The Wicked Will Rise

The Wicked Will Rise Danielle Paige




Resenhas - The Wicked Will Rise


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Nati 06/04/2019

"Meet the new witch, same as the old bitch."
A maldição do segundo livro em toda a sua glória. O que é uma pena, por que o primeiro livro foi muito bom, cheio de reviravoltas inesperadas e um ritmo bem acelerado, com uma vibe bem dark, personagens complexos e uma protagonista rebelde e irônica. Porém, parece que esse foi um livro feito para ser a transição para o arco 'final' da história (o que é estranho, por que tem dois livros ainda), por que o ritmo, apesar de acelerado, foi rápido demais - as coisas iam acontecendo, inclusive de forma até bem fácil, explicando pouco e apenas criando mais questões ao invés de fornecer as respostas que o primeiro livro deixou. Eu fiquei bem confusa em vários momentos, principalmente por que o livro não parece ter um clímax. Ou melhor, tem, mas ele chega de sopetão, sem aquela construção que é feita no primeiro volume e ficou aquela sensação de 'ahn, é isso?'.

Os plot twists também não foram tão bons (inclusive até meio previsíveis) e o final não teve o impacto que eu esperava após o que ocorreu no primeiro. Os últimos parágrafos, no entanto, atiçaram minha curiosidade e quero muito saber sim o que vai acontecer daqui em diante.

Mas, pra mim, a pior decepção desse livro foi a Amy. A autora traz aqui nesse segundo volume a introdução de um arco mais sombrio para ela, que eu fiquei muito curiosa para saber como se desenrolaria e prometia um crescimento muito bom pra personagem, mas isso se perdeu MUITO e foi resolvido de forma bem fácil, além de levar a personagem apenas para, basicamente, onde ela começou no livro 1, já que ela sofre uma involução horrível aqui. A impulsividade dela beira a estupidez (ela basicamente decide tacar o foda-se para todo mundo que basicamente tenta alertá-la sobre algo e faz o que ela acha que deve...com resultados desastrosos) e a motivação dela basicamente se torna um garoto que ela interagiu durante 50 páginas no livro anterior, e que devo acrescentar, tratava-a bem mal, e a autora agora quer forçar como romance super necessário (-SQN) e motivador o suficiente para a personagem fazer um número sem fim de burradas.

Enfim, o livro em si não é ruim, a escrita da Danielle continua bem fluída e eu gosto muito dessa Oz mais sombria, dos diferentes lugares do reino, principalmente os explorados nesse livro (amei o reino do arco-íris da Pollycrome, que aliás é uma personagem muito legal e interessante), o problema foi a decepção que eu tive pela falta de respostas, a involução da protagonista, um plot romântico sem quê nem pra quê e o atropelamento dos acontecimentos, além de um final bem 'wtf', e não no bom sentido. Espero MUITO que os dois últimos volumes sejam melhores e fechem essa série bem.
Camilli1 29/02/2024minha estante
meu deus, concordo COMPLETAMENTE COM VOCÊ!!




J. J Coelho 21/05/2017

Evolução
Faz muito tempo desde quando eu tinha lido "Dorothy Must Die", lembro que tinha gostado razoavelmente da história, pois ela bem tinha os seus defeitos.
Não posso dizer o mesmo de sua continuação, "The Wicked Will Rise".
Pois eu adorei!
Praticamente tudo que eu achei ruim no primeiro livro foi melhorado nesse. Enquanto o primeiro livro era MUITO enrolado com as suas mais de 500 páginas, esse teve apenas 290 e conseguiu criar uma narrativa muito melhor do que a anterior. Isso prova o quanto a autora, Danielle Paige, consegue ser talentosa sem ficar se prendendo ao número de páginas e se focar em narrações mais simples e ágeis.
Algumas coisas ficaram mais reais e menos forçadas nesse volume. Os personagens ficaram mais "acreditáveis", e a escrita continua sendo elegante e ótima (em alguns momentos até melhor do que a escrita do primeiro).
O livro também traz inúmeras respostas e reviravoltas que explicam os acontecimentos que giram em torno do primeiro livro. Nós sabemos quem realmente é Pete, e o que é a conexão entre ele e Ozma... também ficamos chocados quando nos deparamos com as revelações referentes à ligação entre Amy & Dorothy (porquê elas foram escolhidas e qual foi o motivo de elas pararem em Oz), e também descobrimos as verdadeiras intenções do Mágico (e qual a relação entre os itens: coração do homem de lata, coragem do leão e cérebro do espantalho).
O livro termina abruptamente, nos deixando com um cliffhanger de cair o queixo. (me deixou muito ansioso para ler o livro 3 logo, o que eu já estou fazendo).
Outra coisa que me deixou bastante feliz nesse livro em contraponto ao primeiro, foi o uso da mitologia original dos livros de L. Frank Baum. Danielle parece ter, finalmente, lido os livros da série do Mágico de Oz, porque é possível ver, claramente, inúmeras referências e conexões à história original; o que torna a série bem mais rica e condizente aos fãs das releituras dos clássicos.
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