Mundo Novo

Mundo Novo Chris Weitz




Resenhas - Mundo Novo


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Acaui 24/10/2021

Excelente!
Eu ganhei esse livro de presente no dia das crianças, e confesso que minhas expectativas para ele eram zero.
Mas quando comecei a ler o livro, embarquei rapidamente na história. Me identifiquei com os personagens, me emocionei, senti raiva e etc.
Estou doida pelo segundo livro, pena que vai demorar para eu tê-lo em mãos...
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Queria Estar Lendo 24/10/2017

Resenha: Mundo Novo
Mundo Novo trata de uma distopia onde a ordem no mundo é dada por adolescentes. O primeiro livro de uma trilogia escrita por Chris Weitz, foi lançado no Brasil pela Editoria Seguinte (que cedeu um exemplar para a resenha) e nos deixa ansiosos pela continuação da história.

Em suma o livro se passa em uma Terra pós-apocalíptica, em que todos os adultos e crianças morreram vítimas de uma doença que, por algum motivo, não ataca os adolescentes. Além de estarem sozinhos, não há mais eletricidade nem todo o conforto do Antes, o mundo moderno. A história começa em Nova York, com um grupo de adolescentes que ocupou o Washington Park e precisa lutar pela sobrevivência buscando comida e proteção através de armas de fogo. Essa rotina diária muda quando um pequeno grupo, liderado por Jeff, decide ir até a Biblioteca Pública de Nova York para encontrar um artigo científico que pode conter as respostas que eles querem sobre a Doença.

Esse mundo pós-apocalíptico foi surpreendentemente bem construído. O autor colocou em questão tudo que faz falta e como a maneira de viver em uma Nova York decante habitada por adolescentes é bem real. Há facções, há jovens usando armas e matando uns aos outros, grupos corruptos, muito perigo e destruição. Cada lugar que é citado há uma história por trás, como o que ocorreu com a doença generalizou e o que veio depois, que grupo habita aquele lugar e por quê. Creio que se uma catástrofe acontecesse na Terra, haveria grandes de chances de Nova York ficar extremamente semelhante às descrições do livro.

Um dos narradores e protagonistas é Jeff, que aparentemente agora é o novo líder do local já que seu irmão mais velho, Wash, alcançou os 18 anos e morreu da doença, pois ela só não ataca quando se é adolescente. Jeff é um personagem sincero e sensato, ele busca compreender as coisas e fazer as melhores escolhas sem ser aquele personagem chatinho e certinho. Você entende a situação em que ele está e também entende que ele precisa ponderar sobre tudo, afinal, é o fim do mundo, e más escolhas podem levar a níveis catastróficos, ainda mais quando se é responsável por outras pessoas.

Donna é uma personagem que me intrigou muito, mas não positivamente. Os capítulos com seu ponto de vista são intercalados com os do Jeff. Ela é uma personagem que supostamente deveria ter uma alma revoltada, mas seus grandes motivos para isso foram ter perdido a evolução tecnológica, a eletricidade e as redes sociais tão acessíveis pelo iPhone. Até certo ponto, eu compreendo, porque ninguém quer perder toda essa facilidade e conforto que temos hoje, certo? Mas parece que ela se preocupa mais com isso tudo do que com garantir a própria sobrevivência e dos amigos. Muitos dos adolescentes perceberam que o melhor era deixar aquela vida para trás e seguir em frente para se manterem vivos. Donna não.

Além de que essa alma revoltada dela é nada menos do que jogar a própria raiva nos outros e ser agressiva e bem, bastante preconceituosa, ainda mais quando se trata de outras meninas. A primeira descrição que temos de Donna no primeiro capítulo de Jeff é feminista, e talvez essa tenha sido a intenção do autor, mas o que ele criou foi uma personagem durona que julga as pessoas que são diferentes dela, principalmente as outras meninas. Principalmente se a menina for bonita e nas palavras dela, tiver peitões, lábios cheios e cílios grandes, para Donna isso significa que ela é uma megera. A personagem é mesquinha, egoísta e fútil, e julga os outros por serem exatamente assim. Alguns personagens de outras histórias possuem essas características, mas de forma bem construída.

Pode-se perceber ao longo da história que o autor tem alguns problemas com personagens femininas. Na concepção dele, de acordo com os diálogos e descrições, as meninas são seres fúteis que se preocupam somente com aparência, maquiagem e sabotar outras meninas. Isso me incomodou bastante, pois ele deixou uma linha muito forte entre meninos e meninas. Entendo que isso é algo ainda feito atualmente, infelizmente, mas ele apoiou demais nessa separação de gênero. Coisas de meninos e coisas de meninas, totalmente diferentes e separadas. Talvez, talvez essa fosse a intenção dele, como uma crítica a isso e à futilidade que a tecnologia trouxe para nossas vidas. Mas não dá para ter certeza.

Os personagens secundários são muito interessantes e participativos na história. Por exemplo, o Crânio, que é um garoto superdotado que faz as coisas funcionarem no Washington Park, além de perceber coisas ao seu redor que os outros não veem. Há também a Minifu, que veio da China com a família e por ter um porte pequeno, muitos não a levam a sério, mas é uma excelente lutadora. Cada um é visto de uma forma por fora e se mostra além disso, o que contribui para a boa construção da história.

A leitura é bem rápida, o livro tem pouco mais de 300 páginas e flui muito bem. A capa é linda e muito característica da história, com esse laranja fosforescente e o título como em grafite com desenho dos personagens na frente e no verso.

Em nenhum momento senti que cenas estavam sendo colocadas no enredo somente para ocupar páginas, cada acontecimento aconteceu naturalmente (apesar de os personagens terem tido muita sorte em algumas partes). Tirando o machismo colocado pela péssima imagem feminina que o autor fez de algumas adolescentes (e da construção da Donna), a história é ótima.

Alguém já leu algo parecido ou tem interesse de conhecer essa trilogia?

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/10/resenha-mundo-novo.html
Rhay 07/11/2020minha estante
Super interessante, ainda estou no começo, então nem notei o quão preocupante poderia ser a característica da Donna porque de início ela parece ser habilidosa e despreocupada o que me fez gostar dela! Agora vou prestar mais atenção aos detalhes.




Lineee.oliver 02/12/2022

Me surpreendeu...
No início eu não estava gostando muito da leitura e o excesso de gírias adolescentes estava me irritando (mesmo eu sabendo que eram personagens adolescentes). Acredito que o excesso de "tipos" deixava a leitura um pouco chata.
Mas gostei do desenrolar da trama e do final.

Comecei sem muitas expectativas e agora quero finalizar a trilogia.
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Irena Wieliczka 06/11/2022

Mundo Novo
Se Zumbilândia fosse um livro, seria esse.

Sempre quis muito ler esse livro, muito por conta da capa, e não imaginava que iria gostar tanto! Demorei muito, ele até fez aniversário na minha estante, mas finalmente chegou o momento e não vi hora mais oportuna.

O livro é incrível. Se te contarem que foi escrito em 2014, você não vai acreditar. Diante do cenário do mundo como um todo por conta da pandemia do Covid-19, esse livro ensina muito (e dá muitos tapas na cara também).

A história é: uma Doença se espalhou pelo mundo, matando velhos e crianças e ninguém sabe porquê, como, o que essa Doença é, etc. Tudo o que os jovens sabem é que quando completam 18 anos, a Doença se apodera do seu corpo e você simplesmente morre.

Tirando qualquer semelhança com a realidade, os jovens que restaram estão vivendo em um mundo pós apocalíptico, sem comida, sem água, sem energia, sem qualquer insumo ou coisa que seja básica. Eles estão reunidos em grupos, lutando uns contra os outros por mais uma chance de continuarem vivos, sobrevivendo da forma mais precária possível, mas com muita esperança e vontade de acharem a Cura.

Acompanhamos Washington, que lidera a tribo da Washignton Square, seu irmão Jefferson, Crânio, Donna, Minifu e Peter, até que ele completa 18 anos e?Jefferson precisa assumir o comando da tribo.

Diante da nova realidade e da responsabilidade de comandar algumas pessoas sem ter a menor noção e temendo a morte, o grupo, instigado por Crânio, sai em busca da Cura para a Doença, já que eles estão mais próximos da morte do que da vida.

Eu já disse o quanto esse livro é perfeito e o quanto me lembrou de Zumbilândia (que é um dos meus filmes favoritos)? Pois vou dizer um milhão de vezes! Se ainda não te convenci a ler Mundo Novo, aqui vai meu último apelo: a escrita e a tradução são impecáveis, os personagens são muito singulares e o autor conseguiu ainda colocar uma pitada extra de sarcasmo de uma forma leve e divertida.

Boa leitura!
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Lara Kelly 17/06/2021

Bom
A história é boa, mas faltou algo que me prendesse mais, tem umas partes bem divertidas, porém a história foi meio monótona. Não sei se lerei os outros dois livros.
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Yasmin 07/04/2023

O mundo novo
O livro trará a espectativa de dois adolescentes, pois o livro é em um cenário pós apocalíptico onde só sobreviveram os adolescentes.
A leitura no início é chata e não prende muito, mas ao decorrer da trama você fica preso na história e o final simplesmente é muito top, porém os personagens irão te dar um pouco de raiva também
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spoiler visualizar
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telefone 19/06/2021

Um dos melhores pós-apocalipticos adolescentes que eu já li...os personagens são realistas e trata das coisas sem nenhuma romantização
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MiCandeloro 27/10/2014

Perfeito! Reflexivo, sarcástico e eletrizante!
Imaginem um mundo pós-apocalíptico assolado por uma epidemia viral ocasionada por uma arma biológica que fugiu do controle. Nem um pouco distante da nossa realidade, certo? Mas e se nesse Mundo Novo, todos os adultos e crianças tivessem morrido, tendo restado apenas os adolescentes, como seria? No mínimo bizarro e duvidoso, afinal, será que um mundo governado por adolescentes descontrolados, com hormônios em combustão e sedentos por violência e futilidade seria bem sucedido?

Como deve ser viver com os dias contados para morrer, sem esperança de um futuro melhor? Seria essa condição libertadora, ou apenas um mau agouro rondando a vida de cada um? Uma coisa é garantida, a perspectiva de vida seria alterada, já que ninguém mais teria que se preocupar com regras. Em contrapartida, a vida fácil, o luxo, o conforto e a tecnologia seriam dizimadas da nossa rotina. Como os adolescentes seriam capazes de sobreviver, coletar mantimentos, se entreter e se relacionar com os demais sem um líder, ou uma legislação, quiçá uma moeda de troca?

Essas são apenas algumas das perguntas suscitadas por Chris Weitz em seu romance de estreia: Mundo Novo, lançado no Brasil pela Editora Seguinte. Desde que vi a capa, foi amor à primeira vista. Gente, ela foi feita com um laranja neon gritante e lindo que não dá para perceber nas imagens da internet, possui uma textura emborrachada, e as ilustrações no estilo grafite estão demais! Outrossim, a premissa criada pelo autor é simplesmente fantástica, e desde o primeiro instante embarquei nessa distopia jovem adulta enfeitiçada por uma escrita hipnotizante, personagens únicos e tremendamente bem construídos e por um cenário digno de filme.

Mundo Novo conta a história dos irmãos Washington e Jefferson, fundadores da Washington Square. Eles tinham orgulho de viverem numa comunidade unida e livre de preconceitos, onde imperava o respeito, o companheirismo e a admiração pelo seu "generalíssimo". A vida até que era boa, se é que isso era possível. Apesar da tensão e da dificuldade gerada pela situação na qual viviam, o grupo conseguia se distrair. Alternavam entre escutarem músicas nos seus iPods constantemente recarregados por um gerador mantido por Crânio, ouvirem histórias inventadas por Jeff, contadas à noite ao redor da fonte, ou assistirem aos filmes projetados num lençol que ficava preso entre duas árvores.

Lá, cada um morava onde bem entendia, geralmente em apartamentos invadidos e redecorados de acordo com o gosto do inquilino. Todos tinham suas tarefas bem divididas e sabiam que se não colaborassem e não dividissem o que tinham uns com os outros eram convidados a se retirar. Donna era a "médica" daquele lugar, e cuidava dos seus "impacientes" com o mínimo de recurso que dispunha. Seu maior desafio era ver seus amigos morrerem sem poder fazer nada.

Certo dia, a dinâmica com a qual eles estavam acostumados mudou. Wash, o generalíssimo, morreu logo depois de completar 18 anos, vítima da doença. Em seu leito de morte, pediu a Jeff e Donna que sempre cuidassem um do outro e que fugissem dali, certo de que o caos seria instaurado. Mas Jeff não recuou, e herdou o posto de chefia do irmão. Porém, nada seria tão simples assim para o caçula, sempre tão inseguro e vulnerável.

Jeff foi convocado para liderar uma missão suicida. Crânio estava convencido de que havia descoberto a causa da doença e de que seria capaz de encontrar a cura. Mas para isso, eles precisariam se aventurar na selva de pedra que havia se tornado Nova York e encontrar um artigo científico que falasse sobre o risco de efeitos Wexelblatt em agentes enilicostônicos.

Se Crânio estava falando a verdade ou apenas delirando, ninguém sabia, mas Jeff não queria arriscar. Se havia a chance de cura e de um futuro, mesmo que incerto, ele aceitaria a chance. Jeff não queria testemunhar mais mortes e, o mais importante, ele não queria morrer, pelo menos não tão cedo. E, para isso, contará com a ajuda dos seus amigos na tentativa de salvar a humanidade e de recomeçar.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam.

***

Mundo Novo é narrado em primeira pessoa por Jefferson e Donna, que nos contam a sua história em capítulos intercalados que alternam suas visões de mundo. Por meio dos seus personagens ácidos, sarcásticos e cheios de ideias próprias, Chris tece críticas severas ao nosso sistema político, social e econômico atual, e ao consumismo em demasia, questionando os efeitos nocivos do capitalismo e a decadência da sociedade.

A temática pode parecer clichê, mas Chris consegue se diferenciar dos demais. Primeiro, tive a real impressão de o enredo estar sendo contado por adolescentes, tendo em vista que o autor foi magistral ao incorporar o linguajar, trejeitos, gírias, pensamentos e sentimentos inerentes aos jovens, coisa rara de se ver. Segundo, ele não se limita a nos apresentar os perigos e dificuldades de se viver num mundo pós-apocalíptico, pelo contrário, o foco de Weitz é desenvolver os personagens e apresentar seus dramas, dilemas pessoais e sonhos, e as dificuldades de se seguir em frente, deixando o passado para trás, tornando a trama ainda mais próxima da nossa realidade.

Foi muito fácil me identificar e compreender os protagonistas. A todo o momento, parava para pensar em como reagiria se estivesse na pele deles. Me apaixonei por cada um dos personagens em particular. Jeff era um menino inseguro que rapidamente teve que carregar nas costas uma responsabilidade absurda que o forçou a crescer e a acreditar no seu potencial. A fé que ele tem na humanidade é ao mesmo tempo inspiradora e extenuante, mas seus ideais são tão nobres que me fez ter vontade de lutar ao seu lado. Donna é uma menina completamente marrenta. Criou um escudo tão poderoso em torno de si para conseguir lidar com tantas perdas que esqueceu de que era capaz de ter sentimentos e sentir-se vulnerável.

Crânio é o típico garoto gênio. Não foi à toa o apelido recebido. Ele é daquelas pessoas capazes de transformar qualquer sucata em uma engenhoca mirabolante. Recluso, observador e altamente inteligente, não consegue manter um relacionamento "normal" com os demais, tendo em visto de que leva tudo ao pé da letra e não tem papas na língua para falar o que pensa. Peter é negro e gay, que combinação bombástica nos dias de hoje, hein? Mas para o pessoal da Washington Square, nada disso importa. Dotado de um humor ímpar e de uma certa ousadia desmedida, mantém os humores estáveis e a turma unida. Minifu é peculiar. Uma menina que de doce só tem a aparência, mas que faz de tudo para parecer forte, nem que para isso precise impor a força física. Tudo o que ela quer, no fundo, é pertencer a alguma tribo, se sentir aceita e ser reconhecida.

Aparentemente, todos são adolescentes "normais", se não fosse pelos percalços que precisam passar. Chega a dar dó deles, por não terem ninguém para ajudar e nenhuma esperança a frente. Mundo Novo não é um livro "fofinho". Apesar de ter sido escrito de maneira leve, descontraída e fluida, trata de temas pesados, altamente reflexivos e possui muitassss cenas cruéis e de violência. Bom, acho que não teria como ser diferente, uma vez que todos estão armados até os dentes e os suprimentos estão acabando. Afora que muitos tentam impor seu poderio aos demais grupos, tentando "governar" uma cidade decadente. Portanto, encontramos diversos conflitos, tiroteios, muitas fugas e cenas eletrizantes no livro.

Isso é outra coisa que me chamou atenção. Talvez vocês não se lembrem de Chris Weitz, mas se eu lhes contar que Chris dirigiu Lua Nova, saberão quem ele é? Facilitou um pouco, né? Pois bem, Chris é mais conhecido pelos seus trabalhos como roteirista e diretor de cinema, e cada vez mais tenho visto profissionais desse meio enveredarem pela escrita e se darem muito bem. Não sei explicar direito, mas os últimos livros que li escritos por roteiristas são tão melhor trabalhados. Eles têm o cuidado de serem muito mais específicos com dados trazidos para a história e desenvolvem incrivelmente bem as cenas descritivas e principalmente as de ação, a ponto de realmente nos darem a impressão de estarmos vendo um filme. Ponto para eles, continuem assim.

Quisera eu poder continuar falando de Mundo Novo. Vocês já perceberam que eu amei o livro, certo, e que ele dá muito pano para manga, mas devo parar por aqui que a resenha já ficou enorme. Espero tê-los convencido a dar uma chance a esta maravilhosa e importante obra. Mundo Novo faz parte de uma trilogia e mal posso esperar pela continuação, porque aquele final, meu Deus, é de fazer qualquer queixo cair. Só posso resumir este livro na seguinte definição: PERFEITO!

Resenha originalmente postada em: http://www.recantodami.com/2014/10/resenha-mundo-novo.html
Monique Cristine 20/02/2015minha estante
Observação: Não é uma distopia.


Isla Wolff 28/10/2020minha estante
Oi Monique, talvez você não saiba o que é uma distopia, mas essa palavra aparece como palavras chaves no próprio perfil do livro, logo abaixo da introdução, dá uma olhada...
E de acordo com o dicionário: "Distopia, cacotopia ou antiutopia é qualquer representação ou descrição, organizacional ou social, cujo valor representa a antítese da utopia ou promove a vivência em uma "utopia negativa".
:)




mariana113 15/11/2021

MDS QUE PLOT QUE PLOT
EU SIMPLESMENTE AMEI ESSE LIVRO QUE ÓDIO??
Eu nunca tinha ouvido falar dele e nunca vi ngm panfletando ele então quando comprei fui mais pela intenção mesmo.
Desde o começo esse livro me surpreendeu sério, me senti dentro do livro e cara aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa nn tenho palavras pra ele.
O plot desse livro me deixou e ta me deixando maluca, infelizmente vou ser obrigada a comprar o segundo livro
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duartesamanda 14/01/2021

Mundo novo era uma das minhas metas de releitura do ano que estava mais animada, um livro que eu lembrava que tinha gostado bastante e confesso que fiquei com medo de não gostar mais tanto assim.

O livro é todo narrado pelos dois personagens principais (?), Jefferson e Donna, numa configuração de capítulos alternados que é um dos meus favoritos, sinto que minha leitura flui bem mais rápido dessa forma e foi exatamente o que aconteceu com o livro, no entanto é necessário dar todo o crédito ao autor, uma vez que a escrita envolvente e fluída teve grande mérito também. A maneira de descrever esse mundo pós apocalíptico com adolescentes, suas diferentes tribos e formas de lidar com o mundo foi de uma perspicácia enorme porque você realmente acredita que se a situação do livro fosse real, todas essas tribos realmente existiriam.

Acredito que só não consegui dar 5 estrelas e favoritar porque no final achei o livro um pouco mais longo que o necessário, algumas situações muito aleatórias no contexto e senti falta do aprofundamento de alguns personagens secundários que estavam com eles.
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Fer 11/04/2021

Que livro incrível!
Em um mundo pós-apocalíptico onde apenas os jovens sobreviveram, vemos como seria se não houvesse mais a sociedade como temos hoje, com todas as suas questões sociais, éticas e morais.
O livro é super bem escrito, e o fato de os capítulos serem revezados entre dois do personagens faz com que você se envolva de uma forma absurda. A história levanta questionamentos e também possui plot twists maravilhosos ao longo de todo o livro.
Não vejo a hora de ler os próximos, 5 estrelas total!!
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Fernanda 07/11/2021

NOVO MUNDO - Livro 1
Cada capítulo é narrado em primeira pessoa, sendo um por Donna e o outro por Jefferson, se tornando uma forma bem interessante leitura, onde cada parte se conecta com o final do outro e pontos de vista dos personagens as vezes diferentes, a depender das situações. Em um mundo pós pandemia, apenas adolescentes sobrevivem a estranha doença que assola o mundo, e nesta tentativa de sobreviver, descobrem as dificuldades da vida, em seus mais diversos estágios. Convivem com a fome, mortes, roubos, o medo do amanhã, em atingir a maior idade, as doenças, o amor, a amizade, política, as brigas, desigualdade, lei do mais forte, miséria, compaixão. Em várias nuances, aventuras, batalhas, tristezas e alegrias, o grupo de Jeff e Donna luta para sobreviver a esse mundo pós apocalíptico. Eletrizante.
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Marcos 01/04/2015

Resenha - Mundo Novo
Mundo Novo é o primeiro livro de um trilogia, escrito por Chris Weitz, que também escreveu o roteiro de “Um Grande Garoto (2002)” assim como dirigiu os filmes “A Bússola de Ouro (2007)” e “Crepúsculo: Lua Nova (2009)”.

Nesse mundo novo, um desconhecido vírus matou crianças e adultos, restando apenas os adolescentes. Esses jovens dividem-se em gangues para coletar suprimentos e tentar sobreviver, sem qualquer esperança para o futuro da população. Tudo que eles conheciam simplesmente deixa de existir, o dinheiro e a tecnologia não possuem mais valor e os sobreviventes vivem a base das próprias regras. No mundo afora, prevalece a lei do mais forte. As coisas mudam quando uma pista sobre a cura da doença é descoberta, instigando um grupo de amigos a salvar sua tribo e o futuro da humanidade.


A história é narrada em primeira pessoa por Jefferson e Donna, ambos integrantes da tribo da “Washington Square”, que se conhecem antes do colapso da civilização e continuam amigos desde então. A forma narrada é intercalada entre eles, dando a oportunidade de conhecer os dois um pouco de cada vez e mostrando os seus diferentes modos de ver uma situação. Ainda que narrado apenas por eles dois, durante a leitura você conhece e se envolve com outros personagens, sendo o Crânio, Minifu e o Peter, os três personagens secundários mais importantes, que seguem a jornada ao lado dos protagonistas. Para mim, esses três são os melhores personagens; Peter me ganhou quando diz para Donna: “Sempre gostei de zumbis. Mas só gosto dos lentos. Quando eles começam a correr fica muito estressante.”.

Por ser escrito em 2014, Weitz utiliza elementos atuais da sociedade para familiarizar melhor o leitor, encontra-se durante a história o nome de marcas de roupas conhecidas, assim como cantores, redes sociais, jogos e filmes. A linguagem usada nesse livro também é recente e informal, sendo perfeito para caracterizar os adolescentes(Sim, tem muito palavrão XD). Amei o uso do sarcasmo e da ironia, é totalmente igual ao de hoje em dia, super me identifiquei.


A capa sem dúvida foi um forte motivo para eu querer comprar o livro, sua diagramação e a textura emborrachada são incríveis. O laranja neon chama muita atenção e o desenho em preto e branco dos personagens assim como título escrito no estilo grafite retrataram perfeitamente a ideia do livro. Essa edição traduzida não segue a capa do original, ainda bem !

Demorei um pouco para finalmente comprar e ler o livro por causa da sinopse, que dá a entender que a história vai ter muito foco no romance de dois adolescentes sobreviventes em um mundo apocalíptico (que conveniente). Isso realmente acontece, mas é tratado em segundo plano, não estraga os melhores momentos da trama e meio que você até torce para que eles acabem juntos no final.

O final é muito agitado e amarra muitas pontas que tinham o risco de serem deixadas para trás, mas muitas explicações ainda precisam ser dadas e questões a serem resolvidas. Espero ansioso pelos próximos dois volumes; tenho grandes expectativas para esse série.

site: http://nuncadesnorteados.blogspot.com.br/2015/04/resenha-mundo-novo.html#more
Thales 01/04/2015minha estante
Ótima resenha, quero mt ler esse livro! ;)


Santoni 03/04/2015minha estante
parece muito legal ;)




Malu 14/04/2022

Mundo Novo
Sobre esse livro... Bom, começando pelo fato que eu simplesmente devorei esse livro, achei a leitura bem simples e fluída, alguns momentos até pensei "realmente esse livro é feito para adolescentes", mas o que de fato aconteceu é que o autor soube abstrair vários conceitos muito legais e importantes e juntou em um livro bem dinâmico.
Um fato que eu gostei bastante na história foi não somente o contexto distópico no qual a sociedade está, mas também a semelhança com alguns sentimentos que nos últimos dois anos várias pessoas sentiram. Além disso, gostei da união de elementos da ciência, política(trazendo, inclusive, várias críticas relevantes sobre a sociedade) e de situações cotidianas, de forma que me senti bastante inserida nesse universo.
Algo que, também, não deixou a desejar foi o desenvolvimento dos personagens, a forma como Jefferson passa de irmão mais novo e inseguro de um líder para de fato um líder bom e corajoso foi espetacular, além do desenvolvimento do relacionamento dele com Donna e com os outros amigos do grupo.
Estou ansiosa demais para ler a continuação dessa história simplesmente incrível! 04/05?
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