Melodia do mal

Melodia do mal John Ajvide Lindqvist




Resenhas - Melodia do mal


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Clio0 02/04/2021

Melodia do Mal é uma mistura de várias ideias boas que parecem ter se perdido quando o autor tentou juntá-las e transformá-las numa trama.

Inicialmente temos a história de Theres, uma menininha com claros sinais de autismo, sendo encontrada por uma família disfuncional no interior da Suécia. Ela só se comunica por notas musicais e, como foi adotada por antigos músicos e seu filho marginal, tudo ganha um certo ar sobrenatural.

O livro começa bem com um ótimo desenvolvimento de personagens, mas Lindqvist decidiu sair do núcleo familiar para abordar a formação de uma seita de ídolo adolescente em torno de Theres, e a história começou a desandar.

Theresa, o contraponto da protagonista e, tem um fio narrativo bem rico envolvendo toques de sociopatia, bullying e depressão. Sua relação social-familiar também é bem desenvolvida, mas se perde pouco a pouco no enredo.

São quase quinhentas páginas de escrita cuidadosa, mas infelizmente o planejamento da trama não deu certo. No afã de juntar ideias tão boas, várias coisas essenciais e personagens são descartados e o final, a la Telma e Louise, ao invés da carga climática, termina sendo apenas uma óbvia conclusão.

Decepcionante para um autor de gabarito como esse.
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Carla Maria 28/01/2015

Ai MEU ESTÔMAGO!
"...O rosto estava salpicado por borrifos de sangue, e algumas pelotas pequenas e mais sólidas de tecido humano estavam grudadas nas bochechas. Filetes de sangue tinham escorrido dos cabelos para a testa..."
Um livro pra quem tem estômago forte... Nesta obra, Lindqvist "arregaçou as mangas" e nos apresentou em forma literária as mais cruéis e sinistras formas de cometer um assassinato (furadeira, martelo, faca, machadinho, entre outros)... E se você está achando que "essa chacina" é feita por um homem louco e atormentado, está muito enganado... O que você me diria de uma garota com voz encantadora? Não se engane, porque você pode não querer acreditar no desenrolar desta história horripilante com final apocalíptico.
VALE MUITOOOO!!! Esse leva 5 lobos, opa!, quero dizer, 5 estrelas "destroçadas".
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Robremir 18/03/2024

Uma homenagem à música sueca
Se há algo em comum a todos os capítulos deste livro, é a presença do mundo musical como pano de fundo. Mas há muitas variações de um capítulo para outro e isto para mim é
estranho.
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Rose 18/04/2021

O caos não é permitido aqui
Melodia do Mal contém um misto de suspense com terror psicológico, foi uma leitura que me envolveu.
A escrita é simples e ao mesmo tempo elaborada, existe um claro equilíbrio e me conquistou, é um livro excelente e nos faz refletir sobre o lado sombrio que as pessoas possuem.
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Jeff.Rodrigues 17/05/2020

Resenha publicada no Leitor Compulsivo
Três livros depois e finalmente John Ajvide Lindqvist conseguiu me conquistar com uma história. Ainda não foi o suficiente para me tornar um fã a ponto de sair indicando o autor, mas serviu para quebrar a barreira que eu estava criando a partir de três experiências que deixaram muito, mas muito mesmo, a desejar.

Transitando entre o real, pra lá de bem explorado, e o fantástico, a partir de um mistério que fica sem explicação, Melodia do Mal é aquele fósforo aceso próximo ao barril de pólvora do bullying e do deslocamento social. O pé na realidade aqui é tão bem fincado que a história consegue ser assustadoramente próxima, palpável. Porque o autor soube exatamente como construir seus personagens e, principalmente, seus dramas pessoais. Partindo disso, Melodia do Mal traz um casal de cantores vivendo a desilusão do fracasso da carreira e os desencantos de um casamento que sobrevive pela conveniência. Há violência familiar, traições amorosas e egos feridos. Há um filho sem boa criação. E há uma bebê menina, Theres, encontrada abandonada na floresta e que vai sugar as energias e atenções do pai, o típico macho-dominante. Essa é a primeira parte da história mais que suficiente para segurar nossa atenção. Porque, repito, tudo é construído de forma real demais. Exceto por jamais termos algumas explicações. Não que isso faça tanta diferença.

A criação de Theres, escondida dos olhos do mundo, vai trazer mais mistérios porque ela tem um nato dom musical. E só. Não interage e não demonstra nenhum tipo de sentimento ou tentativa de compreensão ou curiosidade pelo que a cerca. E isso satisfaz o ego do pai, que projeta nela a redenção da sua própria carreira frustrada. Assim, Lindqvist vai construindo calmamente e sem nenhuma pressa, ano a ano, uma trama que nós sabemos que não pode dar certo. Talvez aqui resida meu único porém com relação ao livro. Tudo se desenrola de forma metódica demais. Isso faz com que o ritmo agarre e exija bastante persistência para acompanhar infindáveis sequências que poderiam ter sido suprimidas da história. Mas há banhos de sangue e carnificinas suficientes para dar aquele plot twist e levar Melodia do Mal para outro plano.

Num segundo momento, Melodia do Mal vai se aventurar pela vida de uma outra menina. Deslocada do mundo e sofrendo bullying e perseguições dos amigos de escola, ela se fecha em seu universo particular. Nesse ponto, quando a história se expande e lá na frente abraça outras garotas, o autor explora como ninguém os traumas que vão sendo escondidos no interior de cada pessoa e como isso mais cedo ou mais tarde pode se tornar uma bomba-relógio. A explosão vai se dar quando meninas deslocadas socialmente pelos mais diversos motivos encontram a misteriosa Theres e seu dom musical. Aqui, energias, traumas, frustrações, sedes de vingança vão se unir para dar o troco para o mundo. Haja sangue.

Melodia do Mal é mais uma obra de Lindqvist que puxa mais para o drama do que para o terror. Contudo aqui os elementos de horror e do sobrenatural aparecem mais explicitamente, sendo que alguns deles, como a origem da menina Theres, não são explicados. Aparecem apenas como instrumento de apoio da trama original cujo foco é mesmo um grande drama sobre as formas de criação, a formação de nossas famílias, as desventuras da vida em casa e entre amigos, entre outros temas que fazem do livro uma obra rica em abordagens que se unem em uma grande história. Vale a pena!

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2020/04/20/resenha-melodia-do-mal-john-ajvide-lindqvist/
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Cris 22/08/2021

"Mas, nessa noite, há alguma coisa errada ......Que voz ! As pessoas da plateia ficaram estagnadas, com a boca escancarada, como se estivessem sob feitiço "
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Poesia na Alma 13/03/2015

Resenha - Melodia do Mal, por Amanda
Melodia do mal, de John Ajvide Lindqvist, Editora Tordesilhas, 488 páginas é um soco no estômago. E ele doerá por horas; dias; talvez, até semanas.
Nada nesse livro indica o que está por vir. A princípio, pensei que a capa fosse maravilhosa, mas ao terminar o livro, percebi o quanto ela parecia bobinha. Melhor seria de pudessem registrar o frio azul dos olhos de Theres, ou o porão onde viveu. A sinopse também me capturou quando o livro chegou em casa, mas ao relê-la, me pareceu vaga e desconexa em comparação com a força do livro.
Os únicos verdadeiros sinais que temos do que virá são as elogiosas citações das críticas da MTV.com, e dos jornais Independent e New York Post. Mesmo assim, ainda parece muito pouco.
Por mais que eu fale, ou avise, nada vai poder prepará-lo para a (deliciosa) sensação de mal-estar e desconforto que esse livro é capaz de fazer chegar às suas entranhas.
Curiosamente, não há nada de surpreendente na história. À medida que o enredo avança, tudo flui de forma muito natural, e fica tão espantosamente claro que você já pode perceber tudo o que está para acontecer.
Todo o horror desse livro é tão iminente, e certo, e praticamente auto- proclamado, que você passa a considerar cada ato condenável como o curso natural das coisas, e um pouco da frieza dos personagens parece habitar por um instante suas veias.
Tudo é meticulosamente criado para gerar uma sensação de desconforto, até mesmo o fato de a história estar ambientada na Suécia. Estamos acostumados com histórias em Londres, nos EUA, em Roma ou em algum outro cenário que seja levemente mais familiar. Mas a Suécia me pareceu extremamente insólita, no contexto do livro. Os lugares, artistas e músicas, as citações, será que são reais? Não é possível nenhuma conexão, e isso acaba se tornando mais um dos pontos positivos do livro: Flutuar pelo cenário como uma mosca, sem a capacidade de criar um elo, frio como seus personagens. A única coisa vagamente familiar é o grupo sueco Abba, e o recorrente uso de sua música “Thank you for the music”, que toma formas assustadoras dentro da história.

Continue lendo - http://www.poesianaalma.com.br/
Karine 14/03/2015minha estante
Eu acabei de comprar este livro. :-)


Poesia na Alma 15/03/2015minha estante
Muito bom!


Camila 11/04/2015minha estante
Este livro é sensacional! E o final então? Realmente apocalíptico!




Tatianees 24/01/2022

Melodia
Aquele momento em que você termina um livro e não sabe o que pensar: Gostei? Odiei? Foi legalzinho? Foi profundo?
Comecei o livro Melodia do Mal achando que era uma história de terror sobrenatural, mas não é bem isso.
O livro é uma mistura de drama, mistério e suspense.
Em alguns momentos escorre sangue das páginas, em outros vivemos um drama adolescente.
A história fala de família, amizade, vida e morte. Tem momentos de violência, abuso físico, psicológico e sexual, fala de bullying, depressão e problemas psiquiatricos.
É uma verdadeira confusão de ações e sentimentos. Esse é um daqueles livros que ou você ama ou odeia. Ainda não me decidi qual opção escolher.
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Nicole Fabri 16/03/2021

Melodia do Mal
A Melodia do Mal me surpreendeu. É um livro longo, que em alguns momentos se arrasta, mas é impressionante como o autor escreve bem e consegue te prender em cenas banais da vida. Os personagens são muito bem construídos e possuem um desenvolvimento bastante realista. Ninguém começou da mesma forma que terminou e a graça é ver esse caminho.

A história é estranha, sangrenta e apresenta alguns conceitos bastante abstratos. Para quem quer tudo explicadinho, não vai agradar. Apesar disso, sentimentos da nossa realidade, como culpa, tristeza, ódio e até depressão, são explorados de forma muito realista.

O autoconhecimento, a sensação de pertencimento e as frustrações da vida, especialmente nos anos de formação do caráter, tem uma grande importância para a formação dos personagens e do resultado catastrófico que são as últimas cenas.

Ah, para quem gosta de música e poesia, Melodia do Mal é um prato cheio, mostrando como elas podem ser transcendentais e passar mensagens que vão além da superfície.

Esta obra do suéco John Ajvide Lindqvist (que também escreveu “Deixa Ela Entrar”), em alguns momentos pode ser uma leitura cansativa e frustrante, pois não entrega nada do que você está esperando: ela tem o seu ritmo e curso, que não são nada tradicionais e fáceis de adivinhar.

*Texto publicado no meu perfill do insta @red_coven_


site: https://www.instagram.com/red_coven_/
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Livros e Citações 22/01/2016

Profundo e envolvente
Autora: John Ajvide Lindqvist
Editora: Tordesilhas
Páginas: 488

http://www.livrosecitacoes.com/?p=148830

John Ajvide Lindqvist é o tipo de autor que me deixa desconfiada do que vai escrever antes de conhecer. Eu li Deixa Ela Entrar há algum tempo e adorei, fiquei cativada pelos personagens e a história que ele criou, então a desconfiança inicial já tinha sumido quando decidi ler Melodia do Mal. Mesmo assim, ele me pegou de surpresa em vários pontos.

"Porque eu posso. Porque eu quero, porque me faz sentir viva."

Melodia do Mal acompanha Theres, a Pequenina, uma garota que quando bebê foi encontrada por um senhor no meio da floresta, abandonada numa sacola em cova rasa. Mas Theres nunca foi uma garota – ou bebê – normal, pois antes mesmo de ser resgatada da sacola já sabia cantar. Perfeitamente. E isso é só o começo dos mistérios envolvendo a garota: ela não interage bem com pessoas, tem alguma dificuldade de aprendizado e falta de interesse com tudo que não se trata de música e eventualmente mostra que também é boa em coisas muito mais sombrias do que cantar.

"…O rosto estava salpicado por borrifos de sangue, e algumas pelotas pequenas e mais sólidas de tecido humano estavam grudadas nas bochechas. Filetes de sangue tinham escorrido dos cabelos para a testa…"

Não há como falar sobre o livro e seus encantos sem beirar aos spoilers, mas o livro que eu esperava que fosse sobrenatural, com algum toque de assombrações ou possessões se revelou muito mais psicológico e sinistro do que isso. Na verdade, os detalhes que ficam a cargo da interpretação do leitor só tornam a trama ainda mais intensa. E o fato de que o que acontece não é necessariamente paranormal torna tudo ainda mais assustador. Poderia acontecer. Alguns aspectos são bem improváveis, mas a maior parte não é impossível. E é assim que o autor me mantém pensando no livro e nos personagens mesmo dias depois de terminar o livro.

"Se quiser acreditar em algo como o Destino, saiba que ele é um personagem caprichoso. Que às vezes, fica lá parado, atravancando o caminho e bloqueando a porta pela qual você nasceu para entrar, e que às vezes te pega pela mão e te leva porta adentro no mesmo minuto em que você põe o nariz para fora."

Theres é a peça fundamental do livro, mas também conhecemos muitos outros personagens marcantes, especialmente por serem “cinza”; ninguém é realmente bom ou mau, de modo que todos parecem reais e é fácil simpatizar com várias das pessoas que conhecemos. Teresa, a garota antissocial e depressiva que faz amizade com a Theres mais velha, escrevendo canções para ela, provavelmente é minha favorita, mas gostei até dos antagonistas — que, ainda mais surpreendente, nem sempre são quem esperamos que sejam.

O mergulho em Melodia do Mal é profundo e envolvente e só me deixou com mais vontade de conferir os livros de Lindqvist. E se dada a oportunidade, eu provavelmente iria ver Theres cantar, mesmo com o conhecimento de leitora do que poderia acontecer. Certamente soa como algo que valeria a pena.

"É impossível dizer por que amamos algo ou alguém. Se for preciso, podemos até inventar razões, mas a parte importante acontece no escuro, além de nosso controle. Simplesmente sabemos quando está lá. E quando se vai."

Resenha por: Hanna

site: http://www.livrosecitacoes.com/
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tbmarlo 29/04/2021

Acabei pela curiosiadade
Antes tivesse largado no meio, o livro começa muito bem, mas a narrativa se arrasta demais, acaba dando sono, fiquei naquela de ver como ia acabar, e foi uma decepção.
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Alex 12/01/2015

Ótimo
Como os outros livros do autor que li, é bem surpreendente e único. Porém a sinopse e o título escolhido em português passam uma ideia de algo no estilo "A profecia", não é bem isso, mas a história é muito boa. Existe um detalhe neste livro que é idêntico a uma percepção do personagem principal de "Doutor Sono" de Stephen King. É tão igual que me parece muito difícil tratar-se de mera coincidência. Mas é um ótimo livro.
Douglas 27/01/2015minha estante
Olá. Comprei este livro e será o primeiro livro do escritor que irei ler, e gostei muito da sua resenha e queria conhecer outros livros dele, recomendaria qual para mim?


Alex 17/02/2015minha estante
Olá Douglas, só agora vi teu recado, o skoob não me avisou...Li outros dois dele, "Deixa ela Entrar" e "Mortos Entre Vivos" Os dois excelentes, tratando sobre vampirismo e zumbis de uma forma nunca antes abordada, principalmente "mortos entre vivos" que se torna mais um drama do que terror ao longo do livro, para quem espera em "Apocalipse Z" pode se decepcionar.


Douglas 18/02/2015minha estante
Olá Alex, estou terminando Melodia do Mal que tem uma narrativa fluída e o tipo de livro que prende atenção a longo da narrativa. Quando visualizar este recado já estarei terminando ele, e buscarei outros livros do escritor. Obrigado pelo seu recado.




Kenia Pinheiro 29/12/2020

Vazio
o livro conta a história de Theres (Pequenina, Tora, Tesla) e Teresa (Urd). O início é centrado em Theres, como foi encontrada - quase recém nascida enterrada em uma floresta -, a história daqueles que se tornaram seus pais e irmão, e a estranheza de seu crescimento - ela quase não falava, apenas emitia notas musicais na mais pura forma.

Então, segue para Teresa: menina fechada que faz um melhor amigo na infância. Se torna uma adolescente esteticamente não-padrão e sofre com isso tudo. Fazendo poemas em um blog, conhece Theres que, nessa fase, participa de um Ídolos sueco.

A amizade entre ambas não poderia resultar em algo bom, isso é claro desde o começo. Theres não sente: é como uma casca vazia que carrega algo sem sentimentos. Teresa sente muito, mas quer não sentir. Outras 12 adolescentes se identificam e tudo termina muito, muito mal.

Já fiz uma resenha explicando o fascínio de Lindqvist pela sua musa presente em todos os seus livros: menina loira com um quê terrivelmente sinistro. Theres é essa menina aqui. Desde o começo, suas ações assassinas são desprovidas de sentido. Levar Teresa e as demais até lá, pareceu que teria um fator decisivo: eliminação de pedófilos e possíveis pessoas violentas com crianças/adolescentes. Mas a trama se perde.

Toda a introdução com a construção dos "pais" parece ter sido feita para justificar sua eliminação - mas o fato de serem músicos pareceu importante para a história, mas não era. Depois, vem a o encontro das meninas e o vazio que ambas passam. Então, talvez, nesse ponto, dê para encontrar o mote da história: o vazio existencial das adolescentes.

Só que, mesmo assim, não há muitos motivos para Teresa ser tão desajustada: família amorosa, amigos... Então, soa um pouco como drama da idade. E é chato de ler, a não ser que você esteja na mesma faixa etária.

Os assassinatos - ricamente descritos - dão o tom terrível à trama e um pouco de sobrenatural - bem pouco - também lembram que se trata de um livro de Lindqvist. Mas não passa disso.

A história termina em aberto, sem explicar o abandono de Theres - visto que seja lá quem a abandonou recém nascida sabia que de seu potencial terrível. Mas como a pessoa sabia disso, se tratando de uma bebezinha? De onde ela veio? Quem a deixou na floresta? Pq a violência, no final, atingiu tantos inocentes?

Ao final da leitura, vc entende o que o autor talvez quisesse passar ao seu leitor: o vazio de sentimentos das protagonistas e o vazio meio sem sentido da trama....
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Diego 07/10/2016

Medo, dor de estômago e perturbação!!
Imagine-se andando por uma floresta e de repente ouvir uma melodia suave, doce e perfeita em todos os tons. Imagine-se caminhando em direção a tal belo som, e para sua surpresa, o mesmo está vindo de um saco preto, enterrado no chão molhado da floresta. Para sua surpresa, dentro do saco de lixo ha um bebê abandonado, e seu choro, nada parece com o ouvido em recém nascidos.
Essa é a premissa desse livro fantástico, que causa incomodo, arrepio, medo e muita curiosidade. Acompanhamos a vida de Theres, o bebê abandonado, que desde seus primeiros momentos com a nova família já mostra dons atípicos. O cantar perfeito, a curiosidade macabra e a dificuldade de socialização. Será Theres um ser sobrenatural ou apenas uma criança prodígio? Será ela um risco para sua família nova, ou a família é um risco para ela,por causa da obsessão pelos dons da menina?
As problemáticas trazidas pelo livro são diversas, e os questionamentos não são nada simples. Há uma cena do livro que me assombra até hoje, e com toda a certeza, esse livro é um TERROR ADULTO, que não é para qualquer leitor. Embarque por sua conta e risco, e evite buscar mais resenhas para não perder o prazer das descobertas do livro. Excelente, perturbador, e mais uma vez os autores suecos mostram uma excelente veia literária.
Nota: 8, 9
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Fernando Sousa 05/11/2019minha estante
Muito boa sua resenha.




Vitor Silos @vitus_livrus 30/11/2016

Melodia do Mal
Na minha procura por livros de terror, achei esse aqui em um sebo bem baratinho, por se tratar do escritor de Deixe ela entrar, imaginei que seria um bom livro (por mais que eu nunca tenha lido, acho o filme original excelente).
Melodia do Mal me surpreendeu de uma jeito que eu não estava esperando, ao mesmo tempo que o livro me deixava mal, eu não conseguia parar de ler, o livro é muito bom!
A história: um cantor que já teve seus tempos de fama encontra no meio da floresta um bebezinho abandonado. Ele e sua esposa (também cantora, e que mantêm uma relação bem bizarra com o marido) criam a menina como filha, porém escondida da sociedade. A menina claramente é especial pois além de ser extremamente quieta, inocente, introspectiva, canta maravilhosamente bem, sem nunca ter aprendido a cantar.
Não posso contar mais da história, pois ela parte para um caminho muito bizarro, só quem leu vai entender...rs
Posso dizer que algumas passagens me deixaram um pouco enojado, e isso é coisa rara pois gosto muito de ler histórias de terror.
Gostei muito do livro, aconselho a leitura, mas saibam que o que está por vir vai te deixar mal!
Natalie Lagedo 30/11/2016minha estante
Muito bom quando um livro cumpre o que promete.


Vitor Silos @vitus_livrus 30/11/2016minha estante
Sim!! Dá uma sensação de dever cumprido ne?! Você fala pro livro: Me surpreenda. E ele vai lá e te surpreende. Não tem coisa melhor que isso! rs


Heidi Gisele Borges 30/11/2016minha estante
Hummm, fiquei mais curiosa. Faz tempo que não encontro um bom livro de terror que mantenha a curiosidade até o final.




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