Filomena Firmeza

Filomena Firmeza Patrick Modiano




Resenhas - Filomena Firmeza


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dudinha 22/02/2021

"À proa do navio, vagando rumo à América, Jamais esqueçam dos amigos de Paris, Pois se Nova York é bela e a Brodway feérica, Não se pode renegar nosso parque Montsouris.
esse livro é muito fofo e as ilustrações são lindas!
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Keylla 31/05/2018

A pureza de uma criança...
Patrick Modiano é um renomado escritor francês que ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 2014. Em seu livro infanto-juvenil, "Filomena Firmeza", conseguiu retratar a relação pai e filha de uma maneira leve e delicada.
A história é narrada por Filomena, que na infância fez aulas de balé e morou em Paris. Ainda que seu pai não foi o melhor exemplo de moral e boas condutas, há uma relação de muito afeto e amor entre os dois, e o vínculo pai-filha é construído de forma sólida e amorosa. Suas memórias de infância são recheadas de alegrias, amor, com tom de nostalgia e pureza.
A questão da identidade me pareceu ser uma questão do livro, pois o pai de Filomena, o sócio do pai, a professora de Balé e os pais de uma amiga de Filomena parecem omitir seus passados para se reinventar no presente. Deixando dores, mágoas, vestindo suas máscaras sociais para encarar uma nova vida.
O livro não há conflitos ou tensões. Há o amor entre o pai e a filha que é capturado pela imaginação do leitor!
As ilustrações de Sempé são um show à parte! Uma edição primorosa da Cosac-Naify :)
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Caroline Gurgel 29/08/2017

Delicado e apaixonante
Quantas nuances tem esse pequeno grande livro? Quanto do amor entre pai e filha fica, ali, implícito no que Modiano não nos conta? Que lindeza de livro!

Patrick Modiano, vencedor do Nobel de Literatura de 2014, e Jean-Jacques Sempé, grande ilustrador francês, nos contam a história de Filomena, uma bailarina que, observando uma aula de ballet da filha, se lembra de sua própria infância em Paris, quando vivia sozinha com seu pai.

São memórias lindas, sensíveis, com aquela magia que só as boas lembranças da infância nos trazem. Filomena Firmeza tem um tom nostálgico, tem gostinho de infância, de inocência, de uma inocência cada dia mais rara. Tem gostinho de amor…

Modiano não nos conta tudo, deixa lacunas para serem preenchidas por nossa imaginação, por nossas verdades, por nossas versões. E assim, reforça ainda mais o laço de amor entre Filomena e seu pai, que o amava mesmo sem saber ao certo sua ocupação.

O que falar das ilustrações do cartunista Sempé? Quanta delicadeza, quanta sensibilidade… Não tem como separar o texto dos desenhos, foram feitos um para o outro. Tem um ar romântico, casa perfeitamente com a Paris de décadas atrás e deixa o leitor feito bobo. Perdi-me naqueles desenhos, dei vida e movimento a cada um deles em minha imaginação.

E posso confessar? Me senti uma criança quando terminei e quis recomeçar a leitura naquele mesmo instante. Sabe aquele “de novo!”? Pois é…

@historiasdepapel_

site: www.historiasdepapel.com.br
DIRCE 02/09/2017minha estante
Eunqueroooooooo!!!


Caroline Gurgel 02/09/2017minha estante
É lindo, Dirce! Comprei na última Book Friday da Amazon por menos de 10 reais e acho que esgotou :( Mas creio que tem de livreiros parceiros da Amazon :)))


DIRCE 02/09/2017minha estante
Obrigada, Caroline. Vou procurá-lo.




Aguinaldo 13/01/2015

Filomena Firmeza
O título original dessa história é "Catherine Certitude", mas o editores brasileiros optaram por emular o jogo verbal do francês com algo que para mim soa excêntrico demais: "Filomena Firmeza". Paciência. Patrick Modiano ganhou o prêmio Nobel de literatura deste ano. A história é realmente gostosa de se ler. Trata-se do registro das lembranças de infância de alguém que as recuperou através da inteligência, ou seja, que construiu o entendimento daquelas experiências e memórias apenas muito tempo depois de tê-las vivido (assim fazemos todos, pois quase sempre pouco entendemos das coisas que vivemos quando crianças). Filomena é uma menina nascida na França, filha de mãe americana e pai francês. A mãe, uma bailarina profissional, separou-se do marido e voltou a morar nos Estados Unidos, mas trata-se de uma separação provisória, pois a narradora sabe e alerta o leitor que o pai ficará na França apenas o tempo necessário para transferir seus negócios, emigrando também ele, juntamente com a filha. Pai e filha são cúmplices em suas rotinas e a força do hábito os fazem partilhar com alegria o dia a dia nas aulas de balé da menina e no escritório do pai (uma empresa de importação e exportação que talvez atue em negociatas, à margem - ou no limite - da lei). A questão da identidade é a chave do livro. Todos os personagens (seu pai; o sócio dele; uma professora de balé; os pais de uma amiga da escola), com a exceção de Filomena ,parecem ter um passado nebuloso, omitido; um presente inventado, artificial. Mas não há tensões ou reviravoltas na história, apenas um conjunto de cenas, onde o carinho do pai e o amor de Filomena preenchem o livro (que captura a imaginação do leitor). A edição inclui ilustrações de Jean-Jacques Sempé (talvez mais conhecido pelas ilustrações das histórias do personagem Le Petit Nicolas).
[início: 31/10/2014 - fim: 02/11/2014]
"Filomena Firmeza", Patrick Modiano, ilustrações de Sempé, tradução de Flávia Verella, São Paulo: editora Cosac Naify, 1a. edição (2014), brochura 13x20 cm., 96 págs., ISBN: 978-85-405-0639-8 [edição original: Catherine Certitude (Paris: Gallimard) 1988]

site: http://guinamedici.blogspot.com.br/2014/11/filomena-firmeza.html
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