Sara.Marques300 06/02/2019"...trazemos ao mundo uma natureza repleta de más intenções".Paul Bloom professor de Psicologia e Ciência Cognitiva da Universidade de Yale, trás uma rica discussão sobre a natureza dos nossos traços bons e maus. Abordando a moralidade, empatia, compaixão, equidade, status de punição, família e etc. Paul propõem que nem todos fundamentos morais são frutos da aprendizagem, segundo ele são produtos da evolução biológica.
Que embora não nascemos bons, temos disposição para ser. Todo seu livro contém dado cientifico, pesquisas nas áreas da filosofia, psicologia e religião. Em outras palavras, o nosso lado "bom" e "mau" se manifestam de diferentes formas em diferentes ocasiões.
EX: Mesmo que de um lado tenha um grupo dos mocinhos, lutando pela causa do bem, conhecidos por fazerem o que é certo. E do outro lado tenha o grupo dos homens maus, conhecidos por suas atrocidades. Dado momento os homens bonzinhos terão que se comportarem como maus, por sua sobrevivência, pela sua causa, e por ela se tornam maus. Necessitando matar se for preciso em nome daquilo que se acreditar ser bom.
"...cada um de nós vive a apenas uma tecla de distancia de um crime".
Enfim, o livro também trás questões como, o relacionamento mãe e filho, e como isso pode ajudar ou não na sua formação de caráter. A todo momento Paul vai jogando com os opostos, como citou meu colegar do skoob, em um momento ele nos dá uma visão totalmente cientifica e do outro ele nos surpreende com uma religiosa, por exemplo.
A leitura vale muito a pena.