Resenhas - Zeck Death

Silva 19/03/2015

Ninguém foge da MORTE
Vou começar por falar no prefácio, mesmo com erros de escrita (o autor não tem culpa) é muito bom, emocionante e intenso. Gostei muito.

Zeck Colossus (Amei o nome, forte como um vampiro deve ser) é um vampiro amaldiçoado do século XI. Atualmente, vive num palácio da idade média na cidade de Haunted.

Sarah Hitchens (“Sarah era uma pessoa especial, diferente de qualquer outra mulher, ela não era como as outras garotas que Zeck havia seduzido e arrancado sangue…”) é uma estudante universitária, com 19 anos e muito misteriosa.

Eles se conhecem à saída de um bar “Uau, isso foi simplesmente incrível – ele sai de trás da parede com um sorriso no rosto”, e, entre eles nasce uma paixão perigosa e proibida. Quando surge o ceifador de almas, Zeck terá que proteger Sarah dele e de mais alguém (leiam para saber quem mais).

Zeck parece ter 25 anos e é lindo demais “Zeck é o tipo de cara que arranca suspiros das mulheres”. Ele vivia com a mãe Samantha (figura muito importante na história), a matriarca dos Colossus (“Samantha estava divinamente bonita”) e os irmãos (verdadeiros e adoptivos), Brian, Michael (lê bastantes livros e é muito elegante) e Christine. Ele e seus irmãos têm uma banda. A musica é a única coisa em comum que Zeck tem com seus irmãos “Não importa aonde você viva, sua classe social ou o seu gosto musical, se a musica for boa, todos terão o mesmo sentimento”
Samantha e Brian faziam coisas que Zeck não aprovava, pois receava que os humanos os descobrissem “Vocês mataram um homem dentro da cidade, isso é ridículo!”

Sarah vai para Haunted cursar história na Universidade, onde se torna amiga de Samuel Beck, “um rapaz de boa aparência” e Victória Owen , “um corpo lindo e escultural”. O autor descreve os personagens muito bem.

Amei Vick, um personagem feminino bastante forte e decidida, “Não me venha com essa história de ´eu acho´- Vick a interrompeu.- Você vai comigo e eu já estou passando ai para te pegar.”

Durante a narrativa conhecemos os agentes da área de criminologia de Haunted : Amanda Liws (é uma agente muito esforçada, e também misteriosa, “Eu entendo. Todo bom policial tem seus segredos”), o chefe Roberts (“Roberts era o tipo de homem que carregava o peso da cidade nas costas, e não sabia pedir ajuda a ninguém.”) e sua equipe… Adorei como o autor introduziu estes personagens na história “Eu fui chamada para investigar os mortos encontrados na floresta…”. Gostei que o autor introduzisse cenas policiais misturadas com o sobrenatural. Será que existe um Serial Killer em Haunted? O braço direito de Roberts era Simon Hunter, “ele é um dos mais antigos na equipe” (só uma nota para o autor é dos mais antigos e só tem 32 anos? Imagino a idade dos outros…. Tão novinhos…..).

O autor dá-nos a conhecer mais personagens, o mais marcante, Vincent, um homem do passado de Samantha “seu olhar é profundo e tenebroso”. Quem será este personagem?Leiam para saber… ele é muito importante na história.

No decorrer da narrativa, o autor escreve acerca de uma história de vikings, ameiiiiiii, “Foi por causa da ganância de meus pais e do envolvimento deles com magia negra, que uma terrivel maldição caiu sobre nós.”, foi uma das novidades que foram aparecendo no livro.

Gostei muito do capitulo onde aparece o seguinte trecho : “O pensamento veio tão claro em sua mente, que Roberts rapidamente retornou para mesa e com uma folha de papel começou a fazer um esboço. Foi com o passar dos anos que Roberts começou a aprender a trabalhar sozinho, e era no silêncio de sua sala que o inspector tinha as ideias mais loucas.”. Neste capitulo pensamos assim “realmente ninguém foge da morte”.

O capitulo 28 foi o melhor de todos, pena ter sido tão curto “Ele o morde no pescoço, terminando de matar e beber seu sangue, deixando dois corpos e um carro destruído no meio da cidade de Haunted.”
Capitulo 33, não se faz aquilo aos leitores, podem ter ataques cardíacos (leiam para saber o quê)
No capitulo 34 há uma revelação inesperada e o final do livro, não estava mesmo à espera daquilo (Amei o Final).

Acho que o capitulo 20 podia ter tido mais acção, começou muito bem, mas o final…

Como diz o autor numa carta que me enviou junto com o livro “Confesso para você, Susana, que o livro Zeck Death precisa fazer algumas melhorias…”.

Alguns trechos de degustação :
1 – “Pondo um fim naquela batalha, a Morte estica o braço em sua direcção e, em poucos segundos o vampiro para de se mexer.”
2 – “Isso significa que alguma coisa veio do inferno para nos caçar, e ela é muito mais forte do que imaginamos.”
3 – “Sarah ficou abismada com o tamanho e a beleza do lugar, era o castelo da idade média mais lindo que ela já tinha visto.”

Rascunho com Café 04/05/2015

A morte é imortal
Todas as minhas tentativas de ler algo relacionado a vampiros haviam ido por água abaixo, até que aceitei ler Zeck Death. Foi um desafio e tanto.

Zeck Colossus é uma mistura de vampiro moderno com clássico. Um cara que quer ser normal, como os seres humanos, mas que tem uma sede insaciável. Porém, quando ele conhece Sarah Hitchens, um sentimento floresce no mesmo, o que é bom e ruim. Para conquistar a sonhada felicidade, ele terá que enfrentar a própria família e um torneio macabro pra decidir quem será o Ceifador do Milênio.

Com uma escrita simples, o livro começa parado, rotineiro. Não há grandes surpresas, e chegamos a nos perguntar sobre o andamento do enredo. Mas, depois de alguns capítulos, o jogo muda totalmente, a ponto de perdermos o fôlego com tantos acontecimentos. Quando você pensa que já está tudo acabado, que já sabe de tudo, mais uma bomba é jogada sobre a estória.

O que me deixou um pouco desanimada quanto a obra, foi o fato de em alguns pontos ela ter sido um tanto superficial. Mas, a cada capítulo percebemos que o estilo do autor com relação ao enredo foi se aprofundando, e ele foi crescendo criativamente com essa estória. Foi legal ver a evolução em cada página, cada surpresa. No final, tive que lidar com um misto de emoções com relação ao livro, algo que gosto de sentir ao ler uma boa estória.

Esse é um livro pra quem está preparado psicologicamente para o que pode acontecer. Se você quer finalizar uma estória e ficar sem palavras, leia Zeck Death e chore, ria, grite, sinta raiva. Tudo isso e mais um pouco.

site: www.rascunhocomcafe.com

Alline 23/09/2015

#TeamZeck
Santo prefácio! Adoro ler um livro que me faz ficar curiosa nas primeiríssimas páginas. Zeck Death - O Ceifador do Milênio me fez devorá-lo em pouco tempo, já que, além de ter capítulos curtos, temos vampiros muito mais cruéis e interessantes do que vemos em outras histórias. Ah, meninas, vocês vão se apaixonar pelo Zeck! (¬‿¬)

A história tem início quando em uma noite fria e sombria na cidade de Haunted, um homem grita por socorro, já que está sendo perseguido por uma pessoa (ou quase isso). Uma mulher incrivelmente bonita e sedutora caminha em sua direção, o agarra, olha dentro de seus olhos e descobre todos seus segredos. Em seguida, um homem assustador surge, troca algumas palavras com a mulher, afasta a cabeça do outro da direção do ombro, deixando seu pescoço exposto. O homem abre a boca e suas grandes presas crescem. Ele morde o pescoço da presa e começa a beber seu sangue. Sinistro não? A forma que é construído esse prefácio te faz entrar na cena e ficar observando ou querendo ajudar o pobrezinho que virou lanche de vampiro hahaha

Para a história ficar mais completa, temos ainda todo o tramite do departamento da policia local investigando os casos de corpos encontrados em diversos lugares de Haunted. Então, acompanhamos o inspetor-chefe William Roberts, a Agente Amanda Liws e o policial Simon Hunter na busca pelo assassino/psicopata que está acabando com a vida de pessoas inocentes. Muito importante ter essas partes na narrativa, pois são elas que dão mais ação e informações para quem as lê.

Após um certo tempo, Zeck conhece Sarah Hitchens, uma garota que acabou de se mudar para a cidade, por causa do curso de História na faculdade, e logo fica interessado pela recém chegada incomum. Mesmo aparentando ser uma garota legal, Sarah demonstra que não quer compartilhar seu passado com ninguém, nem mesmo com Samuel e Victória, seus novos amigos. Tá muito água com açúcar para você? Calma aí!

Lá no comecinho, a mulher que ataca o homem é Samantha Collossus, mãe de Zeck. Ela reencontra Vicent, um vampiro poderoso que fez parte de seu passado, de forma inesperada. Ele diz que foi enviado para lhe informar que existe uma chance dela recuperar a própria alma, para isso, teria que passar por um teste que a tornaria uma ceifadora de almas. A missão de Samantha é matar Sarah, entretanto Zeck, certamente, faria de tudo para impedi-la.

Você pode até pensar que parece Crepúsculo, mas está completamente enganado! É sobre vampiros sim, mas não é focado no romance. Na verdade, quase não tem romance, o que se destaca mesmo é toda a investigação para encontrar o autor dos homicídios na cidade de Haunted. E foi isso que me fez gostar do livro, adoro romance policial!

O final da história é surpreendente e, ao mesmo tempo, emociante. Depois de tudo que aconteceu, eu pensei: "Como ele foi juntar isso com isso?!". O autor Acácio Brites criou uma ótima história, mas que tem algumas falhas quanto a, principalmente, erros gramaticais que podem ser evitados numa segunda edição. A capa do livro é linda, e condiz muito com o tema do livro. Recomendo!

site: http://blogdreamon.blogspot.com.br/2015/04/resenha-zeck-death-o-ceifador-do.html

Fran.Silva 07/12/2015

SURPREENDENTE
Não consegui parar de ler de tão surpreendente!
É uma história que me fez largar tudo para continuar...Ta certo que eu gosto de vampiros, mas eu não imaginava que prendesse tanto minha atenção!
Não esperava os acontecimentos finais...imaginava que tudo seria diferente, mas não me decepcionei!
Super recomendo a leitura!!

Francine 05/02/2016

As atitudes de cada personagem passam a influenciar as vidas uns dos outros, o que torna a leitura dinâmica e ágil.
Tive a oportunidade de ler Zeck Death por meio do Book Tour organizado pelo próprio autor, Acácio Brites, a quem agradeço por acolher a minha participação.

Narrado em terceira pessoa, nessa obra conhecemos Zeck Colossus, um vampiro que não foi convertido, mas nasceu assim. Isso significa que, ao longo dos seus 1.000 anos de existência, Zeck nunca conheceu as emoções humanas.

Logo nos primeiros capítulos, somos apresentados à família de Zeck. Todos são vampiros e mantêm uma relação conturbada entre si. Samantha, mãe de Zeck, é uma mulher perigosa e persuasiva. Seu irmão Brian é arrogante e pouco inclinado a agir com sensatez. Pode-se dizer que Zeck consegue ter um bom relacionamento apenas com seus outros irmãos, Mike e Chris. Será sua vida sempre assim?

Então, conhecemos Sarah Hitchens, uma jovem que acaba de se mudar para a cidade de Haunted para estudar História na universidade. É nessa cidade que seu destino se cruza ao de Zeck e intensos sentimentos começam a florescer. Estará essa comum humana em segurança ao se envolver com o vampiro Zeck?

Paralelamente, chega à cidade a agente Amanda Liws. Ela foi designada a atuar junto ao inspetor-chefe, William Roberts, na investigação de estranhas mortes. Pessoas estão aparecendo com seu sangue drenado e a garganta perfurada, às vezes com sinais de violência. Será um animal ou "outra espécie de monstro" o responsável?

Gostei muito do modo como o autor trouxe ao mesmo enredo um emaranhado de acontecimentos nas vidas de cada personagem. Zeck, pela primeira vez em sua existência, encantou-se por uma jovem humana. No entanto, a família dele está cada vez mais envolvida em um perigoso mistério que, por sua vez, está mobilizando toda a equipe policial da cidade. As atitudes de cada personagem passam a influenciar as vidas uns dos outros, o que torna a leitura dinâmica e ágil.

O autor Acácio Brites foi cuidadoso, ainda, ao destacar o lado cruel dos vampiros. A criatividade dele ao explicar a natureza maldosa dos vampiros foi bastante satisfatória e, mesmo sendo um romance, Zeck Death mantém o agradável suspense sobrenatural. O conceito dado pelo autor a essas criaturas da noite foi um dos pontos altos do livro, especialmente ao relacioná-las um pouco com a Bíblia e saberes cristãos.

Tal como capa, título e sinopse apresentam, em Zeck Death conhecemos a Morte como nunca a imaginamos! Eu achei peculiar e distinto o modo como o autor a apresentou para os leitores, envolvendo-a no enredo.

No entanto, as fragilidades da obra – infelizmente – me levaram a classificá-la como regular. Isso porque encontrei incoerências que me incomodaram. Acho importante dizer que cada leitor vive sua própria experiência com a literatura e Zeck Death conquista, em geral, avaliações altas. Em minha opinião, alguns comportamentos dos personagens não convenceram e soaram contraditórios – da mesma forma, o desfecho me pareceu pouco verossímil. Embora não tenha sido determinante à minha classificação, convém dizer que a obra possui uma frágil correção ortográfica. Sobre os aspectos gráficos, em alguns momentos a diagramação dividiu as falas de um mesmo personagem em parágrafos diferentes. Apesar disso, a impressão contém belos detalhes e gostei da representatividade da capa!

Zeck Death revelou-se, para mim, uma obra de grande potencial e com uma narrativa ágil, agradável e dinâmica. Eu gostei de conhecer o talento do Acácio Brites nesse romance de estréia e já estou me divertindo lendo seu segundo livro, Nano-Mortais!

Resenha publicada no blog literário My Queen Side:

site: http://myqueenside.blogspot.com.br/2016/02/resenha-130-zeck-death-o-ceifador-do.html

Liv 23/02/2016

Zeck Death
Zeck é um vampiro que vive mudando de cidade com seus irmãos e sua mãe,toca com os irmãos em uma banda de rock,em cada cidade que chegam eles deixam um rastro de sangue.Sarah é uma garota nova na cidade,tudo que se sabe sobre ela é que ela é filha única e veio para a cidade estudar na faculdade local e é justamente lá que ela conhece Zeck, logo após um show em que ela esteve presente da banda dele,mesmo sem saber nada um do outro, eles começam a ser tornar mais próximos, enquanto isso a policia começa a investigar vários assassinatos onde as vítimas tem marcas de mordidas no pescoço, fora outras coisas estranhas que começam a acontecer.


"Sarah ficou impressionada com a classe de Zeck tinha,em um carro lindo e confortável,mas isso não parecia interessá-la.Ele era a única pessoa que Sarah conhecia que não tinha interesses materiais,nada parecia ter valor e era descartável".



" Por mais que eu seja a própria criação do mal,ainda sei respeitar uma mulher".



Tiver a oportunidade de ler esse livro através do Book Tour realizado pelo próprio autor,foi uma leitura agradável, Zeck é um vampiro que nasceu assim,ele inveja a humanidade, porque ele queria ter uma vida de verdade,não somente vagar pelo mundo sem conhecer nada que o fizesse se sentir único.


"Vocês não fazem ideia de como é está no mundo dos viventes sem estar vivo.É como um fantasma na cidade!".


Paralelo ao romance acompanhamos também os policiais da cidade numa investigação,que visa descobrir quem está por trás dos recentes assassinatos na cidade e pra isso contam com a ajudarr de agentes vindos de outras cidades.A leitura do livro flui muito bem, a dinãmica dos fatos tudo se encaixa bem, as únicas ressalvas que tenho a fazer é quanto a revisão,encontrei alguns erros de português,nada que atrapalhe a leitura e a outra foi quanto ao final da história,senti falta do desfecho de alguns personagens secundários,você subentende o que aconteceu com eles,mas o autor não entrou em detalhes e foi desses detalhes que sentir falta, quanto a diagramação as folhas são brancas,mas o tamanho da fonte estar agradável, os detalhes nas páginas ficaram bem legais, gostei do livro e recomendo para todo mundo que gosta de livros sobrenaturais.

site: http://notamentaal.blogspot.com.br/2016/02/resenha-zeck-death.html

Fernanda | @psiuvemler 30/04/2016

[Império Imaginário] Zeck Death, de Acácio Brites
No primeiro capítulo de Zeck Death conhecemos nosso protagonista: um vampiro do século XI que foi amaldiçoado mesmo antes de seu nascimento. Como já nasceu condenado a ser um vampiro e não passou pela transformação em uma certa idade como acontece com a maioria, ele não faz a menor ideia de como é a experiência vivida por um humano. Durante mil anos Zeck odeia a si por não saber o que é amar, ter fé ou simplesmente chorar. Ao longo de sua existência ele nunca descobriu qual é a sensação de ter um coração pulsando no peito.
Zeck Colossus vive uma relação bem estranha com sua família em uma mansão assombrada na cidade de Haunted. Samantha, mãe do jovem vampiro, é uma mulher diabólica e persuasiva, sem pudor algum e que é capaz de fazer qualquer coisa para conseguir o que deseja. Brian, um dos irmãos de Zeck, é abusado e orgulhoso e nem faz questão de segurar seus instintos quando a oportunidade de matar aparece. Mike e Chris, seus outros irmãos, são mais pacíficos até onde ser uma criatura sedenta por sangue permite. Mike vive enterrado nos livros, absorvendo todo o conhecimento possível a respeito dos humanos e Chris, em sua vida humana, deveria ter sido uma garota adorável, pois apesar da carnificina que vampiros geralmente provocam, ela ainda gostava de pensar que talvez pudesse ter fé em algo. De todos, era a que tinha um melhor relacionamento com Zeck.
Foi quando Sarah Hitchens, estudante de história, chegou na cidade que a família se agitou. Durante um show da banda de rock dos irmãos Colossus, os olhos da garota encontraram os do guitarrista Zeck. Sarah era uma garota diferente, mas ninguém sabia explicar o motivo. Depois do show os dois passaram a se encontrar, cada vez com maior frequência e, obviamente, ali nasceu um amor, proibido apenas pela natureza dele e existência da mãe maléfica do rapaz.
Simultaneamente acompanhamos a história do inspetor William Roberts e a nova integrante do seu time de investigações, agente Amanda Liws, que tentam desesperadamente encontrar a causa dos assassinatos que marcaram a história da cidade de Haunted. Os dois começam a trabalhar juntos depois que corpos sem vida começam a aparecer misteriosamente em várias partes da cidade. A estrutura corporal de quase todas as vítimas sempre é destruída, como se tivesse sido atacada por um animal selvagem, mas um detalhe que nunca falta nos mortos é a mutilação do pescoço. O maior problema nesta investigação é que os policiais muitas vezes se recusam a acreditar nas pistas do provável assassino.
Sendo assim, presenciamos a narração de três histórias a de Sarah, o relacionamento conturbado da família de Zeck e as investigações do grupo de policiais que, de uma forma ou de outra, sempre acabam se conectando. É ótimo ver como as ações de um personagem determinam o futuro de outro, mesmo que eles não se conheçam. Acredito que esse laço que liga todos os personagens acabou se tornando o ponto mais alto do livro.
O enredo criado por Acácio Brites tinha tudo para ser magnífico, porém, para mim acho importante destacar isso , foi uma leitura um pouco frustrante. Acho que, pela realidade de eu não ter muita experiência com vampiros, acabei colocando expectativas demais no livro, crendo na possibilidade de que minha visão sobre essas criaturas pudesse mudar. Acabei me decepcionando porque o modo como esses seres foram trabalhados no livro não ajudou muito para que eu criasse afeição por eles. Por mais que eles tenham características próprias como a árvore genealógica que chamou minha atenção nas páginas finais do livro , os aspectos de tal espécie não conseguiram me convencer. Como um exemplo, dou as cenas de batalhas entre os irmãos, onde há o uso sobrenatural da força e velocidade. O fato de um vampiro dar um soco de direita inclusive, é um golpe bastante usado em cenas assim no outro e lançá-lo longe deixou o evento falso demais.
O meu maior problema foi não ter conseguido me conectar com os personagens. Não consegui desenvolver nenhum sentimento pelos protagonistas ou personagens secundários; isso tornou a leitura um pouco arrastada. É evidente que talvez isso tenha acontecido devido ao meu pouco contato com tais seres. Então quem curte vampiros pode muito bem se apaixonar por Zeck Death, pois os mistérios solucionados pelos personagens no decorrer da trama são fantásticos.
O ponto fraco do livro foi sua revisão e algumas partes da diagramação, lamentavelmente. Os erros que encontrei muitas vezes me desencorajaram a continuar a leitura, mas persisti e cheguei até o final. Erros como vírgulas e acentos em lugares onde não precisa e a falta deles onde as circunstâncias exigem, a falta de travessão para separar falas de ações ou um travessão no meio de uma fala e um novo parágrafo para a fala do mesmo personagem muitas vezes me confundiram. Outras coisas que me incomodaram foram o alinhamento do texto diferente do justificado, que estamos acostumados a ver e o exagero no uso de pontos de exclamação nos diálogos. Entretanto, a capa e os detalhes usados na separação de cenas foram muito bem programados.
Não foi uma leitura totalmente desagradável e acredito que se, futuramente, o autor decidir lançar uma nova versão da obra, uma revisão mais aprofundada pode provocar grandes mudanças. Mas, de qualquer forma, deixo aqui a indicação de Zeck Death O Ceifador do Milênio para aqueles que gostam de enredos com bastante mistério e chacina, assim como um romance que pode transformar o rumo de uma história.

site: http://imperioimaginario.blogspot.com.br/2016/02/resenha-zeck-death.html

sentilivros 04/07/2016

resenha de Zeck Death
"Eu vejo a terra sendo tomada por uma grande escuridão de horror e ranger de dentes. As montanhas caindo sobre o mar e crescendo sobre a porção seca. Fendas e rachaduras tomando o espaço sobre a terra, engolindo seus habitantes, enquanto o fogo e as correntes dilaceravam-lhes a carne..."
Bem, primeiro tenho que falar que por mais que estamos tratando de vampiros, o livro tem uma sacada sobre a morte bem legal. Além de toda uma trama por trás. Gostei e me surpreendi com o final.
Zeck é um dos "irmãos Colossus". Eles têm uma banda chamada Cold Blooded e vez ou outra tocam no bar do Joey, na cidade de Haunted. Uma cidade universitária que contém muitas histórias e é por isso que Sarah está indo para lá. Para conhecer essas tantas histórias.
Entretanto ela chega à cidade em meio a uma série de assassinatos nos quais a policia acredita que é um serial killer que eles estão caçando. E uma agente (Amanda Liws) de fora chega para ajudar o detetive William Roberts a desvendar o caso.
No meio desse caos todo Zeck e Sarah se conhecem por acaso. Depois do show dele que ela foi com os dois novos amigos da faculdade. E aí começa nossa história...

"Uma mente tranquila abre oportunidades para se acreditar no improvável."
Apesar de ter romance, o livro tem muita ação, suspense e drama. principalmente familiar.Sua cabeça chega dar voltas no desenrolar da trama. mas, tudo é feito de maneira bem atrativa e envolvente.
Eu gostei bastante do livro e o final daria um bom gancho para um próximo livro.
Gostei muito da escrita do Acácio e tô louca para ler seu lançamento Nano Mortais. Inclusive fiz a primeira impressão do livro Aqui no blog e já gostei da premissa.
Enfim, sem mais delongas...

"Vocês, seres humanos., que tem tudo que um dia nós lutamos para ter. Um corpo de carne e ossos, tendo sangue correndo nas veias, além da capacidade de amar, sentir, ter esperança em algo, ou até mesmo fé."
Recomendo!!!


site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2016/06/zeck-death-o-ceifador-do-milenio-acacio.html