Precisamos de novos nomes

Precisamos de novos nomes NoViolet Bulawayo




Resenhas - Precisamos de Novos Nomes


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Patrick 06/07/2021

Leitura interessante
Darling é uma menina em situação de extrema vulnerabilidade. Um de seus sonhos é viver uma nova vida na América. Ao realizar este desejo, perceberá o quanto, mesmo tão distante, o Zimbábue continua vivo, presente: faz parte indissolúvel de quem ela é.
Leitura interessante.
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Henrique Fendrich 17/01/2022

"O que é exatamente um africano"?", pergunta, a certa altura, umas das crianças (africanas) amigas de Darling, a protagonista desse impressionante livro. A primeira parte da obra parece tentar responder a essa pergunta, mas sem cair naquela generalização, típica do Ocidente, que faz com que os mais de 50 países africanos sejam resumidos em uma coisa só. As respostas que a autora oferece partem da realidade de um país específico: o Zimbábue, terra natal da autora e que, contudo, jamais é mencionado expressamente ao longo da obra.

Entretanto, mesmo na realidade diminuta de um país africano, é possível ter uma noção de situações comuns em diferentes parte do continente. Há, de início, a vergonhosa questão da exploração europeia sobre as nações, fonte de grande parte dos problemas que elas passam ainda hoje. Há, ainda em consequência disso, a constante agitação política, com revoluções estourando ou sendo reprimidas, com negros buscando sobreviver aos desmandos dos brancos. Há a miséria e há a fome, o aspecto mais triste dessa realidade. Há a AIDS ("a doença") ceifando vidas na flor da idade. Há a caridade um tanto hipócrita de certas ONGs. Há as igrejas de cariz pentecostal tentando espalhar o seu fanatismo. E há o desejo de partir, de tentar a sorte na América. Tudo isso está na parte da África que coube à autora mostrar.

O livro também se destaca por fazer com que todo esse cenário seja pintado a partir dos olhos de um grupo de crianças, que ainda tateiam aquela realidade e tentam entender como exatamente funcionam as coisas. Por vezes, a maneira como uma criança lida com essas questões é bem relevadora do absurdo em que elas estão assentadas. É interessante, ainda, que as crianças do livro não são as de um modelo idealizado, pois sabem ser violentas ou mesmo cruéis de vez em quando, coisa que muitas vezes se nega que elas possam ser.

O capítulo que dá nome ao livro é uma "coisa", uma mistura bem característica de inocência e violência, quando aquelas crianças de 10, 11 anos tentam fazer o aborto do filho de uma delas, que havia engravidado do avô. É um capítulo magistral que bem vale o livro. Outro grande momento é quando as crianças entram na casa de um dos brancos que haviam sido expulsos pelos rebeldes e comparam o que encontram lá com as casas em que vivem.

Tanto gostei dessa primeira parte que, ao chegar na metade e perceber que a segunda parte não se passaria mais na África, mas na América, fiquei com receio de que a história já não se sustentasse. Mas eu estava enganado. A história continua muito bem na América, onde Darling cresce e expõe tudo o que representa ser um imigrante africano nos Estados Unidos, um daqueles que nunca mais podem voltar ao seu país porque não tem os papéis para isso.

Há o inevitável choque de culturas, há as expectativas que se veem frustradas, mas há ainda a esperança, como há a saudade, e no fim das contas, mesmo que sem querer, acaba-se não se sendo mais tão africano quanto se era. Todas as agruras pelas quais um imigrante ilegal passa nos Estados Unidos, e não apenas os africanos, são descritos em um capítulo que é antes um soberbo ensaio chamado "Como eles viviam", que merecia ser impresso por aí.

Chama a atenção também, nessa parte americana do livro, algumas diferenças entre os próprios africanos, caso do tio de Darling, que era de Gana, e absolutamente não entendia o idioma da esposa do Zimbábue, nem compartilhava de muitas de suas referências culturais. Mais do que nunca, é preciso reforçar que a África não é uma coisa só.

O tio de Darling, aliás, é um personagem marcante e bem construído, alguém que teve sérias dificuldades para lidar com o envio do filho para lutar no Afeganistão. A história nos Estados Unidos é, em verdade, tão interessante quanto a história no Zimbábue. Vemos Darling ter contato com a cultura ocidental, o que incluía os vídeos pornôs, vemos ela e as amigas saírem às escondidas no carro da mãe de uma delas, acompanhamos um curioso casamento inter-racial, e em tudo temos problematizada a situação do africano em sua diáspora.

Evidentemente, não é possível chegar a uma resposta única para a questão sobre o que é ser um africano, e nem foi essa a proposta da autora. Entretanto, com o que ela nos mostrou nesse livro, passamos a conhecer alguns aspectos bem interessantes não apenas das vidas de africanos em suas terras de origem, mas também quando se espalham pelo mundo. E, com tudo o que lemos e aprendemos, só podemos admirar esses africanos.
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Anninha 23/02/2020

Impactante, vale a pena ler
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Vinder 24/04/2022

Escrita fluida, fácil e de boa qualidade. Racismo, colonialismo, imigração, infância e desejo de mudança?
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Luizacastrods 14/04/2022

Amei a perspectiva do livro, que é da protagonista Darling. A visão dela conseguiu trazer críticas incríveis de forma simples que me fizeram pensar muito
Vitor_book 14/04/2022minha estante
Conheci esse livro na saraiva, pensando em compra-lo...




Arbóreo Literário 15/11/2022

Brabo!
Demorei horrores pra iniciar essa leitura (visto que possuía o livro desde de 2013), mas foi uma experiência incrível
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Nat 27/11/2020

^^ Pilha de Leitura ^^
Precisamos de Novos Nomes é um romance de formação narrado sob a ótica de uma criança, o que faz a leitura parecer leve. Digo parecer porque é impossível não se sensibilizar com a pobreza do local onde a protagonista Darling mora (uma cidade no Zimbábue) ou mesmo com as situações narradas, como sua amiga ficar grávida do próprio pai – e o grupo querer realizar um aborto porque viram na televisão, sem entender exatamente o que é a gravidez muito menos o que é um aborto. Na segunda parte do livro, Darling vai para os Estados Unidos, para a casa de uma tia, terminar os estudos. Lá, a vida é melhor, mas ela sempre será uma estrangeira. Ótimo livro!

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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Letuza 08/09/2020

Maravilhoso
NoViolet Bulawayo nasceu e viveu no Zimbábue até seus 18 anos, quando mudou-se para os EUA. O Zimbábue é um país que teve sua independência reconhecida em 1980, porém vive sob um governo autocrático e o povo sob péssimas condições de vida.
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Precisamos de novos nomes é um romance de formação, um pouco autobiográfico, que narra a vida de Darling, uma menina de 10 anos que vive na favela Paraíso. Ela e seus amigos Bastard, Chipo, Sbho , Stina e Godknows vivem em meio às brincadeiras como ?Procurar Bin Laden?, ?Jogo dos países? e roubar goiabas no bairro rico e branco e em meio às duras realidades de um país violento, extremamente pobre e desigual. Darling, que narra a história, é inocente e sonha em ir morar nos EUA com sua tia Fostalina. Ela vive com a Mãe e a avó MotherOfBones, já que o pai foi tentar a vida na África do Sul. As narrativas são divertidas, porém carregadas de críticas à situação política e econômica do país. Uma cena que marca é a distribuição de brinquedos e comidas por uma ONG, onde percebemos a caridade vazia e a necessidade humana de prover seus próprios recursos.
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Darling consegue ir para os EUA viver com a tia e lá ela sente o que é ser imigrante. A vida glamourosa e abundante da América, tão sonhada por Darling e por todos de seu país, não é fácil. É uma vida melhor, com mais recursos e confortos, mas não é mais justa e as oportunidades não são iguais. Nos EUA ela estuda, mas precisa trabalhar em subempregos para ajudar no orçamento. Nos EUA ela experimenta também a rejeição da família e dos amigos que ficaram no Zimbábue e não entendem que sua condição de imigrante ilegal não lhe permite retornar ou ter a vida sonhada na América.
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O livro tem passagens muito divertidas, mas é uma descrição forte das condições de vida em um país pobre, ex-colônia, assolado por regimes totalitários e extrema desigualdade. Também é uma descrição forte da vida de imigrantes ilegais num país extremamente xenófobo. É uma leitura maravilhosa.
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thalia164 15/01/2021

.
Esse livro estava baixado há um tempo para eu ler, até que senti a necessidade de aleatoriamente ler. É muito doido como a leitura nos proporciona reflexões potentes, a gente vai interligando a tudo que a gente estuda, atravessa e a leitura traz um pouco da vivência de modo "ficcional" porém não tão assim.

Esse livro é muito potente, apesar de eu ter alguns apontamentos da forma que fala sobre certas coisas, o cerne dele é muito importante para visualizar os impactos da colonização. Eu recomendo muito, me trouxe muitas reflexões.

Eu gostei da forma que a Darling vê o mundo ao seu redor. É possível ver que o tal "sonho americano" não é palpável para todos, que sempre haverá o não pertencimento, a sensação de perder o que se é.
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Domi 30/01/2021

Precisamos de novos nomes
Neste livro, NoViolet Bulawayo traz diversas questões sociais, econômicas, políticas e culturais. A autora faz isso a partir das experiências e da vida de um grupo de crianças - Darling, Bastard, Chipo, Godknows, Sbho e Stina - que moram em um aglomerado em Harare (Zimbábue).

Essas crianças constantemente tentam fugir do bairro Paraíso, onde vivem com suas famílias depois que suas casas foram destruídas pelo próprio governo. Elas fogem para o bairro Budapeste, lugar onde pegam goiabas do quintal de famílias brancas e ricas; também criam outros cenários a partir de suas brincadeiras, um modo de fugir da realidade sem comida e sem escola, fingindo procurar Bin Laden para serem recompensadas pelo governo estadunidense; criam um jogo chamado ?jogo dos países?, no qual países poderosos invadem países menores.

Além disso, é descrita também a reação dessas crianças com a chegada da ONG e as pessoas brancas que lhes trazem comidas, roupas e presentes, mas que antes disso tiram diversas fotos dessas crianças, sem importarem-se com como se sentem. Em uma passagem do livro, Darling retrata da seguinte forma: ?Eles não se importam que a gente esteja com vergonha por causa da nossa roupa rasgada e suja, que a gente ia achar melhor se não fizessem isso; tiram as fotos de qualquer jeito, tiram e tiram fotos. A gente não reclama, porque nós sabemos que depois das fotografias vêm os presentes.?


?? [O próximo parágrafo contém spoiler]

Mas ao longo do romance é a vida de Darling, protagonista-narradora, que de fato é acompanhada. E a sua história se desenrola para além das brincadeiras no Paraíso, quando graças à tia, ela finalmente consegue realizar seu sonho e ir morar nos Estados Unidos. Desse momento em diante é evidenciada a adaptação da jovem no novo país, os obstáculos enfrentados, o preconceito e o sentimento de não pertencimento.

? ? ?

Algumas frases de ?Precisamos de novos nomes?:

?Ele sorri outra vez; o Messenger gosta de sorrir, como se a vida fosse muito bonita, como se tudo fosse ótimo.? [p. 33]

?Eles não se importam que a gente esteja com vergonha por causa da nossa roupa rasgada e suja, que a gente ia achar melhor se não fizessem isso; tiram as fotos de qualquer jeito, tiram e tiram fotos .? [p. 51]

?Ninguém sabe que às vezes eu não durmo. Sou a lebre. Mesmo que eu queira dormir, não posso, porque se dormir o sonho virá, e não quero que ele venha. Tenho medo dos tratores e daqueles homens e da polícia, tenho medo de que, se deixar o sonho vir, eles saiam dele e se tornem reais.? [p. 62]

?Estamos em silêncio porque nunca os vimos em silêncio, não desse jeito. Queremos que eles abram a boca e falem. Que falem de eleições e de democracia e de um país novo, como sempre fizeram.? [p. 65]

?Eles não tinham nada, exceto, é claro, memórias, as suas próprias e aquelas passadas que vieram de suas mães e das mães de suas mães. A memória de uma nação.? [p. 71]

?Aos poucos, as crianças desistiram e pararam de fazer perguntas e só pareciam quase vazias, como se sua infância tivesse fugido e deixado apenas os ossos de sua sombra para trás.? [p. 71]
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Núbia Esther 30/07/2018

“Olhe para os Filhos da terra indo embora aos bandos, deixando sua terra com feridas que sangram em seus corpos e susto em seus rostos e sangue em seus corações e fome em seus estômagos e tristeza em seus passos. Deixando suas mães e pais e filhos para trás, deixando seus cordões umbilicais debaixo do solo, deixando os ossos de seus antepassados na terra, deixando tudo o que os torna quem e o que eles são, indo embora, pois não é mais possível ficar. Eles nunca mais serão os mesmos, porque você simplesmente não tem como ser o mesmo depois que deixa para trás quem ou o que você é, você simplesmente não tem como ser o mesmo. ” (Páginas 131 e 132)

NoViolet Bulawayo é uma filha da terra que também foi embora. Nascida e crescida no Zimbábue, ela se mudou aos 18 anos para os Estados Unidos onde concluiu seus estudos e mora até hoje. Apenas depois da publicação de Precisamos de Novos Nomes em 2013, ela retornou ao seu país natal para uma visita, praticamente como uma estrangeira em seu próprio país (vocês podem ler o relato da sua experiência aqui, em inglês).

Precisamos de Novos Nomes é um romance de formação com alma de biografia. É impossível não perceber os ecos dos sentimentos e das experiências de Bulawayo. A diferença é que Bulawayo era mais velha quando deixou o Zimbábue. Darling (sua protagonista) teve suas raízes arrancadas mais cedo.

É no Paraíso, um bairro pobre da periferia do Zimbábue, que encontramos Darling, Bastard, Chipo, Godknows, Sbho e Stina. Ali, o prazer do grupo de amigos é ir até Budapeste, o bairro dos ricos, roubar goiabas, enquanto discutem futuros improváveis. É Darling, com sua ótica infantil, quem nos narra o cotidiano no Paraíso: o lar perdido, o recomeço aos trancos e barrancos no lugar para onde foram enxotados, as vãs esperanças das mudanças prometidas durante a corrida eleitoral, as apostas de todas as esperanças na religião, a viagem derradeira em busca de um futuro. É com naturalidade e inocência que ela nos conta que Chipo está grávida. Chipo que só tem onze anos e que foi estuprada por aquele que deveria protegê-la. Que ela nos narra as visitas da ONG: os presentes, as fotos inoportunas, a distância dos voluntários que as crianças pressentem que devem manter. O pão e circo transvestido de caridade, mas um pão e circo necessário para quem é tão carente de atenção, de tudo. A percepção de que são menos que nada perante essas pessoas. É interessante (e desalentador) como é nas brincadeiras que as mazelas sociais que as crianças estão sujeitas transparecem: o jogo dos países que enaltece os “grandes” e os relega ainda mais a condição de subalternos; a brincadeira inspirada no programa “Plantão Médico” que escancara a percepção das garotas sobre a prática comum de abortos clandestinos…

É uma trama triste, as mazelas sociais permeiam as páginas e não poderia ser diferente. No período retratado o Zimbábue estava sob um regime autoritário, com grande declínio econômico e no qual eram prática comum as violações dos direitos humanos. Apesar disso, muito da cultura do país também transparece nas páginas: as inúmeras palavras inseridas ao longo da narrativa representando toda a riqueza linguística do país (atualmente o Zimbábue tem 16 línguas oficiais), a comida, a dança e a música, tão importantes como pontes entre os filhos ausentes e sua pátria mãe. É toda essa riqueza cultural e esse respeito e o cultivo dela pelos zimbabuanos, mesmo perante todas as dificuldades, que nos permite conhecer um pouco mais do Zimbábue e ter vontade de conhecê-lo in loco um dia.

É toda essa riqueza e identidade cultural, apesar da pobreza tão companheira dos moradores do Paraíso, que é extirpada de Darling quando ela se muda para os Estados Unidos para morar com a tia. Aqui, Precisamos de Novos Nomes se torna uma história de migração, sobre a viagem forçada e derradeira a uma terra estranha que pouco se assemelha a sua e na qual muitas vezes (na maioria delas) você não será bem-vindo. É nessa parte que Bulawayo trabalha a questão da identidade cultural; do bullying escolar que muitas dessas crianças imigrantes estão sujeitas; da situação muitas vezes irregular em que se encontram que lhes podam oportunidades nesse novo país e não lhes permite visitar os familiares deixados para trás na terra natal. Apesar de ser Darling a principal narradora dessa história, alguns capítulos-chave, que marcam as mudanças na vida da garota, são narrados na primeira pessoa do plural. O capítulo “Como eles viviam” é de travar a garganta. É o resumo nu e cru, mas ainda assim poético, da vida a que estão destinados os que ousaram cortar suas raízes e ir viver em uma terra que nunca será deles. Precisamos de novos nomes é acima de tudo, o reencontro de Bulawayo com suas origens.

[Blablabla Aleatório]

site: https://blablablaaleatorio.com/2018/02/09/precisamos-de-novos-nomes-noviolet-bulawayo/
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Emi 25/01/2023

Fácil de ler. Parecem vários contos, mas segue mais ou menos uma cronologia e os assuntos se entrelaçam. É bem pesado, mesmo que tenha um pouco da leveza do olhar infantil, ou então, justamente isso deixa mais pesado ainda. Me fez pensar várias coisas. Questões de gênero, raça, classe e etnia. Nossa, que livro! Que aperto! Que tapa na cara!
Só senti falta de um desfecho, ou então, teria trocado de lugar um trecho e colocado no final, quando ela fala de com o seria o processo de morte/luto em um país diferente.
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Lara 10/06/2020

livro excelente, contado, em boa parte, da visão de uma criança e nos transporta pras aventuras num Zimbábue em meio a conflitos políticos e a pobreza. aprendi muito e enriqueceu muito minha visão de mundo, principalmente o choque com a América e toda a sua "grandiosidade".
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Camilla 26/09/2020

Que livro!!! Comecei sem pretensão nenhuma e logo nas primeiras páginas já me conquistou. Traz questões muito fortes e sofridas da África, da fome, sobrevivência e pertencimento. Uma belíssima obra!
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Leituras do Sam 16/12/2016

Tudo novo
Neste romance de estréia da autora #novioletbulawayo acompanhamos a vida das crianças de um povoado no Zimbábue, suas brincadeiras, curiosidades da cultura, da criação, as guerras, as dificuldades de alimentação, trabalho, religiosidade/sincretismo, até que uma delas muda para os EUA e passamos a acompanhar a adaptação, o choque de cultura, a saudade de casa e também o distanciamento da cultura.
Gostei do livro e da construção das personagens, mas achei a história arrastada, porém vale a leitura.
Dani Marques 06/08/2018minha estante
Achei uma leitura arrastada. Porém, surpreendente pela forma como ela vai nos jogando , pela visão da Darling, as mazelas que o povo africano passa.




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