Jack & Alice

Jack & Alice Jane Austen




Resenhas - Jack & Alice


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Katherine 22/05/2015

Um livro miojo que mata sua fome
Bom, comprei esse livro achando que fosse um pouco maior, mesmo sabendo que se tratava de um conto.Li em meia hora, mais ou menos.
Acho que não tem muito a falar sobre ele. Se trata de um livro fofo, como no começo já diz "Jane Austen imitando Jane Austen"
Fui bem entretida nessa meia hora. Jack & Alice é um conto nonsense e essa é a graça dele, ele não é pra fazer sentido, é pra ser engraçado e desempenha esse papel muito bem.
A edição (apesar de ser menor que eu esperava) é muito fofa e as ilustrações são um primor.
Agora só resta saber uma coisa: quem é Jack mesmo?
O moço que dá nome ao livro junto com Alice, quase não dá as caras no texto.
O que eu mais gostei foi o modo como a narrativa é divertida e tira um sarro com pessoas que curtem uma bebida. Alice, sim, a protagonista, adora tomar um vinho e sempre fica altinha quando exagera (isso é sempre).
Jane Austen me surpreendo mais uma vez!
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Luci_books 04/09/2023

"Jack and Alice" é uma obra menos conhecida, mas ainda assim valiosa, que oferece insights sobre o desenvolvimento literário de Jane Austen e suas críticas sociais e femininas, que continuaram a ser uma parte importante de seu legado literário.

Alice, em particular, emerge como uma figura que desafia as expectativas da sociedade em relação ao comportamento feminino, com sua personalidade não convencional e suas escolhas de vida. A novela também explora a questão da classe social e como isso afeta as relações interpessoais, especialmente no contexto do casamento.

Através de Alice e de outros personagens, Jane Austen critica as restrições impostas às mulheres na sociedade do século XVIII, bem como as pressões sociais em torno do casamento e da conformidade com as normas sociais. Diria inclusive que poderíamos até considerar "Orgulho e Preconceito" uma versão mais ampla desta novela.
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Laís 20/11/2020

Páginas irresistíveis, escritas por uma Austen bastante jovem em 1790, bem antes das obras-primas que a tornarão famosa, e a quem, em vez disso, parece curiosamente parodiar. Escrito quando ela tinha apenas 15 anos de idade.
De leitura veloz, o texto jovem mostra que a irreverência e a ironia acompanhavam Austen desde cedo, e seguiram como marcas registradas de suas obras maduras, verdadeiras obras-primas que ainda hoje são pesquisadas, estudadas, adaptadas e incansavelmente lidas.
Em Pammydiddle, um baile de máscaras rendeu comentários. A sociedade da região, principalmente a sociedade feminina, não pôde deixar de lado a presença singular de Charles Adams. Entre uma taça de vinho e outra, a história de Alice é contada a partir de suas conversas e confissões com Lady Williams, e o leitor poderá entrar nesse salão de visitas para conhecer mais alguns dos personagens peculiares de Austen.
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Fernanda 17/01/2017

A Jane definitivamente era um gênio! Queria eu ter a capaidade de escrever com essa desenvoltura e humor ácido na adolescência.
Pessoalmente acho um sacrilégio ler Jane Austen em livro de formato digital. (Tenho essa mania, em geral, com clássicos.) Mas eu estava muito curiosa em relação a este livro - há um tempo. Curiosidade que apenas foi reforçada por uma amiga hoje.
Eu tinha intenção de ler apenas o início para saber o que esperar dá obra. Mas, uma vez que comecei, não consegui parar.
É uma história ?nonsense? - algo que eu nunca esperaria - recheado com aquele famoso humor sarrista que, quem já leu algo da autora, conhece.
Amei! Li em pouquíssimos minutos - cerca de vinte.
É a prova de que um grande autor não precisa de muitas páginas e um enredo extraordinário para criar uma obra única.
Peregrina 17/01/2017minha estante
Amei essa resenha!


Fernanda 18/01/2017minha estante


Camila Barros 30/03/2019minha estante
Perfeita observação!




Sarah 17/05/2020

A cada novo livro da Jane que eu ponho as mãos meu amor por essa mulher somente aumenta.
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CamilaOsterne 04/06/2020

Engraçado e confuso
Terminei de ler agora a novela. É bem curtinha então vc lê rapidamente. Achei mais engraçada do que a "Lady Susan". Porém achei um pouco confusa. Não sei se foi a tradução que eu li, mas algumas partes ficaram um pouco estranhas. No mais, vale super a pena conferir. É divertida e engraçada. Só achei que poderia ser mais explorada. TB fiquei um pouco surpresa com o final. Não esperava. É legal. Leiam.
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Jaqueline.Sayumi 14/10/2020

Rendeu algumas risadinhas, mas terminei com a sensação de que não entendi nada.
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Carol Passinho 28/09/2021

Jack & Alice
Uma delícia de novela para ler, é rápida e fluida. A meta de vida é ter a auto estima do Charles.
Mas fica aqui meu questionamento: Quem é o Jack mesmo?
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Rani 09/04/2021

Bem mais ou menos
Jane tinha uma escrita muito boa e que particularmente eu, acho muito fluída. Apesar de ser uma estória do comecinho de sua escrita é até divertida mas sem nenhum propósito. Vale a pena para conhecer o seu começo como escritora quando jovem mas é só
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Karen 29/02/2020

Os primórdios da literatura austeniana
O sr. e a sra. Austen, ao contrário da maioria dos casais ingleses de posição social respeitável, porém, medíocre, e de condição financeira razoável, contudo, modesta, jamais se eximiram de incitar sua numerosa prole a espelhar-se na postura cotidiana de ambos e a fiar-se nos fermentos culturais do lar, que, entre outros, incluíam a leitura de livros e a encenação de peças, pré-requisitos para que as crianças desenvolvessem o senso crítico, o raciocínio inventivo e a sensibilidade artística. Não há dúvida de que a composição de tal edificativo quadro familiar, em longo prazo, não só moldaria, mas também consolidaria os gostos, as propensões e as personalidades dos indivíduos os quais, sob sua influência, encontravam-se, a exemplo da sensível Cassandra, inclinada a desenho e a pintura, e sobretudo da inteligente Jane, apaixonada por literatura e por música. Demonstraria, no decorrer da adolescência, terem sido, com efeito, recompensadoras as lições de sua esmerada educação domiciliar a caçula do clã dos Austen, que, após haver se munido de preciosos desbravamentos por muitos dos cerca de 500 títulos de diversos gêneros e de distintos autores constantes da biblioteca de seu pai, tencionou arriscar-se ela própria no ofício das letras, elaborando poemas, peças, contos e novelas, subordinados, de forma geral, a um tom satírico e a um teor vivaz, de que comumente se sobressai a faceira narrativa de JACK & ALICE.

Mediante a ambientação dessa notável história no minúsculo, pacato e fictício vilarejo de Pammydiddle, povoado por não mais do que dez exemplares dos tipos humanos, das classes sociais e dos patrimônios familiares mais usuais no fascinante meio rural inglês do fim do século XVIII, a menina Jane, apesar de seus então meros 14 anos de idade, esboça, da sociedade em que vivia, um divertido e agudo panorama caricato. Tem-se, assim, o oferecimento de uma galeria de personagens sustentada por estereótipos de temperamento, de caráter e de conduta, cujas manifestações mais gritantes são provavelmente a de Charles Adams – o suprassumo do gentleman ideal –, a de Lady Williams – o pináculo da virtude inabalável – e a de Sukey Simpson – a personificação do mal absoluto –, que não se apresentam, todavia, imunes, por vezes, a ambiguidades, como aquelas em que se verifica o nobilíssimo sr. Adams, dotado de predicados tão supremos que se revela, na única fala substancial que se lhe atribui na novela, presunçoso, esnobe e pedante. Subjaz, por conseguinte, à narrativa de JACK & ALICE precocemente perspicaz observação social e análise psicológica da natureza do homem e das dinâmicas dos relacionamentos, o que, ao mesmo tempo que revela o gênio sagaz de sua jovem autora, corrobora o propósito exclusivo que ela evidenciaria, em escritos posteriores e maduros, de explanar, em vez de criticar, o ambiente sociocultural em que se criara e que intimamente compreendia.

Fenômeno pouco corriqueiro institui-se aquele em que, num texto de sua juvenília, um escritor, conquanto se erijam sobre baluartes de acuidade, de coerência, de sensibilidade e de inovação sua obra adulta, expressa considerável habilidade na adoção de um estilo e na orientação de um conteúdo, circunstância que permite à novela em discussão ser alvo de mais entusiasmado apreço e de mais generosos elogios do que, em tese, poder-se-ia supor. A indelével marca deixada pelos exímios e deleitosos trabalhos da literatura universal conhecidos sob os títulos de RAZÃO E SENSIBILIDADE, de ORGULHO E PRECONCEITO, de MANSFIELD PARK, de EMMA, de A ABADIA DE NORTHANGER e de PERSUASÃO não se originaria, a bem da verdade, de um intelecto limitado ao senso comum ou ao discernimento superficial, de sorte que se torna compreensível o nato e brilhante talento para a escrita demonstrado em plena meninice por aquela que, em decorrência das composições em prosa supracitadas, elevar-se-ia ao pedestal central da classe dos romancistas de seu país, viabilizando a transformação em sinônimo de jovial humor, de astuta ironia, de fascinante espírito, de ternos sentimentos e de moralizantes ensinamentos seu hoje tão afamado e amado nome: Jane Austen.

– Karen Monteiro

site: https://tudoquemecomove.blogspot.com/2020/02/resenha-jack-alice-de-jane-austen.html
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Levi_Motta 26/01/2022

O número de páginas não ajudou
Eu não tenho nada contra livros curtos, muito pelo contrário, mas esse não me pegou. Geralmente eu vou entendendo e gostando dos personagens da Jane Austen com o tempo, mas o livro é tão curto e corrido que nem dá pra acontecer algo do tipo, fora que em vários momentos eu literalmente não entendi nada, adoro ela, mas esse não me convenceu.
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JuPenoni 24/01/2021

Divertidinho
Curta novela escrita pela jovem Jane Austen, que já nos permite vislumbrar o futuro da autora.
Serve como uma leitura para quando estamos sem ideia de o que ler.
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Dri 28/01/2022

A fina ironia
É uma noveleta de apenas 33 páginas que dá uma boa ideia da fina ironia de Jane Austen. No curto texto ela critica, através da ironia, a sociedade da época. Divertidíssimo. Uma amostra do que viriam a ser seus textos.
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Thaís Brito 24/05/2020

Eu queria ter sido amiga da Jane!
A impressão que eu tenho é que morreria de rir se pudesse conversar com a Jane Austen da vida real. As obras da juventude dela provam um lado hilário da autora. Ela escrevia sem pretensões de ser publicada, apenas para divertir a família, então considero que ela disfarçou bem menos o absurdo de algumas situações que vinham à cabeça dela. Em Jack e Alice, ela faz alusão a coisas que nem achávamos que estariam no radar de Jane Austen. Personagens alcoólatras, por exemplo! Piadas sobre bigamia. Sem a preocupação em construir personagens sólidos e verossímeis, ela conseguia ter um humor mais escrachado.

Jack e Alice me lembrou as altas risadas que eu dei lendo Amor e Amizade, com personagens que não fazem o menor sentido e que não têm um pingo de noção da vida. E tudo parece ter sido construído apenas para fazer rir, para chocar pela falta de sentido mesmo. Eu teria me divertido muito na casa dos Austen vendo essas histórias sendo interpretadas nas peças de teatro caseiras. Como brincamos em nossa discussão do clube de leitura, "Jane Austen devia ser a Netflix da família naquela época".

Além de nos conduzir por uma história densa de acontecimentos loucos, Jane deixa em alguns a pergunta: afinal, quem é o Jack que aparece no título da história?
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