Sandman: Fim dos Mundos

Sandman: Fim dos Mundos Neil Gaiman
Neil Gaiman




Resenhas - Sandman: Fim dos Mundos


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Doc Brown 05/02/2011

LINDO! Lindo! Lindo! è basicamente tudo que consigo enxergar nesse arco!
Não é o melhor arco de Sandman (IMHO, Vidas Breves e Um Jogo de Você são melhores), mas é uma das melhores HQs que já li, com toda certeza.
Porém, analisando em ultima estância, esta nem mesmo é uma história de Sandman (os perpétuos até aparecem, mas apenas como coadjuvantes).
A sinopse da história diz: "Enquanto uma tormenta não dá trégua do lado de fora, dentro de uma estalagem vários viajantes contam histórias para ajudar o tempo a passar.", mas a história é muito mais do que isto. Os contos mostrados aqui são verdadeiras reflexões...
Cada vez mais acho inacreditável o talento de Gaiman para fazer o leitor se identificar personagens absolutamente desconhecidos e com eles contar histórias incríveis...
LIndo! Lindo! Lindo! É basicamente tudo que consigo enxergar nesse arco!
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Douglas 08/07/2021

Mais um bom arco. Dessa vez pequenas histórias com links entre si praticamente imperceptíveis mas que nos fazem perceber como os perpétuos estão presentes em toda história de todos os mundos, mas nunca de forma ativa ou protagonista.

Algumas vezes aparecem como visões, outras vezes como um momento antes ou depois de uma situação ímpar, mas estão sempre presentes. Acho que o lance aqui é que talvez nem eles percebam o quanto a responsabilidade deles é fundamental ao andamento de tudo.

E, mas uma vez, roteiro perfeito, ilustrações igualmente.
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Beatriz 27/09/2021

O preço é uma história.
Viajantes de lugares diversos enfrentam uma tempestade e se refugiam em uma estalagem, para ficar eles contam histórias.
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Helena Laís 03/08/2023

Amo como a tempestade é empregada neste arco, como as histórias transitam entre os frequentadores da taberna. Mas um ótimo arco, mas que não consegue se destacar na grandiosa obra de Sandman.
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Heros Pena 04/12/2020

Muito bom
Uma história muito boa e belas ilustrações, estou gostando muito dessa minha primeira imersão no mundo dos quadrinhos
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Manezera 10/09/2021

Quando viajantes são pegos por uma tormenta, se refugiam em uma estalagem (uma casa livre) onde o preço da estadia é uma história.

Uma história sobre histórias.
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Fimbrethil Call 23/12/2009

Bom!
Como toda a série Sandman, esse livro é consistentemente bom, gostoso de ler, com desenhos belíssimos!

Além do mais, Neil Gaiman nos presenteia com uma aula de literatura, mitologia e história nessa história de estranhos que se encontram numa taverna, no meio de lugar nenhum, e começam a trocar histórias pelas quais passaram em suas vidas, e que vidas! são seres de todas as dimensões e de mundos paralelos e imaginários.

Leitura muito empolgante e recomendadíssima!
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Janus 10/04/2009

Não é o melhor da serie, na verdade aqui temos varios contos envolvendo os perpetuos e os mundos que eles trafegam livremente.
Traz detalhes mitologicos e conclusões de personagens perdidos na série.
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Gustavo Simas 22/09/2013

Contando contos em contos
Contos dentro de contos dentro de contos dentro de contos.

Esta edição apresenta a Taverna do Fim do Mundo, onde todas as realidades se convergem, lugar nenhum, em nenhum espaço ou tempo específico. Onde cada um tem a sua história, suas aventuras para contar.
Lorde Morfeus pouco aparece.
Há a dúvida de que se tudo é somente um sonho.
As histórias são muito ilhadas, separadas muito umas das outras, contrariando a essência, a característica principal da série Sandman. Todavia é nesta edição que vi os melhores desenhos, com a participação de diversos desenhistas.
E Neil Gaiman continua dominando a escrita.
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Coruja 18/07/2016

Assim como Terra dos Sonhos, Espelhos Distantes e Convergência, esse nono arco de Sandman é um compilado de diferentes contos costurados por uma única narrativa: em meio a uma tempestade como poucas vezes se viu igual, um grupo se abriga na estalagem Fim dos Mundos e ali vão se revezando em contar suas histórias como pagamento por sua hospedagem.

Claro que não se trata de uma tempestade natural: é uma tormenta de realidades. O que isso significa e como ela se amarra aos fatos que ocorreram em Vidas Breves não fica suficientemente claro, mas há pistas suficientes para que possamos presumir.

O volume se inicia com a chegada de Brant e Charlene à estalagem, após um acidente de carro devido à nevasca - o que já é bem estranho e Brent só perceberá isso mais tarde, porque eles deveriam estar no auge do verão. Eles são recepcionados por um elenco bem diverso, que inclui de elfos a centauros, criaturas tão antigas quanto o mundo.

E então… as histórias começam a ser contadas.

Uma História de Duas Cidades, à primeira vista, pode parecer uma homenagem ao livro de Dickens, mas é, na realidade, uma homenagem ao universo lovecraftiano. As cidades adormecidas são similares aos antigos deuses ‘que dormem e sonham’ em R’lyeh.

O protagonista desse conto ‘escorrega pelas frestas’ para dentro do sonho de sua cidade - algo que também nos faz lembrar de Lugar Nenhum - e ali se vê preso, vagando por ruas desertas, prédios e becos que são quase familiares, mas sempre com certo grau de estranheza.

A própria maneira como essa história é desenhada causa certa estranheza, diferente do estilo habitual dos quadrinhos. As ilustrações são limpas, quase minimalistas, e ajudam a reforçar o isolamento do narrador.

Gaiman iguala aqui memória e história à capacidade de ser senciente. As cidades têm memória e personalidade; estão vivas, logo, podem sonhar. O que faz muito sentido, considerando que elas passam pelo mesmo ciclo humano de nascimento, crescimento e morte. A cidade de Robert - o narrador desse conto - nem seria o primeiro lugar a adquirir consciência no universo de Sandman - afinal, temos Fiddler’s Green como exemplo logo nos primeiros volumes.

Se a primeira história é uma homenagem a Lovecraft, O Relato de Cluracan é um tributo ao pai dos romances de espada e feitiçaria, Robert E. Howard.

Nós já conhecemos Cluracan em Estação das Brumas, como embaixador de Faërie. Pego pela tempestade retornando de uma missão para sua rainha, o elfo conta sua visita a Aurélia e sua participação na queda do líder político e religioso do reino. Profecias, vítimas que retornam do túmulo para acusar seus assassinos, lutas de espadas - há um pouco de tudo nesse conto, incluindo uma participação de Sonho, que salva o herói da prisão a pedido de Nuala, a irmã que Cluracan deu de presente para o Lorde Moldador quando dos acontecimentos em torno da chave do Inferno.

Aurélia é perceptivelmente uma versão fantasiosa da Roma medieval - o Psicopompo me fez de imediato pensar no Papa Bórgia, embora ele não detenha o monopólio dos papas medievais mais sanguinários e libertinos.

A inspiração por trás de O Leviatã de Hob é também bastante óbvia: o ‘chamem-me Jim’ acena à abertura de Moby Dick de maneira inconfundível. Jim nos descreve aqui uma memorável viagem entre Singapura e Londres; a descoberta de um passageiro clandestino e o encontro com o mais famoso dos mitos náuticos, a serpente gigante do mar.

Além da história de Jim, temos aqui a figura de Rob Gadling, já nosso velho conhecido, encontrando-se por um acaso com outro imortal, o passageiro clandestino do navio, Gunga Din.

Gunga Din narra sua história disfarçada numa lição moral que parece ter saído diretamente de As Mil e Uma Noites - antes um rei poderoso, foi decepcionado pela traição de sua esposa e assim decidiu abdicar de sua riqueza e vagar pelo mundo como um mendigo, não sem antes comer do fruto da imortalidade que iniciou toda a confusão.

O interessante de O Leviatã de Hob não é as situações em que Jim termina se encontrando ao longo da narrativa, mas na dificuldade de compartilhar com o mundo as verdades extraordinárias que presencia - sendo que ela mesma é uma dessas verdades sobre as quais apenas se sussurra e que entra na história como lenda e mito.

Prez Rickard, o protagonista de O Garoto de Ouro, é originalmente um personagem de Joe Simon numa série da DC publicada entre 1973 e 1974. Em The View from the Cheap Seats, Gaiman escreveu sobre ter lido os quadrinhos originais e sobre adaptar a história, inicialmente mais satírica, numa releitura religiosa em que Prez é Jesus e o Rei Arthur numa única figura.

Prez é um idealista, mas é também um arquétipo dentro de uma história e isso faz dele uma criatura do Sonhar - motivo pelo qual Morpheus intervém quando o Sr. Sorriso tenta tomar posse da alma do rapaz.

Mortalhas é o meu conto favorito desse arco, uma história que se desdobra em várias outras - e esse é um tema constante em todo Fim dos Mundos. Petrefax é nosso guia numa viagem por Litargo, a cidade Necrópole e sua narrativa joga luz em muitas questões interessantes para a linha principal de Sandman.

Nós já sabemos que a Desespero original foi destruída e uma nova encarnação dela tomou seu lugar. Aqui encontramos Destruição, que conta sobre uma orgulhosa cidade Necrópole anterior a Litargo, uma cidade que falhou em sua função e foi então destruída, obliterada da própria história.

E também descobrimos sobre um misterioso lugar no fundo das catacumbas de Litargo, onde há ‘seis mortalhas prateadas dependuradas no salão, brilhando nas trevas; e um livro imenso, fechado a chave, sobre um atril’.

Algumas páginas antes, quando Destruição narra sobre a necrópole anterior, Destino diz que ele e seus irmãos tinham ido buscar ‘sua mortalha e os livros de ritual’. É razoável pensar que o que a mestra Veltis descobriu sob as catacumbas foi aquilo que os Perpétuos tinham buscado anteriormente, quando Desespero morreu.

E assim chegamos ao último capítulo, Fim dos Mundos. As histórias foram todas contadas, e a tormenta continua. Quíron, o centauro, observa a certa altura que não lembra de ter visto a estalagem tão cheia e que apenas uma vez em sua longa vida assistiu uma tempestade como aquela - provavelmente, na ocasião da morte da primeira Desespero.

Mas o que é uma tormenta de realidades? O que é o algo tão grandioso que ocorreu, cujas ondas reverberaram ‘através do tempo, do espaço e do mito’?

É então que as figuras começam a cruzar o céu. Nós reconhecemos Destino à frente do cortejo. E, em seguida, vem o caixão.

E então uma infinidade de personagens, personagens que conhecemos no Sonhar, personagens que acompanhamos por todo esse tempo, cujos caminhos se cruzaram com os de Morpheus. Desespero está lá também. Não vemos Desejo nem Destruição, mas fecham o cortejo duas garotas, e nós a conhecemos também, pois são Delírio e Morte.

O arco se encerra com Brant num bar, recontando tudo o que viu e ouviu daquele dia na Estalagem Fim dos Mundos - uma história dentro de uma história, dentro de outra história, ou, usando o termo mais exato, uma narrativa em abismo (como a Fernanda explicou muito bem nesse artigo do The Bookworm Scientist).

Esse arco é o mais experimental da série - tanto na forma quanto no conteúdo. A arte muda de estilo - especialmente para Uma História de Duas Cidades e Gaiman se inspira em diferentes autores, de diferentes gêneros, para criar uma infinidade de universos, tão diversa quanto a multidão refugiada na estalagem.

Muito se fala que Fim dos Mundos é a versão gaimaniana de Os Contos de Cantuária, com peregrinos que se revezam em narrativas enquanto aguardam o momento de continuarem suas viagens - pessoas de diferentes estratos sociais, cada uma trazendo à mesa suas próprias experiências pessoais. Gaiman, é claro, eleva isso a um novo patamar, porque não se trata aqui de um grupo de classes diferentes, mas de épocas e até mundos diversos.

É a mesma tradição de Decamerão e, claro, de As Mil e Uma Noites, todas essas histórias dentro de histórias, livros que exploram o poder da narrativa, como elas nos afetam, como nos transformam - algo que está na própria essência de Sandman. Histórias nos guiam, nos redimem, nos consolam e é esse poder intrínseco a elas que Gaiman explora nessa série e, especialmente, nesses arcos antologias.

Fim dos Mundos é importante por toda essa experimentação, por esse passeio pela história da literatura - pela história literária do Gaiman, que homenageia aqui muitos dos autores que influenciaram sua formação. Mas é também um arco marcante pelo que ele nos diz sobre a linha narrativa principal da história de Morpheus.

Não é preciso ser um gênio para entender o que realmente aconteceu, para saber que a tempestade de realidades que aqui presenciamos é uma ramificação do que ocorreu ao final de Vidas Breves. Não sabemos como aconteceu, mas certamente sabemos quem está no caixão.

Que não haja esclarecimentos nos coloca numa posição parecida com a de Brant - somos espectadores de algo grandioso e compartilhamos do espanto causado por aquelas silhuetas no céu. Mas o choque e as dúvidas nos impedem de aceitar o luto - estamos apenas assistindo, sem realmente compreender.

É uma escolha interessante para como se introduz o que vai acontecer no próximo arco. É quase como se tivéssemos pulado uma página da história.

E mesmo assim, não torna menos dolorosa a certeza de que o final está bem próximo.

Não sei mais bem o que escrever. O último capítulo de Fim dos Mundos me causou uma espécie de amortecimento. Sendo assim, encerro por aqui hoje.

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2016/07/lendosandman-fim-dos-mundos.html
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Na Literatura Selvagem 25/08/2016

#Lendo Sandman - Fim dos Mundos [9º arco]
Já estamos chegando à conclusão do Projeto de Leitura #LendoSandman e é com muita satisfação - apesar da tristeza de me despedir dos personagens - que rumo ao desfecho, que promete deixar um vácuo inexplicável... Na verdade, sempre me sinto assim quando concluo um arco da história, mas ao mesmo tempo também me surge a sensação de que aprendi algo ao longo das páginas, algo que torna-se intrínseco a mim...

Fim dos Mundos compreende as edições 51 a 56. Logo no início da HQ, me deparo com uma relevante referência ao universo de H. P. Lovecraft e sua 'criação de universos'... Um homem está viajando numa estrada rumo a Chicago, na companhia de sua colega de trabalho, que se encontra dormindo no banco do carona... Ele deveria acordá-la, pois é seu turno para dirigir mas ele não sente sono e não quer interromper o sono de Charlene. Mas, [in]felizmente um acidente acontece e eles perdem o caminho [literalmente]... Acabam chegando a uma estalagem chamada Fim dos Mundos e são acolhidos de maneira gentil por estranhos seres, incluindo um centauro... Após algumas horas de descanso nessa paragem, e se abrigando da tempestade que ocasionou o acidente, Brant e Charlene escutam atentamente as estórias contadas por aquelas pessoas, que também esperam a tempestade de realidades passar para assim, seguirem seus caminhos...

leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2016/08/lendo-sandman-fim-dos-mundos.html
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Rodrigo.Trindade 25/09/2018

O Restaurante No Fim do Universo de Gaiman
Diferente das outras edições de histórias curtas que eram um tanto desconexas temos aqui uma ótima "amarração" delas por meio desse conceito genial da taverna entre universos.

Quanto aos contos individuais "A Tale of Two Cities" é de longe a minha favorita ao lidar com conceitos como a teoria da deriva e processos psicogeográficos e junta-los com o Sonhar. Quem nunca "sonhou acordado" ao visitar uma área entancadora de sua cidade ou então se perdeu ao conhecer um lugar novo?

Na aventura capa e espada "Cluracan's Tale" utilizam bem os poderes de metamorfose de Cluracan para destronar o gordão no final mas no geral é uma história bem morna.

Em "Hob's Leviathan" temos a volta de nosso amigo Hob Gadling e a introdução de outro homem imortal. Tirando isso todo o resto é bem desinteressante.

"The Golden Boy" inicialmente se mostra extremamente confuso e desarticulado mas logo fica claro que é uma engenhosa "paródia" americana da vida de profetas e messias como Jesus e o Supremo Buda, com a figura sorridente servindo como o diabo tentador. É o segundo melhor conto da edição.

"Cerements" é basicamente o Inception de Sandman com histórias sendo contadas dentro de outra história dentro de outra história. Achei meii mal resolvida essa questão do local especializado em rituais funerários, considerei a ambientação um tanto galhofa demais.

"Worlds' End" fecha o arco com o funeral de Sandman, deixando assim um gancho enorme para a próxima revista. É um momento muito bom na edição, se utilizando de um imagetico mais experimental.
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Uni 06/02/2021

histórias e personagens muito interessantes, com um final que deixa uma curiosidade do que vem a rolar nos próximos
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Rilley1 01/07/2022

Incrível
Amei, meu favorito até agora. Lady delirium é simplesmente maravilhosa, adorei ver essa parte mais "famíliar" dos perpétuos
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