Rumble

Rumble Ellen Hopkins




Resenhas - Rumble


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Sophia.Cueto 16/10/2014

Rumble por Ellen Hopkins
*Resenha originalmente postada no blog https://lepaperwings.wordpress.com*

Rumble é o primeiro livro da Ellen Hopkins que eu li, mesmo eu tendo escutado muitos comentários positivos sobre ela em blogs estrangeiros. Quando foi anunciado que esse lançamento da autora seria o livro do mês do Booksplosion eu fiquei super animada pra ler uma obra dela e apreciar a forma de escrita dela. Para quem não sabe, a autora escreve os livros dela em forma de verso livre, o que é completamente diferente de tudo que eu já tinha lido anteriormente, principalmente no gênero young adult, mas essa não é a única particularidade desta obra.

A história é contada no ponto de vista de um adolescente chamado Matthew Turner, um garoto ateu que não tem fé em absolutamente nada na sua vida: religião, família, amigos, muito menos na teoria do a males que vem para o bem.

There is no God, no benevolent ruler of the earth, no omnipotent grand poobah of countless universes. Because if there wasmy little brother would still be fishing or playing basketball instead of fertilizing cemetery vegetation.

Ele tem uma família onde o pai trai a mãe com a ex-namorada, um irmão que sofreu tanto bulling na escola por causa de sua sexualidade que acaba se matando, uma namorada religiosa que apenas mantém o namoro com ele por causa da culpa, amigos que não o apoiam. E não importa o quanto que a namorada fale para ele sobre perdoar as pessoas e ter fé em Deus, não existe forma alguma que Matthew consegue largar da idéia de culpar as pessoas pelos ocorridos, até um evento em específico que acontece com ele que o faz repensar em suas teorias.

Ao longo de todo o livro existem menções de um trabalho de escola que Matthew escreveu, onde ele fala de suas teorias quando se trata de religião e fé, e um dos principais motivos dele ter feito um texto com tanta violência, digamos assim, é a revolta que ele tem de não ter conseguido evitar do seu irmão ter se matado, e ainda não ter tido qualquer apoio dos amigos e familiares a respeito disto. De certa forma, eu até que concordei com alguns dos pontos dele quando falava de religião.

Humans arent inherently good- a ludicrous proposition. Instinctively, people are barbarians. Cannibals, even. They eat each other alive, get off on torture, inflicting pain. This is not the image of the Gospel God. If God is love, and God is infinite, love would by definition be infinite. But love, for most, is a means to an end, and even in its purest form, it is fleeting. Not infinite.

Ellen Hopkins, Rumble

Foi o primeiro livro que eu li que falou tanto assim desse tópico no ponto de vista de uma pessoa atéia, e eu achei super interessante ver o lado psicológico do personagem, de certa forma foi um livro cheio de diversidades, e eu fiquei extremamente interessada em ler mais livros assim, e pode ter certeza que eu tenho interesse em ler outros livros da Ellen Hopkins no futuro.

Avaliação: 4/5 estrelas.

site: http://lepaperwings.wordpress.com
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