Tampa

Tampa Alissa Nutting




Resenhas - Tampa


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madrugueilendo 12/05/2021

Perturbador
Assustadoramente e infelizmente real.

Sabe quando você tem que reler algo porque não acredita no que leu? Nesse livro é ao contrário. Você não acredita no que leu mas não tem coragem de reler para confirmar.

É um livro repulsivo. Que te faz passar mal mesmo. Mas mesmo assim, impossível de largar. O pior de tudo, é que o livro é baseado em fatos reais.

Acho que o que mais me impressiona é que ainda assim é um livro realmente MUITO bom. Impecável se não fosse pelo final. A escrita da autora é bizarra de boa. Entrar na mente de uma mulher tão deplorável quanto Celeste é um verdadeiro caminho sem volta, e não consegui pensar em nada mais até que terminasse.
arthemis | @mistydisse 12/05/2021minha estante
Sobre isso, amg




arthemis | @mistydisse 15/04/2021

Angustiante
Eu passei mal do início ao fim. Não é uma leitura que recomendo a ninguém, não me fez bem mas não conseguia parar de ler.
A mente de Celeste é um verdadeiro âmbito deplorável. Você sente repulsa dela em todos os seus pensamentos, falas e atitudes. É impressionante a sua capacidade de dissimular e enganar todos, PRINCIPALMENTE porque ela é linda. Quem fala que beleza não favorece ninguém ou é burro ou é ingênuo. A beleza é a verdadeira carta na manga da atualidade.
Essa história é baseada em fatos reais, e quando pesquisei a mulher inspirada.... ela é absurdamente linda. Por isso o livro e a realidade teve essa conclusão.
Eu só tirei meia estrela pelo final, que esperei algo mais elaborado, mas foi coisa minha. O livro é perfeito. Você imerge na mentalidade de uma psicopata pedófila, é assustadoramente real.
Recomendo? Não. Mas quem se interessar:
Leia.
Isabelle @juntandocapitulos 15/04/2021minha estante
colocando agora na wishlist!




@jana450 26/07/2020

Abusos sexuais em geral me incomodam
Lendo algumas críticas notei que a pedofilia é "aceita" se for masculina, não sei se por ser mais comum.
anicca 20/06/2021minha estante
Machismo faz isso, torna o sexo uma "conquista" e um objetivo máximo; independente se trouxer traumas, o que vale é sair "mais alfa".


@jana450 20/06/2021minha estante
??




Gabi Godoi 09/08/2021

Apesar de ser uma história repugnante, a escrita da autora é realmente muito boa. É interessante ver o que se passa na cabeça de pessoas com esse tipo de distúrbio (?), mas não é uma leitura fácil, tem que estar preparado psicologicamente.
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Mawkitas 27/12/2014

Chocante
Tampa conta a história de Celeste, uma professora de 26 anos, muito bonita, que sente uma atração doentia por meninos na faixa etária dos 14 anos. Casada com um policial considerado atraente e carinhoso mas por quem sente repulsa e com quem tem um relacionamento de fachada, a personagem gasta quase toda sua energia e dirige a maioria de suas ações e pensamentos para sua meta, sua obsessão: encontrar um (ou mais de um) menino que conjugue um misto de traços infantis e personalidade dócil e tímida. Tudo é feito com cálculo e método; os meninos são objetos que ela usa e descarta. O imenso desejo, os pensamentos perversos, os impulsos de Celeste, tudo isso suplanta qualquer possibilidade de ligação afetiva, de carinho, de amor ou, pelo menos, de respeito e consideração pelas necessidades do outro. Usando tudo e todos para obter o que quer, essa professora vê a culpa que infunde em suas vítimas como uma aliada.

Este livro é inspirado em fatos reais e levanta sérias questões. Quando o adquiri, na livraria, o vendedor me disse que é um livro erótico, sensual. Lendo, tive uma impressão completamente diversa: o livro fala sobre pedofilia e mostra como muitas vezes as pessoas podem ser vítimas por muito tempo sem o perceberem, o que é extremamente triste. A manipulação do adolescente de 14 anos pela mulher de 26 anos é patente e não há argumento nesse mundo que me convença de que ele compreendia o que estava fazendo. O estupro disfarçado de sexo consensual é extremamente cruel e perverso. Alissa Nutting está de parabéns pelo excelente livro de estréia e por sua abordagem original de um tema tão polêmico.
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anicca 20/06/2021

"Os segredos envenenam dentro de você e o deixam doente"
Antes da resenha em si, acho importante ressaltar que o livro em questão apresenta gatilhos, os quais irei citar a seguir (pode funcionar como spoiler para quem não quiser quaisquer informações antes de iniciar a leitura). São eles: abuso sexual, aliciação de menor, stalking, pedofilia, manipulação e cenas gráficas.

Em linhas gerais, Celeste Price convida o leitor a mergulhar em sua história de amor às avessas. Jovem e bonita, adquiriu uma vida estável como professora, esposa de um policial bem-apessoado e dona de vários bens materiais. Mas a aparente perfeição esconde um pérfido segredo: Celeste é uma mulher de perfil sexual desviante, e ela pretende se envolver com um dos alunos de sua nova turma.

Dito isso, a narrativa foi inspirada por um caso ocorrido em 2004, no subúrbio de Tampa, na Flórida. Celeste, a protagonista, é, na verdade, Debra LaFave (antigo nome), uma ex-professora que se valeu da profissão para aliciar menores e cometer crimes de cunho sexual. Trata-se de uma pessoa inteiramente disfuncional e cujo comportamento pode ser deveras perturbador. A personagem é como uma espiral de escuridão, e, conhecê-la, uma descida sem retorno rumo ao que há de mais pútrido na alma humana.

"Passei a noite anterior ao meu primeiro dia de aula como professora em um ciclo excitado de masturbação silenciosa do meu lado da cama, sem conseguir dormir" é a frase de abertura do livro. A partir dela, o ritmo acresce à medida que a protagonista segue seus impulsos estapafúrdios.

No entanto, o modo como é guiado torna-o potencialmente perigoso, devido ao teor expositivo que acompanha as inúmeras cenas carnais. Há detalhes demais sobre como Celeste se insinua e cativa, quais artifícios usa para manipular as situações a seu favor, que sinais esclarecem as condições vulneráveis ou não do adolescente, as condutas que a mantém à margem da lei, e assim por diante. Vale lembrar que O colecionador serviu de inspiração antes que Natascha Kampusch fosse sequestrada e mantida em cárcere privado por 3.096 dias. As descrições literalmente facilitaram a construção do cativeiro da jovem. (Não significa que a obra em si seja letal ? caso fosse, todos os leitores/espectadores se veriam tentados a repetir os atos de Tampa, Laranja mecânica, Senhor das moscas e Fúria, do Stephen King ?, mas que, a partir do momento que vem a público, deixa de pertencer ao autor e é apropriada por terceiros e ressignificada.)

A temática já foi abordada sob outros vieses, como em Lolita e Minha sombria Vanessa, sendo que neste acompanhamos a construção do abuso na perspectiva da vítima (acredito até que são histórias complementares por ofertarem um horizonte mais amplo sobre o assunto). E é preciso que discutamos a respeito, incluindo ações para mitigar os ataques, mas exibir explicitamente não me parece a maneira mais apropriada. E, do ponto de vista narrativo, faz sentido que seja prolixo, visto que a história nos é apresentada pela criminosa, mas não deixei de questionar a necessidade dos detalhes. Precisava mesmo das dezenas de páginas voltadas para seus desejos predadores?

Ainda assim, o livro pode funcionar como um desvelador do senso comum, pois desmistifica três pontos centrais em relação ao abuso de menores: não é um crime cometido apenas por homens, o feminino não é o único alvo e, talvez o mais importante, esses criminosos não podem ser identificados a priori. Não existe um "perfil do abusador", não há aparência que os destaque das outras pessoas, pelo contrário, em geral são pessoas acima de quaisquer suspeitas, socialmente integradas e participativas.

Além disso, a história elucida traços do perfil pedófilo. Há passagens que demonstram o modus operandi¹, a seleção que precede o avanço², a manipulação³ e a mentalidade? envolvida. Celeste, em específico, continuamente objetifica sua vítima, alimenta fantasias absurdas, demonstra frieza em relação a tudo que não ela mesma, subjuga a quem puder com sua aparência e, em suma, é capaz de qualquer ato para se satisfazer. Definitivamente não é o que se espera de um professor, então o livro também faz pensar sobre a atenção que damos a quem cerca as crianças de nossa sociedade e como se comportam em torno delas. Aparência física não atesta bom caráter.



SPOILERS:

¹ "Meu parceiro ideal, eu sabia, incorporava uma junção muito específica de características que excluía a maior parte da população masculina do ensino médio. Surtos extremos de crescimento ou músculos pronunciados eram razão imediata para desclassificação. Eles também precisavam ter uma pele boa, ser mais magros e ter ou timidez ou a disciplina incomum necessária para guardar segredos" (p. 20); "eu havia decorado como chegar à casa de Jack; uma antiga lista online a divulgava como uma casa térrea de cinco quartos com teto abobadado. O preço de compra de alta classe média de alguns anos atrás era estimulante: eu torcia por pais que trabalhassem fora e não tivessem tempo para decodificar mentiras ou fazer microgerenciamento na criação dos filhos. Um mapa na internet registrava uma distância de 8,5 quilômetros. Antes de dar a partida no carro, certifiquei-me de zerar o odômetro para confirmar a distância alegada. Qualquer dado ou estatística relacionados a Jake já pareciam algum progresso" (p. 48); "por enquanto, minha juventude e aparência facilitam tudo isso [continuar os envolvimentos sob o véu da falsa identidade]. Procuro não pensar nos anos frios à frente, quando o tempo aos poucos roubará minha juventude e meu corpo começará suas mudanças físicas. Terei de me limitar a certos tipos: meninos órfãos de mãe ou aqueles tão sexualmente vorazes que não se importarão com meu corpo gasto. Por fim, terei de encontrar um emprego com salário melhor numa área urbana com fugitivos ansiosos por dinheiro que poderei pagar por uma noite. Mas isto será daqui a muitos anos; há muito com que me divertir entre o futuro e agora" (p. 314).

² "Meninos voluntariosos estavam fora da minha lista. Seriam eles os mais dispostos a abrir o bico" (p. 23); "olhava na minha direção, mas não abertamente. De vez em quando, um amigo cochichava alguma coisa para ele, fazia um comentário e ele virava a cabeça, assentia ou ria. Mas depois voltava a olhar timidamente para a frente. Havia uma educação hesitante em seus movimentos" (p. 23); "ele estava exatamente naquele último ponto de ligação com a androginia que a puberdade lhe permitia: inegavelmente masculino, mas não homem. Eu adorava a suavidade de seus braços e pernas desajeitados, a plasticidade de seus membros, a sua constituição física ainda livre de gordura e músculos. O corpo ainda sem uma modelagem fixa" (p. 35).

³ "Eu podia apertar sutilmente meu corpo contra o deles, explodir seus circuitos com a confusão de risos alegres e conversa fiada canalizada para seus ouvidos por meus lábios úmidos. É claro que antes eu falaria, viraria a cara de lado com um olhar indolente, sugerindo que não estava acontecendo nada, que não tinha percebido meu osso pélvico roçando no calor ereto dentro de suas calças de smoking alugado" (p. 11); "eu queria que ele sentisse que não estava simplesmente guardando meu segredo ? que eu também guardava o dele" (p. 113).

? "Eu sorri, pensando no amante que ele se tornaria e em todas as coisas que ele experimentaria comigo pela primeira vez. Seria o parâmetro sexual para toda sua vida: Jack passaria o resto de seus dias tentando, sem sucesso, reviver a experiência de receber tudo em uma época em que ele não sabia nada" (p. 118); "não pude deixar de sentir certa irritação com a esperteza da reação de Jack. Sugeria uma capacidade de ludibriar que eu não queria particularmente que ele tivesse" (p. 215); "normalmente, eu teria rejeitado qualquer aluno que tomasse a iniciativa; era um sinal de insolência e impulsividade, características que facilmente poderiam levar a sermos apanhados. Além disso, a dinâmica de poder estaria a favor dele se ele tomasse a iniciativa" (p. 258); "admitir que eu não o obrigara certamente fazia Jack contemplar sua própria culpa em toda a situação" (p. 310).
nicoleb 04/07/2021minha estante
quando eu crescer eu quero fazer resenhas q nem você.




bibonee 17/12/2020

tampa
esse é o tipo de livro que vc não gosta de nenhum personagem, literalmente nenhum, só tem pedófilo, mlk iludido, corno, psicopata e crente safado, recomendo terapia a todos
em questão a escrita, eu gostei bastante, pois é bem rápida de ler, não tem aquelas partes lentas e chatas q vc fica meia hora tentando sair
tem vários gatilhos, principalmente em questão a pedofilia, pois o sexo é bem detalhado e cobre 70% do livro, então se vc tem trauma sobre pedofilia eu recomendo que não leia
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larissaplath 01/04/2023

A mente doentia dessa mulher, são tantos pensamentos asquerosos, ela só se importa com ela mesma. só pq é jovem e bonita ela sai impune??? enquanto o pobre Jack ficou todo errado da cabeça. é um mundo cruel e injusto demais pqp
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Rayssa 22/09/2021

Na mente de uma pedófila
Uma história bastante imersiva e informativa da mente de uma mulher extremamente perturbada cujo único objetivo de vida é satisfazer seu desejo sexual implacável por pré adolescentes. Acho louvável a autora ter trazido à tona o tema da pedofilia cometida por mulheres, sobretudo para quebrar o paradigma de que abuso cometido por mulheres contra homens não é abuso.

Além disso, mostra como uma relação assim pode ser complexa, na medida em que a vítima pode se apaixonarpela/o abusadora/o e criar um ciclo de dependência e um falso consentimento, sobretudo quando se trata de adultoXmenor.

Embora o foco do livro de fato seja o estudo do comportamento da abusadora, senti falta de alguma reflexão mais profunda sobre o impacto do crime nas vítimas. Creio que o livro se limitou demais deixando de fora o outro ponto de vista. Fora isso, recomendo sim a leitura.

Para quem se choca com facilidade com descrições sexuais, talvez não seja o livro certo pra você.
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Andrea 28/03/2023

História doentia. Não tem como sentir nada além de repulsa por Celeste. Encarei como um true crime, já que foi baseado em fatos. A escrita segura mas a história é escrota.
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Michelle 22/07/2020

Um livro problemático para quem não gosta do tema. Com e escrita em primeira pessoa a autora nós coloca na pele e nos pensamentos da personagem de forma muito crua. Gatilho:pedifilia
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Ronaldo 08/06/2020

Esse livro é baseado num caso real que aconteceu em Tampa, onde uma professora foi acusada de manter relações sexuais com seus alunos adolescentes, porém é uma história romanceada, com nomes, personagens e circunstâncias diferentes. Celeste, a protagonista, é retratada como uma verdadeira sociopata, incapaz de nutrir sentimentos por qualquer outro ser humano, cujas atitudes são calculdas no intuito de satisfazer sua tara por meninos na puberdade, seduzindo-os e depois os descartando. Ela é casada com um policial de família rica, que lhe dá uma vida abastada, mas com quem o sexo é uma provação. Filhos é algo fora de cogitação, pois atrapalhariam suas "caçadas". E cada gesto de bondade para com seus colegas de profissão é dado no intuito ganhar vantagens que facilitem suas investidas nos garotos. A história demora umas cem páginas pra decolar, limitando-se no início a narrar suas fantasias sexuais. A partir do momento em que a professora consegue seduzir o tímido Jack, a trama ganha mais velocidade. O que para ela é apenas uma conquista, para ele é uma história de amor que, com toda a inocência dessa idade, ele acredita que será duradoura a ponto de fazer planos para o futuro deles juntos. É revoltante a maneira como esse garoto é ludibriado, mas pior ainda são as baixezas de que a personagem é capaz quando se sente acuada. Pra preservar seu segredo vale tudo. A história tem desdobramentos bizarros que só podem levar a um desfecho catastrófico. Só me decepcionei pelo fato do marido Ford ser um policial e isso não ter muita relevância para o desenrolar dos acontecimentos. Sua profissão me criou certas expectativas que não se confirmaram, o final foi diferente do que supus, mas mesmo assim foi satisfatório. O abuso infantil é algo monstruoso, mas nossa sociedade tem uma certa tolerância quando este parte da mulher. Isso porque com os meninos a sexualização precoce é tratada de forma diferente das meninas, sendo até mesmo estimulada. É normal garotos sentirem atração pela professora. Mas daí a uma pessoa adulta se aproveitar desse desejo pra satisfazer os próprios há uma grande distância. É uma relação desigual, covarde e perigosa e esse livro expõe isso muito bem. Apesar de um texto fluído, direto e sóbrio, é uma leitura pesada, com cenas sujas de sexo, que podem causar horror em alguns leitores.
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Alessandra747 28/06/2020

Pedofilia descarada
É até difícil saber o que falar sobre esse livro, mas vou tentar: Celeste - protagonista - tem 26 anos e sente atração somente por meninos de 14 anos. Qualquer sinal de amadurecimento físico já é uma repulsa para ela.
Celeste se formou para ser professora com intuito de estar próxima de garotos dessa faixa etária e escolher sua vítima perfeita, que para ela são, basicamente, garotos tímidos, sem muitos amigos e introvertidos, características perfeitas para ela se aproximar sem riscos de seu "caso" ser revelado.

Manipuladora experiente, tanto que, na maioria das vezes, a vítima afirma que consentiu sem pensar na perspectiva de ter sido influenciado psicologicamente.
JP 28/06/2020minha estante
Sinistro. É um alerta ou apologia?


Alessandra747 28/06/2020minha estante
o livro é na visão da dela e não tem críticas/questionamentos sobre suas atitudes, então é mais da percepção do leitor mesmo :/


JP 28/06/2020minha estante
Hum, entendo... ?




Erick 21/04/2020

Livro bem chocante e polêmico, trata sobre pedófila, leitura valida se você não for sensível.
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