A Pistoleira

A Pistoleira Jorge Castro




Resenhas - A Pistoleira


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Helena Souza 01/07/2015

Primeiras impressões
Não encontrei nada menos do que esperava encontrar em A Pistoleira. Pelo menos na leitura de primeiras impressões. Conheço o Jorge Castro há um bom tempo e por isso minha expectativa estava alta no quesito escrita e coesão. Meu descontentamento vai pelas poucas páginas do livro que ele disponibilizou para que eu lesse (80 de 186, poxa), mesmo sabendo que foram apenas os oito primeiro capítulos, eu queria saber mais, ver mais do time em ação, o que rolou foi somente uma apresentação dos personagens e o início do problema que vão enfrentar mais para frente.

Sobre a construção dos personagens, achei muito boa a maneira em que todos foram introduzidos, deu para ver suas características e conhecer a personalidades, personalidades essas muito distintas e que o autor conseguiu interpretar cada uma delas de maneira em que algumas vezes me dava a impressão de que tinha algum co-autor escrevendo aquelas falas. Não tirando mérito do Jorge, mas sim acrescentando, pois não é raro lermos algum livro em que, apesar de saber que os personagens estão interagindo tem personalidades diferentes, eles tem um q em comum, que seria a maneira em que o autor escreve, acaba fazendo com que se tornem 'familiaries', não encontrei isso em A Pistoleira, para mim, era como um relato de conversas verídicas (hmmm, pode ser, visto que, no início, o livro avisa que isso aconteceu mesmo).

Os capítulos dos livros são narrados, intercaladamente, pelos três personagens de destaque, isso foi uma boa ideia, dado que, assim, podemos conhecer a história através de diferentes personagens, além de Violet (a protagonista), tudo na forma de primeira pessoa. Não ficou bagunçado e nem confuso, foi tudo organizado e tranquilo, quer dizer, tranquilo só a maneira em que o livro foi feito, não os acontecimentos, eles, meus caros, de tranquilo não tiveram nada!

O livro é mais do que aparenta ser na sinopse, há elementos importantes que o autor deixou de fora dela, não deixou nem mesmo subentendido, o que me pegou de surpresa durante a leitura, para mim causou certo desconforto pois é algo que descartei dos gêneros que leio, mas que certamente para outros, vai ser uma grata surpresa. Não vou falar o que aconteceu, quero despertar em vocês a curiosidade :-)

As narrativas de ação são maravilhosas, sempre quando aparecia uma situação de perigo, eu já ficava tensa, conhecendo o autor, o medo de qualquer personagem morrer ali existia. Mas nada se compara com o cliffhanger escolhido para que, pelo menos eu, tenhamos ansiedade para o resto da história, Jorge Castro acertou em cheio! Mais um livro muito bom para a carreira dele e para minha estante, A Pistoleira consegue agradar, prender e nos deixar absorvidos na história. Se quiser saber mais, aqui está a página da saga no facebook e aqui o cantinho do livro no skoob.

Ah, antes de finalizar, quero dizer algo importantíssimo: o grande destaque, para mim, do livro, não é a mulher com passado sombrio que passa a ser uma vigilante com codinome Pistoleira, não é uma grande organização secreta super avançada tecnologicamente, não é a quantidade de charme que Daniel pensa exalar ou o cérebro incrível de Hyun-Jae, mas sim que é um livro que tem tudo isso e que se passa em Niterói, sim, no Brasil! Obrigada Jorge Castro por, explícitamente, dar esse importante espaço para nosso país :-D

site: http://goo.gl/M74Pul
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Crisberg 30/08/2015

A Pistoleira
Livro escrito por Jorge Castro, É uma Fantasia Urbana que se passa no Rio de Janeiro (Cidade maravilhosa, cheia de encantos mil ♪ ♫) Desculpe a empolgação, é a emoção de ler um Ótimo livro!

A estoria começa em torno da Pistoleira ( Violet O'Brannyl), que vivia em uma pequena cidade esquecida localizada entre Foz do Iguaçu e Rio Janeiro, a cidade era Navilly Wood, uma cidade que acabou sendo devastada por uma serie de dolorosos eventos, devido o caos Violet acabou conhecendo Fábio e Ravin Arphen, que salvaram ela daquele caos, levando-a para a grande RJ.

Juntos uniram forças com o objetivo de limpar a cidade dos infratores, sejam eles meros ladrões, assassinos, sequestradores ou pedófilos, só queriam trazer a paz para o local, assim Formaram a A.S.D.M, Associação Descontaminação Mundial, Local onde tinha uma base secreta no subsolo, onde organizavam e decidiam as próximas ações e onde treinavam novos recrutas, para pessoas normais e o Governo, eles eram a maior loja de eletrodoméstico da cidade.

"Agora eu já permiti com que o ódio dominasse todo o meu corpo, e que minha mente se voltasse exclusivamente para o desejo de mostrar a dor àqueles que a causam aos outros"

O Caos ocorrido em Navilly Wood, deixou marcas profundas em Violet, e sua sede de vingança só aumentava, A pistoleira seria uma Vilã? Talvez a pior e mais sombria delas, que tenta saciar seus desejos macabros acabando com a vida daqueles que possuem pensamentos parecidos com os seus.

Devido a alguns desaparecimentos estranhos, Violet tentara desvendar esse mistério, juntamente com sua equipe formada por Hyun-jae (Gênio da computação) e Daniel Castillo (Especialista nas artes Marciais), Mesmo que Violet não aceitava trabalhar em equipe, mas no decorrer verá que Hyun-jae e Daniel Castillo são bem Uteis.

"Eu não precisava de alguma organização ridícula para tirar a vida daqueles miseráveis, provaria agindo por instinto próprio"
A Pistoleira

Uma Trama com uma escrita que flui perfeitamente, envolve seres fantasísticos como Bruxas, tecnologias avançadas, e personagens que encantam! Depois que li esse livro, prometo que NUNCA mais pulo um Prólogo, que cartão de visitas foi esse!

Ação, Bruxas, Superação, Coragem, um livro envolvente!


site: www.febredelivro.com.br
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Gi 02/10/2015

A Pistoleira
Comecei a ler esse livro antes dele estar disponível para compra e logo nas primeiras páginas apaixonei-me por ele. Quando tive a oportunidade de lê-lo por completo me surpreendi com a escrita do Jorge.
O livro é narrado com vários POV’s e isso nos dá uma visão ampla do que está acontecendo durante a trama.
Não sei por que, durante a leitura eu encontrei vários “suspeitos”. Não consegui confiar em ninguém – a não ser a Violet.
Conversei com o autor sobre isso e ele me chamou de louca!
Por essa desconfiança, não consegui gostar do mocinho, o Daniel. Mas, depois de algum tempo lendo, eu me acostumei com ele.
Felizmente, temos uma personagem muito amorzinho: a Hyun-Jae. Ela é uma rata da computação e muito inteligente. A heroína dela é Violet (mal gosto não se discute).
Então é isso gente. SUPER recomendo o livro, ainda mais depois DAQUELE FINAL. A escrita do Jorge é maravilhosa e a forma que ele retrata a cidade de Niterói é tão minimalista que, em certos momentos mesmo que ele não falasse ruas, eu conseguia me situar.
5+

site: http://surtandocompalavras.blogspot.com.br/2015/10/a-pistoleira-jorge-castro-resenha.html#more
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Alexia Bittencourt 28/08/2015

Regular
Violet O'Brandyll é A Pistoleira, uma heroína misteriosa e polêmica que defende as ruas do Rio de Janeiro, ela faz parte de uma organização secreta chamada A.S.D.M. - Associação Secreta de Descontaminação Mundial - criada por dois amigos seus, Fabio Castanhari e Ravein Arphen, com intuito de lutar contra criaturas do mal (vampiros, bruxas, parasitas, etc).
Violet é uma garota com um passado escuro, apenas 5 anos antes sua cidade, Navilly Wood, foi completamente destruída por bruxas e ela, a única sobrevivente, carrega uma maldição: qualquer um com quem ela passar a se importar será apenas mais uma vítima para as bruxas.
A história começa quando Fábio monta uma equipe para Violet.

O livro tem um tema interessante e uma leitura fluída. Achei que os personagens poderiam ter sido melhor elaborados, a única personagem com mais profundidade é a própria Violet, e mesmo ela é um pouco confusa, alega estar muito preocupada em vidas serem perdidas nos ataques das bruxas, mas em um momento de raiva atira em um casal completamente aleatório porque sabe que vai sair impune.
A narrativa também deixou um pouco a desejar. A história se passa nos dias de hoje e o autor fez muito bem em utilizar uma linguagem simples e atual, mas quando algum personagem precisa explicar algo faz uso de expressões mais formais, resultando em diálogos que parecem forçados.
Adorei o formato da história, a nota do autor relacionando a trama com o mundo real, a carta da Pistoleira e os depoimentos de cidadãos comuns, são pequenos detalhes que fazem a diferença.
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Rai 13/01/2017

Desafio - Resenhas Nacionais 2017 (#4)
O livro conta a história da Pistoleira, Violet O'Brannyl, uma garota misteriosa e com uma mira impressionante, responsável por limpar a cidade do Rio de Janeiro dos criminosos, sejam eles quem forem. Durante um ataque de bruxas ocorrido em sua cidade natal que deixou cicatrizes profundas e uma maldição de "bônus", Violet conhece Fábio e Ravein e decidem abrir juntos uma associação secreta de descontaminação mundial, a ASDM. Uma série de desaparecimentos aciona os alarmes da ASDM e Violet é convocada para a missão que vai exigir muito além do seu talento com armas e caçar bandidos. Talvez mais do que ela esteja preparada para aguentar.

Violet é uma mulher boca suja, sanguinária e rebelde sem causa, com um acesso a armas e outros itenzinhos de tortura. Me recuso a chamá-la de heroína, como muitos personagens fazem, mesmo sabendo que ela salvou centenas de pessoas matando bandidos e limpando a cidade. Me recuso porque uma heroína não sai por aí salvando bebês em um dia e no outro matando um casal aleatório na rua apenas para manter a calma (e um pouco por prazer também). Irrita um pouco ler todos os ataques de fúria desnecessários, os xingamentos e assassinatos a troco de nada, já que a maldição por si só não explica suas ações.

Daniel, resumindo, é um babaca. Especialista em artes marciais e "bruxo" disfarçado (tão disfarçado que nem ele mesmo sabe a extensão dos seus poderes rs), ele é um dos elegidos por Fábio para compor a equipe de Violet para a missão dos desaparecimentos. Se ele não fosse tão machista, não soltasse comentários de "gostosa/delícia/gata" para todo e qualquer rabo de saia que passe na sua frente, e não tivesse algumas atitudes estúpidas (como o grito na cena do shopping), eu poderia até gostar dele. O único capítulo que eu realmente gostei muito foi um dele (o último), por sinal. QUE CAPÍTULO! s2

A terceira integrante da equipe é Kam (adotei o sobrenome porque o nome dela é muito difícil, pelo amor de deus), uma nerd de computador meiga e sentimental que quase parece que foi colocada na associação por engano. Ela morre de medo da Violet e cumpre ao pé da letra todas as suas ordens. No começo eu achei um pouco forçado ela usar expressões como "santos deus do tablet" (e derivados da informática), mas depois de uns dois capítulos dela, passei a achar uma gracinha e até adotar alguns deles. Dos principais, pra mim, é a única que se salva, em questão de desenvolvimento de personagem, ainda que eu esperasse um pouco mais de treinamento prévio para ser um agente da associação (não só nela, como no Daniel também).

Nesse primeiro livro conhecemos o Lâmina de Prata (Carlos), o melhor personagem até agora, que segue a mesma linha badass da Violet, mas sem toda as explosões de raiva desnecessárias e passado conturbado, e Raphael (que também chamam de Lisco, eu não entendi porque, apenas aceitei), um amigo de Carlos que os auxiliam no decorrer da missão. Os dois vão ser pra sempre meu ship impossível. Não porque não tenha clima (tem umas cenas que OMG), e sim porque eu creio que o Carlos merece uma pessoa melhor.

E não poderia esquecer a Olyvia, a líder do coven das bruxas que massacraram a cidade da Violet e que a perseguem desde então. Sabe aquele ditado "cão que ladra, não morde" (ou algo assim)? A Olyvia é quase isso. Vemos muito blablabla sobre como ela é uma bruxa extremamente poderosa, muito difícil de se abater e que adora "tocar o terror" mas, de fato, somos apresentados a poucos feitos dela. Não matou uma pessoa sequer o livro todo (ok, mataram em nome dela, mas não é a mesma coisa).

Mas não se engane achando que o livro fala apenas de bruxos(as) não! Também somos apresentados a druidas, escravos (pessoas infectadas por um vírus), parasitas e uma espécie de Frankestein do além já no finalzinho do livro, porém esses levam menos destaque na trama principal da Violet, sendo mais detalhados nos capítulos dos demais personagens.

*

A Pistoleira é, em resumo, um livro com um ótimo plot (ideia principal), mas com personagens mal desenvolvidos. Ele é muito bom como crítica social à situação do Rio de Janeiro (e todo o Brasil, né), com sua alta concentração de criminosos, quantidade de absurda deles que saem impune de seus crimes e a falta de esperança dos moradores em uma qualidade de vida melhor. Você sai de casa e não sabe se vai voltar vivo. Eu gostei bastante do modo como o Jorge desenvolveu isso no começo do livro, com a narrativa de uma personagem "externa" (uma cidadã que presencia um crime, e não um dos personagens principais) e do envolvimento da Violet em tudo isso.

Mas quando vamos às partes fantásticas, que somos apresentados às bruxas e demais criaturas, parece que a coisa desanda: os fatos não são inteiramente explicados (pedaços em um capítulo, pedaços em outro, e alguns pedaços inclusive que não foram adicionados, talvez pelo fato de ser o primeiro de uma série, não sei); a narrativa fica confusa e fora da ordem cronológica, cheia de flashbacks enormes em momentos não propícios (um ataque iminente, por exemplo); e as história por trás das criaturas não fica clara (Quem controla quem? Por que eles existem? De onde vieram? Pra quê e por que eles estão ali? Eles tem relação entre si?). Na minha opinião, não precisava ter inserido tantos elementos fantásticos de uma vez.

Faltou, também, uma revisão marota/leitura crítica, tanto na parte da escrita em si (gramática, tempos verbais, e expressões desnecessárias), como no plot principal e no desenvolvimento da personalidade dos personagens. Mas, como foi o primeiro livro do Jorge, vou dar um descontinho e esperar uma nova edição da obra, antes de seguir adiante com a série (que pretendo acompanhar, mesmo que a minha resenha possa ter indicado o contrário q).
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