Histórias da Meia-Noite

Histórias da Meia-Noite Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Histórias da Meia-Noite


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amandafffdo 09/12/2022

Sem tempestade não se aprecia o bom tempo
Dando continuidade ao desbravamento que é conhecer a obra de Machado e comparando esse com o livro anterior - Contos Fluminenses, percebo que a temática de ambos aponta para as relações sociais e a sociedade como um todo sob o olhar atento e irônico que começava a desabrochar. Além disso, o cuidado especial com os desfechos em sua notável quebra de expectativa me fez começar a leitura de qualquer conto já imaginando tudo que provavelmente daria errado em segundos.

Mais uma boa oportunidade de contato com o Bruxo apesar do meu singelo cansaço quanto a sua escrita.
Até logo querido.
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Dávila 21/07/2022

Machadão na veia.
Machado de uma fase mais inicial porém plena de narrativas ótimas.
Confira por exemplo "O Relógio de Ouro" ou "Ponto de Vista" e comprove se a ficção machadiana é ou não uma aula grátis de escrever contos.
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Luiz Nobre 01/05/2020

É um livro rápido e bem agradável de ler. Além disso, gosto muito da escrita de Machado de Assis.
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Alana413 20/08/2021

Se não é perfeito, esta quase lá...
Preciso dizer que suas histórias não são massivas e nem um pouco cansativas. E nós prende do início ao fim, as tramas são tão envolventes que toda vez que um conto terminava me dava uma sensação de vazio "essa história não pode acabar aqui..."
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Douglas.Milani 07/08/2022

A título de curiosidade
Não está dentre os melhores livros de contos do Machado, mas se pode lê-lo a título de curiosidade. "Contos Fluminenses", o seu primeiro livro de contos, é melhor.
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Gláucia 02/05/2011

Histórias da Meia-Noite - Machado de Assis
Seleção de poucos e excelentes contos: As Bodas de Luis Duarte, Ernesto de Tal, Aurora sem Dia, O Relógio de Ouro, Ponto de Vista e uma novela: A Parasita Azul.
Doses homeopáticas da obra do grande escritor.
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André Hausmann 07/02/2023

Quase são de verdade...
Esse livro é a segunda coletânea de contos escritos por Machado de Assis que reúnem seis obras escritas entre 1870 e 1873 para o Jornal das Famílias (periódico carioca que circulou entre 1863 e 1878).

Seguindo mais ou menos na linha de seu primeiro livro de contos (Contos Fluminenses) onde temos enredos acerca de encontros e, por que não, desencontros amorosos. Mas com um estilo diferente, com certo toque de humor e ironias, se aproximando mais do tom de suas crônicas.

Aqui podemos já verificar o início da transição na sua forma de escrever, já mostrando críticas e censuras à sociedade. Na realidade, esses contos como da obra anterior, nos apresenta muito bem o comportamento das pessoas e da comunidade, possuindo assim certo valor como documentário da época.

Não são seus melhores contos. Como estou lendo em ordem cronológica, eu prefiro os apresentados em Contos Fluminenses, mas essa coletânea nos mostra os trabalhos e experimentos daquele que se tornaria o mestre brasileiro no que se refere a esses temas.
Por isso vale muito realizar sua leitura.

Para saber, o título da obra se refere à expressão recorrente na época da publicação que qualificava as histórias que não possuía vínculo com um fato verídico; uma história fictícia.
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Anezio 09/01/2024

Livros de contos são sempre controversos
Livro de contos q começa morno, depois esfria terrivelmente e depois melhora substancialmente.

Ernesto de Tal certamente é um dos melhores contos do livro, com um final que poderia ter sido melhor se Machado não tivesse se rendido e feito uma história de redenção.

O último conto, uma serie de cartas trocafas entre Raquel, Luísa e Alberto também é bem legal e vale a leitura.
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Túlio 15/12/2015

Não se deixe enganar
Por mais que essa coletânea de contos tenha sido publicada ainda na Primeira Fase do autor, as histórias possuem bastante sutileza e merecem atenção. É o caso, por exemplo, do conto O Relógio de Ouro, marcado por um certo suspense, já que logo no início da história os leitores são levados a uma suspeita de adultério cometido pela mulher. O suspense girará em torno da mulher o tempo todo e, no final, o desfecho pode surpreender.
Em outros contos podemos perceber personagens bem construídos, com destaque para a análise psicológica, especialmente quando o autor trata das figuras femininas. São boas histórias para se aproximar mais de outras obras do autor, já que, apesar de algumas passagens irônicas e certas sutilezas das tramas, são contos que conseguem prender o leitor e transportá-los para a história. Vale a pena dedicar um tempinho para apreciar a obra!
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Marina 10/02/2023

Segunda antologia de contos organizada por Machado de Assis, Histórias da meia-noite ainda conta com traços do romantismo em duas histórias, todas elas de amor e casamento, mas já vemos aqui muito da ironia e da crítica social que seriam futuramente tão conhecidas em Machado.
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João 04/06/2021

Histórias da meia noite - Machado de Assis
Essa é a segunda coletânea de contos do Machado, publicada em 1873. Os temas ainda correspondem ao romantismo, mas já há várias características realistas. Pessoalmente, não gosto muito de textos românticos, no entanto, a escrita do Machado é tão instigante que me fez seguir com as histórias até o final para descobrir os desfechos. Livro bom para compreender a evolução do maior autor da literatura brasileira!
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elske 29/01/2022

comicidade e ironia
São seis contos:
A parasita azul: jovem médico que estudou em Paris volta para a sua vila natal no interior de Goiás, e reencontra as pessoas da sua infância e adolescência, e um amor. É um conto interessante porque tem alguma reflexão sobre as diferenças entre capital e interior, usando um extremo que é Paris.

As bodas de Luís Duarte: narra a festa de casamento de Luís Duarte e Carlota. É o conto mais interessante e engraçado do livro, na minha opinião. Contém muita ironia.

Ernesto de tal: dois rapazes que rivalizam pelo coração de uma moça. O clássico triângulo amoroso machadiano, em que (spoiler) no fim a mulher sempre vence: ela se casa com um, mas sempre mantém o outro perto, ficando sempre com dois homens.

Aurora sem dia: um jovem que tenta ser poeta, depois tenta ser político, e enfim se fixa como lavrador, deixando para trás os arrebatamentos e teimosias da juventude. É um conto bem cômico.

O relógio de ouro: o marido chega em casa e depara-se com um relógio de ouro. É um mistério: ele pergunta à esposa, e ela diz que não sabe. Ele quase enlouquece com o enigma, até que ele enfim se resolve, com uma surpresa...

Ponto de vista: troca de cartas entre duas amigas, uma casada em Juiz de Fora, outra solteira no Rio de Janeiro. É outro conto interessante, porque traz uma "narradora" feminina e jovem.

No geral, são contos em que predomina o aspecto cômico e, por debaixo dele, a ironia sobre os personagens e as pessoas que eles representam na sociedade da época: o bacharel, o jovem que faz versos, a moça esperta e namoradeira, os adúlteros, os políticos que só se ocupam com discursos, etc. Foi uma leitura boa, 3/5.


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Dayana116 02/02/2014

O livro de contos Histórias da meia-noite publicado em 1873 trás seis contos. O primeiro deles, A parasita azul é quase uma novela e tem todas as características de um folhetim romanesco. Um jovem médico que volta ao Brasil após ter passado oito anos em terras estrangeiras e que chegando em sua terra natal se enfada de tudo e de todos até encontrar na figura de Isabelinha algo para querer se fixar de novo em sua pátria. Um conto cheio de reviravoltas típicas de novela de folhetim mas que consegue prender o leitor.

No segundo conto, As bodas do Luís Duarte, Machado vai narrando os preparativos do casamento de Carlota e Luís Duarte. Mas aqui os noivos parecem quase coadjuvantes o que está em foco e a interação entre os convidados e os discursos que fazem no jantar de casamento. Esse conto me lembrou muito um dos contos de Clarice Lispector, Feliz Aniversário, do livro Laços de Família em que uma família se reúne para comemorar o aniversário da matriarca da família.

Ernesto de tal, é mais um conto no estilo romanesco e trata de um triangulo amoroso que se concluí de uma forma inesperada.

Aurora sem dia é muito enfadonho e longo...é sobre um rapaz que se afoita a poeta e depois político mas depois acaba descobrindo ser um poeta e político medíocre e decide refugiar-se na agricultura.

O relógio de Ouro tem como tema a suspeita de um adultério e o relógio de ouro o objeto da desconfiança.

O sexto e último conto, Ponto de vista (quem desdenha), encerra com chave de ouro o livro e é na minha opinião o melhor conto do livro. Trata-se de um conto epistolar. Acompanhamos a troca de cartas entre alguns personagens: Raquel, Luísa e Dr. Alberto. Uma pitada de humor e intriga. Gosto de narrativas epistolares...me sinto uma curiosa lendo cartas alheias.


site: http://eumesmomesmo.blogspot.com.br/2014/02/projeto-leitura-cronologica-dos-contos.html
Jean 24/03/2018minha estante
"Ernesto de tal" se não é o melhor, pelo menos é o mais realista e sério entre todos. No "Ponto de vista", todo mundo já via que a dama sentia uma queda pelo cavalheiro, menos ela mesma, rs.




Catarina sagb 30/03/2024

HISTORIAS DA MEIA-NOITE
Lí o livro para escola e mesmo assim faço aqui uma resenha. A faço simplesmente por que isso posso!!
As histórias são interessantes? Não. Talvez um pouco, mas não do tipo que te prende. Claramente um livro histórico marcado pelo romantismo, se atendo a situações do dia a dia, ate certo ponto, como jantares em família, amores familiares ou conjugais... não é uma leitura tão difícil quando eu esperava, não sei se por estar em um nível bom de leitura ou simplesmente por não ser um nível tão alto. Receio não lembrar de muita coisa, pois os personagens e situações, tais como cenários e localidades, são dos mais diversos e volumosos. Em fim, não leria novamente, mas é uma leitura boa para quem quer tentar ler algo mais difícil a princípio, porém, para aqueles com já estimada habilidade pela leitura, receio que essa pareceria um pouco intediante ou até sem graça...
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@adriana_ lerlivros 02/04/2021

São sete contos reunidos pelo próprio Machado de Assis publicada em 1873, a minha preferida com certeza foi o relógio de ouro. Aliás sou muito suspeita, porque na verdade gosto muito de Machado, por causa dos seus recursos em falar com o leitor.
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