Resenhas - Cien Años de Soledad

Paulo 25/05/2020

El tiempo y la memoria
García Márquez logró crear una obra muy rica, tanto en acontecimientos como en detalles. Me pregunto si él mismo había pensado en toda la historia antes mismo de comenzar a escribir, o si él lo criaba mientras escribía. En todo caso, el autor es un grande contador de historias y cada párrafo agárrate con una nueva peripecia. Me gustó mucho leer la creación de Macondo, y los gitanos que allí visitaban, y la sabiduría de Melquíades y la soledad polvorienta de la ciudad. Cada uno de la familia Buendía construye, de su forma, toda la historia (historia esa que ya había sido escrita en la profecía).

Como dice Pilar, la historia de la familia Buendía era un engranaje de repeticiones irreparables, una rueda giratoria que hubiera seguido dando vueltas hasta la eternidad. Es verdad, pero no lo siguió, porque "las estirpes condenadas a cien años de soledad no tenían una segunda oportunidad sobre la tierra." Y de nuevo yo me encuentro con el tema que más impresioname, no solamente en la literatura como también en mi vida personal: el tiempo. Otro tema interesante en esta obra es la memoria.

Cien Años de Soledad es la mí primera grande experiencia de la literatura hispanohablante leída en la lengua original, y creo que ella sirvió como otra aprendisaje muy importante para míos estudios.

Thami 07/09/2021

?O que há de se fazer? o tempo passa.?
Tesouro. Que livro incrível. Que América Latina é essa?! Aplaudindo de pé! Completo, tem tudo de bom, de ruim, do incrível, de triste. Gabo um poeta! Eu tô no chão. Leiam.

Deze 28/05/2020

É um livro muito bom, mas não é fácil de ler.
O começo até que me prendeu bastante, mas quando o primeiro Aureliano (o que posteriormente vira Coronel Aureliano Buendía) resolve se casar com uma criança, me deixou bastabte incomodada a ponto de me desanimar na leitura.
Felizmente eu consegui voltar a ler e gostei muito do livro.
Em especial da Úrsula, matriarca da família que me lembrou muito a matriarca da minha própria família, minha querida avó Darci.
As duas são muito fortes e determinadas a cuidar da sua família e casa.
Os infortúnios também me lembraram um pouco as Crônicas das Bruxas Mayfair de Anne Rice, sem tanta fantasia, mistério e terror, mas senti essa familiaridade lendo.

Kézia 30/12/2021

Leitura interessante. É um livro que eu poderia ficar lendo por horas. É repleto de histórias, personagens e acontecimentos. Um clássico!

"A solidão havia selecionado suas memórias e incinerado os amontoados entorpecentes de lixo nostálgico que a vida havia acumulado em seu coração e purificado, ampliado e eternizado os outros, os mais amargos."

Déh 30/05/2020

Cem Anos de Solidão
Em uma história envolvente e emocionante, Gabriel García Márquez, com o realismo mágico, nos conta a história da família Buendía de uma maneira encantadora, com personagens tão únicos e interessantes mas, ao mesmo tempo, tão semelhantes e cíclicos. A trajetória que esse livro percorre - desde a formação de Macondo, guerras, greves, evoluções, revoluções, até o fim da família Buendía - é, no mínimo, interessante, assim como os assuntos que aborda também, por exemplo, a solidão, o incesto, os laços e intrigas familiares, entre outros. É uma história realmente envolvente!

Everton Vidal 14/02/2020

Genial
Este es sin dudas el mejor libro de Gabo, uno de los mejores libros de la literatura latinoamericana y particularmente uno de mis libros favoritos. Un retrato emocionante, aunque raro, de la soledad humana.
Es la historia de Macondo (ciudad ficticia) e de la familia Buendía, sus fundadores (donde los personajes van heredando nombres e inclinaciones de sus antepasados), y todo pasa en este pueblo, desde plagas de insomnio hasta misterios que surgen de la nada, siempre ocultando una alegoría sociopolítica muy objetiva, aunque disimulada entre elementos fantásticos.

ekundera 01/09/2020

O domínio da escrita
?Em menos de doze anos batizaram com o nome de Aureliano, e com o sobrenome da mãe, a todos os filhos que disseminou o coronel ao longo e largo dos seus territórios de guerra: dezessete.?

Eu tenho para mim que Gabriel García Márquez se divertiu muito ao escrever Cem anos de solidão, tamanha é a inspiração para uma história fantástica e com um texto que é muito engenhoso. Outro ponto que me faz acreditar nesse espírito brincalhão do autor é no fato dos seus personagens repetirem os mesmos nomes a cada geração da família. A gente até se confunde um pouco para localizar um ou outro personagem às vezes, mas penso que isso foi devidamente pensado com essa finalidade. Apesar dos parágrafos que não acabam nunca, a escrita deixa a gente maravilhado pelo tanto que é bem pensada e muito bem articulada.

Erika 29/05/2020

Aquele livro que invoca a singela historiografia de Memória! Gabo já havia sinalizado que a obra "Cem anos de solidão" ultrapassa a saga de gerações da família Buendía. É um espetáculo metafórico da construção da América Latina. Personagens abastadas em personalidades com uma fluidez que até a própria MORADIA com tantas transformações tornar-se uma componente entranhada na narrativa. Úrsula é minha personagem mais estimada. É a matriarca que dotada de Razão perante as vozes aloucadas dos demais conduz a família pelas peripécias do cotidiano da Vida. Ao final da leitura só nos resta a vontade de recomeçar o êxodo destinado à Macondo.

Guacira.GonAalves 21/05/2020

Ainda tentando digerir essa leitura. Uma família e a busca por uma felicidade que é apenas ilusão, talvez...

Brunatf 24/01/2021

Incrível
Vejo muitas pessoas falando que não conseguem concluir essa leitura por se confundirem pelo nome dos personagens serem todos iguais, e não vou negar que isso dificulta, mas faz parte da construção de toda a poesia da obra.
O livro é incrível, poético, crítico. A estória acaba sendo, entre mil outras coisas, também uma metáfora da história da Colômbia, e se estende aos países vizinhos perfeitamente, já que estamos em um contexto tão similar. Um clássico extremamente reconhecido e que merece toda sua fama.

Ana Be 10/09/2021

Finalmente terminé de leer. Me tomó mucho tiempo pero valió la pena leerlo. Qué libro tan fantástico, lo acabo de terminar y me quedo sin palabras. En el futuro tendré que volver a leerlo para captar lo que no obtuve en esa primera lectura.

manooks_ 16/01/2021

Clássico
A leitura do livro foi muito boa a história te imerge em Macondo e isso me fascinou, apesar de me sentir desconfortável com os relacionamentos amorosos dos personagens e de que foram necessárias pausas durante a leitura pra compreender a árvore genealógica da família

natháliap. 26/04/2021

100 años de soledad
Clássico de literatura latino americana, leitura complexa (duplamente pelo espanhol!), não linear e com muitos personagens. Demorei bastante para concluir mas experiência valeu a pena!

paloma 20/09/2020

O livro conta a história da família Buendía e da cidade e povo de Macondo, cidade fictícia que bem poderia ser real, e se encontram isolados do restante do mundo. Através de uma escrita ímpar o autor nos leva a uma imersão junto àquele povo para condenar as mazelas sofridas naquele reduto expondo de forma sem igual as corrupções, explorações, genocídios, revoluções, despotismo, entre outras condições. É nesse momento que o leitor se dá conta que Macondo corresponde a qualquer cidade, estado ou país da América Latina e que o ciclo de esquecimento, abandono e negligencia por parte dos líderes (leia-se governantes, chefes de família e estado) presente na narrativa permeia a nossa realidade.
Por muitos momentos a narrativa é dominada por metáforas e o real se confunde com o fantástico, nos levando ao patamar do realismo mágico da imaginação, de sonhos e divertimento, estilo tão contundente quanto belo.

Essa obra nos deixa maravilhados com a genialidade de Gabo e nos trás a incontundente certeza de que se privar de ler Cem Anos de Solidão, é se privar de se conhecer.

"Autor de diversas obras, a questão da busca da identidade latino-americana sempre foi tema chave de suas narrativas, uma vez, que conforme o mesmo salientou em seu discurso na Suécia em 1982, ao ser premiado com o Nobel: a América Latina sempre foi subjugada, despida e abandonada após a colonização, além da usurpação de suas riquezas.
Expôs ali de forma comovente as 05 guerras sofridas, os 19 golpes de Estado, os 120 mil desaparecidos e a morte de 20 milhões de crianças antes de completarem dois anos." (Luciana Queirós)

Adriana 15/05/2020

"O primeiro da estirpe está amarrado a uma árvore e o último está sendo comido pelas formigas"