Leitora Viciada 01/08/2016Resenha para o blog Leitora Viciada www.leitoraviciada.comNo final de 2014 a Bertrand Brasil, do Grupo Editorial Record, trouxe ao Brasil o primeiro volume da série Os Últimos Sobreviventes (The Last Survivors), uma distopia escrita por Susan Beth Pfeffer: A Vida Como Ela Era (The Life as We Knew it). O volume dois, Os Vivos e os Mortos (The Dead and the Gone), foi publicado em junho de 2016 e com ele a Bertrand renovou a série, com novo trabalho gráfico. O primeiro volume ganhou novas capa e edição e agora a série está com visual mais atraente e vivo, formando uma coleção linda, adorei. O exemplar possui papel amarelado e orelhas. A diagramação parece a mesma da primeira edição e não encontrei erros na revisão do livro. Aproveito para agradecer pelo trabalho da tradutora.
É leitura indicada pela editora para os fãs da série Jogos Vorazes (Hunger Games, Suzanne Coins, Editora Rocco). No entanto, exceto pelo fato de ambas serem distopias dramáticas protagonizadas por garotas, as duas sagas nada têm em comum, ao menos se comparando o primeiro volume de cada uma. Jogos Vorazes traz um mundo de sociedade distópica pronto, em algum ponto no futuro, enquanto A Vida Como Ela Era (publicado em inglês em 2008) apresenta o ponto inicial exato em que a humanidade enfrenta a possibilidade de chegar ao fim.
Acredito que Os Últimos Sobreviventes seja uma série diferente, uma distopia Young Adult (Jovem Adulto) que frise justamente essa questão, a trajetória do mundo sendo transformado aos poucos em uma distopia. Se este for o caminho da autora, será, no mínimo, uma saga incomum, o que é interessante. Porque às vezes, ao ler uma distopia, penso em como devem ter sido as etapas ao longo do tempo para que tal região tenha se tornado o que é mostrado. Alguns autores optam por pouco mostrar e focar no cenário atual de sua história, enquanto outros até explicam, mas sempre fico com uma curiosidade a respeito do passado, do período intermediário da transformação. Então classifico este primeiro período como uma "pré-distopia" (se é que esta classificação existe.).
A Vida Como Ela Era me agradou em cheio. A trama começa com uma adolescente normal chamada Miranda, do interior da Pensilvânia, Estados Unidos, escrevendo sobre sua vida em um diário pessoal. Logo nos primeiros capítulos a catástrofe acontece e prosseguimos por todo o livro acompanhando esta moça e sua família se adaptando e sofrendo com o caos, a mudança e a tentativa desesperada de sobreviver.
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Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.
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