Regresso ao Admirável Mundo Novo

Regresso ao Admirável Mundo Novo Aldous Huxley




Resenhas - Regresso ao Admirável Mundo Novo


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Italo 24/10/2023

Ok.
Um livro OK, dado suas proporções.

Confesso que eu tinha um pingo de esperança sobre esse livro nao ser mais uma tentativa de manifesto anticomunista. Confesso tambem que tive esperanças de uma analise onde o autor nao declarasse, abertamente, que era anticomunista e que tentasse fazer sua critica ao regime de uma forma mais velada. Todavia, sendo pago ou nao pela CIA(vide orwell), o autor tentou dizer que sua obra basicamente tratava de uma previsão de como seriam os regimes totalitários, como o comunismo, segundo ele, no futuro.
Bom, mais uma vez o autor mirou no ?comunismo autoritário e malvadao? do stalin e acertou no imperialismo norteamericano. Nao tem como, todo mundo tenta e falha miseravelmente em associar o comunismo a doutrinas de cunho totalitário.
Todavia, o livro nao é nada mais que uma analise do Admiravel Mundo Novo onde mostra que basicamente qualquer autor de distopias escritas no sec xx tenta ser anticomunista, muitas vezes sendo pagos pelo proprio estados unidos da amerika pra isso. No final, o autor sempre se revela um vendido e sua distopia vira uma crítica anticapitalista ou anti-nazifascista (ou os dois, as vezes)
Agora so preciso de ler alguma critica escrits pelo Ray Bradbury ou pelo Antony Burgees pra ver se todo distopico tentava ser anticomunista mesmo
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Davi 26/12/2022

Um livro muito atual, aqui Aldous discorre sobre vários temas, não é exclusivamente sobre o "Admirável mundo novo". É um livro bem atual e vale muito a leitura, muitos pontos é possível ligar com o mundo atual. Por exemplo, gostei muito do capítulo sobre a superpopulação, que já é um problema real, como os governos vão controlar a natalidade? São várias questões morais e éticas que esse livro levanta.
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Lucas.Almeida 13/05/2022

Interessante
Apensar de ser um livro de 1958, ele traz inquietações bem pertinentes, pontuais e que ainda repercutem nos dias de hoje.

É uma leitura complementar e reflexiva ao Admirável Mundo Novo, um clássico da literatura.
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Cleo 23/03/2022

Conhecimento
Trazendo para os dias atuais, fala muito sobre como nós somos manipulados o tempo todo. Fala tbm sobre Hitler, como ele usava a propaganda a seu favor, e muitas outras informações. E por fim, não é uma continuação de "Admirável mundo novo" .
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Marcelo Purificação 11/02/2022

O livro é uma análise do autor
Esse livro não é uma continuação da história, e sim, uma série de artigos, onde o autor realiza uma análise da realidade, fazendo paralelo com o romance que ele escreveu... É uma análise compatível com a visão do autor... Que pode tirar relativo aprendizado como semiótica, comunicação e propaganda...
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Elaine cris 12/01/2022

Não é um livro e sim um manual
Achei que era apenas um livro de poucas páginas onde o autor relata sobre onde retirou as idéias para o livro "
Claro que eu pensei errado e o autor vai além, neste livro ele prova que foi futurista ao escrever uma sociedade distópica, compara com outras grandea obras da época, a forma de observar determinados assuntos além do tempo, algumas partes até parece previsão esta obra foi escrita em 1955 porém atual.

Cuidado este livro contém assuntos sobre sociedade, reprodução humana x natureza, política, ciência, lavagem cerebral e muitos assuntos para refletir, leia com calma.

" A superpopulação encaminha à insegurança econômica e à intranqüilidade social. Intranqüilidade e insegurança conduzem a maior controle por parte dos governos centrais e um aumento de autoridade."

" Será verdade que os seres humanos nada mais são do que produtos do seu ambiente social?"
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Odemilson 12/12/2021

Ainda mais surpreendente que seu antecessor
O livro mais célebre de Aldous Huxley, Admirável Mundo Novo, foi lançado em 1932, e acabou por alcançar celebridade mundial por seu relato de uma distopia futura. É daqueles livros que mexem com corações e mentes.
Por conta de serem ao mesmo tempo diferentes, porém semelhantes, ele junta-se a dois outros clássicos distópico-sociais futuristas; o 1984 de Orwell (de 1948), e mais Farenheit 451, lançado em 1953 por Ray Bradbury. O conjunto de livros acaba por formar uma espécie de "santissmia trindade das distopias". Essa é uma tradição já estabelecida, e apesar de muitas boas recomendações, jamais esperei que a leitura de "Regresso ao Admirável Mundo Novo" conseguisse alcançar o grau de entusiasmo e estupefação que me gerou, o que confesso ter sido uma grata surpresa.

Por "Regresso" se tratar de um ensaio e não de uma continuação, um leitor mais desavisado pode esperar que não tenha o mesmo apelo que o livro anterior a que ele se referencia. Ledo engano. Ao retomar assuntos tratados em sua obra vinte e seis anos depois de sua publicação, Huxley consegue mais uma vez com seu olhar extremamente arguto nos surpreender. E dessa vez talvez mais ainda que em seu livro de 1932. É perceptível por todo o seu texto o quanto o autor se demonstra honestamente abismado com a forma como a tecnologia e o rápido avanço da ciência naquele miolo do século XX o pegara de surpresa. Ao mesmo tempo em que ele demonstra a humildade intelectual de se admitir pulbicamente pilhado pela velocidade dos tempos, ele também brinda o leitor com a sua capacidade de imaginar caminhos futuros que o tempo viria a mostrar que eram corretos, por mais sombrios e absurdos que pudessem parecer à epoca em que ele escreveu a respeito.

A minha experiência pessoal com o livro foi ainda mais potencializada por tê-lo lido justamente num futuro (com relação ao livro) de um pós-pandemia do Vírus Chinês, uma época de cientificismo galopante, ataques às liberdades individuais, proto-ditaduras sanitárias (e outras coisas que muitos cidadãos comuns jamais poderiam imaginar há coisa de que, dois míseros anos atrás?) e que de certa forma, são movimentos de submissão da população e de autoritarismo estatal que Huxley trata em "Retorno..." com absoluta clareza, quase como se lá em 1958, já estivesse alertando do que viria lá na frente.

Os paralelos do que ele aponta então com o que ocorre hoje são impossíveis de ignorar, e nos fazem refletir a respeito do quanto o ser humano enquanto massa se torna mais e mais previsível em seus comportamentos de manada. E infelizmente, também nos aponta o quanto pode ser tristemente previsível justamente em suas mais deletérias idiossincrasias.
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Chiara.Geia 30/06/2021

hm.
Admirável mundo novo é o meu livro favorito de todos e fiquei surpresa ao saber da existência de uns estudos do autor pós lançamento da obra.
Não me prendeu igual a obra real, porém, por ser tão antigo, é inacreditável como Aldous Huxley acertou ou pensou em várias situações que vivemos hoje.
Uma parte bem interessante para mim, que até anotei, foi a venda de políticos. Olhando o momento que o país vive atualmente, é impossível não fazer a relação das eleições com o escrito do livro. Os políticos foram aceitos e votados principalmente por essa "venda". Venderam pessoas com frases rápidas, pensamentos superficiais e preconceitos internos para um público já determinado, que pensa da mesma maneira.
Capítulo 2: polêmico.
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@thereader2408 07/06/2020

Revisitando a Londres de 2540
Se você espera uma continuação do Clássico "Admirável mundo novo" é melhor deixar esse livro para lá, mas eu te peço que não deixe. Ele é fundamental, Huxley parece ter uma bola de cristal e aborda questões muito próximas a realidade atual da América Latina. Foi publicado em 1959, 27 anos depois de "Admirável mundo novo" e aborda questões que na época procurava alertar o mundo que estaríamos caminhando para o pesadelo de uma "ditadura perfeita" onde a sociedade pediria por isso (opa!). Leia Admirável mundo Novo e 1984 de George Orwell primeiro, ele também cita "Irmãos Karamazov" de Dostoiévski, seria muito bom que fosse lido também, apesar de não ser estritamente necessário, faz mais sentido para você quando ele fizer a análise sobre a parábola do "Grande Inquisidor". Estaríamos caminhando para uma sociedade parecida com a relatada em "Admirável mundo novo"? Nesse livro Huxley apresenta uma coletânea de ensaios apresentando indícios que sim, a democracia mundial e liberdade individual estão em risco, segundo o autor.
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Paula.Gardini 08/08/2017

se eu esperava uma continuação, quebrei a cara, mas não perdi o reconhecimento, melhor que uma continuação, uma constatação de onde esse nosso mundo vai parar. é um livro filosófico, fala sobre a superpopulação mundial, sobre a pobreza, sobre a falta de cultura, sobre o nazismo, sobre indução de ideias através da comunicação, pano pra muita discussão., e te digo, mesmo sendo cruel, ele está coberto de razão
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Jung 20/07/2015

Atemporal
Mesmo que eu discorde de alguns pontos de vista do Huxley no que tange à democracia e seus benefícios ou malefícios. Tive e tenho que concordar que ele insiste mais na ideia de que tudo tem que ser questionável, ou seja, a democracia é tão boa quanto parece ou a gente pensa que é boa só por sê-la? Ele questiona os rumos de muitos assuntos de suma importância, mas que na maioria das vezes, a maioria da população não questiona, e por que não questiona? opa, parece que tem algo errado. Ele discorre facilmente as diversas maneiras de alienação, como afeta o meio onde é aplicada e o que esperar dos alienados.
A individualidade é a questão mais abordada, pois são indivíduos que formam as grandes multidões, mas se colocarmos o indivíduo por meio da sugestionabilidade á perder sua individualidade fazendo-o reconhecer que ele necessita ser da multidão, que ele é a multidão, eis então a derradeira fagulha de individualidade e liberdade desse indivíduo rendido ao envenenamento gregário.
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Lanzellotti 29/05/2014

Um ensaio do autor sobre sua principal obra, onde aborda os fenômenos sociais de comportamento, sociedade e liberdade. A nossa sociedade ocidental contemporânea, apesar do seu progresso material, intelectual e político, dirige-se cada vez menos para a saúde mental, tende a sabotar a segurança interior, a felicidade, a razão e a capacidade de amor no ser humano; tende a transformá-lo num autômato que paga o seu fracasso com as doenças mentais cada vez mais freqüentes e o desespero oculto sob o delírio pelo trabalho e pelo chamado prazer.
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Dose Literária 28/07/2013

Regresso ao Admirável Mundo Novo
Por muitos, suas obras são consideradas uma visão quase premonitória, Huxley, quase um profeta, mas na realidade vêm a ser um resumo dos estudos deste intelecto visionário, que utiliza da junção de fontes e outros conteúdos publicados, tanto literariamente quanto cientificamente, e da sua apurada sensibilidade para prever o que se sucederia diante da realidade das décadas em que viveu. Ele faz uma revisitação a sua obra Admirável Mundo Novo, fazendo comparativos da ficção que tornou-se realidade, cita Freud, trechos do livro e de discursos de Adolf Hitler, fala também sobre as premissas orwellianas e sua mais célebre obra, 1984, dentre outros materiais publicados como teses, revistas científicas, e demais obras técnicas.
Em seus doze capítulos aborda temas como o sistema das políticas governamentais; as influências que a mídia exerce sobre a manipulação das massas e sobre o consumismo; a superpopulação global e os problemas de racionalização que enfrentamos e havemos ainda de enfrentar; controle de natalidade; um resumo dos efeitos de drogas e das consequências por utilização em excesso; dentre outros temas assaz pertinentes e de real importância ao nosso saber...

Continue lendo em...

site: http://www.doseliteraria.com.br/2013/05/o-regresso-ao-admiravel-mundo-novo-de.html
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Lili Machado 09/10/2012

Brave New World revisited é um pungente apelo para que a humanidade se eduque para a liberdade, antes que seja tarde demais.
Quando o livro Brave new world (Admirável mundo novo – resenha no blog: http://scifinowlilimachado.wordpress.com/2012/04/07/admiravel-mundo-novo-brave-new-world-aldous-huxley/ ) foi lançado pela primeira vez, em 1932, sua análise chocante de uma ditadura científica parecia uma projeção remota para nosso futuro.
Neste livro revisitado, Aldous Huxley usa seu tremendo conhecimento das relações humanas para analisar um dos mais importantes livros de sua carreira e da literatura sci-fi, e para comparar o nosso mundo moderno, com sua fantasia profética. O detalhe é que foi lançado em 1958.
Huxley analisa ameaças a humanidade, tais como superpopulação, burocracia, propaganda e lavagem cerebral, explicando porque achamos impossível evitar.
BNW revisitado é um pungente apelo para que a humanidade se eduque para a liberdade, antes que seja tarde demais.
“Quando meu romance de ficção científica Brave New World foi escrito (1932), eu estava convencido de que havia bastante tempo ainda. Agora (1958), não estou tão otimista.” - Aldous Huxley
Essa é a mensagem que Huxley tenta passar, com suas observações.
É interessante notar que se vier a existir um estado totalitário no mundo atual, este será mais para Brave new world do que para o 1984 de George Orwell (resenha no blog: http://scifinowlilimachado.wordpress.com/2012/07/14/1984-george-orwell/ ). A razão é que, enquanto a sociedade de Orwell, roda em torno da ameaça de violências, tortura e morte, a de Huxley vai na direção contrária, acalmando as massas de tal forma que ela não tenha idéia de sua liberdade esteja sendo roubada.
Huxley prediz que iremos drogar as pessoas que fujam à normalidade ou que tenham pequenas doenças mentais (salta um Prozac!).
Ele prediz que as informações necessárias para a preservação da liberdade serão, aos poucos, retiradas das pessoas e repostas por um meio de comunicação imediato (salta a televisão!).
O que podemos fazer, então? PENSAR!!!
Pensar, debater e não aceitar as idéias embrulhadas com fitas coloridas que nos são passadas no dia-a-dia.
Nos educar para a liberdade.
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