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Resenhas - Sherlock Holmes: Romances
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Valquíria 13/04/2024
No primeiro conto - Um estudo de vermelho - o caso e a sua resolução, acontecem ao meu ver, muito rápido, a escrita é boa não é complicada mas não é tão fluida assim. Os detetives Lestrate e Grayson debocham do Sherlock Holmes e não lhes dão o devido crédito às suas deduções, mas sempre vem até o mesmo para pedir ajuda.
O segundo conto - O signo dos quatro - é melhor escrito que o primeiro, mas deixa a desejar em alguns pontos, como o relacionamento de Jhon e Mary que recém se conheceram e uma semana depois já teve pedido de casamento. Novamente Sherlock não recebe mérito algum sobre a resolução do caso.
O terceiro conto - O cão dos Baskerville - é mais longo que os dois primeiros e sem dúvidas mais complexo e completo. Sherlock aparece menos, quando comparado com os outros e o Watson o mais presente no caso, relata todo o ocorrido no minino dos detalhes. Acho que Sherlock não dá o devido crédito para o Watson, ele o elogia, mas ao mesmo tempo o coloca para baixo e deixa uma crítica no ar.
O quarto e último conto - O vale do terror - é o mais bem escrito e mais complexo dentre todos. Porém eu acho que todos os livros tem os seus furos e coisas que deixam a desejar, achei as investigações muito rápidas e depois tudo o que ocorre é enrolado até o final.
No primeiro conto - Um estudo de vermelho - o caso e a sua resolução, acontecem ao meu ver, muito rápido, a escrita é boa não é complicada mas não é tão fluida assim. Os detetives Lestrate e Grayson debocham do Sherlock Holmes e não lhes dão o devido crédito às suas deduções, mas sempre vem até o mesmo para pedir ajuda.
O segundo conto - O signo dos quatro - é melhor escrito que o primeiro, mas deixa a desejar em alguns pontos, como o relacionamento de Jhon e Mary que recém se conheceram e uma semana depois já teve pedido de casamento. Novamente Sherlock não recebe mérito algum sobre a resolução do caso.
O terceiro conto - O cão dos Baskerville - é mais longo que os dois primeiros e sem dúvidas mais complexo e completo. Sherlock aparece menos, quando comparado com os outros e o Watson o mais presente no caso, relata todo o ocorrido no minino dos detalhes. Acho que Sherlock não dá o devido crédito para o Watson, ele o elogia, mas ao mesmo tempo o coloca para baixo e deixa uma crítica no ar.
O quarto e último conto - O vale do terror - é o mais bem escrito e mais complexo dentre todos. Porém eu acho que todos os livros tem os seus furos e coisas que deixam a desejar, achei as investigações muito rápidas e depois tudo o que ocorre é enrolado até o final.
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Jessie 17/02/2024
Sherlock Holmes
Demorei anos pra ler esse porque não consegui ler todos os livros de uma vez.
Simplesmente consigo entender perfeitamente o porquê do Sherlock Holmes ser um dos personagens mais conhecidos do mundo, mesmo depois de tantas gerações. Arthur o escreveu de uma forma tão real, tão nítida, que (falo com certeza) fez boa parte das crianças acreditar durante boa parte da vida que Sherlock Holmes REALMENTE existiu e que ele realmente foi um detetive de uma era distante.
Mas ele realmente não é tão irreal assim, né? Ele se tornou tão influente pra nós que vemos pedacinhos dele em todos os filmes de investigação, suspense, thriller, que vemos por aí. E ele merece isso, com certeza.
Sherlock Holmes
Demorei anos pra ler esse porque não consegui ler todos os livros de uma vez.
Simplesmente consigo entender perfeitamente o porquê do Sherlock Holmes ser um dos personagens mais conhecidos do mundo, mesmo depois de tantas gerações. Arthur o escreveu de uma forma tão real, tão nítida, que (falo com certeza) fez boa parte das crianças acreditar durante boa parte da vida que Sherlock Holmes REALMENTE existiu e que ele realmente foi um detetive de uma era distante.
Mas ele realmente não é tão irreal assim, né? Ele se tornou tão influente pra nós que vemos pedacinhos dele em todos os filmes de investigação, suspense, thriller, que vemos por aí. E ele merece isso, com certeza.
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Wanessa_Gabriela
23/01/2024
????????1/2
Quatro obras reunidas nesse tomo, e devo dizer que a escrita do Conan Doyle foi realmente inovadora no campo da ficção investigativa.
?Um estudo em vermelho? é a origem de tudo, e como eu gosto de narrativas que contam como tudo começou. A amizade dos dois foi bem repentina, mas sei que a era Vitoriana foi algo marcante por ter sido tão diferente em muitos aspectos na Londres dessa época. As pessoas eram diferentes, foram ficando mais educadas, politizadas e melhor instruídas. Portanto, a narrativa há de ser diferente e realmente acompanha a evolução do país.
Em ?O signo dos 4?, a narrativa já foi mais simples, rápida e com um elemento estranho no fim. Elemento esse que desapareceu nos livros subsequentes, o que faz o leitor se perguntar se houve realmente aquele acontecimento, ou se simplesmente o autor esqueceu e achou que não tinha importância.
?O cão dos Baskerville? é o livro mais famoso do autor, também considerado sua obra prima. Engraçado que nele o Sherlock aparece em 20% do livro, e mesmo sentindo falta dele, pois muitas vezes a narrativa de dr. Watson por si só é um pouco entediante, o enredo é interessante demais. A construção dos lugares e a descrição das pessoas é boa de se ler.
Já no ?O vale do medo? encontramos um personagem novo, que nas telinhas tem um destaque enorme quando adaptado. Devo dizer que não curto a ideia de ter sempre um ?inimigo? a quem tenta-se ser mais esperto e ele está sempre um passo à frente. Acho chato e talvez seja ?síndrome do Red John?, mas talvez seja por ser cansativo mesmo.
Observei que toda a obra tem uma resolução muito rápida, mas com uma explicação do motivo bem detalhada, o que faz ser metade do livro. E acredito que o cão dos Baskerville é mais legal por ter uma narrativa mais fluida nesse aspecto, não há uma parada no momento para haver explicação, mas faz parte da interação da narrativa e isso torna mais legal todo o conjunto.
Os mistérios não são para aguçar o senso investigativo do leitor, pois ainda não era um estilo que existia na época. Por mais que o leitor faça o movimento natural de tentar descobrir, a ?descoberta? é simples e tranquila, pois nada se esconde ou é elaborado demais.
Devo acrescentar que essa edição da Martin Claret tem um bônus no final. Em seu Apêndice há muitas informações sobre a Era Vitoriana, sobre Sir Arthur Conan Doyle, sobre suas pretensões com a narrativa e suas personagens, e também sobre personagens que nem estão nesse tomo, o que não tem problema algum pra quem já assistiu algo sobre Sherlock, mas pra quem não conhece algumas narrativas, talvez estrague um pouco a surpresa da descoberta dessas personagens.
23/01/2024????????1/2
Quatro obras reunidas nesse tomo, e devo dizer que a escrita do Conan Doyle foi realmente inovadora no campo da ficção investigativa.
?Um estudo em vermelho? é a origem de tudo, e como eu gosto de narrativas que contam como tudo começou. A amizade dos dois foi bem repentina, mas sei que a era Vitoriana foi algo marcante por ter sido tão diferente em muitos aspectos na Londres dessa época. As pessoas eram diferentes, foram ficando mais educadas, politizadas e melhor instruídas. Portanto, a narrativa há de ser diferente e realmente acompanha a evolução do país.
Em ?O signo dos 4?, a narrativa já foi mais simples, rápida e com um elemento estranho no fim. Elemento esse que desapareceu nos livros subsequentes, o que faz o leitor se perguntar se houve realmente aquele acontecimento, ou se simplesmente o autor esqueceu e achou que não tinha importância.
?O cão dos Baskerville? é o livro mais famoso do autor, também considerado sua obra prima. Engraçado que nele o Sherlock aparece em 20% do livro, e mesmo sentindo falta dele, pois muitas vezes a narrativa de dr. Watson por si só é um pouco entediante, o enredo é interessante demais. A construção dos lugares e a descrição das pessoas é boa de se ler.
Já no ?O vale do medo? encontramos um personagem novo, que nas telinhas tem um destaque enorme quando adaptado. Devo dizer que não curto a ideia de ter sempre um ?inimigo? a quem tenta-se ser mais esperto e ele está sempre um passo à frente. Acho chato e talvez seja ?síndrome do Red John?, mas talvez seja por ser cansativo mesmo.
Observei que toda a obra tem uma resolução muito rápida, mas com uma explicação do motivo bem detalhada, o que faz ser metade do livro. E acredito que o cão dos Baskerville é mais legal por ter uma narrativa mais fluida nesse aspecto, não há uma parada no momento para haver explicação, mas faz parte da interação da narrativa e isso torna mais legal todo o conjunto.
Os mistérios não são para aguçar o senso investigativo do leitor, pois ainda não era um estilo que existia na época. Por mais que o leitor faça o movimento natural de tentar descobrir, a ?descoberta? é simples e tranquila, pois nada se esconde ou é elaborado demais.
Devo acrescentar que essa edição da Martin Claret tem um bônus no final. Em seu Apêndice há muitas informações sobre a Era Vitoriana, sobre Sir Arthur Conan Doyle, sobre suas pretensões com a narrativa e suas personagens, e também sobre personagens que nem estão nesse tomo, o que não tem problema algum pra quem já assistiu algo sobre Sherlock, mas pra quem não conhece algumas narrativas, talvez estrague um pouco a surpresa da descoberta dessas personagens.
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Suruassossaurus 07/01/2024
O colega de apartamento mais excêntrico de todos
Arthur Conan Doyle é, definitivamente, um dos meus escritores favoritos. Sua escrita, como já havia constatado no romance ?O Mundo Perdido? e no conto ?Lote nº 19?, é cativante, divertida e desprovida da densidade complexa esperada quando ouvimos falar que ele viveu no fim do século XIX e começo do século XX. Foi com certa dose de ansiedade que iniciei a leitura de sua obra mais famosa: Sherlock Holmes. Comecei por este livro contendo os romances pela primeira história do personagem ser justamente ?Um Estudo em Vermelho?. Nesta resenha abordarei os romances em si e, quando for falar dos contos, me aprofundarei nos personagens, aspectos da escrita e diversidade de temas.
UM ESTUDO EM VERMELHO
Afastado por conta de um ferimento à bala enquanto servia o exército inglês no Afeganistão como médico, Watson se encontra em Londres sem parentes e com uma renda limitada que o força a procurar um colega de quarto para dividir o aluguel. Por sugestão de um conhecido ele conhece Sherlock Holmes, o detetive consultor que o impressiona a ponto de ter o desejo de registrar esta primeira aventura e continuar a fazer pelos anos vindouros.
Cheio de manias estranhas, de hobbies pouco comuns e de uma bagagem de conhecimento estranhamente limitada e profunda, não demora a começar a compreender o microcosmo no qual o detetive vive e até que ponto ele se dedica à arte da dedução quando se envolvem na investigação de um assassinato o qual a Scotland Yard não consegue resolver: em uma casa que supostamente deveria estar desocupada um cadáver é encontrado. Sem ferimentos aparentes, com uma expressão de horror petrificado na morte, cercado de manchas de sangue e com a palavra ?RACHE? escrita na parede.
?Um Estudo em Vermelho? serve bem como obra introdutória pois, através de nosso querido narrador bigodudo, estabelece as principais características que tornariam minhas próximas leituras sobre as aventuras do detetive muito prazerosas. Todavia determinada parte do romance é uma narrativa de uma terceira pessoa que começa quando estamos para saber a resposta do mistério e que se estende por diversas páginas. Ainda que seja interessante e bem escrita a ponto de causar diversas emoções, me frustrou um pouco pois ansiava pela conclusão de tão estranho caso. Ao menos esse recurso diminui nas próximas obras até passar a existir de maneira mais direta, assim não desviando o leitor da narrativa principal.
O SIGNO DOS QUATRO
Os meses se transformam em anos e Watson continua a se surpreender com seu companheiro, especialmente nos períodos em que nenhum caos interessante aparecia. Isso é uma tortura mental para o detetive, que passa a usar de substâncias diversas (e hoje ilegais) para lidar com o tédio. A rotina é quebrada quando uma jovem, Mary Morstan, adentra o apartamento em busca dos serviços de Holmes. Com qualidades que não escapam à atenção de Watson, ela descreve que seu pai falecera uma década atrás. Após quatro anos ela passou a receber misteriosos pacotes contendo pérolas de qualidade alta e que tem grande valor de mercado. Passados seis anos e seis encomendas semelhantes a rotina é quebrada por uma carta anônima querendo marcar um encontro. Devido à estranheza do caso a jovem, por sugestão, busca conselhos e ajuda com a dupla.
Este romance apresenta um desenvolvimento maior de Watson, além de novas características de Holmes, algumas positivas e outras negativas. Apresenta-se também um elemento orientalista que será presente em diversos outros casos do detetive. Como bônus a conclusão inesperada, após a superação de perigos inesperados e uma perseguição emocionante, foi muito satisfatória para mim.
O CÃO DOS BASKERVILLE
Meu romance favorito do personagem, este caso se apresenta através do Dr. Mortimer. Amigo do nobre Charles Baskerville, que recém morrera em circunstâncias estranhas. Conta-se que um antepassado da família era tão cruel que como punição um cão demoníaco foi enviado para acabar com sua vida e com a de todos os descendentes que tornam-se proprietários do solar. Sir Henry, herdeiro da família que vivia no continente americano quando soube do ocorrido. Tendo acabado de chegar na Inglaterra e de sangue quente, não dá importância à lenda. Todavia já na civilizada Londres ocorrências estranhas tornam-se impossíveis de serem ignoradas. Holmes sente-se intrigado, porém, estando ocupado com outro caso, envia Watson para iniciar a investigação enquanto o finaliza.
Neste romance a criatividade de Conan Doyle se destacam em diversos pontos para mim. Trocando o cenário urbano e populoso de Londres para as charnecas e pântanos de Devonshire, vemos Watson inseguro e preocupado em fazer um bom trabalho e impressionar o amigo detetive. A inclusão tanto de um elemento sobrenatural quanto um outro elemento mundano, ainda sim perigoso, justificam este romance ser um dos mais conhecidos.
O VALE DO TERROR
Também chamado de ?O Vale do Medo?, é o último romance do detetive feito por Conan Doyle e publicado na iminência da Grande Guerra. Dividida em duas partes, Sherlock analisa o assassinato de um cidadão muito querido de uma pequena localidade. Chegando rapidamente a uma conclusão, a primeira parte constitui a investigação do mistério. Como no primeiro romance, os motivos por trás do crime remetem aos Estados Unidos e a segunda parte é uma narrativa sobre o como tudo começou até chegar na conclusão mortal da vítima destacando-se pelo plot twist do depoimento. Contudo a parte que se trata da investigação em si não tem muito o que se possa destacar.
Os romances do Sherlock são obras agradáveis de se ler e que funcionam bem como introdução à carreira do detetive. É inegável que os mistérios instigantes chamam a atenção do leitor, contudo o que os prende é a relação Watson e Holmes. O primeiro impressionado, dedicado e algumas vezes ressentido. O segundo uma máquina movida à lógica, com raciocínio quase sobre humano, utilizando por vezes disfarces e outras pessoas para obter as informações que precisa. Nesta resenha foquei mais no enredo dos romances pois, comparando, neste livro há quatro histórias enquanto no de contos há dezenas, tornando difícil falar sobre os inúmeros casos. Desta forma a resenha sobre o livro de contos será uma espécie de continuação desta, onde falarei mais sobre os personagens, principais e secundários, características e ambientação.
O colega de apartamento mais excêntrico de todos
Arthur Conan Doyle é, definitivamente, um dos meus escritores favoritos. Sua escrita, como já havia constatado no romance ?O Mundo Perdido? e no conto ?Lote nº 19?, é cativante, divertida e desprovida da densidade complexa esperada quando ouvimos falar que ele viveu no fim do século XIX e começo do século XX. Foi com certa dose de ansiedade que iniciei a leitura de sua obra mais famosa: Sherlock Holmes. Comecei por este livro contendo os romances pela primeira história do personagem ser justamente ?Um Estudo em Vermelho?. Nesta resenha abordarei os romances em si e, quando for falar dos contos, me aprofundarei nos personagens, aspectos da escrita e diversidade de temas.
UM ESTUDO EM VERMELHO
Afastado por conta de um ferimento à bala enquanto servia o exército inglês no Afeganistão como médico, Watson se encontra em Londres sem parentes e com uma renda limitada que o força a procurar um colega de quarto para dividir o aluguel. Por sugestão de um conhecido ele conhece Sherlock Holmes, o detetive consultor que o impressiona a ponto de ter o desejo de registrar esta primeira aventura e continuar a fazer pelos anos vindouros.
Cheio de manias estranhas, de hobbies pouco comuns e de uma bagagem de conhecimento estranhamente limitada e profunda, não demora a começar a compreender o microcosmo no qual o detetive vive e até que ponto ele se dedica à arte da dedução quando se envolvem na investigação de um assassinato o qual a Scotland Yard não consegue resolver: em uma casa que supostamente deveria estar desocupada um cadáver é encontrado. Sem ferimentos aparentes, com uma expressão de horror petrificado na morte, cercado de manchas de sangue e com a palavra ?RACHE? escrita na parede.
?Um Estudo em Vermelho? serve bem como obra introdutória pois, através de nosso querido narrador bigodudo, estabelece as principais características que tornariam minhas próximas leituras sobre as aventuras do detetive muito prazerosas. Todavia determinada parte do romance é uma narrativa de uma terceira pessoa que começa quando estamos para saber a resposta do mistério e que se estende por diversas páginas. Ainda que seja interessante e bem escrita a ponto de causar diversas emoções, me frustrou um pouco pois ansiava pela conclusão de tão estranho caso. Ao menos esse recurso diminui nas próximas obras até passar a existir de maneira mais direta, assim não desviando o leitor da narrativa principal.
O SIGNO DOS QUATRO
Os meses se transformam em anos e Watson continua a se surpreender com seu companheiro, especialmente nos períodos em que nenhum caos interessante aparecia. Isso é uma tortura mental para o detetive, que passa a usar de substâncias diversas (e hoje ilegais) para lidar com o tédio. A rotina é quebrada quando uma jovem, Mary Morstan, adentra o apartamento em busca dos serviços de Holmes. Com qualidades que não escapam à atenção de Watson, ela descreve que seu pai falecera uma década atrás. Após quatro anos ela passou a receber misteriosos pacotes contendo pérolas de qualidade alta e que tem grande valor de mercado. Passados seis anos e seis encomendas semelhantes a rotina é quebrada por uma carta anônima querendo marcar um encontro. Devido à estranheza do caso a jovem, por sugestão, busca conselhos e ajuda com a dupla.
Este romance apresenta um desenvolvimento maior de Watson, além de novas características de Holmes, algumas positivas e outras negativas. Apresenta-se também um elemento orientalista que será presente em diversos outros casos do detetive. Como bônus a conclusão inesperada, após a superação de perigos inesperados e uma perseguição emocionante, foi muito satisfatória para mim.
O CÃO DOS BASKERVILLE
Meu romance favorito do personagem, este caso se apresenta através do Dr. Mortimer. Amigo do nobre Charles Baskerville, que recém morrera em circunstâncias estranhas. Conta-se que um antepassado da família era tão cruel que como punição um cão demoníaco foi enviado para acabar com sua vida e com a de todos os descendentes que tornam-se proprietários do solar. Sir Henry, herdeiro da família que vivia no continente americano quando soube do ocorrido. Tendo acabado de chegar na Inglaterra e de sangue quente, não dá importância à lenda. Todavia já na civilizada Londres ocorrências estranhas tornam-se impossíveis de serem ignoradas. Holmes sente-se intrigado, porém, estando ocupado com outro caso, envia Watson para iniciar a investigação enquanto o finaliza.
Neste romance a criatividade de Conan Doyle se destacam em diversos pontos para mim. Trocando o cenário urbano e populoso de Londres para as charnecas e pântanos de Devonshire, vemos Watson inseguro e preocupado em fazer um bom trabalho e impressionar o amigo detetive. A inclusão tanto de um elemento sobrenatural quanto um outro elemento mundano, ainda sim perigoso, justificam este romance ser um dos mais conhecidos.
O VALE DO TERROR
Também chamado de ?O Vale do Medo?, é o último romance do detetive feito por Conan Doyle e publicado na iminência da Grande Guerra. Dividida em duas partes, Sherlock analisa o assassinato de um cidadão muito querido de uma pequena localidade. Chegando rapidamente a uma conclusão, a primeira parte constitui a investigação do mistério. Como no primeiro romance, os motivos por trás do crime remetem aos Estados Unidos e a segunda parte é uma narrativa sobre o como tudo começou até chegar na conclusão mortal da vítima destacando-se pelo plot twist do depoimento. Contudo a parte que se trata da investigação em si não tem muito o que se possa destacar.
Os romances do Sherlock são obras agradáveis de se ler e que funcionam bem como introdução à carreira do detetive. É inegável que os mistérios instigantes chamam a atenção do leitor, contudo o que os prende é a relação Watson e Holmes. O primeiro impressionado, dedicado e algumas vezes ressentido. O segundo uma máquina movida à lógica, com raciocínio quase sobre humano, utilizando por vezes disfarces e outras pessoas para obter as informações que precisa. Nesta resenha foquei mais no enredo dos romances pois, comparando, neste livro há quatro histórias enquanto no de contos há dezenas, tornando difícil falar sobre os inúmeros casos. Desta forma a resenha sobre o livro de contos será uma espécie de continuação desta, onde falarei mais sobre os personagens, principais e secundários, características e ambientação.
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prof.vinic 10/11/2023
Elementar meu caro leitor ...
Em pleno 2023 acho que não existe ninguém com mais de 15 anos que não conheça Sherlock Holmes! (escolhi a idade de forma aleatória) São inúmeros filmes, séries, referências ... é praticamente impossível não conhecer a frase: 'Elementar, meu caro Watson.' Spolier: esta frase nunca foi escrita em nenhum livro, é de uma peça teatral, mas ainda assim ficou imortalizada pois é muito coerente com a personalidade de Holmes.
Mas embora a personagem seja muito conhecida, os livros propriamente dito, não são. Eu mesmo nunca tinha lido nenhum deles ... o que era um crime digo do Professor Moriarty; porém isso está resolvido agora.
O que posso dizer da obra? Muito bem escrita, com alguns plot twists bem interessantes e excelentes intrigas. Confesso que o enredo me pareceu um pouco simplista na resolução dos problemas, algo que hoje chamaríamos de poder do escrito/roteirista, mas considerando que é uma escrita do século XIX ela já tem muito crédito. O que isso significa? Bem, eu gostei das histórias, embora não sejam realmente suspenses, pois já temos uma boa ideia de como vai terminar, porém a forma de chegar lá é bem intrigante e te prende até o fim. De fato, as páginas passam voando e no final fiquei com vontade de ler mais histórias ...
10/11/2023Elementar meu caro leitor ...
Em pleno 2023 acho que não existe ninguém com mais de 15 anos que não conheça Sherlock Holmes! (escolhi a idade de forma aleatória) São inúmeros filmes, séries, referências ... é praticamente impossível não conhecer a frase: 'Elementar, meu caro Watson.' Spolier: esta frase nunca foi escrita em nenhum livro, é de uma peça teatral, mas ainda assim ficou imortalizada pois é muito coerente com a personalidade de Holmes.
Mas embora a personagem seja muito conhecida, os livros propriamente dito, não são. Eu mesmo nunca tinha lido nenhum deles ... o que era um crime digo do Professor Moriarty; porém isso está resolvido agora.
O que posso dizer da obra? Muito bem escrita, com alguns plot twists bem interessantes e excelentes intrigas. Confesso que o enredo me pareceu um pouco simplista na resolução dos problemas, algo que hoje chamaríamos de poder do escrito/roteirista, mas considerando que é uma escrita do século XIX ela já tem muito crédito. O que isso significa? Bem, eu gostei das histórias, embora não sejam realmente suspenses, pois já temos uma boa ideia de como vai terminar, porém a forma de chegar lá é bem intrigante e te prende até o fim. De fato, as páginas passam voando e no final fiquei com vontade de ler mais histórias ...
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Lucas 27/07/2023
Meu universo favorito.
Sem dúvidas Sherlock Holmes faz parte do meu universo ficcional favorito, a leitura dos romances é algo nostálgico e sempre me agrada, a forma como Conan Doyle escreve e sua dinâmica é fascinante. Posso ter certeza que meu romance favorito é O Vale do Terror, tanto a primeira, como a segunda parte, são essenciais para a construção de uma narrativa extraordinária que te faz ficar mais que surpreso dos acontecimentos.
Meu universo favorito.
Sem dúvidas Sherlock Holmes faz parte do meu universo ficcional favorito, a leitura dos romances é algo nostálgico e sempre me agrada, a forma como Conan Doyle escreve e sua dinâmica é fascinante. Posso ter certeza que meu romance favorito é O Vale do Terror, tanto a primeira, como a segunda parte, são essenciais para a construção de uma narrativa extraordinária que te faz ficar mais que surpreso dos acontecimentos.
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Siliane.Ferrari 08/07/2023
Encantador
Eu adorei ler esse livro.
Todos os contos me prenderam de forma positiva, fiquei super curiosa pelo desfecho de cada um e adorei as reviravoltas.
Super indico a leitura!!
Encantador
Eu adorei ler esse livro.
Todos os contos me prenderam de forma positiva, fiquei super curiosa pelo desfecho de cada um e adorei as reviravoltas.
Super indico a leitura!!
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ruannsr 17/04/2023
Maravilhoso!
Tendem a considerar O Cão dos Baskerville como o maior suspense do autor, mas em minha opinião nada supera O Vale do Terror. Que reviravolta!
Maravilhoso!
Tendem a considerar O Cão dos Baskerville como o maior suspense do autor, mas em minha opinião nada supera O Vale do Terror. Que reviravolta!
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Jéssica 25/05/2022
Ótima construção dos fatos
Gente, é incrível como tudo foi construído, eu adorei a forma como o doyle, mesmo depois de concluir seus misterios, explica o lado do vilão e das causas que o levaram a fazer o que ele fez..
Foram 4 livros sensacionais com finais surpreendentes.
Sem dúvida quero ler mais livros dele! Mega recomendo!
Ótima construção dos fatos
Gente, é incrível como tudo foi construído, eu adorei a forma como o doyle, mesmo depois de concluir seus misterios, explica o lado do vilão e das causas que o levaram a fazer o que ele fez..
Foram 4 livros sensacionais com finais surpreendentes.
Sem dúvida quero ler mais livros dele! Mega recomendo!
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Paulo Cézar 03/04/2022
É um clássico
Gostei! Essa série de romances e contos do Doyle são clássicos, e muito bons. Valeu muito conhecer. Gostei da racionalidade que o Sherlock trás nos seus métodos de dedução, métodos engenhosos para uma época vitoriana, onde a tecnologia ainda era limitada.
A escrita é fluída, cansativa em poucos momentos, os quais não chegam a comprometer a experiência.
É um clássico
Gostei! Essa série de romances e contos do Doyle são clássicos, e muito bons. Valeu muito conhecer. Gostei da racionalidade que o Sherlock trás nos seus métodos de dedução, métodos engenhosos para uma época vitoriana, onde a tecnologia ainda era limitada.
A escrita é fluída, cansativa em poucos momentos, os quais não chegam a comprometer a experiência.
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Thamyres carrari 24/02/2022
Minucioso
Diferente da Agatha Christie, Sherlock Holmes é mais detalhista em seus crimes, ele investiga a cena, viaja no decorrer do crime e no final conta toda história dos envolvidos até o fatídico acontecimento. Muito detalhado desde a cena mostrada, os personagens apresentados, o crime e o motivo.
Minucioso
Diferente da Agatha Christie, Sherlock Holmes é mais detalhista em seus crimes, ele investiga a cena, viaja no decorrer do crime e no final conta toda história dos envolvidos até o fatídico acontecimento. Muito detalhado desde a cena mostrada, os personagens apresentados, o crime e o motivo.
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Emille.pravereler 18/09/2021
#praler
Esse livro eu li faz um tempinho, mas resolvi compartilhar. Foi um presente e como eu amo mistério e suspense, foi um presente especial.
Sherlock Holmes dispensa apresentações. Esse livro na verdade tem 4 romances, os outros são contos, do Sir Arthur Conan Doyle, todos sobre os famosos casos desse detetive tão amado.
No primeiro, um dos meus favoritos, #umestudoemvermelho apresenta como o Holmes e seu elementar caro se conheceram. O primeiro caso em que trabalharam juntos, tentando desvendar uma série de assassinatos.
No #signodosquatro temos um roubo de baú de tesouro, perseguição e ao mesmo tempo uma história de amor. Já no #ocãodebakersville temos a aparição de um cão diabólico aterrorizando uma família por gerações.
E temos a descoberta de um assassinato e uma volta ao #valedoterrore.
Livros que valem a pena ler e tentar desvendar o caso antes, como eu tentei. ????? .
#praler
Esse livro eu li faz um tempinho, mas resolvi compartilhar. Foi um presente e como eu amo mistério e suspense, foi um presente especial.
Sherlock Holmes dispensa apresentações. Esse livro na verdade tem 4 romances, os outros são contos, do Sir Arthur Conan Doyle, todos sobre os famosos casos desse detetive tão amado.
No primeiro, um dos meus favoritos, #umestudoemvermelho apresenta como o Holmes e seu elementar caro se conheceram. O primeiro caso em que trabalharam juntos, tentando desvendar uma série de assassinatos.
No #signodosquatro temos um roubo de baú de tesouro, perseguição e ao mesmo tempo uma história de amor. Já no #ocãodebakersville temos a aparição de um cão diabólico aterrorizando uma família por gerações.
E temos a descoberta de um assassinato e uma volta ao #valedoterrore.
Livros que valem a pena ler e tentar desvendar o caso antes, como eu tentei. ????? .
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Jamille 29/03/2021
Bom, porém não é pra mim
Os livros são bem inteligentes e todos tiveram finais surpreendentes, além de bem escritos e ambientados, porém tive grande dificuldade em me apegar aos personagens, eu realmente não me importava com nenhum deles.
29/03/2021Bom, porém não é pra mim
Os livros são bem inteligentes e todos tiveram finais surpreendentes, além de bem escritos e ambientados, porém tive grande dificuldade em me apegar aos personagens, eu realmente não me importava com nenhum deles.
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Debora956 29/03/2021minha estante
Única coisa que não gostei de Sherlock Holmes é que tudo que ele planeja fazer realmente acontece sem atrasos ou imprevistos.
Única coisa que não gostei de Sherlock Holmes é que tudo que ele planeja fazer realmente acontece sem atrasos ou imprevistos.
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Dany 21/03/2021
Clássico, que amo
Amo demais essa edição, tão caprichosa, perfeita. Estou lendo o segundo agora, sobre os contos.
Recomendo super, o meu romance favorito é "Um estudo em vermelho", com toda aquela história de amor tão trágica, ganhou o meu coração!
Narrativas longas, e muito bem elaboradas, me senti dentro da história.
Leiam, realmente é maravilhoso!
Clássico, que amo
Amo demais essa edição, tão caprichosa, perfeita. Estou lendo o segundo agora, sobre os contos.
Recomendo super, o meu romance favorito é "Um estudo em vermelho", com toda aquela história de amor tão trágica, ganhou o meu coração!
Narrativas longas, e muito bem elaboradas, me senti dentro da história.
Leiam, realmente é maravilhoso!
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