A Menina Que Tinha Dons

A Menina Que Tinha Dons M. R. Carey




Resenhas - A Menina Que Tinha Dons


144 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10


filipe 02/10/2022

O tal dom
O mais incrível desse livro é abordar a temática de zumbi sob a perspectiva de uma criança, e como ela encara o mundo, as pessoas e a si mesma. As dores, temores e desafios que ela passa que vão além da "doença" em si.

Uma ótima leitura e uma visão diferenciada sobre o zumbi/morto-vivo/qualquer-outra-definição
comentários(0)comente



Euflauzino 13/01/2015

O que é preciso para se tornar diferente entre os iguais


De cara quis este livro, pela capa também, mas mais ainda pelo fato de me deparar com o autor M.R.Carey, roteirista de X-Men e Hellblazer, ambos quadrinhos que fizeram minha infância e adolescência mais felizes.

Quem nunca leu nada sobre os heróis Wolverine, Tempestade, Colossus, ou o anti-heroi, cínico, exorcista e viciado em cigarros John Constantine, está fora do tempo e do espaço. Estão perdendo muito do que melhor se produz hoje em dia em matéria de Graphic Novel, que uma espécie de livro contado através de HQ.

A menina que tinha dons (Fábrica 231, 383 páginas) é um YA com tendências filosóficas. Você pode lê-lo como uma simples aventura ou se enveredar pelo abismo psicológico das personagens. A escolha é sua.

De início impactante, somos jogados em um ambiente claustrofóbico:

“Agora ela tem 10 anos e a pele de uma princesa de conto de fadas... ela tem uma cela, o corredor, a sala de aula e o chuveiro... A cela é pequena e quadrada. Tem uma cama, uma cadeira e uma mesa. Nas paredes, que são pintadas de cinza, existem quadros... Às vezes o sargento e seu pessoal mudam as crianças, então Melanie sabe que algumas celas têm quadros diferentes.”

Em um mundo pós-apocalíptico um vírus atingiu a grande maioria da população. Atualmente crianças são mantidas presas em uma base. É lá que vive Melanie, uma das prisioneiras. A partir daí M.R.Carey começa a demonstrar a que veio, com parágrafos maravilhosos, cheios de poesia:

“As coisas saíram dos eixos rapidamente depois disso – a trégua era apenas um artefato do caos, criado por forças poderosas que se anulavam momentaneamente. A infecção ainda disseminava e o capitalismo global ainda se destroçava – como os dois gigantes se devorando na pintura de Dalí intitulada Canibalismo de outono. Nem toda coreografia de relações públicas pôde vencer, no fim, o Armagedom. Ele passou por cima das barricadas e se deleitou.”

Melanie é uma criança diferente, aliás todas o são. Ela adora a escola e principalmente sua professora Helen Justineau, que vive um grande dilema de consciência com relação ao cativeiro das crianças:

“As coisas vão desmanchar e o centro não aguentará. Esburacado de medos e inseguranças, a turma se desfará em pedaços. Finalmente farão as perguntas que Justineau não pode responder. Ela terá de escolher entre a confissão e a evasiva, e qualquer uma das duas provavelmente a chutará pela beira da curva da catástrofe.”

O desejo de Melanie é ser Pandora (que numa tradução livre quer dizer: a quem possui todos os dons – do titulo original The girl with all the gifts), que na mitologia é possuidora de uma caixa que contém todos os males. Ela também possui dons, mas seriam eles benção ou maldição?

O sargento Parks é quem guarda a base, juntamente com seus soldados. Agressivo e radical, tem no sangue a vida militar e não há remorsos em suas decisões:

“— Pensei que estivesse com frio — diz Parks, surpreso. — Você estava tremendo. Desculpe. Não pretendia nada além disso.
Por um bom tempo ela fica ali olhando para ele, num silêncio mortal.
E então ela fala. E só há uma coisa que pensa em dizer.
Põe pra fora, desabafa, em retrospecto, a bebida, as lembranças, os últimos três anos de sua vida.
— Já matou uma criança?”

Entre o dever e a consciência, o dever fala mais alto. A base serve como laboratório de pesquisa da Dra. Caroline Caldwell que se serve de suas cobaias sem anestesia, sempre sem sair do salto:

“Caroline Caldwell separa cérebros de crânios com muita habilidade... Olhos piscam em convulsões aceleradas, entram e saem de foco numa inútil atividade incansável... A cobaia está morta.”
“... Usava batom todo dia, apesar de sua escassez... representa a melhor frente de batalha para o mundo. Em tempos de ferrugem, ela surge aço inoxidável.”

O enredo é sem firulas, direto, com emoção e aventura de sobra, escrito por um roteirista experimentado. Mas não é um livro simples, muitas vezes a linguagem é complexa e fiquei me perguntando se a experiente tradutora Ryta Vinagre tem algo a ver com isso ou se ela seguiu fielmente o original.

site: Leia mais em: http://www.lerparadivertir.com/2015/01/a-menina-que-tinha-dons-m-r-carey.html
comentários(0)comente



Vani Vaninha 14/08/2016

"Ela luta com um animal selvagem e o animal é ela. Então ela sabe que vai perder."

A Menina Que Tinha Dons é uma história instigante que te impulsiona a continuar lendo principalmente por curiosidade.

Por que as crianças ficam trancadas o tempo todo? Por que assistem às aulas amordaçadas e amarradas em cadeiras de rodas? Que perigo crianças pequenas podem trazer para serem tratadas assim? Por que todo mundo tem o mesmo cheiro químico e estranho? Esses e outros questionamentos me fizeram devorar a história.

Quando a história começa já se passaram mais de 20 anos após o fim da civilização como a conhecemos. As pessoas viraram zumbis movidos unicamente pela necessidade de alimentação com apenas algumas exceções.

Tudo bem, eu sei. Parece mais uma história de zumbis como outra qualquer. Então qual é a diferença? Nesta história o que zumbifica as pessoas não é um vírus e sim um fungo: o Ophiocordyceps unilateralis. Ninguém sabe como o fungo começou a infectar humanos. Especula- se se o fungo teria "saltado" diversos passos evolutivos ou se teria havido manipulação genética do fungo e um acidente teria dado início à infecção.

O mais assustador é que esse fungo existe de verdade e zumbifica formigas nas florestas tropicais, assumindo o controle do sistema nervoso central e então, obrigando a formiga a agir de forma a garantir a sobrevivência e disseminação do fungo.

Sinistro!!!

Se quiser saber se e como o problema foi solucionado, você vai ter que ler o livro. Só te digo uma coisa: espere surpresas.

P.S. Se quiser saber mais sobre o fungo e como ele age pode procurar por vídeos da BBC no youtube.

Esse fenômeno das formigas zumbi está sendo estudado pois, os cientistas querem descobrir como o fungo consegue assumir o controle do sistema nervoso central das formigas.
comentários(0)comente



Ana - Entre Livros e Trânsitos 26/01/2015

História boa, leitura dificil
" Terceiro e último, se tiver um faminto atrás de vocês, não corram. De maneira nenhuma podem derrotá-lo e tem uma chance maior se o enfrentarem de frente "

Eu sou fã assumidamente louca por The Walking Dead e na minha opinião toda e qualquer história sobre zumbis acabará caindo na comparação com eles. E continuo achando que nada será melhor, então quando descobri que esse livro se tratava de zumbis não fiquei muito empolgada por achar que encontraria uma historinha batida e meia boca. Mas sabe que me surpreendi! O autor mostrou uma história diferente, nova! Ok, temos zumbis, ok, temos um vírus que se espalhou, ok, o mundo acabou…mas é diferente! Pra começar, aqui os zumbis não são chamados dessa forma e sim de famintos. Tudo começou com um vírus em Londres que se espalhou para o mundo todo. Surpreendentemente algumas crianças tem esse vírus, são famintos, mas elas conseguem raciocinar, conversar, conviver com humanos e todas vivem em um quartel general que estudam seu dna a fim de encontrar uma cura. Elas não sabem o que são, nem porque estão ali. Elas são cobaias do governo.
Na história conhecemos Melanie, uma garotinha muito inteligente ( é sério, ela é inteligente mesmo) de 10 anos que tem um rotina dura no quartel. Todas as manhãs ela aguarda em sua cela para ser levada a sala de aula. Quando os militares chegam para buscá-la, o sargento aponta uma arma para ela, enquanto dois soldados a amarram em uma cadeira de rodas, pés, mãos e cabeça. Ela não entende por que eles não gostam dela e brinca que não vai mordê-los, mas eles não acham engraçado. Querem apenas continuar vivos. Aos sábados Melanie fica trancada na cela o dia todo, onde tem a companhia apenas de sua cama, sua cadeira de rodas e uma mesinha. Aos domingos ela é levada ao refeitório onde come uma tigela de vermes e logo em seguida toma banho com um produto químico que queima a pele. Para ela é normal essa rotina, ela não conhece outra. O melhor dia é quando tem aula da Sra. Justineau. Melanie a ama. É a única professora que trata a turma com carinho, que não usa palavrões e principalmente: conta muitas histórias para a turma, de contos de fada a mitologia grega.

O ponto alto do livro é quando a base é atacada e os sobreviventes são obrigados a ir a pé para o centro de Londres. A jornada se torna dias de luta pela sobrevivência, descobertas, esperanças, amor e amizade.
Sabe uma coisa que eu sempre fiquei indignada com os zumbis? Eles nunca comem o corpo todo, só tiram uma mordida e partem pra outra e tipo, todo mundo sabe que tem que comer tudo que tá no prato né! E nessa história eles comem tuuuudoooo!!!! Gosto assim!
Ah e eles correm viu! Quem assistiu “Guerra Mundial Z” aqui? Então, eles correm igual no filme. Eles ficam inertes, mas ao menor barulho ou presença de humanos eles disparam cara! Que medo!

Tem algumas curiosidades no livro, por exemplo, os famintos conseguem sentir seu cheiro a quilômetros de distância (assim como as vibrações sonoras) então os cientistas criaram um bloqueador, um tipo de creme para passar no corpo que afasta qualquer morto vivo.

Algumas pessoas podem achar a leitura difícil porque tem muitos termos científicos. Teve momentos que eu não fazia ideia do que estava lendo. Eu até pensei em colocar um trecho aqui, mas não quero assustar vocês rs.

Recomendo a leitura? Sim! É uma leitura difícil mas vale a pena.

site: https://entrelivrosetransitos.wordpress.com/2015/01/25/opiniao-da-blogueira-a-menina-que-tinha-dons/
comentários(0)comente



beatriz 17/02/2022

amei a escrita amei a história e estou encantada pela melanie, queria não ter demorado tanto pra concluir (e a demora não teve absolutamente nada a ver com a qualidade do livro, eu terminaria em um dia facilmente) com certeza lerei denovo, muito muito bom
comentários(0)comente



Samuel.Luana 06/06/2021

Por algum motivo que ainda desconheço, eu recomecei esse livro diversas vezes. Nunca chegava na metade e quando pegava o livro de novo pra ler já tinha passado tanto tempo que tinha que recomeçar pra lembrar da história. Por fim, estava decidida a ler o livro não mais pela história em si, mas só pelo orgulho de termina-lo. A leitura foi um pouco arrastada pra mim, talvez pelo excesso de detalhes do autor (pra quem gosta pode ser o paraíso). O último capítulo, ao contrario do resto da narração, ao meu ver, foi curto, porém foi lindo. Eu sei que não vou ler novamente esse livro, mas estou completamente feliz em ter me dedicado o suficiente pra termina-lo, valeu muito a pena.
comentários(0)comente



Gabriel (Sr. Leitor) 26/01/2015

Maravilhosamente perfeito!

"Todas as manhãs, Melanie aguarda em sua cela para ser levada à sala de aula. Quando os militares chegam para buscá-la, o sargento Parks aponta uma arma em sua direção, enquanto dois soldados a amarram a uma cadeira de rodas e a conduzem por um longo corredor. Ela não entende porque ele não gostam dela e brinca que não vão mordê-los. Mas eles não acham engraçado. Querem apenas continuar vivos."
Ao ver esse livro, já o desejei só pela capa, que é perfeita. Enfim, muitas pessoa podem achar que o livro se trata de super-heróis pelo fato de Carey, o autor, ter escrito essa maravilha, mas são os zumbis as criaturas desta história. E Melanie pode ser considerada uma, algo em seu DNA (por assim dizer), a faz com que seja considerada uma criança superdotada.
Em um mundo pós-apocalíptico a população foi dizimada por um fungo parasita, o mesmo encontrado em florestas da América do Sul. Porém algo no organismo das crianças faz com que elas não sejam um faminto (como são chamados os zumbis), pois ainda podem pensar, aprender, ler e até falar, só não podem sentir o cheiro de carne humana. As mesmas foram capturadas das ruas e levadas a base militar onde a Dra. Caldwell procura por uma vacina e acabar com esse mal, e as estruturas cerebrais dessas criaturinhas podem ser seu único caminho. Os pequenos vivem em uma cela pequena e toda fechada (claustrofóbico demais, não?), e suas rotinas se baseiam em ir para a aula e, aos domingos, tomarem um banho químico e se alimentarem (de larvas!). Tudo isso bem pressos a uma cadeira de rodas.
"A cela é pequena e quadrada. Tem uma cama, uma cadeira e uma mesa. Nas paredes, que são pintadas de cinza, existem quadros; um grande, da floresta amazônica, e um menor, de um gato bebendo leite em um pires."
"Os domingos são como os sábados, só que tem a comida e o chuveiro. No início do dia, as crianças são colocadas em suas cadeiras como se fosse um dia de aula normal, mas com as mãos e o braço desamarrados. [...] Depois o pessoal do sargento traz as tigelas com a comida e colheres [...] Na tigela tem um milhão de larvas, todas se mexendo e se retorcendo umas por cimas das outras. As crianças comem."


Essa é a única realidade que Melanie conhece e acha normal. Porém ela é considerada especia por todos justamente pela sua sede de conhecimento e sua vontade de descobrir como é o mundo fora da base, além da cerca. Ela ama sua professora, a Srta. Justineau e ainda mais as histórias que ela conta. Sua favorita é a de Pandora. E talvez elas sejam realmente parecidas.
"- Esta é a Pandora - disse a Srta. Justineau. - Ela era uma mulher maravilhosa. Todos os deuses a abençoaram e lhe deram dons. É isso que seu nome significa...'A menina com todos os dons.' Então ela era inteligente, corajosa, bonita, engraçada e tudo mais que vocês iam querer ser."
Mas um acontecimento pode por pesquisas a perder, assim como algumas mortes também. O que restam é saírem para o mundo a fora a caminho de Beacon, onde vivem os refugiados. E os famintos não são suas únicas preocupações.

Meu Deus, esse livro é perfeito! Nunca li nenhum livros de zumbis (mas já vi diversos filmes) e posso dizer que a trama (que aliás pode ser considerada filosófica) criada por M. R. Carey foi incrível. Ele fez com que cada pequeno detalhe descrito seja importante para o entendimento do contexto, principalmente no final do livro. Um narrador de 3º pessoa que parece sentir o mesmo que os personagens é bacana, e sua descrição dos fatos, objetos, lugares e pessoas são bem escritos. Uma Londres destruída também foi o que mais gostei, e em todas as ruas e matas, eu me sentia como se estivesse realmente lá. O suspense vem nos momentos certos, você sempre fica aflito quando eles entram em algum local, ouvem algum barulho ou simplesmente não podem se mexerem e deixarem de ser identificados pelos famintos. O desespero começa tomar conta!
De todos esses aspectos, a personagem Melanie foi o melhor. Ela é muito adorável e inteligente. E seja uma frase ou um gesto, ela conquista o leitor e os outros personagens rapidamente. E ela pode provar tudo isso ao final do livro, que aliás pode lhe deixar boquiaberto.


site: sr-leitor-oficial.blogspot.com.br
comentários(0)comente



Camilla191 01/04/2015

Resenha do Blog | Descafeinadas
Além de conter o incrível gênero distópico tenho que dizer que encontrei traços de gêneros como: pós-apocalítico e sobrenatural. M.R. Carey nós trás o mundo totalmente devastado onde os Famintos serão o codinome para Zumbis. Embora não goste de zumbis nem de séries como The Walking Dead entrei de cabeça na leitura de A Menina Que Tinha Dons.

Os Famintos comem carne humana, Melanie e algumas outras crianças são famintos de auto nível funcional. Ela é bem dotada e tem total controle sobre seu instinto animal. O livro é aterrador e embora use crianças como seu foco principal há momentos em que ele é... assustador.

Crianças sendo cortadas, dissecadas e degoladas para um "propósito maior" que é encontrar uma cura para o vírus que varreu o mundo. A cena descrita em que pedaços humanos são colocados em vidros para estudos é incrível e grotesca ao mesmo tempo. É isso que torna o livro tão bom.

"As cobaias não são humanas; são famintos. Famintos de alto nível funcional."

Melanie mora em um quartel onde tem uma rígida rotina. Para sair do cubículo onde mora desde que se lembra é necessário que ela seja amarrada em uma cadeira de rodas, inclusive a cabeça, para ir a uma espécie de escola. Ela é uma garotinha de dez anos e como eu disse super dotada.

Quando os Lixeiros (uma espécie de mercenários) e alguns Famintos conseguem invadir a base militar. A partir desse momento começa a aventura dos personagens principais, eles tem que fugir sem recurso algum para Los Angeles para sobreviver. Nessa altura vemos que autor coloca os personagens ficando cada vez mais intrínsecos e conhecendo um ao outro.

Os Famintos correm rápido, conseguem sentir cheiro e vibrações a distância e obviamente amam comer carne. Comer braços, pernas e olhos sem hesitar são a função deles. Os termos científicos são um pouco complicados de ler, mas são extremamente necessários.

"Terceiro e último, se tiver um faminto atrás de vocês, não corram. De maneira nenhuma podem derrotá-lo e tem uma chance maior se o enfrentarem de frente”

O que mais gostei é que não é uma história meia boca e muito menos igual, fiquei intrigada com os Zumbis e vou querer ler mais livros do tipo. A leitura é incrível e não muito parada. Leiam e se deliciem com pequena zumbi Melanie e todos os personagens impossíveis de não gostar.

É um livro incrível e um dos melhores que eu já li no ano. Leiam A Menina Que Tinha Dons e se apaixone.


site: http://www.descafeinadas.com.br/2015/03/resenha-menina-que-tinha-dons-de-mr.html
comentários(0)comente



Dynk 07/07/2020

Livro "A Menina Que Tinha Dons" | M. R. Carey
- lembrando que eu estou escrevendo essa Resenha no dia 07/07/2020 -

Sim, foi o livro de ficção pós-apocalíptica que eu mais gostei até agora, mesmo eu tendo o lido faz um bom tempo.
Ainda mais quando a obra mistura a inocência, magia fantástica e imaginação sem fim das crianças (principalmente da protagonista) com a tensão, o suspence, isolamento, os mistérios, o tédio, as angústias, a solidão, o pânico - e etc. - de ambientes e lugares frios, sem vida alguma praticamente, acinzentados, completamente fechados para a luz do dia, que denunciam condições desumanas de sobrevivência e a extrema insensibilidade com os prazeres da vida; tudo isso, mediante os relatos da garota protagonista, que nos conta histórias em que experienciou nessa época horrenta.

Bjss lindezas/os/es. Dynk
comentários(0)comente



Amanda Sabino 12/01/2021

Bom
Não achei que iria conseguir terminar de ler esse livro, mas acabou que li em um único dia, é uma história para distrair, mas que tem ótimas criticas nas entrelinhas, a forma com que as "crianças" são tratadas,eu como estudante de pedagogia, adorei a relação dos alunos e professores, não que fosse uma boa relação, mas foi interessante enxergar a forma com que as questões eram aplicadas e as reações dos estudantes, os métodos de tratamento, a construção que cada personagem carrega, que faz com que cada um, tenha uma perspectiva do cenário em que está inserido.
No entanto, o livro perdeu pontos comigo pois o achei monótono, não achei as reviravoltas boas, não mexeu comigo e achei alguns caminhos previsíveis, foi uma leitura que me distraiu e que foi boa.
comentários(0)comente



Ana 10/12/2015

Eu sou completamente culpada em escolher livros pela capa e pelo nome, sem saber nada a respeito deles. E mesmo que isso seja algo com um potencial incrível para dar errado, eu tenho acertado – e muito – nas minhas escolhas aleatórias neste ano. Esse foi mais um dos que me surpreendeu completamente.

O autor de “A menina que tinha dons” é M. R. Carey, e ele escreve para nada menos que Marvel e DC, incluindo passagens por X-men, Quarteto Fantástico e Batman.
Se eu soubesse disso talvez estivesse um pouco mais preparada para o que eu encontrei. Mas não estava. E esse livro me deu uma rasteira e me deixou no chão.



A história se passa na Inglaterra. Melanie é uma menina de 10 anos que vive em uma rotina estrita do que parece ser um orfanato, com aulas todos os dias e… refeições de larvas uma vez por semana? Opa, tem algo errado aí.
Na verdade, Melanie e as outras crianças que a acompanham nas aulas, sempre amarradas às cadeiras, são espécimes de estudo que vivem em uma base militar. O mundo foi assolado por um patógeno que infecta as pessoas e toma controle de seus cérebros, fazendo com que eles, basicamente, virem zumbis que só se movem para se alimentar de carne fresca.
Entretanto existem crianças que estão infectadas mas não vivem no mesmo estado letárgico ao qual os contaminados são submetidos. Enquanto o patógeno controla completamente os cérebros que infecta, as crianças ainda mantém o controle de suas faculdades mentais, sucumbindo à fome apenas quando são estimulados por feromônios humanos.
A história do livro me chamou a atenção desde o início, mas quando deparei com uma invasão à base militar antes da metade do livro, fiquei me perguntando o que raios haveria no restante do livro, já que esperava que ele fosse se desenrolar com base no estudo dos espécimes em busca de uma cura. Mas o desenrolar foi ainda mais interessante. A história passou de um estudo de laboratório para uma luta pela sobrevivência no mundo externo, conflitos ideológicos entre a pequena “tropa” da qual Melanie faz parte (que conta com ela – uma faminta extremamente consciente de sua condição e nem um pouco disposta a atacar alguém -, sua amada professora, o rigoroso sargento, um soldado meio molenga e uma cientista que vê Melanie como apenas um objeto de estudo), muita ação, personagens incrivelmente bem construídos e uma história bem amarrada.
Esse livro definitivamente me fará ficar de olho nas demais obras do autor (e comprar um exemplar físico para a minha estante).

site: http://quasemineira.com.br/2015/05/a-menina-que-tinha-dons/
comentários(0)comente



Digrets 14/07/2021

Uma história com vários olhares
O que mais me pega nesse livro é a alternância do orador. A forma dócil, agressiva, fria e até científica de se falar sobre algo ou alguém a depender do capítulo. Curta esse mergulho na mente dos envolvidos e aproveite a jornada!
comentários(0)comente



Aline Marques 08/05/2015

Surpreendente e Humano
Uma das melhores narrativas pós-apocalípticas que já li. A história flui de forma criativa e o terror fica por conta da plausibilidade e não devido as cenas repulsivas. Sim, elas existem. Aos montes.
Carey escreve de forma confiante e nos conquista, apesar dos jargões técnicos (confesso que joguei uma ou duas palavras no Google). Ao terminar o livro senti que merecia o título de Técnica em "Zumbizisse" ou qualquer outro certificado, mas o prêmio é alcançado no desfecho. Que final!
Sabe aquele final que te faz encarar um ponto qualquer até conseguir absorvê-lo? Pois é, quem diria que um livro de zumbis poderia ser tão significativo?
A Menina Que Tinha Dons perde pontos no quesito horripilante. Esperava ficar assustada a ponto de ter que abandonar a leitura e me enfiar embaixo do cobertor. Talvez eu seja mais forte do que pensava ou talvez não fosse o intuito do autor e apenas fui enganada pelo booktrailer.
De qualquer forma, se gosta de distopias, leia. Vale muito a pena!

site: @ousejalivros
comentários(0)comente



sweehela 10/05/2021

Previsível
Suas suposições provavelmente estarão certas desde o início do livro, não é difícil imaginar o final e sinceramente, esperava um pouco mais. O enredo é a melhor parte, a mistura de emoções ao ler é fascinante e é isso que vai dar um gostinho de "faltou" no desfecho.
comentários(0)comente



Rê Lima 27/08/2020

Me lembrou um pouco A Passagem e como gostei de A Passagem, também curti esse!
comentários(0)comente



144 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR