Filhos da Senzala

Filhos da Senzala Silvânia Dias




Resenhas - Filhos da Senzala


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Artigo Literário Blog 20/03/2015

O amor pode pode ofuscar a razão e trazer a cegueira. Pode ser a luz e a escuridão
Era uma dor que lhe amargava a alma, e a unica maneira que Francisco encontrou para abrandar esse sentimento, movido pela morte de sua querida mãe, Dona Leocádia. Foi deixando para trás o pai, o irmão e a fazenda onde morava. Se aventurando em meio a mata virgem entre as fazendas de Minas Gerais, levando apenas seu cavalo, agasalhos e um pedaço de rapadura.

Longe de casa e da família, precisava trabalhar para seu sustento. Sendo assim, é aceito como agregado na Fazenda Cantareira, propriedade do Capitão Moutinho. Que naquela época, seria quase como um escravo, não fosse por alguns "benefícios".

O Capitão era o diabo em pessoa, em seu vocabulário não existiam as palavra piedade e muito menos respeito. Era temido por todos, inclusive pela própria família. Um ser repugnante e cruel.

Eugênia, a bela parda por quem Francisco se apaixona logo de primeira vista, é escrava da família Moutinho. O amor o deixa cego, e sem pensar, vende doze anos de sua liberdade, aceitando trabalhar como escravo e assina um contrato, elaborado pelo Capitão Moutinho. Que, cumprido o tempo determinado, Eugênia teria a tão almejada carta de alforria.
Entretanto, o Capitão tece em sua mente perturbada uma cilada, que dificultará os planos do inocente Francisco.

A obra é relatada em terceira pessoa, na qual, temos um narrador ausente, ou seja, não faz parte da trama e todas as cenas são descritas pelo ponto de vista "dele". Os capítulos que integram o livro são curtos, com poucos e breves diálogos, por tanto, uma leitura rápida e bastante clara.

Destaca-se o período histórico, nos anos em que a escravidão era presente no cotidiano mineiro. Proporcionando a visão, de como teria sido o ambiente social daquela época. Com um pano de fundo tão enriquecedor e bem elaborado, gostaria que os personagens tivessem sido nutridos de mais veracidade. Na síntese, o enredo conseguiu me tocar, senti falta apenas "daquele apego" com os protagonistas da trama.


site: http://cafecompersonagens.blogspot.com.br/2015/03/filhos-da-senzala-resenha.html
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Fernanda 31/10/2014

[Resenha] Filhos da Senzala Silvânia Dias Schoba  

Olá, leitores lindos! Como estão todos? Espero que bem...

A resenha de hoje é do lançamento da Editora Schoba. Já é o segundo livro que recebo da editora para divulgação e resenha, e estou muito feliz com a leitura deles. São sempre muito bonitos e o trabalho de revisão é ótimo.

O primeiro que recebi foi A Condessa de Assis (resenha aqui) que por sinal é lindo e a história é ótima. Quero muito ler o segundo e último livro da Condessa.

Quando a Lu, me perguntou se eu queria ler este livro, eu o quis somente pela capa. Mas depois da sinopse eu tive certeza. Muitos podem não gostar do tema, mas a história é ótima e recomendo muito a leitura.


O livro conta a história de várias famílias e suas mazelas. No início conhecemos a família Espírito Santo. Que depois de atingidos pela morte abruta da matriarca passa por momentos de dores e angústias. Após a morte da mãe, Francisco parte sem destino definido e acaba por firmar moradia na fazendo Cantareira, propriedade do impiedoso Capitão Bartolomeu.

O Capitão é um homem sem coração e para manter-se no poder, manda e desmanda como quiser e bem entender. Seu único instinto é fazer com que sua fortuna cresça a cada dia, mais à custa do trabalho escravo. E, quando Francisco, chega à fazenda, desperta ainda mais a ganância do Capitão, que logo lhe armada uma cilada e Francisco fico preso á ele por muitos anos.

Mesmo com as desgraças que se abate sobre sua família e seus bens materiais, este homem continua intransigente e sua maldade somente aumenta a cada dia. A esposa sempre foi desprezada mesmo amando-o como ninguém jamais o amou. Ele possuía gostos pecaminosos aos olhos da sociedade. E por viver sempre escondendo e remoendo as coisas dentro de si, ele sempre descontou suas angústias nos escravos e na esposa.

Após a saída de Francisco da fazenda Cantareira, ele ainda é perseguidos por vários anos pelo Capitão inconformado. Que nunca aceitou perder nada. Mesmo o homem estando sozinho e abandonado, nada é capaz de mudar sua essência maligna.

Mas depois de vários anos de sofrimento a família Espírito Santo, alcança a tão desejada paz que sempre procuraram. Este livro nos mostra que mesmo com as dificuldades e tristezas da vida o amor pode ultrapassar barreiras e sobreviver em meio ao caos. Francisco e Eugênia, mesmo com tanto sofrimento obteve sua liberdade e a de seus filhos.

site: www.amorliterario.com
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Vanessa Meiser 22/10/2014

balaiodelivros.blogspot.com.br
Este é um daqueles livros que podem ser considerados como "amplo", digo isto pois, não é focado apenas na história do personagem principal Francisco, vai bem além, a nos apresenta a vida em família de cada um dos personagens que compõem esta trama. Um bom exemplo disto é o fato de o livro iniciar contando sobre dois funerais, o primeiro de uma senhora -Ana Leocádia - que vem a ser a mãe de Francisco, e o outro funeral é de um conhecido capitão da região que passou a vida na também famosa Fazenda dos Suplícios, local tido como assombrado.
Ana Leocádia foi uma mulher muito amada em vida por seu marido e os dois filhos, deixando uma dor profunda nos corações de quem a conheceu. O filho Francisco, por não saber como lidar com a falta repentina da mãe que partiu sem estar aparentemente doente, decide sair sem rumo pelo mundo sem intenção de retornar ao lar em que viveu desde a infância e, é nas andanças da vida que ele conhece o tropeiro Augusto Campos e através dele, vai parar na Fazenda Cantareira pertencente ao temido Capitão Bartolomeu Moutinho Esteves.
É nesta fazenda que Francisco encontrará Eugênia, aquela que será o grande amor da sua vida, a sua esposa e mãe de seus filhos. É por Eugênia que Francisco abrirá mão de sua liberdade e passará a ser escravo por 12 longos anos na Fazenda Cantareira. Isto ocorre pelo fato de, após muito insistir, o Capitão permitir o casamento entre Francisco e escrava Eugênia, prometendo carta de alforria a esta. Em tese, depois de cumprido o prazo de 12 anos, o casal poderia ir embora da fazenda e viverem suas vidas como pessoas livres mas, logicamente que vindo do Capitão Bartolomeu, as coisas não seriam assim tão simples e muitos percalços e sofrimentos surgiriam ainda até que enfim eles tivessem seu descanso merecido após tanta luta banhada a dor e lágrimas.
Entre um relato e outro acerca de Francisco e Eugênia, a autora nos conta quem é o Capitão Bartolomeu, sua história de família, incluindo pais e irmãs e também sua esposa Custódia e as condições em que ocorreu o casamento de ambos, o amor que ela sentia pelo marido e a total falta de interesse que ele tinha por ela.
O Capitão Bartolomeu Moutinho Esteves nunca foi um homem digno e, colecionava desavenças desde a juventude, nem mesmo com a própria família possuía uma boa relação. Isto só veio a se agravar com o tempo e cada vez mais ele tornava-se o odiado homem que foi até o dia de sua morte.
A narrativa do livro é deliciosamente fluida do início ao fim, com um ritmo que prende o leitor e, ligações entre um núcleo e outro que nos auxiliam na boa compreensão da trama. A história é toda casadinha e muito bem elaborada. O livro possui fatos tristes mas, também apresenta momentos de realizações. Em suma, é uma trama tocante e que choca o leitor - não poderia ser diferente - frente aos horrores cometidos aos seres humanos no período da escravidão. É impossível não se emocionar. Senti o tempo todo como se estivesse sentada ao lado da minha avó com ela contado uma história enriquecida com detalhes.
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Dessa 19/10/2014

História emocionante!
Filhos da senzala é um lançamento da Editora Schoba, e desde que eu o divulguei aqui no blog estava com muita vontade de ler. A sinopse me chamou a atenção, pois percebi que devia ser uma história linda e triste, daquelas que fazem o leitor sofrer junto com os personagens. E não, não gosto do sofrimento alheio, gente. Mas, como leitora, gosto de histórias reais e palpáveis de vez em quando. E a autora nos trouxe exatamente isso!

A trama se passa lá por 1800, um tempo onde a escravidão existia. A sinopse nos fala de um romance entre um homem branco e uma escrava, mas não é apenas isso. A autora explora muito bem o enredo, nos mostrando como era a vida de Francisco antes de se apaixonar pela escrava Eugênia, todos os anos que ele sofreu por conta desse amor, e também tem algumas cenas do passado de outros personagens da trama. Eu adoro essa forma de narrativa, pois não fica focado apenas nos dois personagens principais, assim temos uma visão ampla da história.

Francisco saiu de sua casa depois que sua mãe faleceu, deixou para trás o pai e o irmão gêmeo, Cassiano. No caminho, encontra Augusto, alguém que se torna um grande amigo, ele o leva para a Fazenda Cantareira, do temido Capitão Bartolomeu Moutinho Esteves. Ele é um homem cruel e ambicioso. Francisco achou que ia conseguir se dar bem lá, mas estava enganado. Seu inferno começou quando se apaixonou pela escrava Eugênia. Depois de muito insistir ao Capitão, este enfim os deixa se casarem, mas com um acordo: Francisco precisa trabalhar 12 anos na fazenda, como se fosse um escravo qualquer, e só então os dois poderiam ser livres... Um acordo com o diabo seria mais interessante, pois a vida dos dois começa a desmoronar a partir daí...
Confira o resto no blog!

site: http://www.apenasumvicio.com/2014/10/resenha-filhos-da-senzala.html
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 13/10/2014

Um ótimo romance de época nacional
A história se inicia em 1819, em Minas Gerais. Francisco do Espírito Santo era um jovem de vinte e poucos anos, após perder sua mãe, deixou o pai e o irmão e saiu de casa para tentar dar um rumo a sua vida.

"Impelido pela tristeza, pelo vazio e pela solidão interior que sentia, Francisco deixou para trás o aconchego e a segurança do lar onde havia nascido e sempre vivido. Se por uma janela ele pudesse, ao menos por um instante, visualizar o futuro, talvez jamais fosse tomar tal decisão e perseguir um destino tão amargo, miserável e incerto." (página 51)

Francisco arrumou emprego na Fazenda Cantareira. Mesmo sendo avisado da personalidade difícil do dono da fazenda, o Capitão Bartolomeu Moutinho Esteves. Além de trabalhadores livres, a Cantareira também tinha escravos. E foi por Eugênia, uma bela escrava, que Francisco caiu de amores.
Em troca da autorização para se casar com Eugênica, Francisco teve que assinar um contrato onde se comprometia a trabalhar como um escravo para o Capitão Bartolomeu Moutinho Esteves durante 12 anos! Após esse período, os dois estariam livres. O que não se faz por um grande amor?
Esse contrato absurdo, já que 12 anos de trabalho valiam muito mais que o preço de uma carta de alforria, foi a perdição de Francisco. Um contrato que ele nem leu, já que era analfabeto, como a maioria das pessoas da época. Francisco, um homem livre, ingênuo, bom e cego de amor, se tornou um escravo na fazenda. O Capitão fez o que pode para tirar o máximo de proveito desse contrato.

Quando a sinopse diz que o fazendeiro era diabólico, ela está completamente certa! Capitão Bartolomeu Moutinho Esteves era um homem mau e cruel (e o fim dele foi de uma forma tão cruel quanto ele, mais que merecido). Ele não desistia fácil e infernizou a vida de todos os que viviam ao seu redor.

"Condenado pela ambição desmedida, sua ganância por poder e riqueza era um vício pernicioso que fazia dele um escravo devotado, e não demorou muito para que o demônio que o habitava ressurgisse ainda mais perverso e mais brutal." (página 141)

"Filhos da Senzala" tem como foco principal a história de luta pela liberdade mais que merecida de Francisco, Eugênia e sua família. Além disso, faz um retrato da sociedade da época, de como era a vida no século XIX. Além dos mocinhos e do vilão, é contada a história dos personagens coadjuvantes, no intuito de mostrar os costumes da época, principalmente no que diz respeito aos amores. Essas histórias paralelas sempre estão ligadas ao Capitão, Francisco e Eugênia. Fato que se torna evidente e compreensível no final do livro, que não podia ser melhor.

Se existiam pessoas más, também existiam pessoas boas e justas, como o incansável advogado de Francisco, o Coronel Francisco de Paula, personagem que merece ter o nome citado na resenha.

A minha maior expectativa estava no fato de a história se passar em Minas Gerais, o meu estado, e não me decepcionei! Foi muito bom e gratificante poder ler este livro, ler as descrições das paisagens mineiras, das comidas, das plantas, do clima, da neblina e conseguir reconhecer e visualizar tudo isso com facilidade. Mesmo quase 200 anos depois, essas descrições servem para parte do que eu cresci vendo ao meu redor.
Sinto falta de ver escritores contemporâneos escrevendo sobre nossa história, sobre nosso país. Silvânia Dias pesquisou e escreveu brilhantemente e com veracidade sobre uma época cruel pela qual passamos: a escravidão. Torço para que mais autores busquem no nosso passado a inspiração para suas obras. E para que possamos entender cada vez mais, todo o percurso que o Brasil percorreu até chegar aos dias atuais.

Apesar de algumas ideias serem repetidas demasiadamente, a leitura flui bem e a linguagem utilizada é de fácil compreensão sem empobrecer as características da época da história. Os capítulos são curtos e narrados em terceira pessoa. Não encontrei sequer um erro de revisão. Gostei da capa, da escolha das cores e da fonte. A diagramação está muito boa: tamanho bom das margens, letras e espaçamento grandes, folhas em papel pólen mais grossinhas.

"(...) o que não se realiza também não morre: permanece intocado, desejado, mágico!" (página 175)


site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2014/10/resenha-livro-filhos-da-senzala.html
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Três Leitoras 12/10/2014

Resenha: Filhos da Senzala
A pouco tempo recebemos um convite especial da Editora Schoba para conhecermos o livro Filhos da Senzala da autora Silvânia Dias e topamos de cara. E foi incrível conhecer essa história. Vamos conferir a capa e a sinopse, antes de eu contar tudo o que achei da história?

Eu considero esse livro incrível, apesar de uma história cheia de detalhes e informações, a autora faz uma narrativa tão leve que você avança a leitura de forma tranquila. Um livro que me trouxe reflexões e lições para a vida. Uma história que fortifica o real sentido do amor, do companheirismo, da caridade, da lealdade e da família. Eu super indico a leitura e espero que vocês se encantem tanto quanto eu.

O livro inicia narrando a morte de Ana Leocádia, um ataque fulminante que não lhe deu nem a oportunidade de lutar pela sua vida. Com a sua partida, ela deixou três homens de coração partido: seu marido Francisco e os seus filhos gêmeos Francisco Júnior e Cassiano.

Eles ficam desnorteados com a perda e num momento de desespero e por se sentir tão perdido, Francisco Júnior decide sair sem rumo e sai sem se despedir de sua família.

Na sua primeira noite de descanso em uma hospedaria, após sua partida, ele conhece Augusto Campos e os dois se tornam grandes amigos. Francisco recebe a proposta de ajudá-lo no transporte de produtos para a Fazenda Cantareira, já que perdeu um dos seus escravos.

Como aceitou a proposta de Augusto, no dia seguinte eles seguem viagem. E ao chegar a Fazenda Cantareira, Francisco nem imaginava que toda sua vida mudaria.

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site: http://tresleitoras.blogspot.com.br/2014/10/resenha-filhos-da-senzala.html
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Mari 25/09/2014

Filhos da Senzala
A primeira impressão que eu tive ao ler a sinopse só foi confirmada enquanto eu avançava na leitura do livro. Eu simplesmente adorei a história.



Somos primeiramente transportados para 21 de junho de 1819, quando Ana Leocádia, mãe de Cassiano e Francisco, teve uma morte súbida, deixando marido e dois filhos. Cada um lida com o luto de uma forma diferente e, para Francisco do Espírito Santo foi impossível permanecer na propriedade em que nasceu e cresceu apenas na companhia do irmão, do pai e dos escravos. Ainda naquela noite preparou o cavalo e saiu em uma viagem sem rumo.



Durante sua viagem, em uma parada para viajantes, Francisco conheceu Augusto Campos, que prestava serviço para a Fazenda da Cantareira e ofereceu ao novo amigo um trabalho junto a ele. Foi assim que Francisco chegou na Fazenda da Cantareira e, ignorando todos os conselhos de se manter distante do dono, o Capitão Bartolomeu Moutinho Esteves, Francisco decidiu ficar e trabalhar na propriedade por um tempo.



Francisco era o melhor trabalhador livre da propriedade do Capitão e se dedicava ao trabalho de sol a sol. Até que um dia se encantou perdidamente pela escrava Eugênia e, sem pensar nas consequências, fez um acordo com o Capitão: a liberdade de Eugênia por 12 anos de seu trabalho. Assim, o recém casal continuou morando na Fazenda da Cantareira, mas agora Francisco era tratado com a mesma brutalidade que os escravos da propriedade. Mais uma vez o Capitão não saiu perdendo.



A partir deste acordo a vida de Francisco mudou, trabalhava a exaustão sem nada receber e, com o fim dos 12 anos do acordo, já pronto para deixar a Fazenda, o casal se deparou com um enorme impecilho, o Capitão arquitetou direitinho uma forma de mantê-los sob suas ordens.



O que eu mais gostei no livro é que não se limitou a contar apenas a história de Francisco do Espírito Santo e sua esposa Eugênia, cada personagem teve sua história contada com detalhes. Acompanhamos outras lindas histórias de amor e, para mim, não existe nada mais bonito do que histórias de amor de época (acho que nasci no tempo errado...rsss).



Não encontramos muitos diálogos durante a leitura. Sei que já reclamei disso em outra resenha, mas em Filhos da Senzala eu achei que funcionou muito bem. A falta de diálogos não me incomodou em nada, ao contrário, achei que deu à história um toque particular e único, como se estivéssemos deitados confortavelmente em uma rede, escutando alguém contar os "causos" daquela terra.



O narrador em terceira pessoa também contava a história de forma diferente. Não se limitava a observar e descrever as cenas, mas muitas vezes estampava sentimentos no texto, o que me trouxe ainda mais aquela sensação de estar escutando a história ser contada por alguém. Poderia ser mais uma das histórias que a minha avó me conta.



"Para Francisco, as coisas eram simples assim. Caso houvesse contratempo, era só se mudar da fazenda. Pobre home! Não sabia que se tornaria um prisioneiro eterno daquele lugar infame."



O Capitão é um personagem tão importante quando Francisco no livro. Quando li a sinope imaginei que se tratava apenas da história de Francisco e como ele trocou sua liberdade por amor. Mas a verdade é que o livro não tem protagonistas e personagens secundários, a história do Capitão nos é contada com o mesmo afinco do que a de Francisco e conhecemos muitas outras figuras que enriqueceram o enredo com suas vidas.


Indico este livro aos apaixonados por História como eu. Aos que não resistem a um "causo" de tempos distantes em terras tão lindas como as minhas Minas Gerais! Tenho certeza que vão se encantar com a narrativa da autora, que não é cansativa e nos prende até o final.

site: http://www.cantinhodeleituradamari.blogspot.com.br/2014/09/filhos-da-senzala.html
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