El otoño del patriarca

El otoño del patriarca Gabriel García Márquez




Resenhas - O Outono do Patriarca


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Jmch 21/03/2024

A incomensurável solidão do poder
"O outono do patriarca" inicia-se no fim do derradeiro outono de um ditador vitalício, que está no poder há tanto tempo que ninguém mais parece dar-se ao trabalho de contar os anos de seu governo e muito menos de sua idade para sempre indefinida. Encontrá-lo iam no reino desolador de trevas e abandono que um dia foi a casa presidencial. Não só seus anos são intermináveis, como também sua própria existência; sua identidade, sua unidade humana passa a cada vez mais questionável.

Mais que retratar a existência de um general carcomido pelos vícios do poder, incapacidado para o amor, condenado para todo o sempre à solidão, que julgava-se dono das ordens mais inapeláveis, acretidando-se amado por aqueles que mais o detestaram, Gabriel García destrincha os labirintos mais inescrutáveis da história do povo latino-americano, que viveu na pele os outonos de ditaturas inconcebíveis pela maldade de suas determinações. Magistralmente explorando as visceras da conduta dissimuladora e violenta desses regimes.

A ironia inigualável de um povo que parece acretidar em um poder mascarado pelas ilusões da realidade, mas que no entanto, vive na constante espera de uma libertação tão inacretidável quanto a existência do general. Os dois lados das vidas em desespero.

"aprendeu a viver com essas e com todas as misérias da glória à medida que descobria no transcurso de seus anos incontáveis que a mentira é mais cômoda que a dúvida, mais útil que o amor, mais perdurável que a verdade"

Uma obra imperecível na memória, o relato mais visceral da história latina, o retrato da natureza humana.

(termino convicta de que nunca vou conseguir terminar um livro do Gabriel García sem favoritar)
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Daisy 20/02/2024

General
Protagonista do romance do colombiano Gabriel Garcia Marquez, o General, de O outono do patriarca (1975), escancara a personalidade delirante de ditadores que, simultaneamente, acreditam no amor cego do povo e em uma conspiração para matá-lo. E acreditam ainda, apesar dos absurdos praticados, terem sido sim bons. Já decrépito, no fim da vida, passeia com ânsia por memórias de seus questionáveis atos. Lembranças que tenta prender em pequenos registros em papeis, mas que inevitavelmente lhe fogem assim como o sopro da vida. Em uma narrativa propositalmente galopante, Gabito nos faz juntamente como o General galgar a todo instante por fôlego até a mudança de estação, quando "anunciaram ao mundo a boa nova de que o tempo incontável da eternidade tinha finalmente acabado".

site: instagram.com/qualquercoisaprapreencher
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QuemDisse 22/11/2023

Muito louco
Não dá pra explicar nada desse livro, é preciso ler pra saber. Mas ele muda a visão de mundo que a gente tem. É isso...
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Geórgia 19/07/2023

Uma leitura incomoda com razão de ser. O outono do patriarca é muito diferente dos outros que já li de Gabo, o fluxo narrativo quase ininterrupto, a troca de narradores sem aviso e as mil metáforas e passagens do tempo tornam a leitura um desafio. Acompanhamos a velhice e senilidade de um ditador excêntrico, presenciamos a solidão e infâmia do poder, as bizarrices que um homem com muito a seu dispor consegue fazer e a sua decadência. A expectativa do povo pelo fim e ao mesmo tempo a incerteza do que será a vida quando o desfecho chegar. Não entra pra lista dos meus favoritos do autor, mas acho que seja uma obra marcante entre as outras pela genialidade de traçar o paralelo entre o fim da vida de um homem velho à decaída de um regime autoritário fadado ao fracasso.
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Clio0 14/07/2023

O Outono do Patriarca é uma metáfora para o fim das ditaduras na América Latina.

Num sobrado abandonado, um velho general observa sua obsolência em um mundo que já não o venera, considera ou consulta. Tudo o que fazia o homem temido e respeitado é pouco a pouco corroído pelo tempo ou devorado pelos animais a sua volta - são os novos tempos e a nova geração de políticos igualmente interessados no poder.

A interpretação da história exige uma certa dose de conhecimento do século XX, especialmente sobre a América do Sul. A escrita de Garcia Marques é linda, lírica, e pode facilmente entreter alguém sem o conhecimento necessário ou mesmo a vontade de destrinchar a história, lendo o que parece apenas o conto de um velho.

Há muitos críticos em torno dessa obra, Vargas Llosa chegou a dizer que O Outono do Patriarca éra García Márquez fingindo ser García Márquez. Em minha opinião, como alguém de um país onde o coronelismo ainda impera, a trama é dolorosamente familiar.

Recomendo.
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Gabriel 13/01/2023

Um show de leitura, mas sensação de afogamento
Só recomendo se não for seu primeiro livro do Gabo, não pela história mas por conta da forma como o texto é apresentado, parágrafos eternos mudança de narrador sem aviso e um mar de metáforas e elementos marcados do realismo fantástico porém sem bóias-pontos finais que dariam um respiro ao leitor que se para para tomar fôlego se perde sem tempo pra ficar a deriva razão pela qual não recomendo a leitura se essa é a primeira obra de GGM que o leitor tiver contato (o livro é inteiro desse jeitinho aqui, só vai).

A história é brilhante. Retrata com o nível perfeito de sátira, crítica e loucura a odisseia do governo do anti-heroi protagonista e sua total ausência de escrúpulos nos longos - longuíssimos - seis capítulos.

Caricatura fiel do autoritarismo latino-americano e suas insanidades ao mesmo tempo que é fantoche - desde que nos entendemos por gente - de grandes potências mundiais.

"O único documento de identidade de um presidente derrubado deve ser o atestado de óbito" (p.21).
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Maria.Gabriela 28/09/2022

"O tempo incontável da eternidade havia por fim terminado"
Nunca um livro me exigiu tanto e ao mesmo tempo me prendeu tanto, a narrativa é dada por meio de um fluxo de consciência e o narrador troca de personagens sem aviso, se torna outra pessoa a todo momento.

O livro é cativante, conta a história de vida de um ditador, todos seus pensamentos, como funciona a sua ética que não é muita, retrata a solidão em que ele se encontra a todo tempo. A busca constante do amor que não tem e busca o tempo todo entre as prostitutas sem sucesso e que depois da morte de sua mãe só lhe sobra o poder: frio, gelado e cheio de traição.

Fala sobre seus inimigos, seus amigos que se tornaram inimigos, seus familiares que morreram, seus dias de glória e seus dias de luto. Como ele via as injustiças, como ele era enganado por seus próprios subalternos que trabalhavam apenas para que ele pudesse ficar contente com as mentiras que inventaram sobre o povo, sobre o país.

Retrata toda a insaciabilidade de poder, todo o desejo de mandar, toda a carnificina de uma ditadura de repressão constituída com o sangue daqueles que se opuseram ao general que não recebe nome.

O autor se delicia em adjetivos durante todo o texto, caracteriza tudo quanto pode e isso ao meu ver é o que torna a obra tão boa, a riqueza de palavras e a variação de expressões entre linguagem formal e informal.

É o primeiro livro deste autor que leio, fiquei apaixonada.
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Marlon.Abel 23/06/2022

Até se acostumar com o estilo frenético que o Gabo propõe nesse livro, que a propósito, ele já tinha um conto nesse mesmo estilo chamado "A Última Viajem Do Navio Fantasma", onde ele nos soterra com uma história sem pausa ou respiros, pode ser muito complicado acompanhar ou se situar na narrativa, mas quando isso acontece, o leitor só desfruta dessa obra de arte, ou por total imersão ou por divagar imaginando, como alguém consegue propor e conseguir entregar uma obra dessa complexidade?.. Uma avalanche de Gabriel García Marquez.
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Lucas 17/06/2022

A relação entre poder e solidão e os estilhaços de uma explosão de realismo mágico
Quando se fala de Gabriel García Márquez (o "Gabo", 1927-2014), as expectativas são sempre altas. Seu legado literário dentro do realismo mágico é sólido e perene de tal forma que é inevitável que o nome do escritor colombiano, quando colocado na capa de algum livro, chame muito mais a atenção que a sua sinopse ou o rótulo de vencedor do Nobel de Literatura, que o acompanha desde 1982.

Este sentimento de expectativa provavelmente deve ter sido vivido pela primeira vez pela sua legião de leitores apaixonados por sua escrita em 1975, quando, depois de ter lançado a sua obra-prima Cem Anos de Solidão (1967), a qual o fez ficar mundialmente conhecido nas Letras, Gabo publicou o seu primeiro romance desde então: O Outono do Patriarca. Nele, Gabriel García Márquez, numa síntese estrutural da obra, levou aos extremos as características marcantes e por vezes indescritíveis do seu realismo mágico, apresentadas ao mundo nos Aurelianos e José Arcádios da obra antecessora.

Deste modo, o leitor terá diante de si uma versão "radicalizado" dos encantos mágicos oriundos de um realismo místico, que corre pelas páginas como um "rio de águas diáfanas", a qual nasce na cabeça absolutamente criativa e ativa de seu idealizador. O Outono do Patriarca se molda num emaranhado de ações e descrições atropeladas, que testam a paciência do leitor em vários momentos, revoltam em outros e, acreditem, encantam em todos. Nesse ponto, é importante destacar ao leitor mais desavisado que o encanto é mais uma "admiração", um deslumbramento literário que muitos leitores de Gabo desenvolvem com o seu estilo ora florido, ora cru, ora intrépido, ora direto, mas sempre ativo.

O Outono do Patriarca enreda-se por um país imaginário e inominável, provavelmente do Caribe, que está nas mãos de um déspota (o tal patriarca, apesar dessa alcunha aparecer pouquíssimas vezes na narrativa), também sem nome, "com idade indefinida entre 107 e 232 anos" e a qual comanda o seu país com vieses ditatoriais por um tempo indefinido. Os absurdos, tão significativos do realismo mágico, aqui adquirem tons familiares à América Latina: as autocracias, os fuzilamentos, assassinatos e massacres para manutenção da ordem, a influência de potências estrangeiras (notadamente os EUA e a Reino Unido), as misérias, o abandono, a ignorância... É tudo como um típico país da América Central ou da América do Sul, já que a imensa maioria deles já passou ou passa por experiências similares.

Deriva disso o entendimento de que O Outono do Patriarca foi idealizado como um relato sobre a concentração de alto poder sobre um único indivíduo e suas consequências sobre ele como detentor desse poder. Vejo, desse modo, que o patriarca protagonista foi alguém eternamente em busca do amor, antes do poder em si ou da aprovação de outras pessoas. Prova disso é a sua mãe, Bendición Alvarado, exaustivamente citada na narrativa, cujo amor (de mãe nesse caso) foi o único que o general recebeu, apesar de suas glórias, paixões, conquistas políticas e poderes que lhe foram outorgados. Tal dicotomia (o poder excessivo e o amor em falta) cria as condições para o desabrochar da solidão, tema este que Gabo dominava muito bem, já que praticamente todos os seus livros a trazem de forma direta ou nas entrelinhas.

Solidão e poder são vias inexoravelmente contrárias: quanto mais poder se tem, mais sozinho se fica. Estar sozinho aqui não é fisicamente falando, já que o patriarca por motivos óbvios vivia cercado por serviçais, ministros, embaixadores e por aí vai. A solidão nesse caso tem a ver com o seu viés mais cruel, que a sensação de se estar sozinho por dentro, um sentimento que vem das entranhas do indivíduo e que poder nenhum do mundo é capaz de compensar. Ela turva a razão, parece invencível ao tempo, torna tangível medos ocultos e, no caso do patriarca, acaba por conduzir também ao viés supracitado e mais explícito de solidão pessoal e física. Tudo isso não deve ser um apaziguador da personalidade ditatorial de um déspota: é apenas um traço do seu destino, que na verdade é compartilhado por todos (a solidão na hora da morte, por exemplo, que até mesmo Jesus Cristo sentiu).

Tirando a solidão e o poder, sobram as caricaturas de Gabo, seus absurdos simbólicos, que aqui são muitos. O apego à figura das vacas, por exemplo, que viviam livres e soltas no palácio presidencial, uma anomalia bem íntima que o patriarca possuía em seu corpo, a lendária venda do mar para o pagamento da dívida externa (mencionada na sinopse da edição da Editora Record), a misteriosa prisão de duas mil crianças, aparelhos de repressão peculiares montados debaixo do nariz do patriarca, o rigoroso alienamento do general em seus últimos anos, entre outras inúmeras situações que enchem as páginas d'O Outono do Patriarca com aqueles absurdos que os amantes do realismo mágico tão bem imaginam. Aos que não o conhecem, é importante alertar que estas "figuras exorbitantes de linguagem" nem sempre passam uma mensagem positiva ou recomendável e aqui senti um pouco mais de decrepitude e putrefações que em outras obras importantes do autor.

No supramencionado processo de "radicalização" do realismo mágico, a narrativa d'O Outono do Patriarca merece alguns comentários mais específicos. O principal elemento diferenciador da obra dentro de todo o cânone das obras de Gabo (pelo menos as que eu li) é a sua estrutura desenfreada: o livro possui 271 páginas na edição da Record (com tradução de Remy Gorga Filho), seis capítulos e seis parágrafos. Isso mesmo, cada parágrafo corresponde a um capítulo, apesar de, visualmente falando eles não parecerem parágrafos propriamente ditos. Desse modo, é um texto rebuscado, com frases intermináveis (não me recordo de ter visto mais do que um ponto final, o último, no último capítulo, por exemplo), informações e pontos de vista misturados (o texto é escrito em primeira pessoa por diversos narradores), sem diálogos, tudo "jogado" na cara do leitor, que se verá muitas vezes sôfrego diante de tantas descrições que desrespeitam espaço e qualquer cronologia. Se estes não são elementos que desabonam a obra, eles precisam ser ressaltados para que o leitor saiba onde está se metendo: em mim, eles criaram um sentido de "urgência" para terminar o livro, mesmo que tropeçando e voltando diversas vezes na leitura. Talvez tenha sido uma artimanha de Gabo, derivada do seu gênio criativo inigualável, que acabou sendo uma exacerbação contínua daquilo que o seu estilo possui de melhor. Mas, particularmente eu recomendo que o leitor que nunca leu nada do realismo mágico ou do autor não comece por aqui. A experiência de leitura nesse caso não deverá ser tão positiva.

O Outono do Patriarca é um livro que pode ser visto sobre um sentido prático e outro literário. No primeiro, são impactantes as familiaridades expostas com relação às ditaduras latino-americanas tão presentes no século XX, seja no âmbito de exercício de poder através da repressão ou nos dilemas individuais de quem detém esse poder. No sentido literário, corresponde à explosão do realismo mágico, em todas as suas particularidades positivas e repulsivas. Em ambos os sentidos, Gabriel García Márquez deixa o seu traço criativo ainda mais solidificado, mostrando que o autor de Cem Anos de Solidão não era apenas o autor de Cem Anos de Solidão.
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babi 02/06/2022

interessante
Dos livros do Gabo, este foi um dos que mais me chamou atenção pela sinopse, mas foi o que achei a leitura mais maçante. É uma ótima narrativa de fato, porém alguns elementos fazem com que a leitura não flua bem.
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OssosDePapel - Instagram 13/05/2022

Esse livro comanda a gente. É como uma roda! Ele não te deixa parar de ler. Você corre, fica afoito, tropeça e tem que voltar...

A cronologia é subversiva, cada frase se estende por dezenas de páginas, os parágrafos são inexistentes, a narração é compartilhada e irregular... Só o Gabo para dar sentido a um texto assim. E ele fez bonito, senhoras e senhores! Entregou poesia e crítica politicossocial de uma forma originalíssima.

Como seria bom se todo brasileiro conhecesse essa obra antes das eleições de outubro!
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Adri Crivelaro 27/04/2022

É realismo fantástico, mas li muita coisa parecida com o que vivemos na política, no passado e também no presente. Triste, né?
Até o fim estranhei a leitura com pouquíssimos pontos finais nas frases, mas não me atrapalhou no entendimento do livro que, como sempre, é outra obra prima do Gabo. Recomendadíssimo!
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Thalita 30/03/2022

Uma leitura complexa
Dois meses depois de começar, consegui terminar! Esse livro com certeza é o mais difícil de ler do Gabo. Eis o motivo: o livro inteiro é escrito quase que sem pontuação. As frases se estendem por dezenas de páginas, usando apenas vírgulas. Dentro destas intermináveis frases, a perspectiva da narração muda constantemente, sendo ora em primeira pessoa (o general), ora em terceira pessoa (narrador oculto ou algum personagem mencionado), algo que requer muuuuita atenção para que você consiga entender o fluxo da história.

Nas primeiras 100 páginas foi bem difícil acompanhar. Quem tem o costume de ler rápido pode se atrapalhar e se sentir sem fôlego. Mas depois fui pegando o jeito de "criar" pausas e consegui seguir com mais facilidade. ..

Em relação à história em si, aborda uma ditadura Colombiana que não parece ter princípio ou fim. Os acontecimentos narrados mostram como.a vida do patriarca e da nação estavam entrelaçadas, além de outros aspectos da ditadura. Traições, solidão, obediência, medo...

Tenho certeza de que vou precisar ler novamente pra compreender tudo o que significa.
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filipetv 09/02/2022

Como escrever qualquer coisa depois de publicar uma obra-prima? Basta produzir outro monumento literário. E foi exatamente isso que García Márquez fez em 1975 ao publicar "O Outono do Patriarca", romance que vinha escrevendo desde 1968, mas cuja ideia surgira dez anos antes, quando o autor morava em Caracas e presenciou a derrubada do ditador venezuelano Pérez Jiménez.

Dividido em seis capítulos, a obra é o encontro do real maravilhoso consagrado em "Cem Anos de Solidão" com o fluxo de consciência típico de autores como Virginia Woolf e James Joyce, duas das influências literárias do colombiano. Por isso, "O Outono do Patriarca" é um livro que demanda total atenção, pois os eventos são narrados de forma torrencial, sem parágrafos e quase sem pontos finais. Além disso, a pessoa do discurso muda constantemente, da primeira para a segunda, em seguida para a terceira, sem qualquer ordem, o que às vezes é marcado simplesmente por um vocativo.

O fato de, mesmo com todas essas características aparentemente caóticas, a estrutura narrativa ser claramente perceptível faz dessa obra o monumento literário que mencionei no início. Os capítulos começam com a descrição do leito de morte do general Zacarías Alvarado, um ditator que viveu entre 107 e 232 anos e que governou uma nação fictícia caribenha por mais de um século com mão de ferro. E, a partir de uma referência visual, a narrativa retrocede para nos revelar momentos da vida dessa figura grotesca.

Fruto de uma pesquisa intensa sobre a vida dos ditadores latino-americanos (e olha que essa lista é farta), "O Outono do Patriarca" reúne aspectos dessas figuras em seu personagem principal, mergulhando em sua personalidade, relacionamentos pessoais e, principalmente, a forma como lida com o poder.
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