Natasha

Natasha Flávia Andrade




Resenhas - Natasha


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Millah 22/10/2015

Amei o livro
PJ foi encantador... Amei a escrita descrevendo esse romance!
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Silvânia Alves 04/09/2015

Ótimo
Poesia em forma de livro.
Apenas esta frase já seria suficiente para definir esta obra da autora Flávia Andrade. Mas ainda há muito mais por se dizer, ainda há muito mais por se conhecer do jovem apaixonado PJ e da linda, encantadora e displicente Natasha.
PJ conta sua trajetória de forma poética, levando o leitor a viajar pelas páginas deste romance tão fora do convencional.
Natasha não é uma mocinha frágil, pelo contrário, decidida, traz no olhar a força que sua alma carrega. Toma as rédeas de sua vida e não se deixa dominar por nada, nem ninguém.
Leia mais no blog:


site: http://www.detudopouco.com.br/2015/04/resenha-do-livro-natasha-da-escritora.html
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Andresa 06/08/2015

Um livro-poema
Vou confessar que fui enganada pela capa do livro. Eu geralmente não gosto de ler as sinopses antes da leitura, porque amo a expectativa de saber o que irei encontrar. Li "Natasha" sem qualquer vestígio do que a história se tratava e, ao ver os tons e detalhes da capa, imaginei que se tratava de algum suspense ou algo mais fantasioso, até mesmo sobrenatural, rs. Bem, não é! O livro, na verdade, é um romance, na forma mais pura da palavra!
Aqui, conhecemos Paulo Jacu (Jacu refere-se a um apelido, o qual desvendamos no início do livro), ou melhor, PJ, que é o nosso protagonista: um rapaz tranquilo, cujos olhos encontram poesia por onde passam. Um certo dia, PJ conhece sua nova vizinha, Natasha, e se apaixona perdidamente por ela. A partir daí, a vida dele muda completamente.
No entanto, Natasha não é uma menina como outra qualquer. Impulsiva, sem papas na língua, inconsequente, espontânea, de espírito livre, do tipo que se joga no mundo sem medo de nada. Essa é Natasha.
Durante a leitura, que é em primeira pessoa, PJ nos conta um pouco de sua trajetória, desde os primeiros olhares trocados com Natasha até o momento atual, em que a memória começa a falhar, mas cujos detalhes mais importantes permanecem em nossa mente. São a esses detalhes que ele se prende para nos apresentar a relação de ambos.
A narrativa é bem diferente, pois é um livro-poesia. As palavras de PJ não formam apenas frases, mas verdadeiros poemas, nos quais vamos adentrando no mundo e no relacionamento conturbada que ele teve com a menina ruiva de olhos foscos.
Natasha não é meu tipo preferido de personagem. Ele é uma mulher, ou melhor, menina de fases e, exatamente por isso, o livro é dividido em quatro estações, pois sua personalidade, seus anseios e suas vontades mudam como elas.
Por conta dessa impulsividade, Natasha atordoa não só a PJ, mas a nós, leitores. É impossível dizer o que a atormenta ou o que ela espera. É como se o que tem no presente não fosse suficiente para ela. Como se sempre quisesse mais do mundo e vivesse frustrada por não conseguir. Às vezes, as palavras dela soavam tão ácidas, tão rígidas, que atravessavam PJ e as páginas do livro e acabavam me atingindo.
Essa personalidade, extremamente contrastante com a de PJ, é o que torna a leitura instigante. Queremos saber mais e mais sobre o que acontece com ambos, por isso é fácil lê-lo em uma só sentada (além do mais, o livro é relativamente curto).
Não há um aprofundamento muito grande na vida de ambos. Senti muita falta de saber mais sobre PJ e sobre Fox, queria ver mais diálogos entre eles, queria entendê-la melhor, queria entrar no livro e sacudi-la para que ela percebesse o quão precioso era o sentimento de PJ por ela, rs. Mas acredito que a intenção da autora foi justamente essa, de que não era preciso todos esses detalhes para sentir a profundidade do sentimento que existia ali, entre eles.
Fiquei encantada pelo jeitinho simples e apaixonado de PJ, pela maneira com que ele sempre tentava relevar as loucuras de Fox, a forma como tentava compreendê-la e fazê-la se sentir bem e protegida.
O livro é, acima de tudo, uma história sobre o amor (ou, quem sabe, sobre a dor de amar). Um amor que pode atravessar estações, anos, que luta contra o esquecimento e até com as coisas inexplicáveis da vida, como a própria natureza humana, tão inconstante e incompreensível.

site: http://www.umdiamelivro.com.br/2015/08/livro-natasha-flavia-andrade.html
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Juliana 07/02/2015

Uma poesia em narrativa...
Quando comecei a ler Natasha, eu já sabia que ia adorar cada página. Toda a história de como ele foi escrito, da divulgação da banda Capital Inicial, que inspirou o livro, do carinho com que a Flavia dedicou a ele, tudo só me fazia ter certeza de que estava com uma joia em mãos. E estava mesmo.
Li o livro em um dia.
Sentei na varanda, numa tarde, e li ao pôr do sol. Foi uma experiência incrível.
Vou ser honesta quanto à minha avaliação. Ignorante que sou, em alguns momentos eu pensei: mas isso está indo muito rápido! Queria ver mais diálogos de PJ e Fox, queria me aprofundar em momentos... Mas eu estava errada, não poderia querer isso.
A história era para ser contada assim, na rapidez das palavras, com a poesia entrando por cada um de nossos poros, penetrando nossos sentidos. É como ler Romeu e Juileta, ou uma obra dramatúrgica. É lindo e especial.
São as entrelinhas que se detalham na nossa alma, e imprimem em nós um conhecimento dos personagens que jamais poderia ser obtido com descrições longas ou parágrafos extensos. A impressão que tive foi que a Flavia sabia muito bem o que estava fazendo, que estava, propositalmente, conversando com a alma do leitor enquanto redigia as linhas. Ao mesmo tempo, senti a inocência dela. A despreocupação com o que viria a seguir, como se seu espírito estivesse dançando em nossa frente, sem se preocupar com aplausos ou vaias. Ela, Flávia, é única e poetiza em narrativa.

Prepare-se para a poetização inenarrável do amor e da dor.
Conheça uma ruiva, de cabelos mutantes, que vai arrasar seu coração, e já coloque a trilha sonora pra tocar.
Você vai se encantar e querer mais.

Parabéns, Flavinha!!!
Sinto aqui um cheiro de best Seller, e um gostinho de autora premiada. E olha que eu não erro nos meus palpites intuitivos.
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toscanorl 11/12/2014

Natasha - A Garota das Estações
Natasha é o livro de estreia da escritora Flávia Andrade pela editora Deuses. Tive o prazer de conhecê-la pessoalmente na bienal do livro de São Paulo, ainda este ano. Lá, recebi seu livro de presente da minha amiga Joyce Xavier e somente agora sentei-me com calma para ler e escrever sobre ele.

A história é narrada por Paulo Jacu – o motivo deste apelido deixarei para você descobrir durante a leitura – ou simplesmente PJ. O livro é uma tentativa do personagem de eternizar em palavras o maior amor da sua vida, traduzindo-a numa prosa poética que narra os momentos marcantes em que pôde vivenciar as quatro estações através de Natasha. Momentos esses que surgem página após página em memórias, como espasmos incontroláveis, desde o primeiro dia em que a conheceu de forma tímida e exultante, desde a primeira certeza, até os minutos nos quais a vida mostra que nem tudo são flores e beijos apaixonados.

Com o passar dos anos as nossas memórias tendem a esfriar. Tornam-se frias e translúcidas. Todos os fatos e personagens passam a ser enxergados como que através de uma névoa. Tudo se torna tão impessoal e distante. Porém, Paulo nos mostra algo importante. Tudo que disse até agora é válido para as memórias comuns. Porém, algumas desafiam as regras convencionais e permanecem vivas, brilhantes e pulsantes até o fim dos nossos dias. E normalmente essas memórias especiais estão ligadas a sentimentos grandiosos. No caso em questão, ao amor.

Como em Demian, do escritor alemão Hermann Hesse, a vida desnuda-se e demonstra-se frágil a partir do próprio viver (meu intuito aqui não é dizer que as duas obras são parecidas mas sim ressaltar o fator da descoberta). PJ apaixona-se à primeira vista e se entrega, junto aos seus medos, a um amor desconhecido que é descoberto pouco a pouco. Natasha é uma mulher tão espontânea e repleta de extremos. Num momento ela é quente como o verão e repleta de cores como a primavera. Sua natureza pulsante rapidamente demonstra a Paulo que Natasha não é uma mulher de poemas comuns e, como ela mesma diz, “Eu sou a pessoa que mais pertence a este mundo”. Em outros momentos ela demonstra a fragilidade e o caráter finito de tudo que acontece em nossas vidas. Isso fica evidente com a chegada do outono e do inverno.

Natasha é um livro apaixonante sobre os grandes amores e paixões na vida de uma pessoa. Mas, mais que isso, ele é um romance sobre a própria vida.



Meu capítulo favorito: não vou citar só um. Meus dois capítulos favoritos são o 24 (Everytime) e o 40 (Henry Thoreau). Todos os capítulos são bem curtos e fáceis de ler. Li o livro todo em uma tarde, sentado no sofá da minha sala.

Surpreenda-se também com as estações de Natasha e resgate na memória todos aqueles momentos mágicos do seu passado que encontram-se escondidos sobre uma grande cortina de fumaça.

site: http://otoscano.com/2014/11/natasha-a-garota-das-estacoes/
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Lajoycita 05/11/2014

É a segunda vez que leio um livro e me vejo na personagem. Há cinco anos atrás eu li o livro do Paulo Coelho chamado Veronika Decide Morrer, um dos meus preferidos que virou filme. Senti-me Veronika, uma depressiva que ao tentar o suicídio se apaixona por um esquizofrênico.
Hoje, li o livro da jovem Flavia Andrade, chama-se Natasha. Flavia é uma excelente escritora de 16 anos e minha companheira de editora. Enxerguei-me em Natasha, no seu gosto pelo álcool, por ser tudo que possui vida no mundo, por florescer na primavera e saber que o inverno é um filho da puta que somente deixa más saudades. Natasha não tem papas na língua, arma-se para a vida, mas ainda é uma menina. Modifica-se como as estações e mesmo com as suas modificações, não deixa de amar. Sim, eu sou uma Natasha.
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