Sherlock Holmes: Romances

Sherlock Holmes: Romances Sir Arthur Conan Doyle




Resenhas - Sherlock Holmes: Romances


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Ariana.Costa 26/05/2018

Romances de Sherlock Holmes
Muita aventura, DRAMA E AÇÃO!
Bom esse foi meu primeiro contato com os livros de Sherlock e demais
Tevê o Signo dos quatro que foi o que não gostei muito
Na minha opinião o vale do terror foi o melhor dos romances!
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Ale 14/04/2018

A intrepidez de uma mente livre
O livro traz todos os quatro romances escritos por Doyle que envolvem Sherlock Holmes, além de muitos comentários sobre alguns aspectos de sua obra. Cada um deles, talvez valha ressaltar, tiveram tradutores diferentes.

O detetive é peculiar. Parece-me arrogante, inteligente e pragmático. Arrogante, porque em diversas situações ele se apresenta com um gosto de superioridade frente aos detetives e da polícia, quando estes tomam caminhos diferentes e errôneos. Aparenta certa humildade ao declinar a fama que se lhe conferiria a solução dos casos difíceis pelos quais passa, mas só o faz por outra característica que lhe é peculiar. Ele é pragmático, porque estuda e faz tudo que contribua para o seu ofício, mas rigorosamente para isso. Diz que tudo o mais não lhe importa, inclusive, numa interessante passagem, quando lhe é perguntado sobre os movimentos da Terra e a inquietante ausência de resposta. Ora, nada mesmo importaria os movimentos da Terra para a solução de crimes. Essa energia toda colocada no trabalho tem um contrapeso: quando não há trabalho, praticamente, não há vida. O detetive consegue suportar os tempos entre um crime e outro com as drogas, com as superficialidades, com essas tentativas de estímulo que são. Lembra-me de uma entrevista realizada com Clarice Lispector, quando a mesma dizia que morria a cada livro que terminava.

O estilo de investigação me parece ser mais material, se assim posso chamá-lo. As pistas são quase sempre materiais, ou seja, vestígios compostos de matéria. É diferente se for comparado com outros detetives que, por exemplo, utilizam o poder de dedução não da poeira que forma uma pegada, da distância entre uma pegada e outra, da sujeira de uma bota etc, mas das coisas imateriais, como as palavras. Há alguns detetives neste estilo de dedução que analisam o comportamento humano e a utilização das palavras para desvendar os crimes. Sherlock, ao contrário, conversa com os rastros deixados, sendo o interrogatório a parte do romance puramente explicativa, em relação a vida pregressa do criminoso e a detalhes que o detetive não conseguiu elucidar.

Ele, apesar da descrição de frio e sem sentimentos, revela um grande afeto para com Watson, cuja companhia sempre requer e cuja confiança sempre deposita. Tem um certo senso de humor, relacionado normalmente aos erros dos outros detetives e do próprio Watson, em construções irônicas. Sinais de inteligência, se me perguntassem.

O médico que o acompanha é evidentemente o narrador das histórias, o que nos mostra a sua importância. Assim como ocorre ao acompanhante Dupin, Watson parece, às vezes, com um espelho que serve de auxílio para a construção do pensamento. Por diversas vezes Sherlock confronta Watson para saber o que ele pensa do caso, montando o seu raciocínio em cima da resposta. Bem, às vezes. Em outras, o faz apenas para se divertir, assumindo um papel de professor, talvez, de certa superioridade, conduzindo o amigo ao caminho mental que ele trilhou. Quem sabe, talvez, seja uma forma de testar a solidez de sua própria teoria. Seja como for, acontece por diversas vezes.

São histórias interessantes e, de certa forma, rápidas, mas que normalmente possuem um sistema que não me agrada muito. Do começo a metade, Sherlock desvenda e prende o assassino; da metade para o fim, conta-se a história do criminoso, sem antes ter sido revelado como o detetive descobriu a sua identidade, que, convenhamos, é o clímax da história. Bem, de qualquer forma, uma reverência ao detetive e a seu criador.

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Kah_Mello 09/04/2017

Elementar, meu caro Watson.
Esta leitura foi minha primeira com Holmes, apesar de já ter lido romances policiais como Agatha Christie e outros, foi uma experiência muito interessante. As histórias de Holmes e Watson repleta de enigmas que são desvendados através do raciocínio e da lógica. Esta edição se tornou mais rica ainda pelo seu design de capa e pelos comentários de estudiosos sherlockianos. Gostei muito, e agora quero ler o volume 2 contos.
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Hiago 24/03/2017

O Cão dos Baskervilles.
O Cão dos Baskervilles, romance escrito por Sir Athur Conan Doyle, foi originalmente publicado em 1902, dividido em partes e lançado em períodos diferentes, intercalados. Sherlock Holmes, à essa época consolidado como um dos personagens mais bem construídos da literatura investigativa, retorna ao lado de seu amigo médico, John Watson, para confrontar um dos maiores mistérios e enredos desenvolvidos no gênero até hoje. A narrativa gira em torno da família Baskerville, que tem a sua história inicialmente contada pelo Dr. Mortimer, e aos poucos desenrola-se de uma maneira intrigante e singular, tendo Charles Baskerville como ponta de partida na trama. Sir Charles, residente em Baskerville Hall, é dono de uma grandiosa propriedade em Devonshire e possui um fortuna considerável entre terras, títulos e dinheiro, é conhecido na região por ser um benfeitor característico, apesar de solitário e de costumes atípicos, estranhos. Certa noite, antes de uma viagem importante, é morto em circunstâncias misteriosas, as evidências sugerem um ataque cardíaco derivado de um grande temor momentos antes do óbito, visto que a sua face fora distorcida ao presenciar alguma cena suficientemente horripilante. Os camponeses de Devon dizem que há uma maldição na família, algo inquebrantável relacionado a uma espécie de cão diabólico que perseguira os Baskervilles durante várias gerações. Holmes, acompanhado de Watson, analisa o caso previamente na própria Baker Street 221B, numa espécie de entrevista com o médico responsável por contar a história fascinante. Cético, mas extremamente profissional, fica rapidamente interessado por conta do aspecto sobrenatural envolvendo o conto, que carregava uma premissa de insolucionável.

Dentre todas as histórias e principalmente romances envolvendo Sherlock Holmes e John Watson, estudiosos tendem a considerar essa a obra mais ambiciosa do autor, com quê de originalidade que moldou definitivamente o gênero e tornou-se um clássico. Aqui, diferentemente do que ocorre nos romances anteriores (Um Estudo em Vermelho e O Signo dos Quatro), Watson possui por vezes uma importância vital para a trama, nos transmitindo o seu ponto de vista com absoluta clareza, mas sobretudo auxiliando Holmes de uma maneira incrivelmente eficaz. Há várias características responsáveis por definir O Cão dos Baskervilles uma narrativa competente, inteligente e ousada, mas diria que uma em especial dá o tom mais nítido: humanização. O personagem principal, apesar de ainda transparecer excessiva confiança em sua capacidade analítica, é confrontado e tirado dos eixos mais de uma vez, enfrentando maior dificuldade durante o percurso e por vezes sucumbindo ao plano mortal, onde se vê obrigado a fazer um esforço incomum para buscar realmente pequenos progressos na trajetória.

O romance é bem orquestrado, possui uma singularidade atraente, incisiva, e melhora com um tempo, nada que o deixe tão imprevisível antes do clímax, é verdade, mas com certeza surpreende por ter um estilo próprio e uma estrutura marcante, com Watson muitas vezes expressando nossos sustos, impulsos e admirações ao decorrer das páginas, sendo um personagem valoroso e não apenas um secundário insignificante, que narra os acontecimentos quase como se estivesse totalmente fora do cenário. Há imersão e objetividade, pois a linguagem de Sir Arthur Conan Doyle, principalmente em histórias mais longas, tende a ser direta e sem rodeios, o que não significa presenciarmos algo raso, pelo contrário, o livro é muito bem escrito e a todo instante nos dá uma dimensão grandiosa, compatível com o seu peso, simplesmente sublime.
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Li Caldas 22/11/2016

Excelente!
Que edição mais encantadora! Adoro as histórias de Sherlock Holmes, já li todos os livros do Conan Doyle e esta edição, do meu ponto de vista, é a mais bonita para colecionadores. Capa com letras prateadas, desenhos originais das épocas em que os livros foram publicados, folhas decoradas... Simplesmente lindo! Recomendo.
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Samuel Simões 28/08/2015

LEITURA OBRIGATÓRIA!
Como sempre, Sir Arthur Conan Doyle sendo brilhante mais uma vez com seu maravilhoso/misterioso Sherlock Holmes! É impossível ler estes romances e não se apaixonar não só pela escrita, mas pelo enredo em si que é sempre muito bem trabalhado e sempre surpreendendo com finais muito bons! Vale demais a pena! ( E uma ressalva de que ao menos para mim o MELHOR livro é UM ESTUDO EM VERMELHO) Sem palavras!
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