Brina.nm 08/06/2018Ainda mais incrível que o primeiro Depois de três anos que li o primeiro livro, finalmente voltei ao reino de Cello para continuar a história de Elliot e Madeleine, e olha, que saudade que eu estrava dessa história. Mesmo não tendo relido o primeiro livro para ler este (e tendo esquecido alguns detalhes) foi uma leitura incrível, recheada com a magia de Cello e o falatório de Madeleine, que aqueceu o coração e me lembrou o quanto eu gostei do primeiro livro, o quanto gostei da escrita da autora e principalmente, o quanto fico triste por tão pouca gente conhecer essa trilogia.
Que continuação incrível! Sério, quando eu achava que estava sendo surpreendida em uma cena, páginas pra frente tudo ficava mais cabuloso e eu simplesmente não conseguia parar de ler. Confesso que demorei umas 100 páginas pra pegar o ritmo da leitura, afinal faz três anos que tinha lido o primeiro e tinha esquecido de vários detalhes, mas com os próprios personagens relembrando as coisas que acontecerem a leitura foi ficando mais fluida, e quando passei da metade do livro eu simplesmente devorei a história, chegando ao final em poucas horas.
É notável o crescimento dos personagens, apesar de na história de passar apenas alguns meses (ou semanas) do primeiro, Elliot está mais focado, mais determinado em descobrir onde está seu pai e fazer de tudo para resgatá-lo, assim como em ajudar a princesa Ko a achar sua família, mesmo que pra isso ele tenha que entrar em um jogo muito perigoso e que ninguém poderá saber de nada. Madeleine também cresceu muito, ela deixou de ser a garota doidinha e sonhadora para ser uma menina mais pé no chão, completamente inteligente é dela que vem as melhores teorias para trabalhar com a fenda, ela se arrisca, ela quer ajudar, ela está ali para aquele garoto de um reino mágico que se tornou seu melhor amigo, aquele que entende o que ela está sentindo.
Nesse livro é muito mais abordado a questão da mágica de Cello, vemos como alguns ataques de cores ocorrem, como funciona a tecnologia mágica e principalmente como as fendas funcionam e toda a história do Mundo com Cello. Eu fiquei simplesmente fascinada com a criatividade da autora, é tudo tão bem construído que você se vê acreditando naquela mágica toda, torcendo para que o grupo consiga pegar um feitiço localizador, torcendo para que Elliot e Madeleine consigam alargar a fenda ou se tocar se acreditarem realmente naquela mágica. É um livro muito mais inteligente, uma fantasia que mistura elementos da física para explicar as fendas ou simplesmente para explicar como o mundo funciona, é como se estivéssemos em uma aula de física com um professor muito legal, que consegue tornar a matéria dinâmica e interessante, e você sai dali querendo pesquisar mais sobre o que eles falaram para ser tão inteligente quanto os personagens.
E o final meus amigos, que final brilhante! Todas as peças começam a se encaixar, até os mínimos detalhes mais loucos começam a fazer sentido, e você não consegue desgrudar daquelas páginas. Mas dessa vez eu já vou pular para o terceiro livro (que infelizmente só existe em e-book) porque francamente preciso saber o que acontecerá com esses personagens depois de tantas reviravoltas e descobertas.
Pra quem procura uma fantasia inteligente, dinâmica com personagens marcantes As cores de Madeleine é uma ótima recomendação. Apesar de ser um pouco difícil conseguir os livros agora vale a pena o esforço, pois se o primeiro livro nos introduz em um Universo onde a magia está a uma fenda de distância, As Fendas do Reino vem para agitar toda essa história e nos deixar loucos pela continuação. Recomendo muito essa trilogia pra vocês, ela tem tudo que uma fantasia precisa para ser uma ótima leitura, principalmente se você gosta de tramas que te façam pensar e te tirem da zona de conforto.
Agora deixa eu correr para o próximo livro, porque não consigo nem imaginar o que vai acontecer, e quanto antes eu começar mais rápido eu descobro esses mistérios! Só não consigo me ver dando adeus para Elliot e Madeleine tão cedo...
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http://www.stalker-literaria.com/2018/04/resenha-as-fendas-do-reino-as-cores-de.html