spoiler visualizarobrunomatias 04/05/2015
Academicamente erudito e pastoralmente piedoso.
Neste livro, Nicodemus faz uma elaborada e exaustiva pesquisa sobre a "Nova Reforma Apostólica". A obra traz ao leitor, tudo o que é pregado nesse movimento, baseado nos seus melhores autores. Logo após, Nicodemus refuta com muita honestidade, erudição e piedade toda a sua ramificação e proselitismo. O autor também deixa claro a sua insatisfação com os novos "apóstolos" - os responsáveis, obviamente, por esse movimento de restauração -, que vem crescendo em vários países, inclusive no Brasil. Insatisfação esta que, segundo Nicodemus, se dá pelas novas "doutrinas" implementadas no cristianismo e as distorções na mensagem do Evangelho. Nesse movimento é pregado o judaísmo (judaizantes), misticismo neopentecostal, teísmo aberto, um falso governo eclesiástico , pregação não bíblica, novas revelações, dons de cura que estrapolam a liturgia do culto, etc. Uma verdadeira heterodoxia. A obra se resume, basicamente, em três parte: a primeira trata da origem do termo "apostolo", seu papel e usualidade no primeiro século; na segunda parte é apresentada a história da igreja e os homens que, ao longo dela, revindicaram esse título, explorando desde de Macion e seus discípulos na era pós-apostólica, até "apóstolos modernos" como René Terra Nova, aqui no Brasil e C. Peter Wagner, um teólogo norte-americano de origem anglicana; na terceira parte Nicodemus faz uma crítica ao movimento e o refuta com, como já dito, honestidade, erudição e piedade.
Um livro que merece uma atenção especial, pois quando não pregamos a verdade diante da mentira, estamos consentindo com a mesma e quem sabe que deve fazer o bem e não faz está pecando.
Por Jesus e pelo Evangelho. Soli Deo Gloria!
site: www.palavradacruzoficial.wordpress.com