabou, no final das contas, sendo o segundo foco da história. Mesmo sem ela, ele provavelmente continuaria atordoante, devastador. Não é uma leitura fácil, é complexa do início ao fim, mas vale a pena durante o livro inteiro. É o tipo de livro que só é escrito uma vez.
Ganhou completamente o meu coração.
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Vivi 17/09/2022

Tudo começa assim... 1910 família feliz, coisas acontecem e de repente... escuridão. E as coisas voltam a acontecer na vida de Úrsula Todd, nascimentos e... peraí ... escuridão.
E há recomeços mais, recomeços mas nada se repete e sim... passa a criar novas perspetivas na vida dela e tudo que a rodeia.
E sinceramente não temos como saber aonde pode chegar.
1930 nos mostra Ursula em um café de Munique ( assassinando Hitler com o velho revólver de serviço de seu pai.) E...
Sylvie Todd está dando à luz para seu terceiro filho, sua situação deu uma atmosfera de conto de fadas pela neve invasora que também, infelizmente, a impede de receber ajuda externa na forma do Dr. Fellowes ou da Sra. Haddock, a parteira. Ursula nasce morta, com o cordão umbilical enrolado no pescoço, sua vida não salva por falta de uma tesoura cirúrgica. Felizmente, porém, ela tem permissão para outra tentativa de vir a existir; na segunda tomada, o Dr. Fellowes consegue, corta o cordão e prossegue para sua recompensa de uma cola fria e um pouco de piccalilli caseiro (pode ser muito fantasioso notar que até mesmo o piccalilli se repete).
Imagina você voltar várias vezes mas com perspectivas diferentes . Mas as ações cruéis que teve na vida mesmo criança não.
A oportunidade de acertar coisas não aceitas na vida quem não gostaria ou até mesmo dar aquela estruturada em tudo que se rejeita. Quem não gostaria? Viver sem aquela frase E se...
Um sonho não? Mudar tudo e não importa quantas vezes for desde o nascimento.
Temos tbm muitas partes reflexivas nesse livro.
Uma vida semi- vivida e ajustes. Mas nossos atos impensáveis esse esse nada pode apagar.

Nietzsche, que afirmava que esta é a vida, e viver envolve dor, adversidades, fracassos e, um dia, morte. E a melhor saída é amá-la exatamente como ela é. Mas não se engane, aceitar ? e até amar o destino ? não tem nada a ver com manter-se inerte em relação à vida.
A proposta desse livro bate e muito com esse tipo de raciocínio.
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Pedro 09/01/2021

Bom
Um livro bom que passa uma história boa, as vezes fica um pouco chata e repetitiva, mais tem um ótimo final.
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aulitska 20/04/2020

Sem palavras
Fazia tempo que não lia um livro com +500 páginas. Achei que seria difícil mas ele me envolveu do começo ao fim. Li com calma, absorvendo cada uma das vidas de Ursula. Suas muitas vidas se entrelaçam na sutileza dos detalhes. A riqueza de detalhes me transportou para cada um dos diferentes cenários. Me trouxe outra perspectiva sobre a morte, traz a ideia de que a morte é só um salto para uma linha temporal diferente da sua própria vida, onde uma pequena escolha diferente é capaz de impactar em toda sua jornada e levar para cenários, pessoas e destinos totalmente distintos. Mas que, apesar disso, algumas coisas nunca mudam. Não é um livro fácil, aborda assuntos muito sérios e pesados como estupro, violência doméstica e a segunda guerra mundial. Mas de forma muito sensível e ao mesmo tempo real. Enfim, vale a pena a leitura!
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San 09/07/2020

Cativante
Essa foi umas experiência de leitura que esse ano ainda não tinha tido. Morosamente lido, foi saboreado rsrsr...
Complexo mais muito bem elaborado, a autora com muita habilidade e genialidade consegue nos prender numa narrativa que teria tudo pra ser enfadonha, mas ao contrário foi cativante.
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