A Morte da Razão

A Morte da Razão Francis Schaeffer




Resenhas - A Morte da Razão


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Gladstonier 19/07/2023

A morte da razão sem razão
"A Morte da Razão", de Francis Schaeffer, é um livro breve que explora as raízes e consequências do declínio da racionalidade na sociedade moderna, sob a perspectiva da cosmovisão cristã conservadora do autor. Schaeffer apresenta uma análise profunda dos desafios enfrentados pela cultura ocidental, apontando para a perda gradual de uma base sólida de valores e princípios morais.

Através de uma abordagem filosófica e teológica, Schaeffer ressalta a importância de uma cosmovisão cristã para compreender a realidade e encontrar um fundamento sólido para a moralidade. Ele expressa preocupação com o crescimento do secularismo, do relativismo e do niilismo, argumentando que o afastamento das raízes judaico-cristãs tem enfraquecido os pilares da razão e da ética.

Com uma escrita eloquente e argumentos bem fundamentados, Schaeffer convida o leitor a refletir sobre o papel da fé e dos valores absolutos na construção de uma sociedade mais justa e racional. "A Morte da Razão" é uma leitura instigante e profunda para aqueles que buscam compreender os desafios intelectuais e culturais da contemporaneidade sob a lente da cosmovisão cristã.
Jhoanny Kelly 19/07/2023minha estante
Ótima resenha! Fiquei até curiosa em relação ao livro.


Gladstonier 19/07/2023minha estante
O livro tem um viés crítico e se baseia exclusivamente na visão cristá-conservadora. Apesar de ser pequeno, não perde nada em conteúdo e argumentação, é um livro que "vai direto ao ponto."




Murruga 04/02/2011

A razão está morta!
Francis Scheaffer expõe com brilhantismo acadêmico e muita simplicidade a derrocada do pensamento racionalista a partir da dicotomia graça/natureza proposta por Tomás de Aquino até o "moderno" e "desesperado" modo de pensar dos nossos tempos.

O livro demonstra como o modo secular e "desesperado" de pensar e de conceber a vida, cosmovisões distantes da cosmovisão unificada e racional do Cristianismo, se revela nas esferas culturais e artísticas do mundo que nos cercam, nos alertando a entender o que se passa na intelectualidade atual para que a mensagem do evangelho continue eficaz e relevante para os dias de hoje.

Indico este livro para todos aqueles que, como eu, desejam fazer o nome de Jesus Cristo conhecido e adorado nesta era de frieza intelectual e relativismo moral.
Odirlei.Lima 11/06/2021minha estante
Terminei de ler o livro ontem. Sua resenha exemplifica muito bem o que o livro aborda. Faço das suas palavras as minhas.




Cássio 18/08/2014

A trilogia do "Deus que está aí"
Em "O Deus que intervém", Schaeffer, se propõe a mostrar que por mais que o homem negue, no seu momento quando ninguém o vê, e tem o conhecimento que há um Deus Criador, e mostra o esforço do racionalismo para tentar convencer-se do contrário. Agora, em "A Morte da Razão", ele foca mais no resultado do homem, que não conseguindo compreender de forma autônoma (pois é impossível!)e assim restaurar sua unidade, é "empurrado" ao pensamento dicotômico e passa a anunciar divisão entre Fé e Razão, o que o torna ainda mais infeliz e desesperado, pois as base que sustentam a natureza humana estão lhe sendo arrancadas, e isso não só para quem não crê no Evangelho, mas todos nós já nascemos nessa cultura existencialista e relativista, e só a Graça de Deus, através de sua Palavra Firme e Imutável, pode transformar nossas mentes e corações... Vamos ver o que nos aguarda o terceiro livro dessa grande obra: O Deus que se revela.
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mateuscunha 10/01/2015

O segundo livro da célebre triologia de Francis Schaeffer
Francis Schaeffer mostra, neste livro, como o homem do presente século abandonou a racionalidade na sua busca pela verdade.
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Erick Farias 10/08/2015

Necessário!
Estabelecer uma via de comunicação com o mundo atual, de forma que a mensagem de Cristo possa ser comunicada, é o único meio de levar a cabo a missão deixada pelo Mestre. Mas como fazer isso se, no geral, nós não entendemos como o mundo pensa? É como se estivéssemos falando em outro idioma. É sobre isso que Schaeffer escreve: sobre a necessidade de compreender o pensamento de nosso tempo e não simplesmente nos submeter a ele ( que é o que ocorre devido a nossa ignorância). Sem esse conhecimento nos tornamos irrelevantes e submissos ao absurdo, ao místico e ao subjetivo, carregando o nome de Cristo como ouro de tolo. Necessário a uma geração de cristãos cada vez menos racionais e mais relativistas em sua moral pós cristã, por mais contraditório que isso possa soar.
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Guilherme.Francisc 02/01/2017

Antigo, mas atual; Breve, mas profundo.
Apesar de ser um livro escrito em 1968, ele é completamente atual. Feito grandes filósofos da humanidade que tiveram capacidade de escrever sobre assuntos tão pertinentes que nos encontramos com eles até hoje Shaeffer não fica para trás. Um livro repleto de conteúdo! Há uma profunda reflexão filosófica e teológica a ao fim (pelo menos para mim) consegue firmar uma boa defesa da fé e atingir o objetivo do livro, que é demonstrar como a razão foi deturpada através da tradição filosófico-teológica. Ótimo livro! Quem gosta de filosofia ou de teologia, sentirá um gostinho especial.
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Martinho 26/04/2019

Necessário
Um livro que faz um diagnóstico rápido o porquê estamos vivendo em mundo tão doente e tão distante de Deus!
Ele explica a separação que houve na história entre as coisas terrenas e as coisas celestiais!
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joaocrz @joaocrz 14/10/2019

Simples e profundo
Um pequeno livro, uma grande profundidade. O autor nos mostra uma rápida análise do motivo que estamos vivendo em um mundo que fica cada vez mais doente, conforme se distancia de Deus.

Schaeffer exemplifica a separação que houve entre as coisas terrenas e as coisas do céu; e como isso enfluencia até hoje na arte, música, teatro e cinema.

Portanto, o homem perdeu a sua racionalidade em busca da verdade e cada filósofo buscou impor a sua própria filosofia para ditar os marcos de uma cultura.
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Junior 24/06/2020

Genial..mas de um jeito dificil
É uma viagem sociológica sobre a evolução das definições de razão. De quem está no plano superior (Andar de cima) e de quem está no plano inferior (andar de baixo) do pensamento cristão. Tristemente, é um diagnóstico de como o homem trocou Deus em nome da razão e como um contraponto, acabou por matar a própria razão no processo.
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Jess 24/12/2020

O livro possui certa densidade, apesar de curto, precisa de uma dose a mais de concentração e conhecimento teórico, especialmente, da filosofia e das artes. Em contrapartida, é detalhado, assertivo e esmiuça o tema que se propõe a discorrer. Vale a pena uma segunda leitura para ampliar as reflexões elencadas pelo autor.
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Gabriella.Helena 28/06/2021

Tamanho não é documento MESMO
Este é um livro com menos de 100 páginas, mas é tão profundo que não dá para ler de uma vez só.
É denso, aborda a filosofia, ciência, história e arte, e o conjunto de pensamentos e ideias que permeiam essas instâncias. Pode ser um livro desafiador de se ler, exigirá concentração, atenção, reflexão. Mas é MUITO BOM E NECESSÁRIO.
Shaeffer estava alertando os cristãos do século XX sobre a necessidade de entenderem a lógica e o pensamento cultural de sua atualidade e agora no século XXI isso se torna ainda mais urgente, pois estamos caminhando rumo a um colapso moral, mental e emocional! Precisamos buscar entender o que influencia o comportamento humano hoje, para poder agir também hoje contra essa maré da desilusão. Pois quando o ser humano não admite a ideia de que existe um Deus que está acima do homem, que instaurou a Lei que rege a vida, pois foi Ele quem tudo criou, o que resta é apenas o desespero com vagas e curtas experiências momentâneas de prazer aqui e ali.

Trarei mais detalhes acerca deste livro em resenha lá no canal do Tagarellando no YouTube ?
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Deilson Barbosa 19/01/2022

A verdade.
Este livro fala sobre a suposta dicotomia entre o andar superior (Deus, fé, teoloigia...) e andar inferior (razão, natureza, homem...) como instâncias separadas. Fala também que durante o Renascimento o ideal humanista o andar inferior (natureza/homem) foi colocado em primeiro plano, vemos isso nas obras de arte humanistas, quando se coloca o homem como figura central de tudo que existe. Ficando assim em segundo plano o andar superior, as coisas relativas à Deus e o conhecimento deste.
Indo contra essa dicotomia os reformadores apresentam a defesa de que pela bíblia pode se conhecer a verdade. Diferentemente dos que acreditavam que a mesma continha erros ou que a filosofia era um ramo autônomo do saber. Operou-se com o humanismo e o desenvolvimento da filosofia nos séculos seguintes a idéia de que o homem é regido apenas pela natureza, o homem foi assim transformado em máquina, virou um autômato. Acreditava-se ainda que poderia se chegar na verdade, esta separada do andar superior. Porém, analisando o final do século XIX e o século XX, o autor mostra que para o homem deste último século não existe uma verdade, ou se existe essa só pode ser alcançada através de um salto no escuro. Se amparando nos Reformadores ele defende que não precisamos desse salto no escuro ou uma fé cega, a Bíblia orefere respostas válidas para as perguntas sinceras sobre Deus e tudo o mais que existe.
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Kiko 11/02/2022

A Morte da Razão
Aqui temos uma escrita simplificada e muito rica no que diz respeito a fazer os leitores a compreenderem a idéia de uma cosmovisão, que mesmo sendo escrita a mais de cinquenta anos atrás, continua, de maneira impressionante muito atual.
Schaffer alerta os cristão sobre o dualismo, uma cosmovisão deturpada decorrente dos primeiros pensamentos humanista que adentraram nas igrejas, de sua época e atualmente, e que precisamos buscar uma unificação entre sagrado e o ordinário, nos submetendo ao senhorio de Cristo em todas as áreas de nossas vida, voltando a ter um cristianismo cristianismo baseado nas escrituras e não mais sem, ou com pouco significado, cheio de símbolos e emoções, que cada vez mais resulta na "morte da razão".
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Gustavo.Querino 04/04/2022

O que nos falta é unidade
Este é o primeiro contato que tenho com Francis Schaeffer e percebo em suas obras respostas claras para grandes problemas que observamos na vida espiritual. Em poucas palavras, a questão que o Schaeffer procura responder é a falta de unidade no mundo moderno/pós-moderno.
"O homem já morreu. Deus já morreu. A vida se tornou uma existência sem
significado, e o homem não passa de uma roda na engrenagem. A única via
de escape passa por um mundo fantástico de experiências, drogas, absurdos,
pornografia, uma “experiência final” elusiva, e de loucura."
Francis começa sua explicação destes fenômenos com o começo do mundo moderno, mais especificamente com a distinção do St. Tomás de Aquino entre "Natureza" e "Graça". A Natureza representa o nível inferior (a criação, as coisas terrenas, o visível e o que fazem a natureza e o homem) e a "Graça" representa o nível superior (Deus criador, o invisível e sua influência na terra, o metafísico e a alma humana). Com o advento de Tomás de Aquino temos o verdadeiro surto da renascença humanista. Sua concepção de natureza e graça não envolvia descontinuidade dos dois princípios pois ele sustentava um conceito de unidade que as correlacionava. Entretanto, foi ele que abriu a possibilidade de um andar inferior autônomo ao considerar que a vontade humana estava caída, mas não o intelecto. Desta forma o
intelecto humano se tornou autônomo, sendo o homem um ser independente. Tão logo se estabelece esse reino autônomo verifica-se que o elemento inferior começa a corroer o superior.
Quanto a este problema de unidade a Reforma protestante deu uma resposta diferente do renascentismo humanista, é a partir da noção bíblica de uma queda total do homem, sua vontade e intelecto, que conseguimos uma unidade. Somente Deus é autônomo. Só podemos encontrar verdadeira unidade em sua revelação para nós, a Bíblia.
Outro ponto que o Schaeffer levanta é a linha do desespero. Na modernidade secular é muito comentado que deus está morto, não necessariamente um deus da espiritualidade autônoma, mas o Deus das religiões judaico-cristãs. Ao questionarmos pessoas comuns nas ruas, no trabalho ou nas universidades sobre se ela acredita em Deus, é comum sua resposta ser: "Sim, mas não o Deus das religiões, creio em um deus de amor que está em todos nós". O homem moderno matou o transcendental, sem saber que ele é algo que o homem necessita e não pode viver o absurdo da existência (como Camus nos apresenta) sem valores superiores. Ao se confrontar com o absurdo ele não pode continuar na incredulidade de um andar inferior sem um andar superior, assim, ele passa de uma agir racional para um irracional: dar um salto de desespero para o andar superior, não importando o seu conteúdo.
Por isso é tão comum as pessoas afirmarem que acreditam em deus, mas um deus sem rosto, que na verdade se adequa ao seu próprio rosto, sua própria imagem e desejos. O misticismo cresce nesta época de saltos irracionais para o andar superior, as igrejas que estão abandonando a Bíblia como revelação e palavra de Deus estão crescendo em força e número (principalmente com as filhas da teologia liberal como a teologia queer, feminista, negra, existencial).
A falta de unidade nos andares inferior e superior é tão grande que é comum conhecermos pessoas que na universidade se diz materialista e fora dela se diz espirita (algo epistemologicamente incompatível), estando o materialismo em seu andar inferior e o espiritismo no superior sem se tocar.
Este é um livro bem fino, todavia não deixa de ser muito denso. Ele nos permite encontrar respostas para um mundo pós-moderno em que as pessoas procuram dar um salto irracional no desespero de tocar o divino, mas sem a verdadeira resposta para seus problemas, o Deus da Bíblia.
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Giovanna.Campos 23/04/2022

Excelente
Neste breve livro, Schaeffer expõe com brilhantismo o dualismo moderno, demonstrando suas raízes desde Tomás de Aquino, com a separação entre a natureza e Graça.

Assim, Schaeffer nos ajuda a compreender a mentalidade moderna, ressaltando que é necessário a igreja a entenda.

Um ótimo livro. Recomendo!
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