MiCandeloro 01/12/2014
Lindo demais!
Momo é um border collie de seis anos, muito doce, inteligente e ativo. Adora correr e brincar ao ar livre, mas sabe se comportar em locais fechados. Faz amizade facilmente com outros cachorros, entretanto, não se pode dizer que é o melhor amigo dos gatos.
Além de se esconder, Momo é mestre nos repertórios caninos de truques e é muito bom em equilibrar objetos na cabeça, subir em árvores e pular como se fosse um dublê num filme de ação.
Andrew é designer e fotógrafo, e mora no Canadá. Quando conheceu Momo, ainda bebê, soube que seriam grandes amigos, mas não imaginava que seriam, um dia, tão famosos.
Ache Momo surgiu de uma brincadeira de esconde-esconde entre Andrew e seu cão, mas rapidamente adquiriu proporções inimagináveis quando as fotos, postadas no Instagram, se viralizaram. Hoje, Andrew e Momo são mundialmente reconhecidos, assim como sua Kombi amarela, que utiliza para viajar com o cachorro país afora em busca de novos lugares para fotografar.
"Momo, ao contrário da maioria dos cães, quando vai buscar um graveto, prefere se esconder a trazê-lo de volta. Seu dono, o fotógrafo e designer Andrew Knapp, começou tirando fotos de Momo para seus sobrinhos e, à medida que postava as imagens na internet, o cachorro ia acumulando mais fãs."
Também, fala sério, fotogênico do jeito que é, impossível não se apaixonar.
Depois de fazer sucesso nas redes sociais, as fotos de Andrew viraram livro. Ache Momo foi um dos lançamentos de novembro da Editora Intrínseca. Adorei a proposta da obra, porque muito me lembrou do clássico Onde está Wally?, que eu adorava brincar quando criança. Acessei o site internacional do Momo e trouxe algumas fotos lindas para vocês verem. E aí, me digam, vocês conseguem achar o Momo?
Quando o livro chegou aqui em casa, veio num Kit Divo, contendo 1 exemplar de Ache Momo, 1 marcador de páginas, 1 roda interativa para procurarmos por Momo, e 1 bandana igualzinha a que o Momo usa em suas fotos, tudo isso embalado em uma caixa de papelão que diz "Carga Viva. Frágil." Demais, né?!
Na medida em que fui folheando a obra, que está com uma edição caprichadíssima, fui ficando cada vez mais encantada. Andrew nos presenteia com fotografias tiradas em paisagens urbanas e rurais, comuns e inusitadas, nos convidando a achar o Momo em cada uma delas.
Algumas fotos são fáceis de desvendar, outras são levemente mais complexas, principalmente quando Andrew se utiliza do jogo de cores do ambiente para favorecer o esconderijo do seu melhor amigo. As minhas favoritas são justamente as que Andrew enfrentou alguma dificuldade para clicar, como, por exemplo, as imagens das páginas 25, 78 e 79. Curiosamente, foi justamente nelas que mais enfrentei dificuldade de encontrar Momo.
Mas não se preocupem, se vocês não conseguirem achá-lo nas fotos, ao final da obra Andrew nos revela todos os esconderijos desse danadinho e informa os locais em que cada uma das fotografias foi tirada, além de nos contar algumas curiosidades sobre os bastidores das produções.
Acho incrível como Momo consegue se misturar à natureza com extrema facilidade. Parece mesmo que ele sempre fez parte daqueles ambientes fotografados. Quando descobri sobre esse projeto, a primeira pergunta que me fiz foi sobre como Andrew consegue fazer com que Momo fique em um determinado lugar e por certo período de tempo. Achei que fosse algo difícil de se fazer, que requeresse muito tempo e treinamento. Mas depois que assisti ao booktrailer, me pareceu algo tão normal para o cachorro que ele deve se divertir muito nas sessões de fotos.
"Momo e Andrew se comunicam bem e não é preciso muito esforço para que o cachorro se misture ao cenário. Mesmo à distância, o cão obedece aos comandos de sentar ou deitar. E, após a fotografia ser tirada, é recompensado com elogios de “bom garoto” ou carinho. “Tento não treiná-lo à base de petiscos porque não quero que ele seja um pedinte. Ofereço petiscos sem nenhum propósito e carinho na cabeça e na barriga como recompensas. Ele é um cão muito feliz”, contou o designer ao Examiner.com." Fonte.
As fotos da obra são tão lindas que por mim ficava horas admirando uma a uma.
"Para o livro, Momo e seu dono viajaram por todo tipo de lugar – cruzaram campos, percorreram estradinhas no interior, conheceram cidades e jardins. O resultado é um livro de fotografias que também é um jogo." Fonte.
Ache Momo é perfeito para se reunir em família e ficar brincando e competindo para ver quem consegue encontrar o cão por primeiro. Ademais, é um presente perfeito para o natal, principalmente para os amantes de cachorros e de fotografias. Mas Ache Momo não é só um livro bonito, ele possui um significado importante por trás, que refere-se à importância de nos reconectarmos com aqueles que amamos e descobrirmos o prazer e a beleza nas pequenas coisas e nos momentos mais singelos.
"Às vezes a tecnologia parece afastar as pessoas, ou isolar cada um de nós em nosso próprio mundinho. (...) Mas, graças à tecnologia, a arte pode nos aproximar, nos unir, nos dar algo capaz de despertar para nossa afeição e sobre o qual conversar. Uma das melhores partes deste projeto foi testemunhar como, com o auxílio das fotos de Momo, a tecnologia permite que as pessoas se aproximem uma das outras. Quando ouço falar de uma mãe que passou algumas horas com a filha vendo minhas fotos on-line, ou de um garoto que todo dia de manhã pede ao pai para procurar Momo, sinto que Momo e eu cumprimos nossa parte." Pág. 140 - Ache Momo.
Para finalizar, gostaria de falar rapidamente sobre uma ação fantástica que está sendo promovida pela Editora Intrínseca. Alguns blogueiros parceiros foram selecionados e receberam em suas casas vários kits de Ache Momo para serem "perdidos" nas suas cidades.
Sim, a proposta é que outras pessoas também achem Momo por aí. Esta é uma forma excelente de se difundir o hábito pela leitura e de se divulgar um livro. Eu já recebi meu kit, e começarei a "perder" vários deles pela cidade de Porto Alegre. Então, se algum de vocês mora na mesma cidade que eu, fiquem de olho no meu Instagram para saberem onde os livros serão perdidos.
Em breve volto para mostrar as fotos e o que tenho planejado para essa ação. Posso só confessar? Morro de vergonha em pensar que alguém pode me parar, me chamando e avisando que esqueci meu livro.. kkkk. Vamos ver no que esta brincadeira vai resultar.
Acessem o site oficial de Ache Momo, criado pela Editora Intrínseca, e leiam um trecho do livro. E, para quem quiser, participe dessa ação e publique uma foto, ilustração ou frase no twitter ou instagram com a #Ache Momo e faça parte do mural oficial da Editora Intrínseca.
site: http://www.recantodami.com/2014/12/resenha-ache-momo.html