O primeiro telefonema do céu

O primeiro telefonema do céu Mitch Albom




Resenhas - O Primeiro Telefonema do Céu


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Jo 03/04/2015

Crer ou não crer? Eis a questão.
De repente, o celular toca e, na linha, uma pessoa querida (ou não!) que, literalmente, está do lado de lá, ligando para dar notícias sobre a "nova vida" e sobre o quanto é bom viver na luz (lembrei da Caroline, de Poltergeist). Melhor ainda se o "fantasminha camarada", de quem você sempre teve saudade, passa a telefonar toda semana, nos mesmos horários.
Lembra aquela frase, que está sempre pipocando no face, sobre como seria bom se no céu tivesse horário de visitas? É mais ou menos assim que a história se desenrola na pequena cidade de Coldwater, Michigan/EUA, onde sete pessoas, dentre elas, o delegado, começam a receber ligações de entes queridos que já partiram dessa para melhor. Seja do filho, irmã, esposa, mãe, ex-sócio e até ex-funcionário, esses telefonemas, ao serem trazidos a público, causam grande impacto não só na vida daqueles que foram "escolhidos", mas na vida da cidade e do mundo, gerando comoção, protestos, brigas e desconfianças.
Os tais "escolhidos", cada um com sua religião, crença ou falta das duas, cada qual com seus medos, inseguranças e incertezas, viram pessoas abençoadas e passam a ser assediados diuturnamente pela imprensa e pelas outras pessoas, que também buscam o alento para suas dores em telefonemas do céu.
Romaria, trânsito, restaurantes e hotéis lotados, movimentam a cidade. Imóveis e terrenos no cemitério são disputadíssimos por pessoas que querem se mudar para lá e, quem sabe, também se tornarem "escolhidos" por seus mortos.
Em meio a isso tudo, Sully, um ex-fuzileiro, que ficou viúvo recentemente, tem que lidar com a ansiedade do filho que espera, a todo custo, uma ligação da mãe. Descrente, com a vida alquebrada, vivendo uma situação financeira difícil, ele não medirá esforços para provar que os tais telefonemas não passam de uma farsa.
Mitch Albom coloca o dedo na ferida e aperta fundo, mexendo com a crença das pessoas na vida após a morte, na existência de Deus, na fé inabalável e muitas vezes, cega e capenga, na culpa que muitos carregam e principalmente, na fragilidade do ser humano diante da morte.
Faz pensar!
Marta Skoober 03/04/2015minha estante
Jo, por que só três?


Jo 04/04/2015minha estante
Marta, é que sou chata, mesmo, kkk. Reservo 04 e 05 para aqueles q eu amoooo. Gostei desse livro. Eu imaginava que seria uma história chata, um tipo de auto-ajuda, mas me surpreendi. Valeu a pena, sim, mas não se tornou um dos meus preferidos.




Mel 05/04/2015

Sou grande fã do Mitch Albom. Dos livros que li dele, esse foi o "menos preferido", mas não deixa de ser uma boa história.
A vida de algumas pessoas muda depois de receberem telefonemas de pessoas muito próximas que já se foram. Todas moram na mesma cidade, que começa a receber uma atenção especial da mídia e a visita de vários religiosos e pessoas esperançosas de receber também algum tipo de ligação.
Porém, há quem desconfie do chamado Milagre, e investigações começam a ser feitas no sentido de descobrir o que realmente está acontecendo.
Renara 26/10/2018minha estante
concordo... o menos preferido... expectativa foi grande nesta leitura, mas ....




Sam 13/12/2015

"o medo é o que nos faz perder a vida...um pouco de cada vez...O que damos ao medo, retiramos...da fé."
Tantas vezes afastamos as vozes mais próximas de nós...Mas quando elas estão longe, as queremos de volta..
E isso acontece o tempo todo nessa história, Mitch narra uma vivência de dúvidas, erros,ganância desmedida,... atitudes tão humanas que beiram ao desespero, ele traz aqui também um pouco sobre arrependimento, sobre esperança,os mistérios da existência humana e fé...
Inicialmente temos uma ideia não muito atrativa no início desta história, mas isso tudo porque o melhor esteve guardado para os últimos capítulos, onde nos sentimos sugados dentro dessa trama de acreditar ou não acreditar, e por vezes bate um desânimo, mas no fim fica a ideia central de que para acreditarmos no céu não são necessárias manifestações, é o simples acreditar de coração, fazer um oração com fé de que algo ou alguém esteja te ouvindo e quem sabe se os céus realmente não estarão a te observar?....
De todas as formas, nosso mundo é um caos e muito disso é relatado aqui, portanto, para alguns talvez seja preciso pra não dizer imprescindível, esse momento de sossego, de recolhimento e que ninguém atrapalhe ou sequer censure, pois fé não se julga, não se coloca em uma balança de certo e errado....Fé é simplesmente o ato de agir com otimismo na crença de um novo amanhã...
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Dani 12/02/2020

Leitura leve, porém a história começa a ficar interessante mesmo da metade adiante. Final bom, recomendo.
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Milla Carvalho 18/10/2015

"O que se faz quando os mortos retornam? Essa é a coisa que as pessoas mais temem - embora, em alguns casos, seja o que mais desejam."
Eu fico extremamente tocada com a escrita de Mitch Albom. Toda vez que pego um livro dele, algo diferente acontece. É como se houvesse uma magia na forma que ele conduz a história. Uma forma única e tão talentosa que só pertence a ele.

Eu estava ansiosa por este livro. O Primeiro Telefonema do Céu traz uma premissa bem interessante: e se tivéssemos a oportunidade de receber uma ligação de um ente querido já falecido? O que diríamos? O que Ela ou ela diria para nós? Pois é, isso já dá bastante assunto para pensarmos, e mais uma vez Mitch fez algo maravilhoso.

Descobrimos que uma cidadezinha dos EUA está sendo agraciada por telefonemas de pessoas já falecidas a seus entes queridos. O mistério evoca que essas ligações têm um período curto e determinado. E as pessoas que as recebem geralmente estão lutando contra o sentimento de perda ou frustação. Seja uma irmã depressiva, um pai aflito ou uma filha desolada pela culpa, todos eles não entendem como essas ligações acontecem. Só que simplesmente o telefone/celular toca e eles possuem um canal com o além.

Um ponto interessante e recorrente nas histórias deste autor é que brilhantemente ele recorta a narrativa e costura informações, algumas consideradas dispensáveis outra com intenções autoexplicativas, dando uma roupagem bem inusitada ao que vem no futuro. E é exatamente por isso que amo a escrita do Mitch. Porque ele sabe como "costurar" uma ótima história.

Não vou me ater a detalhes. Apenas dizer: LEIA! Uma bela leitura que deixa nossos corações bem aquecidos.

#DesafioDeLeitura2015 #Item19 #UmLivroDeUmAutorQueVocêAmaEQueNãoLeuAinda #ObrigadaMitch #Recomendo
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Sofia 20/03/2015

O Primeiro Telefonema do Céu (Lendo de Tudo)
Em uma cidadezinha pequena e sem grandes destaques, milagres começam a acontecer. Pessoas diferentes, com aparentemente nada em comum, passam a receber ligações de pessoas muito queridas - e que já se foram - diretamente do céu. Seria possível que pessoas mortas há mais de anos pudessem fazer contato com nós, ainda vivos? Sully Harding, cético, viúvo e pai de um garotinho que agora espera receber ligação da mãe morta, decide investigar a veracidade dos fatos para proteger seu filho de desilusões. O milagre dependerá de sua fé.
A cidade, antes completamente apagada e esquecida, passa a receber um número extraordinário de fiéis e curiosos que, por conta da divulgação das ligações, também esperam receber as suas. Entretanto, poucos são os "escolhidos".



"Foi nesse dia que o mundo recebeu seu primeiro telefonema do céu. O que aconteceu depois depende do tamanho da fé de cada um."

Poucas vezes li livros tão completos. Livros que tenham um pouquinho de cada coisa e tão bem construídos nestas pequenas coisas. O Primeiro Telefonema do Céu não é um livro fácil de ser escrito, creio eu. Não é um tema fácil, e mesmo sendo ficção, divide muito as pessoas. Se você ouvisse sobre pessoas que andam recebendo ligações do além, acreditaria? E caso você recebesse esse telefonema, acreditaria? Isso muda tudo.
Isso mudou tudo em Colwater também, que após as primeiras ligações, passou a receber milhares de visitantes, todos assíduos por ver de perto o que estava acontecendo, assíduos para falar com seus entes queridos, assíduos para protestar também. O desespero é tão grande que as pessoas passam a comprar os mesmos modelos de celular que "os escolhidos" (como passam a ser chamados) têm.

O Primeiro Telefonema do Céu nos conta a história intercalando entre vários personagens, então é possível acompanhar tudo de maneira muito ampla. Entender o que cada um sente, entende e vive foi fenomenal, e não vejo maneira melhor de narrar essa história. Foi uma leitura completamente fluida. A obra me surpreendeu muito também. Chegou um momento de total reviravolta.
Vale ressaltar que Mitch Albom em momento algum soou persuasivo. Apesar de abordar a questão da fé, senti que ele tentou não induzir o leitor a seguir uma ou outra crença, e isto é um ponto crucial em um livro que aborda questões tão difíceis.

Continue lendo a resenha: http://www.lendodetudo.com/2015/02/o-primeiro-telefonema-do-ceu-mitch-albom.html

site: http://www.lendodetudo.com/2015/02/o-primeiro-telefonema-do-ceu-mitch-albom.html
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Drica 01/10/2015

"Como você se sentiria se um dia recebesse uma ligação de alguém que ama muito, mas que já se foi"?
Com um tema muito intrigante, esta história nos prende do início ao fim. Bem construída e conduzida, com capítulos curtos, alternando entre as pessoas que foram agraciadas com os telefonemas e algumas peculiaridades sobre a invenção do telefone e seu inventor, a leitura flui com muita rapidez..
Embora o desfecho tenha sido um pouco aquém das minhas expectativas, motivo pelo qual não ganhou 5 estrelas, recomendo a leitura.
Sam 02/10/2015minha estante
Uauuuuu..choquei! !!


Drica 02/10/2015minha estante
Sam, não sei se vc irá gostar, sou um pouco suspeita pois adoro o tema...


Sam 06/10/2015minha estante
Adoro estes temas tbm Drica...tudo a ver com meu estilo de vida..




Nick.sz 10/11/2023

Bom
O livro não tem muita coisa que prenda o leitor. Não me senti super interessada. Mas, isso não quer dizer que o livro é ruim, achei legal até.
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Giancarlo 08/08/2016

Ideias simples para uma excelente história
Uma ideia simples. Coisa que qualquer um poderia ter pensado ou que muitos já pensaram, mas que, colocado sob uma redação de qualidade, empresta uma bela e cativante história que nos leva a refletir sobre nossas relações interpessoais. A obra não faz apologia religiosa. Fiquei surpreso pela falta de apelo religioso, o que só aumentou minha consideração pela obra.
Trata-se de uma história que acontece numa cidade pequena dos EUA e que muitos não acreditam. Delírio? Fraude? Temos bons personagens, conflitos emocionais, perdas e até ações militares. Não é um "livro bobo" como muitos podem querer julgar ao ler o seu título. Vale a pena a leitura.
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Três Leitoras 26/12/2016

Resenha: O Primeiro Telefonema do Céu
O Primeiro Telefonema do Céu é narrado em 3° pessoa, intercalado com fatos sobre Alexandre Graham Bell o inventor do telefone, a leitura é dinâmica, fluida, e instigante!

A história se passa em uma cidade pequena, onde uma moradora recebe a ligação da sua queria Mãe, e até aí tudo certo, se a Mãe de Tess não estivesse morta há 4 anos, e este fenômeno acontece com mais 7 habitantes e logo a história se espalha e a cidade fica dividida em quem recebeu, quem acredita, quem espera, os incrédulos, o prefeito ambicioso e por Sully Harding que acabou de sair da prisão, perdeu sua esposa em um trágico acidente de carro e está de volta a sua cidade natal para reconstruir sua vida de criar seu filho Jules. Sully começa uma investigação sobre estes telefonemas milagrosos e a descoberta é surpreendente!

Continue lendo no link

site: http://www.tresleitoras.com.br/2016/12/resenha-o-primeiro-telefonema-do-ceu.html
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Kamila 26/01/2017

O Primeiro Telefonema do Céu nos apresenta a interiorana cidade de Coldwater, estado americano de Michigan. Katherine Yellin, uma corretora imobiliária, ainda não superou a morte da irmã, por aneurisma. Até que, numa manhã, Katherine recebe uma ligação de Diane. Sua irmã. Morta há dois anos. Tess Rafferty, que perdera a mãe recentemente, também recebe uma ligação. De Ruth. A mãe. O policial Jack Sellers também recebeu uma ligação de seu filho Robbie, morto no Afeganistão.

Tess, Katherine, o policial Jack e alguns "escolhidos" receberam ligações de seus entes queridos. Até que, durante o culto na Igreja batista da cidade, Katherine traz o que ela chama de "boa-nova". E essa notícia vai chegar à imprensa.

Do outro lado, Sully Harding acaba de sair da prisão, acusado de um crime que cometeu, mas não cometeu - sim, é estranho, mas quem ler vai entender. Ele é um ex-militar que, recentemente, perdeu a esposa e tinha acabado de reencontrar seu filho, de sete anos. Ele ouve a notícia de Katherine e acha um absurdo.

As ligações se repetem. Sempre às sextas-feiras. Em mensagens curtas, os mortos dizem que não há dor, há paz e que espalhem a boa-nova, que Deus está na dúvida e coisas assim. Amy, uma jornalista de uma cidade maior, vai até Coldwater para investigar essa trama. Ela sonha com um emprego melhor, com um salário melhor, longe de sua atual empregadora, a Nine Action News. Mas Coldwater a transformará profundamente.

Diversos veículos de comunicação chegam à pequena cidade na busca de conseguir mais informações sobre os "telefonemas do além". Amy vai precisar driblar todos eles se quiser alguma exclusividade - e melhorar de emprego. Tess, Katherine e outros só querem ouvir seus entes queridos do outro lado da linha. Sully quer provar que tudo é mentira e que não há nada do outro lado, mas seu filho anda com um telefone de brinquedo, esperando uma ligação da mãe. Um verdadeiro exercício de fé.

Quando eu fiz a solicitação de novembro da Arqueiro, me lembro perfeitamente de ter pedido outro título, mas talvez por erro ou por falta do solicitado no estoque, mandaram O Primeiro Telefonema do Céu, fazendo dobradinha com As Cordas Mágicas (resenha aqui). Talvez essa troca não foi a toa. O livro fala de fé e esse sentimento anda em falta na minha vida, devo confessar. Até ler As Cordas Mágicas, não fazia ideia de quem era Mitch Albom. Agora, leio tudo o que ele escrever. Obviamente, não conhecia esse livro, mas agora virou um de meus favoritos.

Devorado em um dia, basicamente, você terá uma opinião absoluta ao fim da leitura: acredite no que achar melhor. Durante a leitura, você toma uma lado da situação: ou acredita ou não. Conforme a história vai se desenvolvendo, você mergulha totalmente em Coldwater. Você está lá, manifestando sua opinião. É praticamente impossível se confundir com os fatos, aliás, o jornalismo (marrom) está lá, fazendo seu papel - programas do tipo Datena, Marcelo Rezende e Sonia Abrão não sairiam da cidade.

Pra quem gosta de história real (oba!), aqui também tem. Em paralelo aos acontecidos de Michigan, o narrador (onisciente) conta a História do telefone, de como Alexander Graham Bell supostamente roubou a ideia de outro, apresentou-a a Dom Pedro e depois à Rainha Vitória. Aliás, tem várias curiosidades sobre o inventor do telefone: tanto sua mãe como sua esposa eram surdas e, indiretamente, contribuíram para o desenvolvimento do produto.

Esse livro é tão especial que até seu formato é diferente. Ele é menor em relação ao padrão de tamanho que a editora usa em seus títulos. Talvez seja o tamanho certo para guardarmos no coração essa preciosidade. Dizer que a capa é linda e não encontrei erros de nenhuma ordem durante a leitura é só um pequeno detalhe. A mensagem desse livro pode resumida a: tenha fé. Não necessariamente em Deus, mas em que dias melhores virão.

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2017/01/resenha-o-primeiro-telefonema-do-ceu.html
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cris.leal 30/06/2017

Milagre ou brincadeira?
Em certa manhã na pequena cidade de Coldwater, em Michigan, os telefones de alguns moradores começam a tocar e as vozes de pessoas que já morreram dizem que estão ligando do céu. Enquanto cada chamada é recebida de forma diferente: com amor, com zelo religioso e até com medo, Sully Harding, um pai de luto, com um filho curioso e esperançoso de receber uma ligação da mãe falecida, toma para si a tarefa de descobrir se o que está acontecendo na cidade é o maior de todos os milagres ou uma brincadeira cruel.

"O Primeiro Telefonema do Céu", de Mitch Albom, é uma história de suspense e, ao mesmo tempo, uma reflexão sobre a crença (ou descrença) na vida após a morte. Para onde vamos quando morremos? O céu existe? O fim é mesmo o fim?

site: http://www.newsdacris.com.br/2014/12/eu-li-o-primeiro-telefonema-do-ceu.html
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evelyn 12/12/2017

E se o fim não for o fim?
Você compra um livro imaginando, pela sinopse e capa, que será o próximo A Cabana. Pensa que será um livro bom pra incentivar aquela reflexão sobre o de onde viemos e para onde vamos, um livro para talvez alimentar e fazer questionar a fé, mas não espera muito além disso. Espera um livrinho de auto-ajuda e recebe um TOMA ESSA! na cabeça para mostrar que você estava pra lá de enganada. O “A Cabana” tem um gostinho pra lá de picante de The Leftovers, a série – I N C R Í V E L – da HBO, já ouviu falar? Se ainda não viu, corre pra ver! E, se viu e gostou, continua lendo e já vai fazendo o pedido de “O Primeiro Telefonema do Céu” em alguma livraria, que muito provavelmente vai curtir a história do livro também! Na série, parte da população da terra desaparece de um segundo para outro, sem deixar quaisquer vestígios ou informações de o que aconteceu e para onde foram. Resta apenas as pessoas que ficaram para trás imaginar o que aconteceu para tentar entender o fenômeno inexplicável – alguns buscam explicações na religião, outros na ciência, e outros… Apenas buscam pelas pessoas que perderam, sem saber ao certo em que crenças se apoiar. E é mais ou menos essa a proposta do livro.

Pontos Positivos: Apesar de tratar de crenças, religiões e fé, o livro não nos impõe que acreditemos em algo – é uma ficção, e assim como lemos sobre dragões, fadas, bruxas, lobisomens e etc, não precisamos acreditar neles para que sejam capazes de nos entreter e nos contar histórias incríveis e nos ensinar muita coisa (mas, cá entre nós, como seria bom se existissem!). O tema é tratado com muita cautela e imparcialidade, e deixa por conta do leitor o entendimento em que as reflexões irão acarretar. Como eu disse anteriormente, o livro me lembrou muito a série The Leftovers, tanto por acompanharmos com tantos detalhes como o evento transformou a vida dos moradores de Coldwater e também por acompanharmos a busca deles por respostas. Apesar de o livro não impor uma verdade única, ele provoca uma ponderação sobre todos os assuntos tratados, que não se bastam apenas em crenças e fés, mas também explora intensamente o comportamento humano, tanto o dos personagens dos livros quanto o nosso próprio.

É um drama/suspense sensacional, daqueles de grudar em nossas mãos, sem querer largar até chegar ao fim. Consegui entender porque chamam o autor de um dos mais queridos da atualidade. Ele cria uma história complexa e, ao mesmo tempo, simples, ligando tantos personagens e acontecimentos com um talento admirável. Ele costura a narrativa com informações que, mesmo não fazendo parte da história, enriquecem-na. Comprando mais livros dele em 3, 2, 1…

Pontos Negativos: Acredita se eu disser que não encontrei nenhum? A história é escrita de um jeito delicioso de ler, fácil de imaginar tudo acontecendo, como se fosse um filme ou um seriado. Personagens reais e cativantes, que nos acompanham até o final do livro carregando as mesmas dúvidas que nós. Talvez algumas pessoas não se agradem com o final da maneira como eu me agradei, mas isso não seria um ponto negativo, e sim um ponto relativo.

Trechos Marcantes: “É preciso começar de novo. É o que todos dizem. A vida, no entanto, não é um jogo de tabuleiro, e a perda de uma pessoa querida nunca é como ‘recomeçar um jogo’. É, acima de tudo, ‘continuar sem’.”

“- Pai, eu tinha tanto medo quando estava na guerra… Todos os dias eu temia pela minha vida, tinha medo de perdê-la… Mas agora eu sei.

- Sabe o quê?

- Que é o medo que nos faz perder a vida… um pouco de cada vez… O que damos ao medo, retiramos… da fé.”
RodrigoTeixeira 29/07/2018minha estante
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Paula.Soares 08/11/2018

Um livro para refletir
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