A Cidade Flutuante

A Cidade Flutuante Daniel Dias




Resenhas - A Cidade Flutuante


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Sara - @um_livro_por_ai 24/12/2016

Resenha - A cidade flutuante
Na capital, Urjuwani, a cidade mais rica e importante do Império, moram Dominó e sua mãe. A cidade flutua muito acima do solo por causa do geomagnetismo possuído ali. Tudo em Urjuwani é bonito, tranquilo, luxuoso, e Dominó, a mais importante bailarina da Companhia Imperial foi sempre amada e respeitada por todos os moradores da cidade. Apesar de ter absolutamente tudo que uma garota de 19 anos podia querer, Dominó sempre desejou se aventurar para além de Urjuwani. Queria conhecer novos territórios, explorar novas cidades e ilhas, assim como seu irmão mais velho, Rosso fazia. Sua mãe achava isso uma bobagem, então ela se limitava em decorar os passos de dança e continuar sendo aplaudida por todos.
Mas um dia, um ataque contra o Imperador é planejado e como se apenas isso não bastasse, um rasgo enorme aparece no céu de Urjuwani deixando-a favorável para receber ataques. O que de fato aconteceu dias depois. Um ataque pirata trazendo destruição e morte por onde passava. Desesperada para se salvar, Dominó corre em busca de abrigo, e quando faz isso acaba caindo e Urjuwani. Sabia que jamais aguentaria a queda. Sabia que iria morrer.
Tudo muda quando ela despenca em cima de uma eteronave (um veículo usado por eles) de um pirata, e os dois caem sobre um barco. Dominó assim, começa a fazer amizade com o pirata, o dono do barco e seu filho, enquanto tenta voltar para casa. O plano parece perfeito, mas ao passo que os dias vão passando, ela percebe que tudo que ela acreditava podia ser uma grande mentira. E que talvez toda sua vida, foi um farsa. Os quatro partem em busca das respostas e vivem aventuras extraordinárias tentando solucionar não apenas o motivo dos ataques ou do rasgo, mas em como sobreviver depois disso.

Adorei o livro. A história começa bem lenta nos primeiros capítulos, mas depois que a coisa toda desenrola, e as aventuras começam a surgir uma atrás da outra, eu não queria parar de ler. São tantos segredos solucionados, que eu fiquei meio perdida em algumas partes. O final foi muito legal, apesar disso, achei que faltou alguma coisinha. Mais alguma explicação, sei lá. Fora isso o livro é incrível. Super indico. :)
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Sâmella Raissa 27/09/2016

Resenha original para os blogs Da Imaginação a Escrita e SammySacional
No livro de Daniel Dias, seguiremos com Dominó, uma garota de dezenove anos então reconhecida como a principal bailarina da companhia de dança do império flutuante de Urjuwani. Desconhecedora das condições de vida dos povoados vários metros abaixo de sua cidade, ela segue sua vida em um ritmo tranquilo e rotineiro até se deparar com o retorno do irmão Rosso, um explorador, e uma súbita e misteriosa fissura que corta os céus em direção ao palácio do imperador. Ninguém faz ideia do que aquilo significa, mas quando, em seguida, os piratas dos céus atacam o império, não há dúvidas que seja algo ruim. Assim, ao ser bruscamente separada de Rosso durante sua tentativa de fuga para longe de toda aquela agitação, Dominó acaba por cair da cidade flutuante em direção aos povoados esquecidos logo abaixo. Sua queda é amortecida apenas pelo surgimento de um dos piratas, levando-os a parar direto na embarcação de um marinheiro foragido, Vicente, e seu filho, Alê. Agora, em meio aos conflitos que ainda perduram no império as dificuldades para retornar ao seu lar, Dominó acabará por ingressar numa viagem mar aberto ao lado dos novos companheiros, tendo a chance de conhecer não apenas o mundo que sempre estivera abaixo dela como, também, a ver-se cara a cara com questionamentos e revelações que porão em cheque toda a vida que ela conheceu até agora.

Sabe quando você começa uma leitura de forma despretensiosa, sem criar grandes expectativas, mas acaba se surpreendendo positivamente no decorrer dela? Pois é. Por mais curiosa e interessada que eu já estivesse há um bom tempo à respeito da trama de A Cidade Flutuante, eu definitivamente não esperava o misto de aventuras e fortíssimas emoções que seriam vivenciadas no decorrer da leitura. É fato que o dois primeiros capítulos se desenvolveram em uma narrativa um tanto lenta, mas uma vez que isto se dá apenas por serem uma introdução resumida, mas não menos aprofundada, sobre o universo criado pelo autor, desde suas crenças religiosas à apresentação de seus cenários, passado e lendas mais a fundo, não demora muito até que a fluidez ganhe forma no texto e a leitura passe a avançar de forma cada vez mais ágil e intensa, instigando ainda mais o leitor a ler para descobrir, enfim, como tudo está interligando e qual seria o resultado de toda essa soma. Infelizmente, no entanto, o que o livro teve de incrível e intenso durante 3/4 da leitura, teve de decepção já no seu desfecho.

“Ali, cada um a seu modo, ou desejava escapar de algo ou desejava achar respostas, senão os dois. Em qual dos grupos Dominó se encaixava? Ansiava por respostas. Disto não duvidava. A queda dera origem às suas indagações. Há dias, ela só tinha em mente encontrar uma maneira de voltar para casa. Agora, questionava-se se isso seria o melhor.”

Não que a leitura tenha sido ruim, não me interpretem mal. Mas comparado à toda a aventura vivenciada pelos personagens ao longo de mais da metade do livro, alguns pontos vieram a decepcionar de tal forma que a leitura que até a metade eu achava que se tornaria uma favorita ou com, no mínimo, quatro estrelas, tornou-se três com um sentimento de decepção real. Começando pelos próprios personagens, na verdade, a apresentação de cada um deles se dá de forma natural, permitindo-nos, aos poucos, conhecermos cada um deles melhor com o passar da leitura, acompanhando um crescente amadurecimento por parte de alguns deles, principalmente a protagonista, Dominó. Depois de ter conhecido e vivido em um único estilo de vida, sua surpresa e choque são crescentes ao deparar-se com a situação de miséria, abandono e desprezo em que vivem as pessoas dos povoados abaixo de Urjuwani, inclusive ao ser acatada pelos próprios vigilantes imperiais e conhecer a verdadeira face intolerante e esnobe do império. À medida que a leitura flui, acompanhamos o seu amadurecer, suas mudanças de ideias e opiniões anteriormente pré-estabelecidas, abrindo-se para um novo e incrível mundo que mesmo alguns dos que estão ao seu lado não haviam tomado conhecimento também até então.

O problema se dá, porém, que, com esse crescente amadurecimento da protagonista, por mais que a narrativa se dê em terceira pessoa permitindo-nos conhecer os demais personagens, o grande foco está em Dominó e em suas sequentes reações às relevações obtidas e ideias por serem postas em prática. Isso não foi de todo ruim, na verdade, até certo ponto gostei muito de ver aquela personagem recatada e sem jeito do início do livro tomando partindo sobre muitas coisas e incentivando todos os demais a prosseguirem em jornada, mas a partir de um momento em que o livro já se encaminhava para o final do livro, eu já não conseguia me conectar à ela de forma palpável como antes, e não demorou muito para que suas ações e reações soassem um pouco mecânicas ou frias em diversos momentos. Os últimos capítulos possuem segredos decisivos por serem descobertos e reconheço que o grau deles tenha tido um forte e inesperado impacto na personagem, mas até o fim do livro sua postura não mais me cativou e tornou-se, inclusive, um pouco apática e distante.

“Em breve estaria em Urjuwani, ante tudo que abandonara. Mas voltar para casa jamais significaria voltar a ser quem era antes.”

É justamente no desfecho, como citado anteriormente, porém, que a história decepciona de forma inesperada e insatisfatória ao assumir-se tão vago. Mesmo depois de toda a aventura vivida pelos personagens, no que mais parecia uma verdadeira guerra invisível entre o Imperador e o Templo, religião central da trama, se resolveu de uma forma tão abrupta e sem maiores explicações no capítulo final que, quando veio o epílogo, eu estava visivelmente perdida sobre como tudo havia se desenrolado de verdade a partir do desfecho. Além disso, por maiores que tenham sido as revelações nos capítulos anteriores, o epílogo veio com uma ambientação e clima de narrativa tão vago que fiquei com a impressão de que, depois de ter se dedicado tanto à todo o desenrolar da história nas 300 páginas anteriores, o autor simplesmente pôs um fim ao livro sem realmente explicá-lo e fazer jus à toda a grande e intensa aventura percorrida pelos personagens. O epílogo muito me soou como uma espécie de capítulo inacabado, ainda, que só fez a leitura, antes tão marcante, diluir-se como se tudo que tivesse acontecido antes não fosse, realmente, grande coisa como parecia. Foi como escolher simplesmente entre duas alavancas responsáveis por ou resolver um problema, ou acobertá-lo de alguma forma.

No fim das contas, eu me senti levando como um tapa na cara por avançar tanto e criar mil expectativas para um final que, quando chegou, não foi desenvolvido de forma satisfatória e que não fez sequer jus à todas as emoções vividas anteriormente na leitura. A história em si tem uma construção ótima, e parabenizo o autor por desenvolver e narrar cenas de diversos ângulos e situações com um dinamismo tão fluido e envolvente, mas o final escolhido por ele, acredito eu, não fechou a história como ela realmente merecia, depois de tudo. Ainda assim, A Cidade Flutuante foi uma leitura muito válida e que eu certamente recomendo pela mais pura e intensa aventura transcorrida em suas páginas, com a ressalva, apenas, de que não se espere muito dos dois últimos capítulos para não se decepcionar tanto como aconteceu comigo.

site: http://sammysacional.blogspot.com.br/2016/09/Resenha-ACidadeFlutuante.html
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Lê Vieira 19/02/2015

Inicialmente o autor nos apresenta um pouco da vida de uma moradora de Urjuwani, mas ela não é uma pessoa qualquer e isso poderá ser conhecido ao decorrer da história, mas vamos manter a ordem dos fatos. Dominó é uma das bailarinas do império, admirada por todos e que apesar de toda a fama que possui consegue ser uma pessoa simples. Em determinados momentos ela aparenta ser ingênua e inocente demais, mas então eu precisei me lembrar que ela vive em um mundo diferente do meu, evitando assim uma implicância que pudesse surgir pela protagonista.

Sua curiosidade a fazia querer conhecer mais do que sua mãe lhe permitia ver, principalmente os arredores do local onde vivia. Vale a pena ressaltar que a cidade flutuante onde ela mora é bem diferente dos demais povoados que se encontram literalmente abaixo do local onde reside o imperador. Dominó se impressiona ao conhecer a realidade das pessoas que vivem afastadas de Urjuwani, mas tudo nesta vida tem um motivo e é claro que não vou contá-lo.

Apesar de toda a aparente tranquilidade que cercava a cidade flutuante, os moradores de Urjuwani são surpreendidos por um ataque de piratas dos céus, eu particularmente adorei este momento da história. Apesar do problema que eu citei no início, aquele da dificuldade de fazer a imaginação funcionar, eu consegui acompanhar muito bem este momento de ação e imaginar a confusão que aqueles piratas estavam causando. Eu criei tanta simpatia pelos piratas que confesso que fiquei do lado deles e não dos moradores da cidade. Com este ataque Dominó acaba caindo da cidade e acaba atrapalhando os planos de Gatuno, um dos piratas e o meu personagem preferido da história.

"É na adversidade que nos encontramos, que não podemos negar aquilo que somos, mesmo que aquilo que sejamos permaneça sem nome"

A história foi muito bem desenvolvida, sem deixar nada em aberto, mas ao mesmo tempo não entregando tudo de mão beijada pro leitor. Poucas coisas me incomodaram, na verdade nem poderia considerar algo que atrapalhasse o envolvimento com o livro, tem mais a ver com a minha implicância literária, eu não consigo me apaixonar por personagens delicados, exceto é claro se a história for um romance, neste caso eu estaria preparada para isto, mas não é o caso deste livro. É uma aventura cheia de revelações, mas com uma protagonista que me parecia boazinha demais, no lugar dela eu já teria xingado muita gente. Acho que foi por isso que eu me vi mais próxima do pirata. Gatuno além de ser meio mentiroso, ainda é engraçado mesmo quando estão todos em risco, simplesmente adorei a construção da personalidade dele.

Indico este livro com certeza e o meu leve problema com a protagonista não deve ser uma barreira para futuros leitores. Vale lembrar que opinião é algo muito pessoal, talvez você simpatize mais com ela e menos com o meu pirata preferido.

site: http://www.confraria-cultural.com/2014/10/resenha-cidade-flutuante-daniel-dias.html
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Paula Juliana 03/02/2015

Resenha: A Cidade Flutuante - Seu mundo nunca mais será o mesmo. - Daniel Dias

''O lar desmorona. Não, nunca houve lar.''

Eu realmente estou tendo um pouco de dificuldade para começar essa resenha, o livro que tenho que apresentar é muito rico, muito maduro, muito crítico, o autor criou um universo totalmente novo e único, nele criou elementos que te guiam por um caminho tão profundo e cheio de significados que é muito difícil explicar de modo simples o quanto é significativo!

A Cidade Flutuante - Seu mundo nunca mais será o mesmo, do autor Daniel Dias me surpreendeu muito positivamente, me fez ficar fixa em frente as páginas, totalmente vidrada até com problemas para piscar! Não! Não estou exagerando, é um livro muitíssimo inteligente, uma obra que está entre a linha tênue da fantasia e a distopia, que exige que o leitor o acompanhe e o faz querer saber da história completa! Nós seres movidos a curiosidades que não conseguimos dizer não a uma boa história ficamos maravilhados com a obra!

''Seu estômago contraiu. E se tivesse dado importância às coisas erradas, e se tivesse tomado para si prioridades que não eram prioridades de verdade? Se a realidade sob Urjuwani era de tal maneira diferente, como seriam os longínquos povoados em desertos ainda menos privilegiados?''

Vamos ao enredo?

Tudo começa com Dominó! Sim... Dominó essa mocinha com um nome inusitado!
Dominó é uma famosa e honrada Bailarina da Capital do Império, Urjuwani, totalmente dedicada a sua profissão, ela é a melhor, e sua horas e horas de treino são sua felicidade, seu pequeno mundinho, sua casa de cristal, sua caverna. Solitária com poucos amigos, estava insatisfeita, queria se divertir, rir mais, ser menos travada, menos orgulhosa, e no meio desse pequeno auto questionamento alguma coisa não estava certa... Dominó começou aos poucos a ter um choque de realidade quando sai da cidade pela primeira vez!

''... o desespero que desabava sobre ela quando percebia que tudo estava sempre em movimento, que talvez não houvesse tempo de impedir a mudança, que talvez, no intervalo de uma simples reflexão, tudo já houvesse mudado.''

Fome? Dominó começa a se questionar mais, a questionar a vida no Império, a questionar crenças e costumes, a questionar tudo que acreditava, ou achava que sabia. Será que o mundo protegido e controlado é tudo que existe? O que acontece fora de Urjuwani? Desprezo? Fedor? Ratos? Doenças? Nada está tão bonito como era!

Nesse turbilhão a mocinha ainda descobre que sua mãe esta escondendo coisas dela! E três coisas acontecem, porque tudo sempre vêm em três atos! Não é? Templo e Imperador em uma guerra ''silenciosa'' acarretando um misterioso atentado a vida do líder, uma fenda no céu da cidade... causas naturais? Algum experimento estranho? Perigo ao mundo? E por último um ataque pirata bem no coração da capital!

Dominó se encontra em uma aventura que vai mudar sua vida e sua visão de tudo e de todos!
Isso importa? Claro que importa! Leiam,leiam,leiam!

''Eu queria explorar o mundo - desanimou Alê. - Acho que meu pai não vai deixar. Ele sempre diz que o desconhecido às vezes tem que continuar desconhecido. E eu digo que depende. A gente viaja muito, muito mesmo.''

Gostei muito dos personagens apresentados, das culturas e costumes de cada pedacinho desse mundo criado e mondado por Daniel Dias, o autor tem uma escrita gostosa e fluída, cada personagem é bem característico, cada um com sua personalidade bem delineada, com um tema forte e algumas vezes pesado, ele soube dosar bem os personagens que com um toque de humor e ironia, ou um toque de doçura e amor, inteligencia e sabedoria conseguiam manter a história em um ponto forte de equilíbrio, não perdendo o foco da trama.

Ri muito com Gatuno - O Pirata que sempre citava seus pais com várias ''profissões'' diferentes, o menino que era filho de muitos e ao mesmo tempo de ninguém, mostrou muita força e humor. Vicente e Alê que fizeram que o livro tivesse uma união familiar muito forte, que mostraram que não é preciso ter uma casa fixa, para ter um lar, mais que ter um bom lugar de segurança é muito bom! #SalveMilena
Catarina com sua ciência e jeito peculiar, Theodoro e seu amor, devoção!
Aquela que nomeou ''Dominó-do-coração-nevado'' me conquistou e me entristeceu em poucas páginas!

''Perspicaz. - A rainha se divertia com o comentário. - Outra grande diferença entre meu reino e o Império. Na sua terra, Dominó-do-coração-nevado, somente os homens assumem o poder. Para os bárbaros, as mulheres são a essência do povo, valorizadas como nenhum homem é. Nós guiamos o povo.''

Ela ansiava por respostas, não sabia onde pertencia, qual seria seu lugar?!
A sujeira do mundo! As verdade e mentiras! A realidade e a sua própria ficção fizeram de Dominó uma pessoa mudada, nós temos muito medo de mudar, mas às vezes a mudança aparece e você só percebe quando tudo já mudou! A Cidade Flutuante não fala só da ignorância humana em meio a fantasia, ela faz um grande paralelo com o mundo atual, conseguimos enxergar Dominós, Vicentes, Gatunos pelo mundo todo! O fim da obra me deixou de coração apertadinho e me fez não ser mais a mesma!

'' E por que mudar? Se não fosse pela voz que a acompanhava dali em diante, sussurrando, rememorando, alfinetando. Se não fosse, seguiria ignorante. porém alegre na ignorância. Não basta ser estranha a mim. Sou estranha aos outros. E os outros me são estranhos. ''

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/
Paula Juliana 15/02/2015minha estante
Ingrid acredito que é livro único, apesar de euzinha querer uma continuação, mas fechou bem redondinho, acho que não vai ter!
Beijos




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