Pássaro da Tempestade

Pássaro da Tempestade Conn Iggulden




Resenhas - Pássaro da Tempestade


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Marcos.Leste 05/03/2024

Empolgante, só não dei 5 estrelas pois ainda faltam 3 livros para terminar a série.
A narrativa se desenrola na Inglaterra, onde o Rei Henrique VI ascende ao trono após a Guerra dos Cem Anos. Contudo, sua saúde debilitada e falta de coragem colocam o reino em estado de alerta.

Henrique VI busca estabelecer um armistício com a França, arranjando um casamento com Margarida de Anjou, uma jovem francesa, e devolvendo dois territórios à França. No entanto, essa decisão não é bem vista por todos, dando início a uma conspiração liderada pelo Duque de York.

A trama é envolvente, com uma narrativa ágil e empolgante, repleta de intrigas e traições. Os personagens são fascinantes, cada um com suas próprias ambições e motivações pessoais.

Margarida é uma personagem que evolui ao longo da trama, demonstrando características de liderança e tomada de decisões que talvez ela mesma desconhecesse. Thomas é um personagem forte e cativante, com um espírito determinado, mostrando-se um excelente estrategista. Jack Cade é uma personalidade forte e cativante, com um espírito inigualável no livro.

A descrição dos lugares, personagens e conflitos é sensacional, mantendo a narrativa incrível. Recomenda-se ter algum conhecimento histórico, principalmente sobre a Batalha de Azincourt (há um livro de Bernard que narra, ou se preferir, pode-se assistir a um vídeo no YouTube para se situar), pois esta batalha é mencionada várias vezes no livro e, se você tiver esse conhecimento prévio, torna a leitura mais interessante.
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Marcio Garcia 12/04/2021

O início: um rei fraco, uma rainha lutadora, um duque ambicioso e um povo oprimido
Um rei fraco e doente, Henrique VI, com estrategistas que fizeram maus negócios. Nobres ambiciosos, liderados por Ricardo Plantageneta, o Duque de York, focados apenas no poder.

Parte do povo abandonada nas terras, antes inglesas, da França ocidental. Deixados para fugir após um tratado mal feito e sem grandes benefícios, que desconstruiu tudo que o rei anterior, Henrique V, o rei guerreiro, conquistou.

Outra parte do povo massacrada por impostos abusivos e magistrados e oficiais do rei sem qualquer senso de justiça, matando por crimes pequenos, jullgando por seus interesses.

Uma rainha criança, Margarida de Anjou, trocada por um acordo de paz, por terras e poder. Uma rainha que se tornará forte, que tentará de tudo para manter o poder de seu marido, cada vez mais fraco e doente.

Esse é o pano de fundo do primeiro romance de Conn Iggulden da trilogia Guerra das Rosas. Uma época conturbada para a Inglaterra, na qual a sobrevivência depende de traições e estratégias políticas.

Um bom relato, mais isento, menos romanceado e melhor construído que a trilogia de Toby Clements (que também tem seu valor pela aventura).
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Christian 19/11/2014

É impossível ler Conn Iggulden sem se lembrar de Bernard Cornwell. Especialmente se ele resolve escrever sobre uma história da Inglaterra. Embora possua caracteristicas unicas. Lendo, me senti lendo uma narrativa de Cornwell, o que para mim só pode ser traduzido como algo formidável. Ninguém melhor do que Bernard Cornwell no gênero ficção histórica.
Confesso que o ínicio da história foi arrastado e lento, mas acredito que todos os começos são assim. Mas do meio pra frente, compensa. E muito.
Por ser um apaixonado pela história inglesa e sabendo que a história por si só poderia ser grande e lenta, senti uma agradável surpresa ao perceber que apesar de minucioso, a narrativa se dá de forma clara e objetiva, sem esquecer de nenhum detalhe que possa comprometer a trama.
Sempre imaginei que ao escrever um livro desse tipo de confronto, é inevitável que se favoreça um lado. E felizmente, não é isso que parece ser.
Narrativa em terceira pessoa. Sem escolher lados. Focando exclusivamente em detalhar tudo de relevante.
A Guerra das Rosas é um período fascinante da história inglesa, e poder ler um livro que reproduza esse período é algo que desejei por muito tempo.
Obrigado Conn Iggulden
Dayane 09/12/2014minha estante
Só eu achei ou a tradução realmente está fraca?


Luthien19 23/12/2014minha estante
Eu também achei, Dayane!




otxjunior 26/08/2022

Pássaro da Tempestade, Conn Iggulden
A escrita, ou o que apreendemos da tradução fraca, lembra Bernard Cornwell; e a estrutura de alternar diversos pontos de vista, GoT. Dito isso, as personagens são mal definidas, feitas para caber na figura histórica, sem nuances.
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LOSK 29/12/2020

O livro começa um pouco devagar, o que é necessário para desenvolver os personagens principais. Mas depois da página 150 ele pega ritmo e a trama só vai, as ultimas 100 páginas é muito difícil de largar o livro.
Gosto muito como o escritor desenvolve personagens maravilhosos de ambos os lados de uma batalha, e quando parece que o confronto entre todos esses personagens vai ser inevitável, é uma angustia para o leitor tentar torcer para algum lado e não o outro.
Indico a todos, vcs vão gostar dessa história.
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Márcio 28/03/2021

Ótimo
Para quem é fã de romances históricos rua mais uma série do mesmo autor da Saga Imperador e de Gêngis Khan, dessa vez ele nos leva para a Guerra das Rosas que devastou a Inglaterra medieval com duas casas lutando pela coroa inglesa.
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Maria290 17/08/2021

Extremamente interessante!
Este livro COM CERTEZA aumentou em 100% o interesse que eu tinha pela Guerra das Rosas. Como uma estudante de História (ainda mais uma que quer se especializar em Idade Média), é claro que eu já tinha ouvido falar deste acontecimento, mas nada muito profundo. Este livro aumentou demais a ideia que eu tinha da guerra (mesmo que neste volume só conte, de fato, os fatores que levaram ela a acontecer) e me fez apaixonar por personagens fictícios que, além de não terem existido de verdade, se tivessem existido estariam mortos a mais de 500 anos.... Enfim, gostei demais da escrita de Iggulden, acho que ele tem uma certa ironia na forma de escrever, além, claro, de conseguir transportar a gente pro cenário que ele está descrevendo (acho que esta habilidade é crucial pra quem escreve sobre acontecimentos históricos). Enfim, não tenho nada a reclamar, estou doida aqui pra ler a continuação da série!
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Camila Diniz 02/07/2022

Conflito das rosas
Pássaro da tempestade é o primeiro livro desta série baseada na guerra das rosas. Não sou muito fã de romance baseado em fatos históricos, geralmente eu prefiro quando é tudo fantasia. Mesmo assim a leitura do primeiro volume foi uma grata surpresa. Muito instigante e rápido, os acontecimentos fluem sem tédio. É meu primeiro contato com o autor e gostei bastante da sua escrita.
Gus 03/07/2022minha estante
É um dos meus autores favoritos. Fico feliz que tenha gostado.




Nicoly.Tonani 23/04/2021

Começou meio xoxa, capenga e anemico, mas aos poucos foi sendo só surto atrás de surto. Amei
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DeiaMolder 22/09/2021

Vamos aos fatos...

Tenho uma colega leitora Flávia, muito entusiasmada por essa parte da história ? por influência dela li as guerras dos primos da Philipa Grigory, projeto que está em andamento. Então, quiz ler uma outra visão da mesma coisa.

E temos.....
Conn Iggulden que se apega mais aos conflitos, estratégias, conchavos e traições ?,

Philipa se atém a visão feminina da coisa, muito bom tbm.
Vou parar por aqui a comparação.

Na minha humilde opinião, o mundo não seria mundo sem todas essas guerras e afins.
Um ótimo livro, respingou sangue e suor em mim em alguns momentos, adoro ?

Não tento entender todas as artimanhas descritas, porque é tanta coisa que aconteceu ao mesmo tempo, que eu me perco um pouco.

Agora irei para o segundo.
Com Margarida de Anjou e Henrique VI no trono, ainda ?.

Gostei ?
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Vitória 27/04/2023

Acho que o comentário sobre esse livro vai ser curtinho porque, ainda que tenha sido uma experiência ok, sem nenhuma grande decepção, ele também não me surpreendeu em nada. Peguei indicação dos livros desse autor por causa da galera que sempre falava do estilo dele ser muito parecido com o do Bernard Cornwell e, já que o Cornwell ultimamente só tá me fazendo entrar em cilada, decidi tentar por um caminho diferente. Como já disse, foi bom, muito melhor que minha última leitura do Cornwell, mas eu acabei por perceber o mesmo problema nos dois autores, e isso me irritou um pouco.
A história acompanha, basicamente, uma guerra civil. O rei tá todo xoxo e capenga, sem uma moeda pra financiar a guerra com a França, e acaba realizando um casamento com a Margarida em troca de um armistício, e aí toda a treta começa. O autor sabe muito bem explicar o cenário político da época, e os acordos entre a própria nobreza que os faziam agir desse ou daquele modo, tudo fica muito claro pro leitor, sem que a leitura se torne cansativa, e isso é ótimo. Ao mesmo tempo, as cenas de batalha, apesar de não terem alcançado toda a beleza que eu vi durante a primeira leitura das Crônicas de Arthur, são ótimas. O leitor sabe a todo momento o que está acontecendo, onde cada personagem está, e isso faz com que a gente fique mais ansioso pra saber o resultado de tudo aquilo.
Os personagens são bons, o autor sabe bem balancear o momento em que cada um deles terá seu destaque merecido, e também gostei deles não serem completamente bons ou maus. Aqui, como era de se esperar, eu vou ter que dar um destaque pro Derry Brewer. O cara é um espião na maior essência da palavra, malandro, escorregadio, que adora soltar uma piadinha de vez em quando, e tenho que admitir que as cenas em que a gente vê ele se livrando de alguma armadilha armada pelos lordes que o odeiam forma de longe as mais divertidas do livro inteiro. A Margarida é uma personagem que vai se tornando mais interessante ao longo da história, e isso condiz com o crescimento e a evolução dela de uma adolescente de 14 anos da realeza pra grande rainha da Inglaterra. Eu fiquei a todo momento esperando a cena em que o romance proibido entre ela e o William de la Pole finalmente aconteceria, tanto que a morte dele foi uma grande surpresa pra mim. Talvez essa decepção tenha me ajudado a baixar um pouquinho a nota, eu estava precisando de pelo menos uma pitada de romance aqui.
Como no último livro que resenhei aqui e em vários outros, o meu grande problema foi a minha falta de apego aos personagens. Eu gostei de todos eles, mas em alguns momentos eles estavam tão envolvidos em intrigas políticas que eu sentia que não sobravam páginas pra que eu os acompanhasse no seu dia a dia, conversando e vivendo suas vidas, e isso pra mim é essencial pra que o leitor estabeleça uma relação de identificação para com o personagem. Talvez eu na verdade esteja numa ressaca literária das brabas e por isso não consiga me relacionar profundamente com livro nenhum? Acho que sim, mas nem a minha ressaca seria capaz de mudar a minha nota para esse livro. Comprei o box completo da série e foi caro, então lerei os outros em algum momento, só espero que o autor melhore isso com o decorrer dos volumes.
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Jessica Leite 18/07/2022

A Guerra das Rosas - Parte 1
Que narrativa! Conn Iggulden soube mesclar perfeitamente fatos históricos com uma trama de suspense que nos envolve do começo ao fim da história.
Eu consegui me sentir como se estivesse assistindo às cenas ao vivo, de tão boas que são as descrições das cenas de ação.
Os personagens principais são muito interessantes e muito bem construídos. E a forma como esse livro terminou foi um convite claro para continuarmos lendo essa quadrilogia.
Uma ficção histórica de peso. Maravilhosa.
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João Vitor Gallo 21/12/2014

Na Guerra das Rosas, você vence ou morre
Esse período que foi um dos mais conturbados da História inglesa certamente é um prato cheio para inspirar e desenvolver qualquer história, e tem sido tema de vários livros, não é à toa que o George R.R. Martin se inspirou fortemente na História da Inglaterra e em especial na Guerra das Rosas para escrever a sua famosa série de livros “As crônicas de gelo e fogo”, inclusive nesse livro do Iggulden há tantos personagem e linhas de sucessão que lembram bastante os do Martin, mas, obviamente, isso é uma característica das famílias reais, e não atrapalha tanto os leitores, já que não são lá tantas famílias quanto as que aparecem nas "Crônicas de gelo e fogo", contudo uma coisa que pode confundir o leitor são os nomes que os nobres davam aos filhos, eles se repetem muito, mas essa já é uma coisa que foge ao poder do autor.

Quanto ao livro em si, a História é cheia de conspirações, jogos de poder, revoltas e traições. O rei Henrique VI era muito inseguro, cresceu mais para ser um religioso do que um líder militar forte, o que não era bom, já que conquistas militares é algo que sempre agradou mais os ingleses, principalmente em momentos de crise, e também era uma pessoa muito influenciável, obviamente isso não é uma boa coisa, posições de poder exigem estabilidade e segurança, ser visto como fraco sempre abre margens para ser atacado ou ser dominado de alguma forma, seja por uma espécie qualquer de uma eminência parda na corte ou mesmo pelas opiniões de outros que possam demonstrar alguma força ou firmeza. Vale lembrar que a fraqueza do rei apesar de ser agravada pela doença já existia antes, ele já era muito suscetível as opiniões alheias e a doença só agravou essa característica e ainda o deixou mais vulnerável aos inimigos políticos, as tramas internas e a revoltas populares.

Uma coisa interessante é que uma das personagens fortes é uma mulher, Margarida de Anjou, o que não é exatamente o que acaba passando na cabeça das pessoas quando se pensa nas relações de poder nessa época. Uma coisa em comum nos livros do Conn Iggulden é que ele geralmente começa com seus personagens ainda na infância e vai traçando a personalidade deles desde o início para explicar ou sustentar as escolhas e atitudes de quando adultos, no caso da Margarida de Anjou isso também se deve ao fato de que os casamentos eram arranjados ainda no que hoje em dia se define por adolescência, ou mesmo na própria infância.

Outro ponto interessante são os pequenos detalhes de procedimentos da época, como a medicina, assim como tudo na época medieval era carregada de superstição.

Comparam muito o Conn Iggulden com o Bernard Cornwell, principalmente por ambos escreverem ficção histórica, e essa é uma comparação até válida em certos pontos, mas o Cornwell é quase imbatível em cenas de lutas com todos os pormenores mais sujos e “crus” da batalha, o que o Iggulden também acaba fazendo descrevendo em detalhes, mesmo não sendo tão visceral quanto o Cornwell. O Iggulden tem uma escrita mais fluída do que o Cornwell na minha opinião, capítulos menores e com a dinâmica de vários pontos de vista de diversos “núcleos” e personagens, fazem você ler o livro e nem perceber, ou seja, a leitura não é arrastada, ela fluí com facilidade.

Se quem estiver lendo essa resenha se perguntar se vale a pena ler o livro a resposta é sim, vou mais longe até, recomendo as duas primeiras séries de ficção histórica que o autor publicou antes dessa, “O Imperador”, com 5 livros, sendo os 4 primeiros sobre Júlio César a o último sobre Otaviano, e “O Conquistador”, também composto por 5 livros, sobre Gêngis Khan e seus descendentes.

PS: Fica aqui um elogio ao cuidado que a edição da Editora Record lançou no Brasil, que colocou na parte interna da capa, um belo mapa da Inglaterra e parte da França e na contra capa a linha de sucessão real inglesa dessa época, ambos coloridos, ficou um trabalho muito bem feito.


site: https://focoderesistencia.wordpress.com/2015/05/16/resenha-de-passaro-da-tempestade-livro-1-da-serie-guerra-das-rosas/
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Mateus 06/03/2022

Um prato cheio para quem ama história
Sou suspeito em falar, é um tipo de leitura que me enche os olhos, essa facilidade que o autor tem para narrar fatos históricos com ficção te prende do início ao fim.
Conn Iggulden te surpreende com detalhes que passam despercebidos por outros autores do gênero histórico e ficção, e torna a leitura viva, como se você estivesse com o próprio Rei Henrique, discutindo questões de Estado, e você mergulha nas rixas históricas entre França e Inglaterra, como se você fosse o Thomas Woodchurch lançando flechas no inimigo e "correndo como se o diabo estivesse atrás de você" (referência do livro haha). Eu poderia falar tudo o que eu percebi e que tornou essa ficção fascinante, mas aí eu faria quase um tratado sobre A Guerra das Rosas, então deixo o leitor observar esses detalhes.

Vale a leitura e sem dúvidas me deixou mais instigado para pesquisar sobre esse período histórico pouco explorado e espero por mais sensações nos próximos dois livros como tive nesse primeiro. Conn Iggulden te surpreende, sério!
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Eduardo.Andrade 28/05/2022

O começo do livro é um pouco parado, mas não é chato. O autor está apenas introduzindo o mundo e os personagens. O livro trás uma trama envolvente. Acabei gostando da maioria dos personagens. E, se o que o autor escreveu tem um lado verídico, toda essa treta poderia ter sido resolvida com diálogos. Não culpo o rei Henrique VI nem Ricardo, ambos queriam o melhor pra Inglaterra, mas cada um via apenas a sua verdade, pois não conseguiam ter diálogo.
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