Pólvora

Pólvora Tico Santa Cruz




Resenhas - Pólvora


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Manu 29/07/2022

Pólvora ? Tico Sta Cruz
Livro bastante explícito, seja em palavras de baixo calão, pornografia ou até mesmo a violência. Uma verdadeira chacina, sem exageros!

Acredito que preciso de um olhar mais crítico para entender melhor as entrelinhas, ao mesmo tempo sei que fugi do meu costume com esse tipo de livro.

Não achei ruim, apenas não estou acostumada. Livro fácil de ler, linguagem bastante coloquial e simples ;)
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Vinicius.Dias 19/04/2021

Aprovado, mas com ressalvas
De cara já preciso avisar algo, se você não é lá muito fã de violência explícita e barata, esse livro não é pra você. O negócio aqui é tiro, porrada e bomba! A sensação que eu tenho é a seguinte: Sabe quando algumas coisas negativas acontecem ou quando alguém é muito folgado com você e passa alguns pensamentos odiosos na sua cabeça? Pois bem, na maioria das vezes acabamos isolando esses pensamentos por um conceito de moral e civilidade pré definidos e não permitimos que o sentimento atinja altos níveis de periculosidade. Então, nesse livro é justamente o contrário. O Tico Santa Cruz deixou a mente dele voar longe, com pouco ou nenhum filtro na hora de retratar a boa e velha violência, atingindo, em alguns momentos, picos de sadismo para filme nenhum do Rob Zombie colocar defeito.

Ainda trazendo referências para essa estória contada pelo vocalista do Detonautas Roque Clube, diria que tem uma pegada do filme estrelado pelo Michael Douglas, ?Dia de Fúria?, de 1993, que nos apresenta um pai de família emocionalmente perturbado reagindo a vários encontros com violência enquanto segue no caminho para a casa de sua ex-mulher com o intuito de comemorar o aniversário de sua filha. Além desse filme, eu adicionaria várias doses de músicas do Matanza. A principal delas pra mim é ?Mesa de Saloon?, que aborda a trajetória de um ex presidiário em fuga com sua amada e o rastro de crimes cometidos exatamente no dia em que foi liberado da cadeia. Como eu disse mais acima, é tiro, porrada e bomba!

Referências postas, vamos ao livro. Ele é narrado por um cidadão comum que trabalhava em uma instituição financeira e que se apaixonou por uma garota visivelmente abalada com um passado de abusos e explorações. Esse relacionamento evolui para alguns dias de crime, assassinatos (e chacinas), sequestros, perseguições, traições, intrigas, reencontros e desencontros, muito sexo e vários baseados na mente. Inclusive, diria que existem três principais pilares nesse livro: Violência, sexo e maconha. Ou os personagens estão fumando a erva e divagando sobre a vida, ou estão cometendo atos violentos, ou estão transando? em alguns momentos tudo isso está acontecendo ao mesmo tempo. Desde o início você consegue perceber a bola de neve que está se formando com as ações desmedidas e impulsivas tomadas pelos protagonistas, culminando em um final bastante interessante.

Apesar de tudo isso posto, acho que faltou um pouco nesse livro. Tiveram algumas pontas soltas que me deixaram na dúvida e que acredito que o autor poderia ter aprofundado um pouco mais. Vale ressaltar que o livro nasceu de maneira muito espontânea dentro de um blog e que foi lido por mais de 300 mil pessoas. Além disso, qualquer um que conheça um pouco sobre o artista sabe que ele tem um viés ideológico mais progressista e sempre faz ótimas pontuações sobre assuntos em voga no momento. Embora ele traga aspectos interessantes sobre hipocrisia de religiosos, corrupção de políticos e pessoas famosas, o papel de abutre de várias redes televisivas, as atuações pífias de alguns policiais militares e a luta de professores estaduais para conseguirem sobreviver em um país que pouco dá valor à educação, eu esperava encontrar mais críticas abertas nessa estória. Veja bem, está tudo lá, mas poderia ter escancarado um pouco mais as vísceras desses vários problemas do nosso país que não faria mal à ninguém. Por fim, e não menos importante, acho que a violência passou um pouco do ponto. Eu gosto de entretenimento nessa linha, mas em alguns momentos tive a sensação que foi demais. Isso me incomodou um pouco e pode ser um ponto de inflexão grande para muitas pessoas.

Foi lançado pela Editora Belas Letras em 2014. Encontrei o livro usado pelo site da Estante Virtual, um grande marketplace de sebos e livrarias, e o adquiri por lá. Para quem gosta de violência, é um prato cheio. Apesar de algumas críticas postas, eu me diverti e achei que o Tico se saiu muito bem nesse meio de publicação. Espero que continue nos brindando com histórias tão loucas quanto essa! Aprovado, mas com ressalvas!
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Isis.Piasson 02/10/2020

A história me envolveu muito, confesso que li outro do autor e não me agradou tanto como esse
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Amanda 03/04/2020

Ótimo!!
Comprei logo quando lançou, ainda veio autografado, lembro que assim que chegou comecei ele e acabei virando a noite lendo! Terminei em algumas horas. Amo essa história, me prendeu do começo ao fim, pretendo reler muito em breve.
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Giuseppe.Albertino 11/03/2017

Interessante
Comecei a ler sem expectativa, e o livro foi muito eficiente no que propôs. Indico com certeza. Leitura fácil e rápida, boa narrativa.
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csimizo 02/02/2016

Resenha do Blog Panda Readers
Decidi começar a leitura e qual não foi a minha surpresa ao me deparar com um thriller psicológico ou quase psicótico, que ficava mais intenso e instigante a cada virar de páginas.

Tico sabe como envolver o leitor na sua história e o mais interessante é que a princípio foi publicado aos poucos no blog do cantor. Acho que sofreria por demais se tivesse lido dessa maneira, pois ao acabar um capítulo, você se pega ansioso para saber o que vem a seguir. Isso é o mais importante ao se ler um livro desse estilo.

A narrativa é feita em primeira pessoa, onde um banqueiro, sem nome, nos conta como conheceu a enfermeira Lorena, chamada por ele de Lore, e de como uma viagem deles começa a sair, ou entrar nos eixos, depois de alguns rompantes da jovem, iniciando uma série de assaltos, assassinatos, muito sexo e drogas, além de outras companhias que eles encontram pelo caminho.

Tudo isso é alternado com reminiscências de infância, adolescência do personagem principal.

Ao longo da narrativa ficava me questionando que não era um livro policial, beirava o thriller e quase chegando ao terror. O mais interessante é que havia saído ontem e a cada momento em que parava, pegava o Kindle e começava a ler. Acho que algumas pessoas devem ter me achado totalmente insana pelas minhas feições ao ler. Desculpa sociedade por ser anti social até quando saio com amigas, mas a curiosidade ao saber o desenrolar da trama era maior.

Os personagens são tão problemáticos, psicóticos, insanos ou estariam apenas se divertindo e passando bons momentos matando, roubando? Fica a dúvida para a reflexão de todos.

Não posso soltar spoiler, mas o final não foi tão bom quanto esperava, talvez por isso tenha retirado uma estrela, apesar disso, achei um daqueles livros de explodir a cabeça, é como se a Pólvora do título estivesse lá com esse objetivo.

site: http://pandareadersblog.blogspot.com.br/2015/02/resenha-n-04-polvora.html
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Jen 06/09/2015

Ótimo livro
Achei uma leitura com um ritmo frenética , que me prendeu do início ao fim. Não teve momentos onde esse ritmo diminuísse. Muito legal o enredo tbm, e a forma de aborda-lo.
Dresa 19/10/2015minha estante
quero muito ler esse livro.




De Cara Nas Letras 16/03/2015

Pólvora - Tico Santa Cruz
Em Pólvora, vamos conhecer a história de um homem que, cansado de sua vidinha parada de banqueiro, resolve abandonar completamente tudo em sua volta para cair na estrada com sua namorada e ex-enfermeira Lore. Juntos, eles fazem uma viagem sem destino, sem regras, conhecendo lugares e pessoas, derramando sangue por tudo quanto é lado, motivados pela adrenalina, muito sexo, drogas e boa música.

Para suprir esses gostos, é de grande importância ter grana, ou ao menos arranjar uma forma de obtê-la, consequentemente eles realizam alguns assaltos para conseguir dinheiro e suprir suas necessidades, mas o pior é que não basta apenas roubar, eles precisam ir além e machucar suas vitimas para saciarem a sede por adrenalina.

Os personagens desse livro não medem as consequências de seus atos, agem por impulso, no calor do momento, sem se importarem com o que os outros vão pensar ou o que aquilo vai lhes aduzir, e em alguns momentos isso deixa o leitor se perguntando qual o motivo para tanta crueldade.

Sendo um livro narrado em primeira pessoa, no ponto de vista do banqueiro, é possível ter a visão do personagem e de tudo o que ele está sentindo ao decorrer dessa viagem insana. Em contrapartida, por vermos tudo no ponto de vista do criminoso, de certa forma, as consequências de seus atos não nos são mostradas e depois que eles agem não sabemos mais o que aconteceu com aquelas pessoas que eles mexeram, deixando assim uma sensação de impunidade.

Mesmo com essa onda de violência gratuita no decorrer do livro, é fácil identificar inúmeras críticas que os personagens fazem aos políticos brasileiro, à péssima educação do país, a igreja, e até mesmo àqueles programas de TV que exploram as vidas alheias para aumentar a audiência, e isso foi algo bem encaixado na trama.

Pólvora é um livro que deixa o leitor perdido no enredo, sem saber os próximos passos dos personagens e o que irá acontecer. Mas para um leitor que não está habituado, ou até mesmo não gosta, o palavreado de baixo calão que o autor usou para deixar a trama mais crua pode incomodar um pouco.

site: www.decaranasletras.blogspot.com
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Carla Maria 16/02/2015

Insano!
Foi através da resenha de uma amiga que me senti instigada a ler Pólvora... Por acaso você já assistiu o filme "Assassinos por Natureza", dirigido por Oliver Stone em 1994, onde uma dupla de assassinos (Woody Harrelson e Juliette Lewis) fizeram um verdadeiro massacre por onde passavam? Pois bem, se você chegou a assistir, vai saber do que se trata esse livro. Sangue, Sangue, Sangue, Drogas, Loucura, Crueldade, e.t.c... A primeira palavra que me vem a cabeça é: Insanidade. Essa é uma história totalmente LOUCA, diferente de tudo aquilo que eu já peguei para ler. E diante dessa "LOUCURA" toda, o livro ainda me fez dar altas gargalhadas com as várias tiradas de humor (muito bom!)... Com tantas cenas violentas, em nenhum momento pensei em parar, pelo contrário, eu queria saber até onde chegariam essa dupla maluca de apaixonados... Infelizmente não dei 4 estrelas por alguns motivos especialmente relatados nos últimos capítulos, mas nem por isso deixou de "brilhar".
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Amanda 10/02/2015

Pólvora
Pólvora é uma narração simples e coloquial que acompanha a vida de um homem que está insatisfeito com sua vida de banqueiro. Um dia ele conhece a misteriosa enfermeira Lore e, juntos, eles entram em um carro sem ter para onde irem, apenas roubando, matando e fumando maconha quando bem entenderem.

Lore é desinibida, amante dos animais e um pouco maluca. Quando ele a vê matando um homem pela primeira vez, para roubar suas bebidas, ele sente um tesão que nunca havia sentido antes – e simplesmente se entrega a ele.

Pólvora é um livro sobre ser livre e dono de si mesmo, com muito palavrão, sexo e drogas. E mortes, claro.

Mas acho que faltou uma história, um objetivo para tudo isso. Parece um On the road com Bonnie e Clyde, um casal viajando pelo Brasil e acabando com o que veem pela frente. O livro inteiro é ele narrando as aventuras e confusões que os dois se metem (e o muito sexo que fazem – tipo, muito mesmo) e as pessoas que conhecem, até que acontece o final mais aleatório e sem noção. Parece que Tico Santa Cruz não sabia como terminar e pensou ‘ah, vou fazer essa merda aqui e dane-se, sou famoso mesmo’.


O livro é bem narrado, e esse estilo Beatnik me agrada (se não sabe o que é a Geração Beat, veja aqui no Wikipédia), mas parece que ele simplesmente queria escrever uma história vulgar e cheia de boemia hedonística, mas acabou com personagens semi-construídos e superficiais – e que TODOS eram traumatizados e que só coisas horríveis ocorreram em suas vidas, e isso justifica seus atos atrozes.

site: http://escritoseestorias.blogspot.com.br/2015/01/resenha-52-polvora.html
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Fernanda 27/12/2014

Louco


Olá, lindos! Como vão?

Confesso que pensei muito antes de ler o livro do Tico porque imaginei que seria um pouco maluco. E, realmente, é muito maluco. (risos)

O livro se inicia já com a narração de um assalto. Nem pense que é apenas um assalto sem vítimas. Os personagens que acompanhamos nesta trama são fascinados pela loucura e a sede de sangue. E nada meus queridos leitores é capaz de saciar estes malucos. Preparem-se!

Confesso aqui, mais uma vez, que não sei o nome do personagem que narra à história, mas se não me engano não foi citado. Sabemos que ele é um bancário cansado da mesmice de seu trabalho diário e quando conhece Lorena – Lore para os mais íntimos, uma enfermeira ninfomaníaca, maluca por adrenalina sua vida muda completamente.
Os dois, certo dia, decidem viver suas vidas em busca de adrenalina e perigo. Pegam um carro e os poucos pertences e partem para uma viagem suja, pervertida e luxuriosa.

Lore e seu companheiro deixam na estrada um rastro de morte brutal e sexo doentio. Para entender melhor a questão “sexo doentio” é que ambos sentem prazer com a morte e a violência que provocam aos outros. Sempre que concluem um assassinato — e eles matam somente por prazer — costumam fazer sexo.

No meio do caminho acabam juntando-se a mais dois personagens. Uma mulher que eles viram apenas uma vez na vida e, logo depois, um amigo de infância do narrador. Esta união causará reviravoltas inesperadas na trama, além de cenas chocantes como alguém perder a cabeça do p@#%& com uma dentada. Foi louco isso! Risos. Não posso me esquecer do coelho que Lori salvou de um sacrífico num ritual esquisito.

O final pode ser algo que esperamos durante toda a leitura, mas também vem com uma surpresa assustadora. Achei a trama bem construída, um triller policial diferente, até mesmo chocante em certas passagens. Mas acredito todos lerão sem problemas.


site: www.amorliterario.com
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Pedro 23/11/2014

Violência gratuita.
Em Pólvora, vamos conhecer a história de um homem que, cansado de sua vidinha parada de banqueiro, resolve abandonar completamente tudo em sua volta para cair na estrada com sua namorada e ex-enfermeira Lore. Juntos, eles fazem uma viagem sem destino, sem regras, conhecendo lugares e pessoas, derramando sangue por tudo quanto é lado, motivados pela adrenalina, muito sexo, drogas e boa música.

Para suprir esses gostos, é de grande importância ter grana, ou ao menos arranjar uma forma de obtê-la, consequentemente eles realizam alguns assaltos para conseguir dinheiro e suprir suas necessidades, mas o pior é que não basta apenas roubar, eles precisam ir além e machucar suas vitimas para saciarem a sede por adrenalina.

Os personagens desse livro não medem as consequências de seus atos, agem por impulso, no calor do momento, sem se importarem com o que os outros vão pensar ou o que aquilo vai lhes aduzir, e em alguns momentos isso deixa o leitor se perguntando qual o motivo para tanta crueldade.

Sendo um livro narrado em primeira pessoa, no ponto de vista do banqueiro, é possível ter a visão do personagem e de tudo o que ele está sentindo ao decorrer dessa viagem insana. Em contrapartida, por vermos tudo no ponto de vista do criminoso, de certa forma, as consequências de seus atos não nos são mostradas e depois que eles agem não sabemos mais o que aconteceu com aquelas pessoas que eles mexeram, deixando assim uma sensação de impunidade.

Mesmo com essa onda de violência gratuita no decorrer do livro, é fácil identificar inúmeras críticas que os personagens fazem aos políticos brasileiro, à péssima educação do país, a igreja, e até mesmo àqueles programas de TV que exploram as vidas alheias para aumentar a audiência, e isso foi algo bem encaixado na trama.

Pólvora é um livro que deixa o leitor perdido no enredo, sem saber os próximos passos dos personagens e o que irá acontecer. Mas para um leitor que não está habituado, ou até mesmo não gosta, o palavreado de baixo calão que o autor usou para deixar a trama mais crua pode incomodar um pouco.

site: http://decaranasletras.blogspot.com.br
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Everton 08/11/2014

[Resenha] Livro: Pólvora!
Será que escrever segue uma fórmula padrão e se você escreve bem em alguma plataforma você irá escrever bem em qualquer lugar? Eu acho que não, Tico Santa Cruz já mostrou que sabe escrever músicas, pois já lançou 7 álbuns com sua banda Detonautas Roque Clube.

Apesar de já ter lançado dois livros antes de Lançar o Pólvora, eu resolvi começar pelo último lançamento, e posso afirmar que o autor demonstrou flexibilidade, e foi muito bem das letras musicais aos textos dessa novela policial.

Já faz algum tempo que peguei o hábito de ler mais de um livro ao mesmo tempo, normalmente eu costumo conciliar a leitura de um livro técnico com outro de ficção, que além de estimular nosso cérebro a lembrar das histórias me ajuda a ter na leitura também um momento de descanso e diversão. A Leitura do Pólvora veio para ser o livro de ficção da vez, mas não durou muito, comecei a leitura em um sábado e no domingo já havia terminado, pois queria de qualquer forma saber o desfecho da história que a cada página se tornava mais empolgante

Livro: Pólvora - Tico Santa Cruz
Uma leitura intensa e chocante sobre terror e caos, hipocrisia e preconceitos, política e serial killers. Mas, acima de tudo, sobre o lado mais sombrio de cada um de nós.

O primeiro capitulo começa a mil por hora, revelando uma pequena prévia do que está por vir, em pouco mais de uma página conhecemos dois dos personagens do livro realizando um assalto, com muita violência, sexo e serve de alerta para que se você for uma pessoa que se choca fácil, é melhor parar por ali.

Algumas passagens me lembraram bastante Bukowski descrevendo suas aventuras, descrevendo as cenas em todos seus detalhes e sem muitos eufemismos. O interessante é que durante a narrativa, os acontecimentos vão ocorrendo e trazendo lembranças ao personagem principal, que conta como as coisas chegaram naquele ponto, aos poucos, soltando um pedaço do passado em cada ação do presente.

A Crítica sobre o modo de vida atual fica explicita desde os primeiros capítulos, tratando de assuntos atuais, apresentando ideias sobre a sociedade, o capitalismo e a forma como encaramos este modo padrão de viver.

Talvez, se tivéssemos nosso próprio Dia de fúria e resolvêssemos exorcizar nossos demônios em todos que estivessem em nossos caminhos, teríamos uma história bem parecida com a deste livro.Cada capítulo traz uma nova surpresa, novos personagens e surpreende muito, principalmente quando você acha que já sabe o que vai acontecer.

No meio de todo o Caos, conseguimos pegar desde criticas diretas a imprensa, ao governo, como também dicas de livros e músicas, mas tudo dentro de um contexto da própria história, eu confesso que sorri ao protagonista comentar sobre o Livro: A Erva do Diabo Carlos Castaneda, pois acabei de lê-lo recentemente e gostei muito.

Recomendo muito o livro, na minha mão ele não durou um final de semana, eu gosto de livros que me prendem desta forma. Tico Santa Cruz me surpreendeu com este livro, apesar de já escrever bastante em seu blog acredito que a experiência de publicar um livro seja um pouco diferente, agora vou ler os outros livros dele pra ver o que acho.

Vale citar também o excelente serviço da Editora Belas Letras, que prometeu a entrega do livro autografado para o meio de novembro e ele chegou no final de outubro.

Escrevi esta resenha ouvindo, o que na minha opinião poderia ser a música tema do livro:

Mesa De Saloon Matanza

site: http://blog.evertonlima.net/2014/11/livros/resenha-livro-polvora/
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