Cultura da Conexão

Cultura da Conexão Henry Jenkins...




Resenhas - Cultura da Conexão


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Filipe 02/11/2023

Este detalhado estudo apresenta conceitos e exemplos super interessantes a respeito das novas formas de consumo e propagação de mídias e conteúdos de entretenimento. Além disso, oferece estudos de caso a respeito de peças publicitárias que promoviam uma espécie de cultura participativa com suas audiências.

Na era do viral, onde as novas formas de consumo seguem regras antes inimagináveis dentro dos mas deliberações criativas, este livro oferece um norte e um contexto em que é possível perceber que esta nova realidade não chegou do nada, mas partiu de uma tendência e predisposição que já vinha sendo construída há anos.
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Gabriela.Galler 31/05/2023

Cultura da Conexão
Gente, o que dizer desse livro? Sério, leiam!!! Colegas da área de Comunicação, Cinema e afins, leiam este livro. O tanto que eu amei esse livro não está escrito.

Bom, eu li ele enquanto estudo minha pós graduação, e isso foi um um ponto chave para mim, porque consegui tirar muito conhecimento que complementei com os estudos. O livro em si trás muitas reflexões interessantes e questionamentos sobre como enxergamos a comunicação e as conexões da sociedade atual.

O ponto mais relevante para mim e interessante também, foi a citação sobre pirataria. De fato, eu nunca havia pensado na perspectiva que o livro trouxe, e isso foi uma mudança gigantesca aqui. Algo que refleti muito e hoje tenho uma visão diferente da que antes tinha.

Único ponto negativo deste livro é que essa é uma versão simplificada, e daí em alguns capítulos tem ? na versão expandida deste livro? e fala sobre coisas que estão na outra versão, o que gera uma certa confusão no momento de compreensão do conceito. Mas isso também não é nada que tire a seriedade e profundidade do livro, isso não muda a nota 5/5.

Enfim, leiam. Apenas isso.
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tavaresclr 21/05/2021

Leitura acadêmica
Li esse livro para compor meu trabalhos e conclusão de curso. A obra é bem informativa e tudo é explicado, então se você não é da área de comunicação... se joga! O único ponto fraco é que não está tão atualizado, serve de leitura complementar :)
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Tauana Mariana 03/09/2015

Aquilo que não se propaga, morre
Esse livro vai explodir a sua mente. Mas isso é bom.

Logo que lançaram a versão traduzida do novo livro do Jenkins, o Spreadable media, fiquei com urticária pra comprar. Mas segurei o bolso porque me lembrei de certa discussão em um certo evento acadêmico, onde tomei uma sapatada só porque citei o nome do autor. Dei meia volta na livraria e saí dali sem o livro.

Eis que na minha banca de qualificação, um dos membros me recomendou a leitura do livro, afirmando que ali eu encontraria uma boa discussão sobre cultura participativa. Volta o cão arrependido com as orelhas baixas na livraria.

Ainda bem que essa professora maravilhosa me fez esse favor. O livro vale cada centavo do seu salgado preço (por que livro é tão caro, meu Deus?). O livro explodiu minha mente porque tem muito conteúdo (meu resumo para essa resenha deu 30 páginas). Além de teoria, é maravilhoso ter sobre Susan Boyle, Tecnobrega, Kuduro, Crepúsculo, Caminho das Índias, Tropa de Elite e por aí vai.

Pois bem, o Cultura da Conexão, livro do Henry Jenkins, do Joshua Greem e do Sam Ford, segundo eles, é destinado para três tipos de público:

1. Estudiosos de mídia
2. Profissionais de comunicação e
3. Pessoas ativamente envolvidas na criação e na propagação de conteúdos de mídia, interessadas em como as indústrias de mídia [...] estão mudando por causa disso.

Com uma proposta “reformista”, o texto surgiu do desejo de fazer com que estes três públicos dialoguem e se entendam, pois cada um entende as mudanças que são apontadas no livro de uma forma diferente. A obra, então, oferece “conselhos pragmáticos na esperança de criar equilíbrio mais equitativo de poder no seio da sociedade” (2014, p. 18).

Os autores querem facilitar o entendimento entre o mercado e a academia, mas não escondem as tensões e desigualdades deste novo cenário midiático, pois um dos objetivos do livro é “criticar expressamente a retórica neoliberal que entra em cena à medida que os modelos de negócios e do marketing levam em conta uma cultura cada vez mais participativa. Este livro analisa como o discurso atual do segmento mascara os conflitos entre os interesses das marcas e das empresas de mídia e seus públicos, e para tal recorre a uma variedade de poderosas críticas acadêmicas à lógica e às práticas da Web 2.0, focando questões relativas à vigilância, ao trabalho livre e às desigualdades de acesso e participação” (2014, p. 19-20).

Cultura da Conexão busca entender a produção, a promoção e a circulação de textos de mídia, contrapondo o conceito de mídia mainstream vs mídia propagável. Ou, em outras palavras, textos produzidos pela mídia tradicional e textos produzidos por usuários ou por produtores que permitem que seu conteúdo se espalhe.

A premissa básica da obra é: se algo não se espalha, está morto (p. 23). Mas para que o conteúdo se espalhe, ele precisa ter algumas características:

Disponível quando e onde o público quiser

Portátil

Facilmente reutilizável em uma série de maneiras

Relevante para os vários públicos

Parte de um fluxo constante de material

Por fim, os autores afirmam: “Nossa intenção é que o caminho que tomamos dê a você um roteiro para uma melhor compreensão da forma como o valor e o significado estão sendo criados e avaliados em uma era de propagabilidade, uma melhor compreensão de alguns modelos para o entendimento e a transformação da prática de negócios nesse ambiente, e algumas linguagens que podem nos ajudar, de modo mais preciso, a descrever e discutir a evolução da circulação de mídia” (p. 356).

Sobre o título original:
Como já comentei, o título original do livro é Spreadable media, que traduzindo ficaria algo como “mídia propagável” ou “mídia que se espalha”. Ou seja, exatamente o conteúdo central da discussão.

Sobre a capa original:
A capa na versão original apresenta dentes-de-leão, uma metáfora para explicar o que significa a propagabilidade. Segundo consta, “o dente-de-leão está representando a lei das propagabilidades, em que cada planta produz mais de 2 mil sementes por ano, soprando-as no vento. Os resultados são difíceis de se negar ao vermos a quantidade de dentes-de-leão que é pulverizada na paisagem nos Estados Unidos” (p. 352).

Sobre o conteúdo expandido:
O livro amplia as discussões em uma versão expandida. Durante a leitura, diversas vezes é comentado que há no site conteúdo adicional sobre alguns tópicos. Cases e artigos são amplamente comentados.


Referência:
JENKINS, Henry; GREEN, Joshua; FORD, Sam. Cultura da conexão: criando valor e significado por meio da mídia propagável. São Paulo: Aleph, 2014.


site: http://tauanaecoisasafins.blogspot.com.br/2015/09/cultura-da-conexao.html
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