The Professor

The Professor Charlotte Brontë




Resenhas - The Professor


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Eduardo.Tanoue 20/10/2017

Bobo e sem graça.
Esse foi o meu primeiro livro que abandonei na vida. Achei uma narrativa insossa e sem graça (ou então, retrata uma cultura muito diferente da nossa). Talvez, à época, foi inovador. Li o livro até capítulo 12.
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livrodebolso 14/10/2019

Antes de qualquer coisa, é muito gratificante o privilégio da troca de inexperiências que vivemos, Charlotte e eu. É inegável que neste, que foi seu primeiro romance, alguns problemas narrativos se percebem, e eu, que não havia lido nada da autora, precisei aprender a lidar com cada um deles.
O protagonista masculino, observa e interpreta as demais personagens de maneira feminina; parece que não, mas existe um certo incômodo causado. As descrições de cada aluna são minuciosamente relatados, e de fato, a importância disso mostra-se nula.
A criatividade da autora, por outro lado, é louvável: começa o livro com uma carta e parte dele é narrado em forma de poema. Charlotte não era apenas romancista, mas poetiza inclusive.
O enredo nos trás William Crimsworth, jovem inteligente e promissor, recém formado, começando sua carreira com seu irmão mais velho, que o despreza e trata mal. Seguindo o conselho de um amigo, torna-se professor a passa a ensinar inglês para alunas de língua francesa.
Desperta certo interesse na diretora da escola mas é por uma aluna que se apaixona profundamente.
Eu gostaria muito que o livro tivesse sido escrito da perspectiva de Frances Henri, a pupila de Crimswhorth. Com sua notável capacidade de aquisição da língua, Frances torna-se o interesse maior de William. Mas o desenvolvimento desta relação é lenta e representa todas as aflições do personagem principal. Todavia, o que de mais agradável encontraremos na obra, é o posicionamento da jovem para com sua independência financeira, ainda que muito inferior a do professor. Ambos ocupam cargo parecido, e a discrepância salarial é ridícula, mas isso é lá no século XIX, quando as coisas eram difer.. Ah, não! Espera... Caso é que, timidamente, Charlotte refletiu seu feminismo no precursor das suas futuras grandes obras, dando a Frances grande destaque e consciência política, além de uma voz ativa dentro de toda a composição literária.
A maturação de Crimswhorth é deveras perceptível, uma vez que de início, questionou-se sobre seu lugar no mundo e não obteve resposta, e ao final da leitura, sua impressão de si mesmo era bastante satisfatória.
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