Resenhas - O Quarto Protocolo

Jumpin J. Flash 20/08/2009

Muito bom!
Uma trama tensa e interessante. Fiquei intrigado com a relativa facilidade de se montar uma pequena bomba atômica (o livro dá explicações interessantíssimas e absolutamente críveis). O livro deu origem a um filme homônimo também muito bom, bastante fiel à trama, estrelado por Michael Caine e Pierce Brosnam.

Ciro 02/11/2011

Mesma fórmula, mas ainda assim excelente
O Quarto Protocolo aborda o mesmo constante tema de preferência do autor, um misto de desenvolvimento de personagens simples, com narrativa pouco descritiva, e contexto de espionagem/contra-espionagem, no final da guerra fria. O leitor fica absorto na sagacidade e competência de todos os personagens do livro (e isso é surpreendente), e a história flui rapidamente, em leitura extremamente agradável.
O livro trata de eventos de espionagem, trazendo a história de vários personagens, dentre eles o protagonista John Preston (se é que dá para dizer que o livro tem apenas um protagonista, dada a importância quase igual de outros personagens, como Sir Nigel Irvine, O Gen. Karpov, Philby, Petrofsky), que por acidente se depara com um complô para minar a estrutura política da Inglaterra em meados da década de 1980. Impossível dizer mais, sem caracterizar spoler.

Leandro423 11/10/2022

Excelente livro.
Os meandros da história correm bem e sem muita alegoria fora do esperado. Sou sempre suspeito em falar de Frédéric Forsith pq já li toda a coletânea dele.
A parte mais surpreendente é como avisam o serviço secreto britânico de forma sutil, recomendo a leitura e não deixam de ler.

Amélia Mel 03/01/2024

O povo que não conhece sua história está fadado a repeti-la
Encontrei o livro por acaso em uma estante e decidi lê-lo para poder dizer que já li Frederick Forsyth. No entanto, ao longo da leitura, pensei em abandoná-lo várias vezes. A história é maçante, com diversos personagens de pouca relevância que se perdem ao longo da trama, sem mencionar a falta de carisma deles. Sem dúvida, Forsyth é um exímio conhecedor de política internacional e da atuação do serviço secreto em diferentes países. O livro foi escrito em 1984, mas muitas passagens ainda são muito atuais, o que mostra o quão cíclica é a história. No entanto, o livro não me cativou, sendo este o meu primeiro e último livro de Forsyth.

Fabio Shiva 02/11/2018

“Só para seus olhos”
Excelente thriller de espionagem que prende o leitor na história, da primeira à última página. Achei muito curioso o fato de o livro ter sido escrito em 1984, mas a história se desenrolar em 1986. Ou seja, quando foi publicado, O Quarto Protocolo fazia referência a acontecimentos em um futuro próximo. É portanto, um tributo ao talento do autor ler o livro em 2018, 34 anos depois, e constatar que a obra é igualmente empolgante ao ser lida como um “suspense histórico”.

Gostei tanto desse livro que coloquei Forsyth em um honroso 2º lugar de melhor autor de espionagem, atrás apenas do imbatível John Le Carré. Aliás, acabei fazendo uma possivelmente perversa graduação de cinco níveis de livros de espionagem, a partir dos principais autores que li:

NÍVEL 1: AGATHA CHRISTIE - “Vizinha Fofoqueira”
Tramas ingênuas, cavalheirescas e ufanistas, totalmente inverossímeis e chatérrimas. Note-se que nas histórias de assassinato Agatha é exatamente o oposto: ardilosa, maquiavélica, sinistra e irresistível!

NÍVEL 2: LEON URIS - “Boato Maldoso”
História cheia de clichês e estereótipos, xenofóbica, insuportável. Baseio essa qualificação na obra de propaganda disfarçada como romance que o autor intitulou “Topázio”.

NÍVEL 3: IAN FLEMING - “Hush Hush”
Fantasioso, porém delicioso! Ian Fleming foi o grande responsável pela aura de glamour que cerca as histórias de espionagem, com seu persistente 007, que já rendeu várias encarnações no cinema (claro que o Sean Connery é insuperável!).

NÍVEL 4: FREDERICK FORSYTH - “Só para seus olhos”
Trama bem construída, convincente e empolgante. Só comete o compreensível pecado de colocar britânicos como os grandes heróis, americanos como coadjuvantes e russos como os inevitáveis vilões.

NÍVEL 5: JOHN LE CARRÉ - “Top Secret”
Obras densas, angustiantes, escritas com grande conhecimento do ofício de espião e, sobretudo, do ofício de escritor. A única coisa que diferencia os heróis dos vilões é que eles sofrem mais com as ações repugnantes que todos precisam cometer em nome da honra e da virtude. Alta literatura dos tempos modernos!

Ainda sobre O Quarto Protocolo, um detalhe que me chamou a atenção foi a referência ao “serviço de desinformação”, extremamente ativo nos governos de direita e esquerda, muitos anos antes da Internet inaugurar a era das Fake News.

Trailer do filme (1987):
https://youtu.be/d01NRFVEA-o
Wikipedia:
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Fourth_Protocol

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2018/11/o-quarto-protocolo-frederick-forsyth.html


site: https://www.facebook.com/sincronicidio

Vi 10/07/2011



Um agente inglês tenta desesperadamente evitar que uma trama soviética, que planeja explodir uma bomba atômica em uma base americana na Inglaterra com o objetivo de desestabilizar a relação entre os dois países, seja levada adiante. Mas para isto precisa impedir um determinado espião russo, que está pronto a dar tudo de si pelo sucesso da operação.

Núbia 12/05/2018

"É claro que todos alegam ser defensores da democracia".

camilly 11/01/2023

o livro é realmente interessante porém a escrita é chata, demorei dois meses para conseguir ler todo ele
se eu pudesse voltar atrás não tinha comprado o livro

Thiago665 14/06/2023

Um novo herói é apresentado. O livro é bom, em alguns momentos ficamos presos na trama em outros dispersos. Demorei muito tempo lendo, pois em alguns momentos perdia o interesse.

Wagneroliveirrah 13/12/2023

Livro Espetacular
Neste livro, o autor mostra como a esquerda e extrema-esquerda comunista infiltram-se no ocidente, manipulando organizações políticas para levarem a bom termo a influência que a antiga URSS tinha sobre seus aliados. Infiltrados nos mais altos escalões da política britânica, os comunistas querem destruir a Grã-Bretanha com um artefato nuclear e culpar os EUA pelo episódio, uma forma de manipular a opinião pública sobre o imperialismo americano. Como podemos observar, a extrema esquerda faz o isso até hoje, como Lula fez nas recentes eleições argentinas, liberando mais de 1 bilhão de reais para ajudar a campanha kirschnerista de Sergio Massa, mas que felizmente não alcançou resultados práticos porque Javier Milei, candidato de direita, foi eleito.

Ariane 25/04/2024

ADOREI!
Mais um livro de Forsyth que eu amei e devorei em poucos dias! A história entrega muito mais do que promete e vale muito a pena a leitura.
Gostei de como a trama se desenrolou, com os espiões e com a morte do agente soviético, a qual foi uma grande surpresa pra mim.