Todo dia é dois de novembro

Todo dia é dois de novembro Samuel Cardeal
Caroline Centeno




Resenhas - Todo dia é dois de novembro


6 encontrados | exibindo 1 a 6


RUDY 04/11/2017

RESUMO SINÓPTICO/ANÁLISE TÉCNICA
1º conto: SOPHIE abrigou alguns sobreviventes da epidemia e agora GUILHERME, JONAS E CRISTINA não queriam mais aceitar suas ordens, queriam exclui-la e deixá-la se virar para sobreviver entre os zumbis. KRISKA garota de 15 anos, magra e flexível, após enterrar seus parentes Marcela e Cláudio escuta a conversa do ‘infiéis’ e corre para contar à Sophie que já tem um plano de fuga. Eram elas ou eles...

2º conto: CLÁUDIO é medico e havia trabalhado com os contaminados na CCE, agora está confinado em casa com a esposa LIANDRA. Após uma noite de sexo selvagem com ela, não a encontra na cama na manhã seguinte, ela está no banheiro vomitando. Ele faz alguns exames e percebe que está com sintomas da infecção de vampiro.
Entra em contato com seu amigo FLÁVIO da CCE e conta o ocorrido. Cláudio acredita que Flávio continua com a pesquisa para uma vacina. Ao chegar no CCE deixam Liandra em coma para retardar a transformação até que encontrem o paciente zero para poderem produzir a tal vacina.
Cláudio parte para o Paraguai e ao chegar na divisa, acaba descobrindo quem é o paciente zero...

Embora sejam contos curtos, são bem escritos e causam grande tensão no leitor. Apesar da infestação ser de zumbis, a maior tensão é para se manterem vivos dos possíveis ataques, sejam de humanos ou zumbis.
O primeiro conto é mais carregado de ação e tensão e até certa violência, afinal, tudo é questão de sobrevivência.
O segundo conto tem um rimo mais tranquilo, entretanto a tensão sobre a vida é grande e a descoberta ao final é chocante.
Para quem gosta de terror psicológico com criatuas fantástica, são contos maravilhosos e recomendo a leitura.

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2017/10/resenha-61-todo-dia-e-dois-de-novembro.html
Michelle 10/04/2022minha estante
contos aterrorizantes


Angela Cunha 06/01/2023minha estante
Eu amo contos e eu amo terror!
Então já lendo a resenha sobre cada conto, foi dando aquele arrepio na coluna!!!
Adorei e já vou procurar o livro!!!!
Beijo




PorEssasPáginas 27/09/2014

A Cuca Recomenda: Todo dia é dois de novembro - Por Essas Páginas
Todo dia é dois de novembro foi o último livro que li na Maratona Brasuca. Ele me atraiu primeiro pela capa, que achei muito bem feita, visto que é um livro independente, segundo por serem zumbis (eu nem gosto desses caras né?) e terceiro porque um dos autores é o Samuel Cardeal (citei-o nesse Top Ten Tuesday), e eu já estava há um tempinho querendo ler algo dele. Mas e aí, será que A Cuca Recomenda?

A primeira coisa que preciso dizer sobre Todo dia é dois de novembro é que a edição do e-book está simplesmente perfeita. Logo que abri o arquivo no meu Kindle fiquei impressionada. Repleto de imagens, cada conto tem sua própria capa especial interna, além de uma diagramação extremamente profissional. Posso dizer que essa edição ficou muito superior a várias edições de e-books de editoras.

O primeiro conto, Infectados, é da Caroline Centeno. Ela é blogueira lá nOs Romances de dona Caroline, uma moça super fofa que já tive a felicidade de conhecer nas redes sociais. Essa foi sua primeira publicação como escritora. O conto fala de um grupo de adolescentes em uma situação extrema, em meio ao apocalipse zumbi, mas a parte mais interessante dele é a personagem Sophie. Mesmo sendo um conto bem curto, deu para perceber como a personagem é desequilibrada, controladora e completamente psicótica, e a atmosfera de terror na história se deve mais às atitudes assustadoras dela do que aos zumbis (Governador feelings?). Infelizmente senti que o conto e a personagem foram um pouco mal aproveitados, talvez pela limitação de tamanho; tudo pareceu muito corrido, mal explicado, e a inserção de muitos personagens acabou causando um pouco de confusão e eu me vi perdida em meio a tantos nomes. Em um conto fica difícil aparecerem muitos personagens, já que há pouco tempo para desenvolvê-los. Ficou a vontade de ler uma versão estendida da história e textos mais amadurecidos da autora.

- Mira na testa e atira! ela esclareceu, apontando o indicador contra a própria testa e simulando um disparo Bum!

O segundo conto, Paciente Zero, de Samuel Cardeal, já demonstra um autor mais experiente, com uma escrita mais apurada. Nesse conto o mundo também foi afetado pelos zumbis e os sobreviventes se abrigaram em suas casas, trancados, com estoques de suprimentos enquanto foi criado um centro de pesquisa para tentar descobrir uma cura para a epidemia (mas, assim como CDC de Walking Dead, é claro que as coisas não dão muito certo nas pesquisas). Um homem vive com sua esposa até o dia em que se desespera ao descobrir que ela pode estar infectada; às pressas, ele tenta levá-la até o centro de pesquisas para obter uma cura ou ao menos um retardamento da infecção, e é aí que descobre algo que pode mudar tudo. A escrita desse conto é bem mais consistente e fluida, envolvendo o leitor nos sentimentos do protagonista e em seu imenso desespero. O autor foi sábio ao focar a história em poucos personagens e há mais desenvolvimento dos mesmos, causando mais imersão do leitor na história. Tudo segue muito bem até o final, que foi a única coisa que não me agradou; é um pouco difícil explicar, mas houve uma quebra de clímax e uma falta de explicação que me deixaram desnorteada. Mesmo assim, a escrita envolvente do autor me deixou com vontade de ler outras obras suas, maiores.

Olhei para aquele membro apodrecido e fétido à minha frente e percebi que os dedos ainda se mexiam.

Mas A Cuca Recomenda? Sim! Apesar desses pequenos problemas, o livro é ótimo para quem curte zumbis e narrativas curtas, sem contar que é baratíssimo na Amazon, só R$ 1,99 (viram porque eu sempre digo que vocês perdem coisas bem legais quando não leem e-books?). Com contos envolventes, tensos e uma edição extremamente profissional, Todo dia é dois de novembro merece sua leitura.

site: http://poressaspaginas.com/a-cuca-recomenda-todo-dia-e-dois-de-novembro
SAMUEL 27/09/2014minha estante
Já agradeci você uma vez, mas nunca vai ser o suficiente. Obrigado mesmo!




Anna Gabby 11/10/2014

Zumbis por todos os lados
Aqui temos dois contos breves sobre um dia em um mundo dominado por zumbis.
Em um deles temos uma garota forte que já passou por muita coisa tendo agora que enfrentar seu próprio grupo para conseguir continuar viva e salvar sua amiga. E no outro temos a história de um médico que descobre que o amor da sua vida está contaminada e que para salvá-la ele precisa encontrar o primeiro humano que foi contaminado. Para isso ele está disposto a ir até o país onde tudo começou, mas a solução que ele busca está mais perto do que imagina.
Gostei muito dos contos e o segundo foi meu favorito pelo final surpreendente. A escrita dos dois autores é muito boa para se acompanhar, ágil e com detalhes na medida certa para contos. Além disso, seus personagens conseguem nos cativar pela determinação e força.

site: http://anna-gabby.blogspot.com.br/2014/10/mini-resenha-chantilly-todo-dia-e-dois.html
SAMUEL 13/10/2014minha estante
Muito obrigado pela resenha, ficamos muito felizes de ter gostado.




Ro Angarten 13/03/2015

#RESENHA TODO DIA É DOIS DE NOVEMBRO
Como hoje é sexta-feira 13 a resenha tem de ser especial. Por isso escolhemos "Todo dia é Dois de Novembro", do Samuel Cardeal e da Caroline Centeno.

São dois contos fabulosos sobre zumbis. Aliás, os zumbis dão o toque especial, mas o verdadeiro lado assustador são os humanos não infectados e seu egoísmo.

No primeiro conto, conhecemos Kriska e Sophie. Sophie é a líder do bando, já calejada e cansada de enterrar tantos amigos, ela se tornou durona com os demais. Kriska é uma adolescente que se tornou melhor amiga e protegida de Kriska.

Ambas estão prestes a ser traídas pelos outros membros do bando. Que além de não entenderem que as ordens de Sophie são para seu próprio bem, também querem Kriska como brinquedo sexual.

Kriska os ouve planejando como se livraram de Sophie e corre contar para a amiga. Mas Sophie já tem tudo planejado. Ela conhece a decadência humana e não se deixará abater por tolos que não sabem quem é o verdadeiro inimigo.

Assim, as duas dão inicio ao seu plano, mas nada sai como deveria. E além de enfrentar seus ex-amigos, agora ainda tem uma horda de zumbis em seus calcanhares.

Será que conseguiram sobreviver a emboscada feita por seus ex-companheiros? Conseguiram passar pela horda de zumbis que sentiu seu cheiro e agora as está caçando?

Descubram lendo Infectados, o primeiro conto.

Claudio acorda com o alarme do despertador. Estranhando que sua esposa não o tenha desligado, ele percebe que está sozinho na cama. Procurando pela casa, encontra Lizandra no banheiro passando mal.

Continue lendo em...

site: http://cladassombras.blogspot.com.br/2015/03/resenha-todo-dia-e-dois-de-novembro.html
SAMUEL 18/03/2015minha estante
Adorei! Obrigado pela resenha linda, linda.




SahRosa 26/12/2015

Resenha exclusiva do blog Da Imaginação à Escrita
Epidemia, zumbis, paciente zero e carnificina, neste conto dos autores Samuel Cardeal e Caroline Centeno, o auge do horror e aventura se fazem presentes. Todo Dia é dois de Novembro, é bem escrito e apresentando duas partes, Infectados e Paciente Zero, este último, foi o que mais me agradou e surpreendeu, pois além de dar repostas para o inicio da infestação, esta última parte do conto, termina de um modo fantástico e a meu ver, se os autores apostarem neste universo, teremos uma história nacional de zumbis com muito peso!

Mesmo sendo um e-conto curto, fiquei pensando quais seriam os próximos capítulos, caso a história virasse livro. Enfim, para quem gosta do gênero, recomendo Todo dia é Dois de Novembro, que é envolvente e fluído, ou seja, mesmo sendo um conto, o leitor se prende demais no enredo e ao fim, percebe o quanto a leitura foi gratificante!

site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/2015/11/mini-resenha-samuel-cardeal-caroline.html
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Natália 09/07/2017

Para ler não apenas no dia dois de novembro!
"Todo dia é dois de novembro" brinca com a data nacional, o feriado de Finados. Partindo do luto que a data invoca, Cardeal e Centeno se uniram para publicar dois contos centralizados no tão ovacionado e queridinho pelo público atual (e anterior, vide a franquia de games e filmes "Resident Evil"): zumbis. Ora, se Finados lembra os vivos de seus entes falecidos, por que não revivê-los?

"Sem opções, Sophie atirou, rompendo o cadeado. O estrondo chamou a atenção de outras criaturas; teriam que correr ainda mais. Abriram o portão e entraram, fechando-o no último segundo. Logo os mortos atacavam o metal, famintos por carne fresca."

Uma pequena rebelião interna em um grupo de sobreviventes é a ideia do primeiro conto. Uma fuga rumo ao resto de vida que ainda restou àquelas pessoas, um mundo onde não há mais amigos, apenas sobreviventes. É uma realidade terrível e muito possível, caso o mundo vire o caos que essas rebeliões de mortos-vivos causa: quando não se há mais escapatória, em quem você deve confiar? Ou não deve? O que você deixa para trás é um amigo, um aliado, um traidor ou sua humanidade? Estão todos infectados; não sabemos se é exatamente desse vírus.

"Acariciei seu cabelo e levantei para pegar meus instrumentos. Fiz um exame sucinto. A pressão arterial estava um pouco alta, nada alarmante. Mas a saturação de oxigênio no sangue estava em 34. A glicose 22. Examinei os olhos, as mucosas, os ouvidos... O desespero me assolou. Estava acontecendo..."


Em contrapartida, há aqueles que tornam alguém o principal motivo de sua luta. É por amor que um médico atravessa as fronteiras do país em busca do principal culpado pela epidemia zumbi que assola o mundo, o paciente zero. E se sua maior declaração de amor é arriscar-se entre seres decrépitos, desprovidos de qualquer sentimento que não o da fome insaciável, explodir algumas cabeças certamente é uma prova e tanto, mais digna que a de cavaleiros empunhando espadas. E a reviravolta revelada ao nosso guerreiro apaixonado não se encontra em qualquer obra.

Indicado a todos os amantes de zumbis e de um bom plot, "Todo dia é dois de novembro" apenas reforça, sem grande número de páginas, que o trabalho nacional não deve em nada ao tema e que um apocalipse em terras tupiniquins pode ser tão apavorante quanto os que rodeiam seus seriados preferidos...
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