A Morte da Razão

A Morte da Razão Francis Schaeffer




Resenhas - A Morte da Razão


21 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Ana 13/08/2023

Incrível
Leitura fascinante sobre o dualismo (fé e razão) que permeia o pensamento ocidental.

Perfeita para quem gosta de estudos sobre cosmovisão, epistemologia.
comentários(0)comente



Gladstonier 19/07/2023

A morte da razão sem razão
"A Morte da Razão", de Francis Schaeffer, é um livro breve que explora as raízes e consequências do declínio da racionalidade na sociedade moderna, sob a perspectiva da cosmovisão cristã conservadora do autor. Schaeffer apresenta uma análise profunda dos desafios enfrentados pela cultura ocidental, apontando para a perda gradual de uma base sólida de valores e princípios morais.

Através de uma abordagem filosófica e teológica, Schaeffer ressalta a importância de uma cosmovisão cristã para compreender a realidade e encontrar um fundamento sólido para a moralidade. Ele expressa preocupação com o crescimento do secularismo, do relativismo e do niilismo, argumentando que o afastamento das raízes judaico-cristãs tem enfraquecido os pilares da razão e da ética.

Com uma escrita eloquente e argumentos bem fundamentados, Schaeffer convida o leitor a refletir sobre o papel da fé e dos valores absolutos na construção de uma sociedade mais justa e racional. "A Morte da Razão" é uma leitura instigante e profunda para aqueles que buscam compreender os desafios intelectuais e culturais da contemporaneidade sob a lente da cosmovisão cristã.
Jhoanny Kelly 19/07/2023minha estante
Ótima resenha! Fiquei até curiosa em relação ao livro.


Gladstonier 19/07/2023minha estante
O livro tem um viés crítico e se baseia exclusivamente na visão cristá-conservadora. Apesar de ser pequeno, não perde nada em conteúdo e argumentação, é um livro que "vai direto ao ponto."




CABRELLI 22/05/2023

Confesso que é o livro mais complicado que já li, e com certeza vou precisar reler algumas vezes ainda pra conseguir absorver as informações contidas nele.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Douglas14 22/02/2023

Resenha de "A Morte da Razão"
Schaeffer aborda o modo de pensar moderno, expondo o seu desenvolvimento desde a Renascença a meados do vigésimo século. Tendo como título original ?Escape from reason?, o livro foi traduzido e publicado no Brasil como ?A morte da razão? em 1968. Sua rememoração histórica tem por objetivo evidenciar com eficácia a carência do cristianismo na modernidade, expondo e aplicando está fé no presente, através do entendimento do pensamento moderno.
O autor inicia a apresentação expondo a influência recebida por meio das propostas de Tomás de Aquino, tratando da ?natureza e graça?.
Neste conflito entre andar inferior e andar superior, toda a sociedade lidou com transformações, tendo a filosofia tomista enraizadando-a. Dentro desta esfera, encontra-se também a teologia.

A história mostrou como já na reforma, o pensamento tomista esteve presente, e a igreja assumiu uma postura não autonomista, defendendo que a Bíblia, não o homem, possuía o conhecimento final. A reforma evidencia que Deus tratou dos conceitos natureza e graça, revelando muito sobre o próprio homem, o qual foi criado por um Deus pessoal e formado com uma responsabilidade moral.
Schaeffer discorre também sobre a relação do parecer científico e o cristianismo nesse desenvolvimento histórico. Com o seu incentivo à investigação, o pensamento cristão estava muito ativo na empreitada cientifica, mesmo que Deus e o homem não fossem correlacionados por eles. Com a chegada de Kant, Rousseau e o pleno desenvolvimento do pensamento tomista, o debate mudou de ?natureza e graça? para ?natureza e liberdade?. Os dois lados tornam-se autônomos e a liberdade humana é altamente defendida, nesse ambiente secularizado que se formou.

Surge então um grito pela unidade do conhecimento, onde a própria ciência, agora modernizada, tem a uniformidade das causas naturais em um sistema fechado como sua filosofia dominante. O resultado foi a realidade da natureza, tornada autônoma, engolindo a graça e liberdade por completo, o que, por sua vez, gerou uma série de prejuízos morais na sociedade. Kant e Hegel que logo o sucede, abriram as portas do pensamento moderno, expondo o homem no centro do universo e autônomo em suas relações. Avançando ainda mais, Kierkegaard e o salto, eliminaram completamente a ideia da ?unidade de conhecimento?, trazendo uma total distinção entre andar inferior e superior, mortificando o homem como homem, elevando a razão humana e classificando a fé como ?não racional?, porém, otimista. Nesse desenvolvimento surgem correntes como o existencialismo secular, no qual o homem define racionalmente o rumo de sua própria vida, e o racionalismo religioso pautado nos dogmas de sua fé.

Na matéria do salto, a luta pela liberdade autônoma e racionalista no andar superior, transformou a poesia, com Heidegger, a arte com André Malraux, Picasso e Bernstein, bem como, trouxe luz à pornografia, no teatro do absurdo, exposta com um auto teor filosófico. O resultado de não conclusão das buscas filosóficas expostas no desenvolvimento histórico, é a loucura. Schaeffer mostra como cada setor da sociedade, como o cinema e televisão na modernidade, foi se valendo do pensamento filosófico mutável estabelecido, e como Deus, no andar superior, foi perdendo o seu valor nesse processo.
O autor também expõe o problema cristão atual da tentativa de separação entre fé e racionalidade por completo, defendo um relacionamento não racional com Jesus. Schaeffer conclui expondo a autoridade e magnitude das Escrituras, a qual dar mercê para racionalidade, ao mesmo tempo que alcança o inconcebível. Ele defende a riqueza e eficiência da Bíblia para esclarecimento e Salvação, também defende a existência do espaço para o diálogo entre a fé o pensamento moderno, quando entendido este dilema.

Além de deixar um alerta quanto ao comportamento atual dos cristãos com relação a modernidade, o livro cumpre o que promete aos seus leitores, tratando de um assunto consideravelmente complexo, tendo em vista a instabilidade do pensamento moderno e sua relação. Nós observamos com clareza, como em um ambiente em que a razão foi sendo adormecida, o cristianismo pode encontrar espaço para mostrar sua voz. O dr. Francis A. Schaeffer nos apresentou, mesmo que sucintamente, o pensamento de muitos nomes que foram importantes no desenvolvimento filosófico moderno, ainda assim, nos forneceu ótimas consideração sobre a cultura moderna, e o relacionamento do cristianismo com ela.
comentários(0)comente



Miki 15/02/2023

A Morte da Razão
Hoje a nossa capacidade de pensar parece não ser mais a base para a busca da verdade, ao contrário disso a moda atual é "o que está sentindo no coração". Uma exaltação exacerbada ao emocional e um desprezo ao intelecto. Este é o apelo na TV, cinema, música e nas artes de modo geral.
Todavia, nós cristãos genuínos não podemos nos render ao apelo de correr atrás de experiências, não podemos
abrir mão de pensar até porque além de garantir a verdade para nossas próprias vidas, precisamos comunicar o evangelho. Todavia, vemos pais, ministros e educadores cristãos totalmente fora de sintonia com seus mentoreados. Por isso a importância de leituras como está, visto que é assunto de extrema importância para aqueles que nutrem um sério propósito e compromisso de comunicar o puro e genuíno evangelho cristão no século 21.
comentários(0)comente



Juper14 28/01/2023

A morte da razão - publicado em 1968, nesta obra Schaeffer apresenta de forma acadêmica refulgente e simples, a demolição do pensamento racionalista baseado numa dicotomia natureza e graça difundida por Tomás de Aquino até o "contemporâneo" modo de pensar dos nossos tempos. Nesse interim, discorre vários filósofos como: Heidegger, Kierkegaard, Kant, Rosseau e outros pensadores de grande importância na história. A obra retrata como o modo secular e desesperado de pensar e conceber a vida, assim como cosmovisões distantes da cosmovisão unificada e racional do Cristianismo, se dissemina nas esferas sociais mais relevantes do mundo. Desse modo, Schaeffer instrui- nos a compreender a intelectualidade contemporânea para que a mensagem de Cristo permaneça sendo eficaz e relevante em nossos dias.
comentários(0)comente



Giovanna.Campos 23/04/2022

Excelente
Neste breve livro, Schaeffer expõe com brilhantismo o dualismo moderno, demonstrando suas raízes desde Tomás de Aquino, com a separação entre a natureza e Graça.

Assim, Schaeffer nos ajuda a compreender a mentalidade moderna, ressaltando que é necessário a igreja a entenda.

Um ótimo livro. Recomendo!
comentários(0)comente



Gustavo.Querino 04/04/2022

O que nos falta é unidade
Este é o primeiro contato que tenho com Francis Schaeffer e percebo em suas obras respostas claras para grandes problemas que observamos na vida espiritual. Em poucas palavras, a questão que o Schaeffer procura responder é a falta de unidade no mundo moderno/pós-moderno.
"O homem já morreu. Deus já morreu. A vida se tornou uma existência sem
significado, e o homem não passa de uma roda na engrenagem. A única via
de escape passa por um mundo fantástico de experiências, drogas, absurdos,
pornografia, uma “experiência final” elusiva, e de loucura."
Francis começa sua explicação destes fenômenos com o começo do mundo moderno, mais especificamente com a distinção do St. Tomás de Aquino entre "Natureza" e "Graça". A Natureza representa o nível inferior (a criação, as coisas terrenas, o visível e o que fazem a natureza e o homem) e a "Graça" representa o nível superior (Deus criador, o invisível e sua influência na terra, o metafísico e a alma humana). Com o advento de Tomás de Aquino temos o verdadeiro surto da renascença humanista. Sua concepção de natureza e graça não envolvia descontinuidade dos dois princípios pois ele sustentava um conceito de unidade que as correlacionava. Entretanto, foi ele que abriu a possibilidade de um andar inferior autônomo ao considerar que a vontade humana estava caída, mas não o intelecto. Desta forma o
intelecto humano se tornou autônomo, sendo o homem um ser independente. Tão logo se estabelece esse reino autônomo verifica-se que o elemento inferior começa a corroer o superior.
Quanto a este problema de unidade a Reforma protestante deu uma resposta diferente do renascentismo humanista, é a partir da noção bíblica de uma queda total do homem, sua vontade e intelecto, que conseguimos uma unidade. Somente Deus é autônomo. Só podemos encontrar verdadeira unidade em sua revelação para nós, a Bíblia.
Outro ponto que o Schaeffer levanta é a linha do desespero. Na modernidade secular é muito comentado que deus está morto, não necessariamente um deus da espiritualidade autônoma, mas o Deus das religiões judaico-cristãs. Ao questionarmos pessoas comuns nas ruas, no trabalho ou nas universidades sobre se ela acredita em Deus, é comum sua resposta ser: "Sim, mas não o Deus das religiões, creio em um deus de amor que está em todos nós". O homem moderno matou o transcendental, sem saber que ele é algo que o homem necessita e não pode viver o absurdo da existência (como Camus nos apresenta) sem valores superiores. Ao se confrontar com o absurdo ele não pode continuar na incredulidade de um andar inferior sem um andar superior, assim, ele passa de uma agir racional para um irracional: dar um salto de desespero para o andar superior, não importando o seu conteúdo.
Por isso é tão comum as pessoas afirmarem que acreditam em deus, mas um deus sem rosto, que na verdade se adequa ao seu próprio rosto, sua própria imagem e desejos. O misticismo cresce nesta época de saltos irracionais para o andar superior, as igrejas que estão abandonando a Bíblia como revelação e palavra de Deus estão crescendo em força e número (principalmente com as filhas da teologia liberal como a teologia queer, feminista, negra, existencial).
A falta de unidade nos andares inferior e superior é tão grande que é comum conhecermos pessoas que na universidade se diz materialista e fora dela se diz espirita (algo epistemologicamente incompatível), estando o materialismo em seu andar inferior e o espiritismo no superior sem se tocar.
Este é um livro bem fino, todavia não deixa de ser muito denso. Ele nos permite encontrar respostas para um mundo pós-moderno em que as pessoas procuram dar um salto irracional no desespero de tocar o divino, mas sem a verdadeira resposta para seus problemas, o Deus da Bíblia.
comentários(0)comente



Kiko 11/02/2022

A Morte da Razão
Aqui temos uma escrita simplificada e muito rica no que diz respeito a fazer os leitores a compreenderem a idéia de uma cosmovisão, que mesmo sendo escrita a mais de cinquenta anos atrás, continua, de maneira impressionante muito atual.
Schaffer alerta os cristão sobre o dualismo, uma cosmovisão deturpada decorrente dos primeiros pensamentos humanista que adentraram nas igrejas, de sua época e atualmente, e que precisamos buscar uma unificação entre sagrado e o ordinário, nos submetendo ao senhorio de Cristo em todas as áreas de nossas vida, voltando a ter um cristianismo cristianismo baseado nas escrituras e não mais sem, ou com pouco significado, cheio de símbolos e emoções, que cada vez mais resulta na "morte da razão".
comentários(0)comente



Deilson Barbosa 19/01/2022

A verdade.
Este livro fala sobre a suposta dicotomia entre o andar superior (Deus, fé, teoloigia...) e andar inferior (razão, natureza, homem...) como instâncias separadas. Fala também que durante o Renascimento o ideal humanista o andar inferior (natureza/homem) foi colocado em primeiro plano, vemos isso nas obras de arte humanistas, quando se coloca o homem como figura central de tudo que existe. Ficando assim em segundo plano o andar superior, as coisas relativas à Deus e o conhecimento deste.
Indo contra essa dicotomia os reformadores apresentam a defesa de que pela bíblia pode se conhecer a verdade. Diferentemente dos que acreditavam que a mesma continha erros ou que a filosofia era um ramo autônomo do saber. Operou-se com o humanismo e o desenvolvimento da filosofia nos séculos seguintes a idéia de que o homem é regido apenas pela natureza, o homem foi assim transformado em máquina, virou um autômato. Acreditava-se ainda que poderia se chegar na verdade, esta separada do andar superior. Porém, analisando o final do século XIX e o século XX, o autor mostra que para o homem deste último século não existe uma verdade, ou se existe essa só pode ser alcançada através de um salto no escuro. Se amparando nos Reformadores ele defende que não precisamos desse salto no escuro ou uma fé cega, a Bíblia orefere respostas válidas para as perguntas sinceras sobre Deus e tudo o mais que existe.
comentários(0)comente



Gabriella.Helena 28/06/2021

Tamanho não é documento MESMO
Este é um livro com menos de 100 páginas, mas é tão profundo que não dá para ler de uma vez só.
É denso, aborda a filosofia, ciência, história e arte, e o conjunto de pensamentos e ideias que permeiam essas instâncias. Pode ser um livro desafiador de se ler, exigirá concentração, atenção, reflexão. Mas é MUITO BOM E NECESSÁRIO.
Shaeffer estava alertando os cristãos do século XX sobre a necessidade de entenderem a lógica e o pensamento cultural de sua atualidade e agora no século XXI isso se torna ainda mais urgente, pois estamos caminhando rumo a um colapso moral, mental e emocional! Precisamos buscar entender o que influencia o comportamento humano hoje, para poder agir também hoje contra essa maré da desilusão. Pois quando o ser humano não admite a ideia de que existe um Deus que está acima do homem, que instaurou a Lei que rege a vida, pois foi Ele quem tudo criou, o que resta é apenas o desespero com vagas e curtas experiências momentâneas de prazer aqui e ali.

Trarei mais detalhes acerca deste livro em resenha lá no canal do Tagarellando no YouTube ?
comentários(0)comente



Jess 24/12/2020

O livro possui certa densidade, apesar de curto, precisa de uma dose a mais de concentração e conhecimento teórico, especialmente, da filosofia e das artes. Em contrapartida, é detalhado, assertivo e esmiuça o tema que se propõe a discorrer. Vale a pena uma segunda leitura para ampliar as reflexões elencadas pelo autor.
comentários(0)comente



Junior 24/06/2020

Genial..mas de um jeito dificil
É uma viagem sociológica sobre a evolução das definições de razão. De quem está no plano superior (Andar de cima) e de quem está no plano inferior (andar de baixo) do pensamento cristão. Tristemente, é um diagnóstico de como o homem trocou Deus em nome da razão e como um contraponto, acabou por matar a própria razão no processo.
comentários(0)comente



joaocrz @joaocrz 14/10/2019

Simples e profundo
Um pequeno livro, uma grande profundidade. O autor nos mostra uma rápida análise do motivo que estamos vivendo em um mundo que fica cada vez mais doente, conforme se distancia de Deus.

Schaeffer exemplifica a separação que houve entre as coisas terrenas e as coisas do céu; e como isso enfluencia até hoje na arte, música, teatro e cinema.

Portanto, o homem perdeu a sua racionalidade em busca da verdade e cada filósofo buscou impor a sua própria filosofia para ditar os marcos de uma cultura.
comentários(0)comente



21 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR