A Formatura

A Formatura Joelle Charbonneau




Resenhas - A Formatura


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Lary 05/12/2022

uma indicação que valeu a pena
Esse é o tipo de livro que indo para aquelas pessoas que como eu adoram uma distopia. Ele é uma misturinha de todas mais famosas praticamente.
Não vou negar que esse livro da trilogia foi o que menos gostei, porém foi uma leitura boa mesmo assim.
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Giselly 01/07/2015

Deixou muito a desejar
Acabei o livro a Formatura agora e achei um desperdício o que a Charbonneau fez com essa trilogia, tinha tudo para ter um ótimo desfecho mas ela se perdeu no meio do caminho e isso começou a acontecer já no Estudo Independente, tive que ficar me forçando a ler só pra poder terminar mesmo, mas achei normal já que o 2º livro das trilogias são meio chatinhos mesmo, então quando acabei comecei a ter esperança que agora ia ficar bom já que o último livro seria bom, mas não foi, até mais da metade do livro é chato e quando vem o final e você pensa que terá uma emoção, não de chorar mas de adrenalina ou algo parecido, não acontece, aí você pensa em tudo que está vago vai ter solução, o mesmo tbm não acontece e nada se desenvolveu e você fica frustrada e vai dormir que é melhor.
Enfim decepção total. Infelizmente.
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Nat 28/05/2017

Entre Tomas, seus estudos, a preocupação com o irmão no meio dos rebeldes, o estágio e amizades inesperadas, Cia se vê as voltas com a verdade sobre a rebelião. O que ela não imaginava é que a presidente iria designá-la para uma missão muito séria: uma que irá acabar com as atrocidades do Teste de uma vez por todas. Ao aceitar, Cia precisa pensar em quem ela pode confiar para ajudá-la. Tomas está do seu lado, Raffe a ajudou e a acobertou, e ela gosta de Enzo, mas e o restante? E Stacia e Will? Será que ela confia neles? Seus questionamentos aumentam a medida que ela amadurece e ela se vê novamente não seguindo o conselho de seu pai: “Não confie em ninguém!” Porque ela não pode fazer tudo sozinha e precisa de ajuda, mesmo que venha daquele que menos se espera.

Confesso, não sei o que sentir depois de ler esse livro. Como toda distopia, a história começa cheia de ação, em seguida vem o terror (porque vamos combinar, distopia está virando sinônimo de “Não se apegue a nenhum personagem porque ele provavelmente vai morrer”), e depois vêm aquela sensação de “E agora? Acabou?”. É como se toda aquela ação diminuísse (até porque as coisas começam a ser resolvidas) até os personagens terem finalmente paz. Não sei lidar bem com o final de distopias desde Esperança, é como se eu não quisesse aceitar que tudo acaba, que os sobreviventes agora vão reconstruir seu mundo, as lutas acabaram, como se depois de tanta morte sem sentido (vide Prim, porque essa morte nunca vai fazer sentido para mim), ninguém merecesse tranqüilidade. Horrível isso, eu sei, mas é essa a sensação. O bom do livro é que as reflexões de Cia, que são uma constante na história, deixam o leitor analisando junto com ela o que é certo e errado, quem é mau ou bom. Novamente a autora consegue chamar a atenção para aquela questão: o líder que quer acabar com o terror mas que, quando você observa melhor, não se mostra tão simpatizante dos sofredores assim. Não que a presidente seja uma traíra, mas eu fiquei com o pé atrás com ela. Um final de prender a atenção do início ao fim.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2017/05/a-formatura-joelle-charbonneau-dl-l-2017.html
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Kika.Castro 05/01/2023

Até que ponto você confia em alguém?
Depois da degradação à natureza, os conflitos de interesse e a guerra entre nações, um novo governo surgiu com o objetivo de recuperar as áreas danificadas e escolher futuros líderes através de um teste.

Se engana quem pensa que é algo simples selecionar os futuros representantes do país, eles são escolhidos após o encerramento do período escolar e apenas aqueles que se destacaram. Depois são encaminhados para a capital e passam por quatro fases que envolvem estudo sobre a guerra, trabalho em equipe e a última de sobrevivência em que o candidato está livre para matar e tem como objetivo permanecer vivo.

Aqueles que continuam vivos são designados a mais um teste, mas desta vez no formato prova, para saber qual carreira mais se encaixa com o perfil. Quem não atinge a meta proposta pelos líderes acaba ?redirecionado? ou no português claro: morto. Além disso, após o resultado os selecionados são encaminhados para cada carreira indicada no resultado da avaliação.

Quando parece que já encerrou toda dificuldade e processo de seleção, os candidatos ainda passam por uma iniciação dentro das repúblicas de cada curso no campus da faculdade. Mas como ter certeza que todo esse processo realmente funciona? Será que colocar pessoas em conflitos, sem necessidade, realmente mostrará um verdadeiro líder? Essas são perguntas que o terceiro livro ?A Formatura? da saga O Teste faz você pensar.

Malencia, a personagem principal, consegue avançar em cada etapa com muita sabedoria e destaque, ela consegue colocar o leitor ao lado dela descrevendo cada sentimento e pensamento. É Cia, como é conhecida pelos íntimos, que vai em busca da resposta e de achar uma saída para o fim do teste.

Durante seu trajeto na iniciação do curso, Malencia chama atenção da presidente Collindar que convoca a personagem principal para ser sua estagiária. Ao longo da jornada, Cia e a presidente conversam sobre como dar um basta no teste e tirar os responsáveis pela crueldade. 

Em um determinado pedaço do livro, Collindar explica que tem apenas uma chance de acabar com o teste: matando o responsável por ele. Cia fica sem ar e sem saber como agir ou refutar essa ideia, mas com o andar da história, ela busca um plano para resolver esse problema.

Cia passa por muitas adversidades ao longo da trilogia e, mesmo com dificuldades ela não desiste de tentar buscar o melhor. Na hora de executar o plano, de acabar com o teste, Cia reúne amigos e sabe das possíveis consequências, mas mesmo assim acredita na melhor hipótese e apresenta essas atitudes ao leitor.

Porém, na temida hora de matar o Dr. Barnes, o realizador do teste, a personagem principal descobre que era para ser reprovada na fase de sobrevivência, mas que só chegou até a universidade, pois o mesmo Dr. acreditava na competência dela. Além disso, o próprio criador questiona a confiança de Cia na presidente e se ela realmente estava falando a verdade para Melancia.

Realmente, devorando o livro e pensando como a personagem principal, é impossível cogitar se a presidente está mentindo ou falando a verdade. Às vezes ficamos tão cegos com a confiança que acabamos esquecendo de realmente parar, pensar e fazer uma análise da situação tanto pró como contra.

A reviravolta da situação causa certo impacto no leitor por estar mergulhado na visão da personagem principal, pois o autor detalha de uma forma única, atrativa e clara mostrando as atitudes, sentimentos e opiniões de Malencia, que surpreende com o desfecho da narrativa.

Eu acredito que a história não é só mais uma trilogia sobre uma nova sociedade e um novo formato de governo, mas uma maneira de fazermos uma autocrítica sobre as nossas atitudes e de quem está à nossa volta. Além disso, a história fala sobre família, morte, sociedade, relacionamentos, confiança, determinação, vivência em grupo e confiança. Até que ponto você confia em alguém?
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Ota Fumiga 06/07/2023

Nem teve formatura
Esse ultimo livro só deixou claro que O Teste deveria ser uma duologia e que toda a enrolação do segundo e a mediocridade desse terceiro poderiam ser editados em um livro só pra termos um final minimamente ok
Apesar de muitos erros do segundo livro estarem presentes aqui, eles aparecem em uma quantidade menor. Aliás gostaria de comentar sobre a tradução da trilogia que tem erros em todos os livros o que potencialmente pode ter impactado a leitura pra mim, porém mesmo se esses erros técnicos não existissem o livro continuaria não sendo lá essas coisas.
Toda a trama gira em torno de pessoas que são meros peões de um esquema muito maior que eles (que não faz sentido) e durante o livro são tratados como a última esperança da humanidade e acreditam fielmente nessa baboseira.
Isso somado a dezenas de dialogos expositivos e a personagens sem carisma é a fórmula do fracasso, pois até questões que seriam interessantes de serem abordadas são tratadas pela visão da Cia com um falso moralismo irritante.
Mesmo melhorando algumas coisas da atrocidade do segundo livro, as melhoras não foram suficientes pra recuperar a integridade da história estragada anteriormente e mesmo entregando um final minimamente decente você termina esse último volume com um sentimento agridoce.

OBS: Eu devo ter perdido alguma informação durante a leitura porque só isso justificaria a escolha do título desses livros. O segundo livro não teve nenhum estudo independente e esse aqui não teve nenhuma formatura. Qual o sentido???
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Lele 04/04/2020

Satisfeita
Terminei esse livro com uma dorzinha no coração. Essa trilogia me conquistou muito, não esperava nada e agora se tornou uma das minhas favoritas.
Nesse livro, a Joelle conseguiu continuar a trilogia trazendo ação e plot twits muito bons e todos se encaixando muito bem na história. O final te deixa pensando sobre a trilogia inteira e sobre como ela foi bem pensada do início ao fim.
Apenas achei que faltaram algumas informações sobre alguns personagens e
suas posições, para que não ficasse meio desorientada sobre alguns acontecimentos no livro.
Ainda sim terminou o livro de uma forma boa, e nos ensina que não devemos confiar apenas nas palavras, e sim nas ações.
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Luane 27/02/2020

Cia se desdobra para aguentar a carga de trabalho que lhe foi dada, o objetivo de quem montou sua grade era para que ela falhasse e não se mostrasse digna da universidade. Ao recuperar sua memória, tudo pelo que ela passou se torna um combustível para que ela busque o melhor. Amei a trilogia e este livro deixou um gostinho de quero mais.
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Heloisa 25/10/2023

Esse livro melhora do meio pro final, apesar que ainda achei muito nada a ver uma adolescente ser responsável por coisas tão importantes
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Letícia 25/09/2019

Terminei essa trilogia na base do ódio, praticamente. É isso. Os dois últimos livros poderiam facilmente ter sido um. Esse daqui só foi ficar interessante mesmo nas últimas cem páginas.
E o plot basicamente igual de Jogos Vorazes. Vale a pena ler só o primeiro, porque mesmo que seja parecido com Jogos Vorazes, ainda tem sua singularidade.
Os outros são só encheçao de linguiça.
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elisa887 04/01/2023

Mediano
Uma conclusão mediana para uma história mediana. A reviravolta final não foi nem totalmente inesperada e nem completamente óbvia. A maioria dos personagens teve desfechos aceitáveis e condizentes com o resto da narrativa. Não foi perfeito, não foi horrível, muito melhor do que o segundo livro pelo menos. A conclusão da Cia foi satisfatória, uma pena que o resto do livro não teve tanto impacto. Vale ler só pra completar a trilogia.
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Mel Trabach 25/12/2018

Um apanhado geral de toda a Trilogia
Nessa narrativa iremos acompanhar Malencia Vale (Cia), uma jovem de 17 anos e moradora da Colônia Cinco Lagos, também iremos conhecer sua família, seus amigos e iremos desvendar junto com ela sobre o que realmente se trata "O Teste".

Todos os anos os formandos de maior destaque de todas as comunidades são escolhidos e levados para O Teste, um programa elaborado pela Comunidade das Nações Unidas.

Acredita-se que os alunos escolhidos passaram por uma "peneira" e os selecionados receberão a formação adequada para ajudar na reconstrução do mundo pós-guerra.

Pouco se sabe sobre a seleção e os desafios enfrentados.
É um tiro no escuro e Cia está sozinha nessa, a não ser é claro por Tomas (também de Cinco Lagos) que ao longo da história vai se mostrando ser a única pessoa em quem ela realmente pode confiar.

Logo de cara percebemos que o teste é uma farsa e que algo bem mais obscuro está acontecendo e que não só Cia e Tomas mas também todos os outros jovens selecionados se tornaram reféns de provas extremamente brutais que irão mudar suas vidas para sempre.

Todos os personagens são extremamente bem elaborados e todo o mistério que gira em torno de cada uma das provas faz com que o leitor realmente fique preso as páginas.

A autora cria toda uma atmosfera e faz com que você realmente se sinta dentro de um mundo devastado e que assim como aqueles jovens queira fazer algo para mudar essa realidade.

Um ponto extremamente importante em toda a narrativa é que apesar de existirem provas que exigem Força Bruta a maior arma usada pela protagonista é sua inteligência.

A autora realmente pensou em cada detalhe desse universo, que vai desde alimentos geneticamente modificados para se adaptarem a nova atmosfera do planeta há pequenos detalhes como por exemplo o não desperdício de papel que se tornou algo extremamente raro e importante.

Logo no primeiro livro as coisas já tomam um rumo assustador e vencer já não é mais uma opção e sim a única forma de sobreviver.

Toda a trilogia possui um ritmo bem gostoso e todos os acontecimentos são muito bem amarrados o que resulta em uma história de tirar o fôlego.
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Caroline.Weber 21/07/2018

O futuro nunca foi tão incerto e desesperador. Cia Vale jamais imaginaria que as coisas pudessem chegar a esse ponto. Ela tem uma importante missão: liderar as ações para a verdadeira reconstrução do mundo pós-guerra, um caminho sem volta. Agora, ela é a peça-chave para concretizar o plano de pôr fim ao Teste, para o bem das pessoas.
Diante de um horizonte cheio de cicatrizes brutais, uma guerra prestes a começar e um governo cruel e corrompido, Cia não tem escolha a não ser se preparar para chegar às últimas consequências ? se for preciso.

Será que seus colegas a seguirão para a batalha final? O amor de Tomas será forte o suficiente para aceitar e sobreviver à prova mais difícil de suas vidas? Os riscos são maiores do que nunca, e para Cia só resta confiar nos próprios instintos.
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Lucas.Domingos 17/06/2021

Um final um tanto corrido!
Achei muito prolongado o final e que poderia nos últimos 20% ter uma explicação um pouco maior. Foi muito corrido o final, acredito que dá forma que aconteceu, deveria ter, pelo menos, mais um livro para amarrar o final.
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Gabriel.Sales 06/01/2022

Surpreendente e cativante
A conclusão da trilogia seguiu o nível em que as coisas estavam indo e apresentou um final digno para a maioria dos personagens. Me apeguei muito a esses livros por serem leves, envolventes e divertidos e por relembrar as distopias que quase não são mais vistas com frequência como antes. Tenho alguns pontos negativos pqra abordar, mas vou começar pelos positivos.

O maior que achei é a construção das mudanças causadas por tudo que a protagonista Cia passa desde o primeiro livro e que a ensinaram a ser mais lógica e racional para tomar suas decisões, assim como um líder de seu mundo precisa ser. Vi algumas pessoas falando que foi muito abrupto esse processo de mudança de paradigmas dela, em especial quanto ao valor da vida de alguns em detrimento da continuidade da paz na Comunidade Unida, mas eu achei isso algo que foi colocado aos poucos nos 2 livros para que chegássemos a esse ponto, sem contar que, por ser uma narração em primeira pessoa, acompanhamos seus pensamentos e é possível ver ainda mais claramente todo o estado de tensão, medo e insegurança que ela sente, mas que precisa ser deixado de lado para lutar pelo o que ela acredita ser o mais adequado.
Além disso, outro ponto positivo é a construção de mundo e como a autora focou em nos situar bem sobre o que se passa nesse universo e alguns elementos importantes sobre sua história para entender como chegaram até aquele ponto, o que é algo que sinto muita falta em outras sagas distópicas famosas.
De resto, gostei da construção da maioria dos personagens e consegui sentir medo pelo seus possíveis destinos, porém, não todos. Por fim, temos a questão da tensão o tempo inteiro sobre em quem confiar ou não e que foi levada até as últimas páginas, me deixando preso do primeiro ao último minuto sem conseguir parar de ler.

Sobre as questões negativas, indico o romance desnecessários e sem graça entre Tomas e Cia, o que inclusive parece ter atrapalhado a construção de Tomas para ser um personagem mais gostável e tridimensional. Ainda acho que eles como amigos trariam muito mais riqueza ao enredo e evitaria muitas reviradas de olhos pelas cenas chatas e monótonas entre o casal. Realmente fica claro que o romance foi colocado apenas para cumprir a cota para distopias adolescentes, pois não houve esforço algum para tentar melhorar a abordagem. A outra coisa que me incomodou foi a repetição excessiva de informações, algo que compreendo para relembrar o que aconteceu nos outros livros, já que há o intervalo longo para publicação de cada um, mas em um livro de pouco mais de 300 páginas a autora repetia informações que haviam sido ditas menos de 5 páginas antes em alguns momentos, algo que não acontecia com tanta frequência nos outros livros.

No geral, foi uma leitura muito divertida e acredito que não se deve levar tão a sério, esperando um novo Jogos Vorazes, pois não é. Vá com o coração aberto para o entretenimento e tente se divertir, pois é um ótimo passatempo.
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 19/07/2017

Originalmente postada em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/
Porque, apesar do que aprendi e do que fiz, ainda sou a garota de Cinco Lagos que quer liderar e ajudar meu país. E ainda há muito por fazer.

E é com essa citação que termina A Formatura e chegamos ao fim da distopia mais injustiçada que encontrei na vida.

A Formatura começa no exato momento que terminou Estudo Independente. O começo do livro pode ser um tanto parado, se comparado com tudo que aconteceu na reta final do anterior. Mas quando os tiros começam, saí de baixo que eles não vão parar tão cedo.

À Cia foi da uma missão bem no estilo mesmo de missão impossível. Ela pondera sobre aceitar ou não realizar, mas no fundo já sabe sua decisão. E é nessa decisão que vemos o quanto a personagem mudou desde o começo da história.

Cia ainda é aquela menina que saiu de Cinco Lagos com o propósito de ajudar a reconstruir Comunidade Unida, mas depois de tudo que ela e seus amigos passaram, ela também nutre um desejo de vingança a todos os responsáveis pelas atrocidades que viveram. E esse desejo é o que a move para realizar certas ações.

Para realizar o que lhe foi pedido, ela terá que ir contra o conselho de seu pai: não confiar em ninguém. Mas Cia sabe que ela não pode e não é capaz de realizar tudo sozinha, então ela confia em seus instintos e coloca sua confiança - e sua vida - nas mãos de alguns personagens.

A única pessoa que ela pode contar em Tosu City é Tomas. Apesar da relação deles estar um pouco balançada no livro anterior, aqui ela pondera e entende o porquê de Tomas ter escondido algumas coisas dela. Depois de tudo que eles passaram juntos desde que saíram de Cinco Lagos, não é fácil viver e relembrar de alguns acontecimentos.

Volto a repetir que Cia é uma das melhores mocinhas de distopias que já li. Em certos momentos, ela me lembra bastante June (Legend) com seu raciocínio rápido e capacidade de separar o emocional do racional. Com toda a experiência que viveu n'O Teste e o que passou depois que entrou na universidade, ela tem que tomar algumas decisões que vão contra seus princípios, mas sabe que se não o fizer, várias outras pessoas irão continuar sofrendo o que sofreu.

Outro fato que gostei bastante foi seu romance com Tomas. Desde o primeiro livro, ele ficou em segundo plano. Apesar de amar Tomas, Cia não deixa esse sentimento influenciar em suas decisões. O melhor de tudo é que Tomas, mesmo não concordando com algumas, respeita as suas decisões.

Nesse livro, outros personagens tiveram um maior destaque. Dentre eles, alguns protagonizaram surpresas de cair o queixo. Assim como Cia, por conta da narração em primeira pessoa, ficamos na dúvida se aquele personagem está sendo sincero ou não.

Perguntas que foram surgidas desde o primeiro livro são respondidas, principalmente sobre a criação d'O Teste. Afinal, como eles puderam criar algo tão cruel e viver com isso? Será que as pessoas sobreviventes realmente serão os líderes que Comunidade Unida precisa?

O final do livro foi do jeito que eu pensei que seria, mas em certos momentos fiquei com medo que fosse outro e com certeza não iria me agradar. Ele não é necessariamente aberto, mas deixa brecha para que a Joelle explore mais esse mundo distópico que criou.

Diferente de outras trilogias, Joelle não foca somente no cenário político, mas também no cenário ambiental. Os Sete Estágios da Guerra não só acabaram com o sistema político de um país, mas também todo seu ambiente e essas consequências ainda se fazem presente. Em várias passagens, Cia descreve como esses estágios da guerra afetaram e ainda afetam a natureza na Comunidade Unida. Essa revitalização ambiental é um dos focos dos líderes a serem formados.

No geral, essa trilogia foi uma ótima experiência. Provavelmente teria sentido o mesmo se tivesse lido na época que as distopias estavam no seu auge e creio que esse foi o maior problema pelo reconhecimento da história.

Leia mais resenhas em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/

site: https://balaiodebabados.blogspot.com.br/2017/07/resenha-188-a-formatura.html
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