Sally e a maldição do rubi

Sally e a maldição do rubi Philip Pullman




Resenhas - Sally e a Maldição do Rubi


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Léka 21/11/2010

Uma agradável surpresa
Tendo recebido bem menos atenção do que outros livros "YA" lançados em 2009 no Brasil, “Sally e a Maldição do Rubi” é, em diversos aspectos, muito superior à maior parte deles.

Basicamente, “Sally e a Maldição do Rubi” acompanha Sally Lockhart, uma garota de 16 anos cujo pai, um agente marítimo, está desaparecido após sua escuna ter naufragado próximo à Cingapura. Ela recebe um bilhete misterioso poucos dias depois no qual se lê “Sali (sic) fique atenta às Sete Bênçãos. Marchbanks ajudará. Chattum. Atenta querida.” E é aí que começa a estória. Sally, que não tem a menor noção do significado do bilhete, começa a buscar respostas sem nem desconfiar do perigo que corre. No caminho, encontra personagens como Jim, o assistente de escritório desbocado que adora ler revistas com estórias de mistério "para garotos", e Fred, um talentoso fotógrafo cuja vida financeira é mais caótica que os mistérios apresentados pelo livro (e sim, serão alguns...).

Falando em Sally, ela é uma heroína excepcional. Educada pelo pai, a garota não tem a menor noção de francês, arte, música ou prendas domésticas (um absurdo para a época), mas sabe atirar e cavalgar, além de entender o funcionamento da bolsa de valores e de contabilidade. É uma protagonista bem resolvida e independente.

“Sally e a Maldição do Rubi” não está livre de clichês nem possui a estória mais sensacional do universo, mas é com certeza um dos melhores livros que li nos últimos tempos. Pullman consegue contar a estória de maneira envolvente, sem enrolação e adjetivação desnecessária. A narrativa é fluída, os mistérios apresentados não são previsíveis, a fundamentação histórica é precisa (e muito legal!) e os personagens são extremamente carismáticos.
Pedro Borges 11/01/2011minha estante
Resenha perfeita e sem spoilers!




Andreza.Zimbaldi 03/02/2024

Encantador
Um livro repleto de aventuras e de uma escrita impecável. Sem pontas soltas, a trama se desenvolve muito bem, você tem sede de saber o restante, é leve e fluído, capítulos curtos e bem interessantes. Ainda sem entender como um livro tão bom não é tão reconhecido!
Neste primeiro livro, Sally é uma órfã em busca de respostas, durante a busca pela descoberta de tais mistérios, ela conhece pessoas incríveis e também pessoas que querem o mal dela, a busca leva a várias respostas que são expostas no início da história e deixa uma brecha para o livro dois.
Ansiosa é a definição para o que estou sentindo haha. Simplesmente leiam sem medo!
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celiabowen 03/04/2021

Nada demais ou incrível, um livro bom ok. O início foi lento e o final muito rápido. Não tenho muito o que falar.
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Myrandha 22/07/2021

Meh...
Uma distração leve, sem compromiso, ou grandes surpresas. Esperava muito mais da trama, da narrativa...mas é tudo bem monótono,e medíocre.
O final é corrido, e até mesmo o Plot Twist é um "Ah, ok.".
Senti falta de mais profundidade, de mais historia, reviravoltas, e aquela apreensão.
Não sei se vou continuar a coleção.
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juliana 23/10/2022

Juro, que livro é esse meu Deus. Comprei ele só por ser do Philip Pullman e eu simplesmente me apaixonei, Sally é perfeita e a aventura e o suspense desse livro é incrível e me prendeu do começo ao fim. É uma leitura rápida e se você gostar do livro ele acaba super rápido, recomendo muito, sério.
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Roberta 06/11/2010

Mistério e Fotografia
O livro Sally e a Maldição do Rubi é o primeiro da série "Um Mistério de Sally Lockhart", uma história recheada de mistérios dentro do clima Londrino de 1872. Autor da famosa trilogia publicada no Brasil como “Fronteiras do Universo”, Philip Pullman desenvolve uma narrativa envolvente apesar de por vezes parecer um pouco confusa. Ao longo da trama Sally conhece Frederick, um fotógrafo que passa a ajudar a garota a resolver o mistério que envolve sua vida e um rubi, uma misteriosa pedra supostamente amaldiçoada e banhada em sangue que teria causado a morte de seu pai, envolvido involuntariamente no tráfico de ópio nos mares da Índia.

Para um amante da fotografia, a história passa ser ainda mais interessante. Frederick é um artista e não gosta de simplesmente fotografar retratos ou casamentos, o que torna um problema financeiro para a família. Mas Sally descobre a solução quando propõe um trabalho artístico rentável produzido com fotografia estereográfica. Ela e Frederick passam grande parte da trama escondidos na casa da estranha família do rapaz, onde fica seu estúdio fotográfico e trabalham com a estereografia de forma bastante teatral, reproduzindo cenas de Sheakspeare, musicais entre tantas outras. A fotografia estereográfica é parte secundária da história, entretanto, prendeu-me a atenção por ser fotógrafa e certamente despertou-me a curiosidade pelo tema. Aos que apreciam um bom mistério, o livro é um prato cheio.
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spoiler visualizar
Jossi 31/12/2015minha estante
Boa resenha, mas assinale SPOILERS, por favor.


Nalí 23/10/2020minha estante
É de muito mau gosto colocar spoiler dos livros seguintes na resenha do primeiro livro.




maria15723 11/05/2020

Por que ler Sally e a maldição do rubi?
Este livro se trata de um teia de mistérios e historias que se cruzam de uma maneira muito bem pensada pelo autor.
O que posso dizer que é o pano de fundo da Inglaterra vitoriana é muito bem construído, mais ao contrário de alguns romances suspirantes. Em Sally encontramos o pior da cidade, tanto personagens como lugares, o que traça em nossa mente um lugar sujo, nebuloso e misterioso. O que combina muito com a história.
A personagem principal, Sally, definitivamente não é uma mocinha vitoriana comum. Sua coragem e determinação são os elementos principais para que a história se desenrole e assim resolver todos os casos. Os outros personagens da história são ótimos e bem construídos no entanto nada de spoiler.
Posso concluir que a historia é feita de camadas, que não sabiamos que estavam lá até as encontrarmos, o que deixa tudo mais intrigante. Já que os motivos e personagens se revelam ao longo das tramas, mas são nós momentos oportunos que seus motivos são descobertos. Algo muito interessante e surpreendente.
Pullman é um grande autor suas histórias são sempre bem escritas, e ainda posso dizer que ele traz uma grande pesquisa nelas. Algo que vejo ser recorrente em seus livros é a mensagem de que interesses e ganância deixam as pessoas cegas e dispostas a fazer qualquer coisa. Uma crítica que posso encontrar aqui em As fronteiras do universo, mas não posso entrar em detalhes.
Por isso convido você caro leitor, a dar uma chance para os dois livros e assim tirar suas próprias impressões. Mas não esqueça de contar para mim.
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Jana_nogue 10/03/2023

Um livro indescritível
Sally e a maldição do rubi foi um livro que me deixou muito eufórica, a cada capítulo lido eu ficava ansiosa para chegar no próximo e descobrir o que ia acontecer.
Achei a Escrita do Pullman muito boa, a sensação insaciável de desvendar todo esse suspense e mistério.... simplesmente incrível.
Meu Deus! E a Sally? Com apenas 16 anos já viveu tudo isso e não se deixou abalar, maravilhosa.
Amei o livro, por isso as 5 estrelas.
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Karol507 20/11/2023

- um livro de mistério, muito bom
Cara, esse livro pra mim, foi surto atrás de surto, desde o começo, simplesmente, eu devorei esse livro em um dia.

A leitura foi ótima, a história muito bem desenvolvida, a escrita me fez delirar pra saber o que iria acontecer.

super recomendo para pessoas que gostam de livros de mistério, muito bom esse livro, prefiro nem comentar muito, para não dá spoiler, cara, é muito bom!!!

Relembrando que tem outros livros, ou seja, que eu estou muito ansiosa pra ler, espero, voltar em breve com a continuação do livro, estarei esperando ansiosamente, para as novas aventuras de Sally.

Obrigada, Philip Pullman, por este livro tão delicioso de bom! sinceramente, obrigada por este livro de mistério.

- Com Carinho, uma apaixonada por livros de mistérios.
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Manu368 01/04/2021

Bom! Um livro que mesmo pequeno não deixou de faltar nada, ambientado no submundo da Inglaterra do século XIX. Acho que nunca li um livro assim.
celiabowen 01/04/2021minha estante
Socorro!! to com essa série pra ler nesse mês!!!! tenho os 4 aqui, que bom que gostou!




Thoughts 05/09/2021

O que dizer desse final...
" Mas houve uma vez em que eu fiz a escolha certa. Foi quando escolhi você, minha filhinha, em vez da fortuna. Está escolha tem sido meu motivo de maior orgulho e felicidade, hoje e sempre. Adeus, minha Sally. Termino esta carta expressando meu amor mais profundo.
Seu pai,
Matthew Lockhart. "
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Vic 08/04/2010

Coragem
No começo ele é meio massante, apesar que acho que isso é uma caracteristica do Philip Pullman, mas depois ele arrebenta... com sua mente maquiavélica que adora ver as criancinhas sofrerem... isso quando ele não as mata né?! e a Sally, teve a infancia roubada com a morte do pai, uma jovem corajosa que enfrenta com muito equilibrio o fato de que a vida toda dela era uma mentira!
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uvacommel 18/08/2023

Ri, chorei, senti raiva e até preguiça de ler
Uma aventura com mistério, idosa de caráter duvidoso, protagonista perdida no meio dos acontecimentos e telelê.

No começo foi difícil continuar, eu não tinha tempo pra ler, na verdade, só consegui terminar porque fiquei lendo na escola.

Não vou continuar a série porque tenho outras leituras em mente. Mas pretendo, futuramente, ler o segundo livro da série.
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San 16/07/2014

O Nerd Recomenda! - Livros - Sally e a Maldição do Rubi
Logo que pus as mãos pela primeira vez em Sally e a Maldição do Rubi, torci o nariz e declarei, com toda a veemência: “deve ser um livro terrível!”. O motivo? Eu detestei A Bússola de Ouro e A Faca Sutil, ambos também de Phillip Pullman. O modo como o homem escreveu esses dois livros me fizeram nem querer comprar o tomo final da trilogia, A Luneta Âmbar. Quando li as primeiras páginas e encontrei grotescos erros de português – propositais, mas, ainda assim, inaceitáveis para mim à época – tirei a conclusão definitiva: este autor não consegue prender minha atenção. Joguei o livro num armário qualquer e o deixei por lá, esquecido no tempo.

Mês passado, entretanto, me vi na situação pela qual o amigo leitor já passou, se for tão aficionado por literatura quanto eu: não havia mais livros novos em minha estante. Não havia absolutamente nada de novo para ler, e, como é de praxe nesses casos, acabei encontrando o exemplar já meio empoeirado de Sally e a Maldição do Rubi, e decidi dar uma nova chance ao livro. Já havia se passado três anos desde que eu o havia abandonado, e devo dizer que amadureci bastante neste período. Recomecei a leitura do zero e qual não foi a minha surpresa ao me ver completamente cativado pela história? Os “erros de português” se resumiam a pequenos detalhes, como “num” ao invés de “não” e “tá” ao invés de “está”. Era apenas o modo que o autor encontrou de demonstrar que o vocabulário e o linguajar das crianças nas vielas sujas de Londres não era igual ao das ricas senhoras das partes mais nobres da cidade. Depois da vigésima página – barreira intransponível há três anos – isso parou de me incomodar e eu passei a dar atenção ao que realmente importava: a história.

Sally e a Maldição do Rubi, como a School Library Journal diz na capa do livro, é “uma aventura emocionante, repleta de vilões impiedosos, crimes terríveis, casas torpes de ópio, bairros imundos e pobres e uma encantadora heroína de 16 anos”. Sally, a protagonista, cativa o leitor do início ao fim da obra por ser uma personagem feminina forte e, ao mesmo tempo, sensível. Ela foge do padrão “princesa frágil” dos contos de fadas e busca sua independência através dos próprios esforços, sem se deixar derrubar pelas dificuldades da vida.

Além disso, os outros personagens, como o jovem Jim Taylor e a Sra. Holland, vilã clássica das histórias infantis, não deixam de chamar a atenção pela boa construção das personalidades e pelas ações condizentes com as mesmas.

A história em si é sensacional: mortes misteriosas, uma mulher obcecada por um Rubi, homens consumidos pelo ópio e, no centro de tudo isso, a jovem Sally Lockhart, de 16 anos, que tenta descobrir como e porquê seu amado pai morreu enquanto viajava para o Oriente. Sobre tudo e todos, algo maior e aparentemente, onisciente, que parece arquitetar e supervisionar, de forma sutil, imperceptível por quase todo o livro, os rumos dessa aventura como se os envolvidos fossem meras marionetes. O plano de fundo é fantástico, e o desenrolar da trama, mais ainda: a forma como Sally vai colhendo, pouco a pouco, as peças do gigantesco e intrincado quebra-cabeça, as mortes e traições que ocorrem pelo caminho, e os sumiços inexplicáveis de alguns personagens prenderam a minha atenção do início ao fim. Realmente, Sally e a Maldição do Rubi é impossível de se parar de ler, e me fez ter vontade de comprar o segundo livro da série.

Mas se os personagens e a história não são o suficiente para cativar o caro leitor, vale destacar que Phillip Pullman explora com maestria a Inglaterra vitoriana. Logo no começo do livro, há um guia de curiosidades de interesse histórico do ano de 1872. No fim, encontra-se um trecho do Dicionário Dickens de Londres, 1879, que o autor “considerou de valor inestimável enquanto escrevia Sally e a Maldição do Rubi”. Viajar pelas ruas de Londres no século XIX através de um livro é uma experiência fantástica que eu só havia experimentado nos livros de Sir Arthur Conan Doyle. Aliás, para quem gosta dessa ambientação e desse tipo de história, é válido ler O Signo dos Quatro, uma fantástica aventura de Sherlock Holmes que também envolve assassinatos misteriosos, jóias valiosas vindas do Oriente, traições, maldições e o Motim Indiano como plano de fundo. Inclusive, suspeito que este livro tenha sido uma inspiração para Pullman ao escrever a aventura de Sally, tamanha é a influência de Sherlock Holmes sobre as outras obras de mistério que utilizam a mesma ambientação.

Finalizando, devo dizer que Sally e a Maldição do Rubi é um ótimo livro, que me rendeu muitas horas de diversão. Trata-se de uma história com acontecimentos fortes, escrita de uma maneira bastante madura, mas que nem por isso perde o teor infantil fundamental para qualquer bom livro de fantasia clássica que se preze. Me fez pagar a língua e admitir que Phillip Pullman é sim um bom autor, e me deu vontade de dar uma nova chance à trilogia Fronteiras do Universo. Recomendadíssimo!

Mais resenhas de livros, jogos, filmes e quadrinhos no blog O Nerdiário! Acesse!

site: onerdiario.wordpress.com
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