As fantasias eletivas

As fantasias eletivas Carlos Henrique Schroeder




Resenhas - As Fantasias Eletivas


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Thais.Carvalho 24/12/2023

Um recepcionista de um hotel em Balneário Camboriú faz amizade com uma travesti chamada Copi. Copi é fotógrafa e escreve poemas, que são apresentados no livro.
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Isasc.exe 09/07/2023

Não gostei, achei tediante e não gostei do protagonista; tenho tido certa repulsa por esses que são homens brancos de 35 à 50 anos passando por uma crise da meia idade e meio perdido na vida. Depois ainda tem a personagem travesti, que do jeito que foi tratada me incomodou muito.
Achei chato.
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be! 16/05/2023

é um livro triste onde um recepcionista solitário faz uma amizade com uma mulher travesti mais solitária ainda, e a solidão dos dois neste livro vira poesia. algumas partes são confusas, e coisas poderiam ter sido explicadas, mas é um livro bonito que me fez pensar um pouco sobre a vida no geral
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Milena.Moser 26/02/2023

Bom.
Na vdd não achei q fosse gostar, me surpreendeu muito. é um livro bem rápido de ler e não é difícil de entender.
não tenho muito o q falar, é uma história simples, porém muito bonita
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Ibson 28/10/2022

confuso, mas lindo e humano
Um marcador de páginas nunca sabe qual será seu destino após o término de um livro: o lixo ou outro livro? Depende do humor do leitor. De uma coisa os marcadores têm certeza: seu destino é sempre definido de forma passional, pois nenhum outro ser é tão volátil e suscetível às intempéries do humor quanto um leitor. E só resta ao marcador deslizar página a página, e não há tristeza maior (um serrote intermitente) do que nunca saber seu destino. Contam os mais sábios, aqueles marcadores que passaram por dezenas e dezenas de livros, que, quando se morre, no Paraíso dos marcadores de páginas, não há leitores.
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mar 10/03/2022

leitura impactante
Li esse para a escola e gostei muito. É uma mistura de poesia com fotografia, uma obra bem melancólica e impactante.

?Ninguém
me disse
que
era
fácil
aprender
a sofrer.?
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nanda 14/06/2021

"Um marcador de páginas nunca sabe qual será seu destino após o término de um livro: o lixo ou outro livro? Depende do humor do leitor. De uma coisa os marcadores tem certeza: seu destino é sempre definido de forma passional, pois nenhum outro ser é tão volátil e suscetível às intempéries do humor de um leitor..."
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priscilabonatto 20/01/2021

<3
é um livro bonito, é um livro bonito. :')
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Darkpookie 19/08/2020

Trechos
"[...] ao pensar nesse Natal, entendeu que a vida era uma coleção de derrotas e vitórias emocionais que se empilhavam atrás do ego."

"Nos permitimos exibir nossos carros, a porra desses tijolões, os celulares, mas temos vergonha de fazer um carinho, dar um beijão prolongado na nossa companhia em plena rua. É o claro isolamento do afeto, do toque, do gesto."

"Enquanto Copi, sofregamente, segurava o pincel, dois raciocínios a assustavam: o primeiro era de que havia muita palavra no mundo, muito mais do que gente. E o segundo de que o que nos liga ao passado, a memória (que rege essas inúmeras fantasias eletivas que chamamos de lembranças) empalidece ao sinal do primeiro desejo."

"[...] entendi o papel da fotografia na vida das pessoas,o quanto ela é humana e qual sua relação com o ego. A fotografia quer capturar um instante,quer aprisionar o tempo, cada clique quer imortalizar um segundo. Mas para quê? Para servira o ego, claro. Para que possamos ver este instante a hora que quisermos e mostrarmos para quem quisermos. Para dizer: ‘olha, veja como eu vi este momento.’ É para repetir o momento fotografado quantas vezes quiser, é para competir com a vida, ultrapassar a vida. E isso torna a fotografia mais humana ainda, pois ela nasce de um desejo humano de se reproduzir enquanto imagem, de permanecer."

"A fotografia quer congelar um instante, e a literatura, recriá-lo, e ambas têm essa capacidade de permitir uma outra visão das coisas."

"Os espelhos estão condenados a refletir até que se quebrem em grãos ou sejam cobertos por algo. Esta é uma solidão diferente, a de ter que refletir ininterruptamente o que está à sua frente ou atrás, é o abandono de si. Diz a lenda que Italo Calvino conseguiu criar um espelho que refletia sentimentos em vez de imagens, mas o espelho sempre se partia e não foi aprovado pelas autoridades competentes."

"Ninguém
me disse
que
era
fácil
aprender
a sofrer."

"Toda
palavra é
um
poema em ponto morto."
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Hofschneider 26/04/2020

escritas eletivas
muita filosofia a cerca de produzir e arte fotográfica e literária. um livro instigante e confuso. inovador.
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Ingrid_mayara 20/05/2018

Personagem travesti que "rouba a cena"
Carlos Henrique Schroeder é um dos nomes que produz literatura em nossa contemporaneidade. Nascido em Santa Catarina na década de 70, iniciou sua produção literária em 1998 com o romance "O publicitário do diabo". Em 2010, recebeu o Prêmio Clarice Lispector de Literatura, como melhor livro de contos do ano: "As certezas e as Palavras" (está disponível gratuitamente em PDF no site do autor - ainda não o li). O autor continuou sua carreira literária com outras obras e em 2014 publicou As Fantasias Eletivas, livro que entrou para a lista de leituras obrigatórias da ACAFE e da UFSC-2018.

Esse livro começa contando a história de Renê, um recepcionista de hotel. A obra é narrada em terceira pessoa por um narrador onisciente. Não há linearidade na história, com predominância do tempo psicológico, há também uma mistura de discurso direto e indireto, portanto pode-se aos poucos conhecer tanto o cotidiano de Renê quanto alguns de seus pensamentos.

O cenário narrativo é o "submundo" da cidade turística Balneário Camboriú-SC, onde Renê conhece Copi, uma travesti prostituta, vinda da Argentina. Copi torna-se, então, o foco da história. Após uma briga entre os dois, inicia-se uma amizade. Ambos vieram de locais distintos em busca de melhores condições de vida e sentem-se deslocados; esse sentimento de não pertencimento é assunto bastante característico da obra.

Renê mostra-se preconceituoso desde o início, e vai aos poucos mudando sua perspectiva diante dessa nova amizade, afinal, Copi aparenta ser alguém interessante com quem conversar. Ela fala sobre a superficialidade das relações humanas, da busca em um sentido para o comportamento das pessoas diante da tecnologia e sobre vários outros assuntos que fazem com que a leitura seja subjetiva e desencadeie grandes reflexões.

Algo que eu acho interessante dizer sobre esse livro é que há certa intertextualidade com outras obras/autores e a narrativa é fragmentada com poemas e fotografias que enriquecem e dão originalidade à obra, além de haver um livro dentro dele, formado pelos escritos de Copi.

No início eu pensei que seria uma obra cheia de estereótipos desnecessários (o autor provavelmente é heterossexual da classe média: já o vi pessoalmente), porém, a subjetividade e complexidade dos personagens me encantaram de tal maneira que, ao terminar a leitura, reli algumas partes e iniciou-se um devaneio no qual o sentimentalismo tomou conta de mim e eu mal consegui pensar em outra coisa nesse dia.

Para terminar, ouso dizer também que embora tenha uma personagem travesti que "rouba a cena", no MEU entendimento, esse livro não se trata de ter ou não representatividade, e sim sobre o comportamento humano diante da globalização; se bem que as características da personagem Copi são essenciais. Se fosse para resumir seu sentido em uma palavra, eu diria: solidão (quem já leu vai me entender).

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
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Aline.Jaski 22/01/2018

Mais ou menos
Não curti muito
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Aline.Jaski 22/01/2018

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