One Hundred Years of Solitude

One Hundred Years of Solitude Gabriel García Márquez




Resenhas - Cien Años de Soledad


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Mateus Rocha 05/02/2021

A história da família latino-americana Buendía
Por meio da história da família Buendía, e do crescimento da aldeia de Macondo, em uma história cheia de episódios fantasiosos e surreais, "Gabo" conta sobre uma autêntica família latino-americana que pela construção de sua narrativa, pode pertencer a qualquer nacionalidade. Isso porque a construção da identidade latino-americana se dá por meio do anti-imperialismo, e na ideia de uma América unida, tendi inspiração no revolucionário José Martí, personagem importantíssimo na independência cubana e base teórica para a Revolução Cubana de 59, defendida pessoalmente por García Márquez. O anti-imperialismo presente no texto, é representada pela empresa "Bananeira", que por descumprir diversos acordos com os trabalhadores, reprimem, contando com a ajuda do exército, com extrema violência uma grande greve feita pelos trabalhadores. Uma manifestação pacífica virou uma cena de guerra, que segundo José Arcádio Segundo, chegou aos 3 mil trabalhadores mortos. Além disto, é possível perceber o autoritarismo estatal na história dos Buendía e de Macondo, seja pela instalação de uma delegacia na aldeia, contra a vontade da população, ou na greve citada anteriormente, como um paralelo às ditaduras militares presenciadas na segunda metade do século XX. Também é possível perceber uma forte construção social entre o homem e a mulher, que por influência do catolicismo, herança do período colonial, são percebidos nas funções predeterminadas entre homem (trabalhar, criar, vida social e procrariador) e mulher (dona de casa, cuidar do marido e dos filhos), além da visão ultrapassada de que os ciganos eram perigos à sociedade.
A solidão presente na família Buendía, não é só uma questão dos personagens entre si, e sua relativa distância entre eles, mas também a solidão da América Latina, que não tem acesso às novas tecnologias (em que em diversas passagens, José Arcádio Buendía reclama de estar longe do "desenvolvimento") e à mercê da influência estrangeira.
Cem anos de solidão, que não pode ser resumida nesta pequena resenha, por meio da estirpe Buendía, conta a história de milhões de famílias latino-americanas. Um continente que tem sua veias abertas.
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Clara T 01/02/2021

Solidão de Quem?
Confesso que a edição que eu li não é muito boa, provavelmente está aquém da genialidade de GGMárquez.
A história nos apresenta José Arcadio Buendía e sua esposa Úrsula que se embrenham no pântano junto com várias outras famílias e resolvem se estabelecer em uma região que passam a chamar de Macondo.
São várias as peculiaridades, de por quê estas famílias partiram para o pântano, por que os Buendía fugiram e de onde eles vêm. Macondo não está nos mapas, mas os ciganos sempre chegam anualmente. A escolha dos nomes dos descendentes também é um caso a parte. E a longevidade das mulheres desta família.
Vou procurar uma edição melhor, com textos de apoio e comentários do autor para reler. Sinto que ficou faltando alguma coisa. Ou a obra não é tão maravilhosa assim.
E a solidão é de quem?
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Rebeca_Moledo 24/01/2021

Eu amei o livro e me lembrou um pouco da escrita do Érico Veríssimo, apesar de que Gabriel Gárcia Marquez enrola um pouco mais na história, sendo as vezes até muito detalhista. Lá para o final do livro comecei a me entediar um pouco porque todos os acontecimentos eram muito repetitivos, mas sei que essa era a ideia que ele queria passar, pois como é citado no livro, o tempo é cíclico. Achei que ele teve um final propício para a loucura que é esse livro. Só do meio para o final consegui colocar em ordem todos os personagens e separar na minha cabeça quem era cada Aurelíano e Arcádio. Esse livro é como um labirinto com essa família enormeee e com todo mundo tendo nomes repetidos. Às vezes tudo parecia muito fantasioso, irreal e sobrenatural, o que parecia entrar em conflito conflito com um livro que em se tratando dos personagens e cotidiano retratados, era bem realístico. Mas ao todo, analisando a obra completa, é um baita livro que merece ser glorificado sim, como está sendo a tantas décadas. Entendo por que várias pessoas acham ele chato, por ser uma leitura bem longa e em certos momentos monótona, porém foi um livro que eu apreciei em ler, apenas as últimas 40 páginas me deixaram meio louca para terminar logo e acabar com o sofrimento que senti nessas páginas.
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Brunatf 24/01/2021

Incrível
Vejo muitas pessoas falando que não conseguem concluir essa leitura por se confundirem pelo nome dos personagens serem todos iguais, e não vou negar que isso dificulta, mas faz parte da construção de toda a poesia da obra.
O livro é incrível, poético, crítico. A estória acaba sendo, entre mil outras coisas, também uma metáfora da história da Colômbia, e se estende aos países vizinhos perfeitamente, já que estamos em um contexto tão similar. Um clássico extremamente reconhecido e que merece toda sua fama.
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Janaina 24/01/2021

Um ciclo vicioso de solidao
Cem anos da historia de uma familia tao grande, tao atrapalhada, porem sempre muito solitaria. Gabo nos ensina que nao importa quanta gente tenhamos a nossa volta, a morte solitaria é inevitavel. Mostra tambem que um povo que nao conhece a sua historia esta condenado a repetir-la.

Que livro sensacional, um favorito para a vida!
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Flavinha 17/01/2021

Uma leitura maravilhosa. Abra esse livro ciente da quantidade de histórias e personagens, mas que cada um merece sua atenção. Vale muito a leitura.
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manooks_ 16/01/2021

Clássico
A leitura do livro foi muito boa a história te imerge em Macondo e isso me fascinou, apesar de me sentir desconfortável com os relacionamentos amorosos dos personagens e de que foram necessárias pausas durante a leitura pra compreender a árvore genealógica da família
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carol 16/01/2021

Clássico dos clássicos
Me apaixonei por Macondo e seus habitantes, com todas as particularidades daquele lugar. Agora quer ler tudo e mais um pouco do Gabo!
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Ingrid Lima 10/01/2021

Universal e memorável
Em Macondo cabem todos os continentes e a solidão tão presente na existência humana.

Desde 1967 esta obra prima do realismo fantástico, escrita por Gabo exalta o orgulho da identidade hipanoamericana através da jornada dos Buendía, com suas personagens inesquecíveis: mulheres únicas, alegres e fortes (como a Úrsula Iguarán) e homens com nomes e caráter repetitivos.

Evoca elementos históricos da América Latina como a exploração dos recursos naturais e a violência das guerras e ditaduras.

Cien años de soledad é um abalo sísmico na visão de mundo dos seus leitores.
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Talvanes.Faustino 02/01/2021

La belleza de la desgracia
En Cien Años de Soledad, Gabo trae a nuestros ojos, una grandiosa história llena de amor, ódio, rencor, conflictos y magia. Narrada en un sitio bello y remoto, la saga de la familia Buendía, viene encantando generaciones de lectores en todo el mundo y de todo mi corazón, este es lo romance más hermoso que ya he leído, sin embargo, no puedo olvidar todo dolor que hay en el romance que es un retrato de Latinoamérica.
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Concha Literária 31/12/2020

Um dos melhores livros da vida
Em muitos momentos ficamos na dúvida se é realidade, se é realismo fantástico, se é loucura, se é crítica ou se é tudo ao mesmo tempo. Linha temporal é apenas uma perspectiva. Dica: tenham a árvore genealógica em mãos durante a leitura ahahahah
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Josi 28/12/2020

Imprescindível
Pra quem nunca leu Gabo, pode começar por aqui que é sucesso na certa. Considerada a obra prima do autor, em Cem anos de Solidão acompanhamos a incrível jornada da família Buendía ao longo de algumas gerações. As vidas dos membros da família se entrelaçam, se enrolam, se desalinham num frenesi impactante e apaixonante. Li em poucas semanas, pois não conseguia largar o livro. O realismo fantástico encontra uma de suas maiores expressões nessa obra e é possível nos vermos ali também, já que a realidade da Colômbia retratada na insólita Macondo apresenta uma paisagem sócio/econômico/cultural com alguns traços bastante comuns em toda américa latina, incluindo o Brasil.
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Hugo 27/12/2020

Uma crítica incrível referente à vida na América do Sul
Livro sul-americano de suma importância no contexto da literatura mundial. Minha iniciação na literatura de Gabo!

Neste romance acompanharemos a vida da ilustríssima família dos Buendía, chefiados por José Arcadio Buendía e pela maravilhosa Úrsula Iguarán. Durante toda a narrativa conheceremos 7 gerações dessa família querida, além da criação e do declínio de Macondo, a cidade dos Buendía que também funciona como personagem da história.

É primorosa a forma como Gabo conseguiu criar, numa história de drama familiar com toques de realismo fantástico, um texto regado com duras e importantíssimas críticas referentes à vida na américa do sul, principalmente no seu país de origem (Colômbia), que foi devastado por inúmeras guerras e tiranias. Como se não bastasse, Gabo também nos presenteia com personagens icônicos e inesquecíveis como a queridíssima Úrsula, uma matriarca de primeira ordem, forte como poucos, que nos aquece o coração e abrilhanta ainda mais a narrativa.

Temos um grande número de personagens e alguns movimentos cíclicos que fazem parte da história. Em alguns pontos esses movimentos cíclicos podem até soar um pouco maçantes para alguns leitores, mas é questão de gosto mesmo. Por conta disso, para evitar confusões, é importante criar um árvore genealógica enquanto lê, para ir acompanhando. Muitos nomes se repetem geração após geração (isso inclusive também tem um sentido próprio na história).

Enfim, para quem quer se iniciar em Gabo, é uma ótima pedida. Muitas pessoas amam esse livro e o colocam em suas listas de favoritos da vida, o que é muito justo. Mesmo embora para mim não tenha funcionado tão bem assim, eu sem dúvidas reconheço a importância desse livro e a sua beleza! Recomendo!
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Gabi 30/11/2020

A leitura de Cem Anos de Solidão era uma das que eu mais estava ansiosa para fazer desde que ouvi falar do livro pela primeira vez no começo do ano. Vi comentários muito positivos sobre a obra, sem contar que a mesma foi premiada com um Nobel, então eu estava com muitas expectativas. Talvez uma parte da minha decepção se dê justamente ao fato de eu ter esperado demais do livro. Uma coisa que me surpreendeu bastante foi a fluidez da leitura, por ser uma livro antigo eu estava esperando uma escrita arrastada e difícil de acompanhar, mas isso não aconteceu, o que foi um ponto muito positivo. Mas eu tive dificuldade em entender a história que se passava, mesmo quando terminei o livro ainda fiquei tentando entender o que tinha acontecido direito. A leitura teve momentos emocionantes e cenas mais marcantes, mas não me envolveu como eu esperava.
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Emanuel Xampy Fontinhas 24/11/2020

...
Li a primeira vez ainda adolescente, então essa releitura foi como descobrir novamente toda essa maravilha que é tão abundante e rica de imagens e ações que se não se ler com cuidado, acaba-se ficando perdido no labirinto familiar dos Buendía. É impressionante! Impossível passar ileso por esse livro genial. O melhor aqui é notar o brilhantismo do autor para escrever as mulheres, em especial Úrsula uma de minhas personagens prediletas de todos os tempos. Ela, pra mim é o cimento que mantém Macondo em pé, e quando ela começa a definhar, a cidade a acompanha. Grande amor por este livro.
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