Dai Angelina 22/10/2016
Deixe-me dizer que adorei.
Me identifiquei muito com Inary, talvez por sermos tão parecidas.
Não, eu não vejo gente morta, kkk.
Nossos pontos em comum são outros: amamos (e colecionamos) corujas, gostamos de ler, somos autoras amadoras e vivemos em nosso próprio mundinho.
Por tudo isso, adorei a personagem de forma imediata.
Aliás, gostei praticamente de todos os personagens, a autora soube trabalhar muito bem neles.
Lesley: a amiga super presente, mesmo quando não está presente.
Taylor: o carinha legal que topa tudo, mesmo quando não recebe muitas explicações. (Confesso que torci pra ele conquistar o coração de Inary por muitos momentos).
Logan: o irmão que apesar de ressentido e magoado se importa e preocupa com a irmã.
Alex: ok, meus sentimentos são conflitantes a respeito dele. Gosto, mas não gosto. Complicado, eu sei. Ele é um fofo, mas fiquei chateada por se envolver com uma mulher para tentar esquecer outra. Tudo bem, a culpa foi da própria Inary que era indecisa e ele só estava seguindo com a sua vida. Mas eu sempre tenho que ficar do lado da mocinha, então mesmo ele estando certo, pra mim ele estava errado, rs. Porém ele subiu (e muito) no meu conceito ao não obrigá-la a abrir mão de sua nova vida. Porque convenhamos, é sempre a mulher que faz isso, o que é extremamente injusto (ok, esse é meu lado feminista revoltada se rebelando, kkkk). Oras, mas é verdade. Por que é sempre a mulher que abre mão da carreira (ou de qualquer outra coisa) em prol de uma relação?
Enfim, felizmente esse não foi o caso e eu fiquei satisfeita por isso.
Agora vamos voltar a Inary.
Adorei entrar em sua vida, entender seu dom, mas principalmente vê-la perdoar seus erros e superar a culpa e os traumas do passado. Ela precisou voltar para a casa pra perceber que fugir nunca é a solução. Quando fugimos, os problemas vão conosco. Clichê, eu sei, mas é algo que nunca devemos esquecer.
Quanto aos fantasmas, pra mim foi obvio o porque do aparecimento de Mary e Rose e não me equivoquei.
E quanto ao final, teve minha total aprovação.
Inary conseguiu o que tanto buscava: se despedir da irmã. E isso a curou fisicamente e psicologicamente.