24/7 - Capitalismo Tardio e os Fins do Sono

24/7 - Capitalismo Tardio e os Fins do Sono Jonathan Crary




Resenhas - 24/7 - Capitalismo tardio e os fins do sono


44 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


cristhian.gonza 06/03/2024

Capitalismo Tardio e os Fins do Sono: Uma Crítica Instigante à Sociedade Moderna
Em seu livro Jonathan Crary tece uma crítica perspicaz à sociedade contemporânea, explorando a relação entre o sono e a lógica do capitalismo tardio. Através de uma análise profunda e abrangente, o autor argumenta que a busca incessante por produtividade e consumo está minando o sono, elemento essencial para a saúde física e mental do ser humano.
Capitalismo Tardio e os Fins do Sono" é um livro instigante e necessário que nos convida a repensar a relação entre o tempo, o trabalho, o consumo e o sono. Através de uma argumentação sólida e bem fundamentada, Crary nos alerta para os perigos da sociedade hiperconectada e nos incentiva a buscar um ritmo de vida mais equilibrado e saudável antes que seja tarde de mais.

site: https://cristhianrocha853.wixsite.com/oceanoliterario
comentários(0)comente



Soipaz 06/02/2024

Muito interessante
Um livro complexo e de difícil leitura pra mim, mas por outro lado muito completo. O autor me fez refletir sobre a importância do sono de uma forma que eu nunca tinha pensado.
comentários(0)comente



Marcelo 29/10/2023

Resenha disponível no Booksgram @cellobooks ?
O livro "24/7: Capitalismo Tardio e os Fins do Sono" examina o impacto do capitalismo contemporâneo na nossa relação com o tempo e o sono. Argumenta de forma convincente que vivemos em uma era de "capitalismo 24/7", na qual as fronteiras entre o trabalho e o lazer estão se dissolvendo rapidamente, e a pressão para estar disponível e produtivo o tempo todo está aumentando.

O autor começa explorando a história do sono e como a nossa compreensão e valorização do sono mudaram ao longo do tempo. Ele destaca como o sono costumava ser considerado um estado de inatividade valioso e como a cultura contemporânea muitas vezes o desvaloriza em prol da produtividade constante. Também discute a influência das tecnologias digitais e da economia globalizada nesse processo, argumentando que elas contribuem para a sensação de estarmos sempre "ligados" e disponíveis para o trabalho.

Uma das principais contribuições do livro é a maneira como Crary conecta essa mudança na relação com o sono à dinâmica do capitalismo tardio. Ele mostra como as empresas estão constantemente buscando maximizar os lucros e a produtividade, muitas vezes às custas do bem-estar dos trabalhadores. Essa exploração do sono e do tempo pessoal das pessoas é uma manifestação clara do capitalismo 24/7.

Além disso, Crary ressalta a importância do sono para a saúde física e mental, argumentando que a privação crônica do sono pode ter sérias consequências para o indivíduo e a sociedade como um todo. Ele faz um apelo persuasivo para que reconsideremos nossa relação com o sono e busquemos maneiras de proteger nosso tempo de descanso em um mundo cada vez mais exigente.
Maria Fernanda 18/12/2023minha estante
você só falou bem do livro mas avaliou 3/5. o que não gostou? estava pensando em ler


Marcelo 19/12/2023minha estante
Achei um bom livro mas um tanto cansativo e repetitivo. Eu estava esperando algo mais dinâmico e mais conectado com a teoria do comportamento do consumidor. Ele ficou mais filosófico em torno do sono




Dora 02/08/2023

O ensaio é excelente e a experiência de leitura é inquietante. Ao longo dos capítulos você se depara com obviedades tóxicas do nosso cotidiano e só assim se percebe como essa dinâmica mercantilista e capitalista é cruel. Recomendo
comentários(0)comente



Miquéias :) 01/08/2023

Vinte e quatro por sete
"24/7 é um tempo de indiferença, contra o qual a fragilidade da vida humana é cada vez mais inadequada, e dentro do qual o sono não é necessário nem inevitável. [...] A imensa parte de nossas vidas que passamos dormindo, libertos de um atoleiro de carências simuladas, subsiste como uma das grandes afrontas humanas à voracidade do capitalismo"
dilemma 09/02/2024minha estante
?????




Robertss 31/07/2023

Uma análise bem interessante sobre o capitalismo e suas (inúmeras) contradições que em nome da produtividade, tenta reduzir o sono para aumentar a produção. A leitura ajuda a refletir, sobretudo, a nossa relação com o tempo. Gostei muito!
comentários(0)comente



Lucy 13/07/2023

Não resto mais nada
Quando você percebe que cada vez que vc lê algo assim, tudo o que está ao redor é um monte de besteira e que vc é tyler durden, mas não o brad pitt e sim o edward norton antes da epifania, só que tendo a epifania sem uma fragmentação de identidade e que vai aacabar sem ter muito o que fazer além de escrever um artigo usando os livros lidos e seguir para o próximo soco no estômago... vou trocar todos os meus bens por água ardente.
comentários(0)comente



Leila 23/06/2023

Foi escrito por um estadunidense
O primeiro capítulo é muito bom, e faz a gente pensar bastante, principalmente porque vivemos nessa cultura de produtividade que não pode parar.
Porém, como eu li para a faculdade sinto que não conseguiu realmente ler esse livro. Mas, o que é apenas uma observação, tem momentos que claramente da para perceber que foi um estadunidense que escreveu esse livro.
comentários(0)comente



Cassiel 17/05/2023

Um ensaio sobre como o capitalismo contemporâneo afeta uma das últimas barreiras naturais contra os interesses produtivo-exploratórios do capital: o sono.
O autor expõe sua premissa, partindo da descrição de pesquisas norte-americanas, que investigam a capacidade de determinado pardal de passar cerca de 7 dias sem dormir durante suas migrações (obviamente a fim de aplicá-la aos homens), passando pelos dispositivos panópticos de Jeremy Bentham (depois revisitados por Foucault) e chegando à tese: diversos fatores confluem numa mesa direção, a de degradar e personalizar o sono ao bem querer neoliberalista. (Até mesmo porque, quem não gostaria de empregar funcionários que não dormem!?).
Dos pontos visitados por Jonathan, os que mais me chamaram atenção foram, dentre outros:
1: O sono como uma experiência individual-coletiva, pois pressupõe certa entrega de si mesmo ao cuidado do outro e os sentidos da confiança e do trato social de que ninguém nos atacará enquanto estivermos adormecidos. Como laço comunitário, então, o sono seria diretamente confrontado pelo individualismo empreendedor do capitalismo em globalização tardia.
2: O ciclo sucessivo de reinvenção dos produtos tecnológicos sob a máscara de algum avanço técnico
3: O tão almejado, pelas empresas, controle do tempo visual, no qual observamos as coisas, do indivíduo e a tão desejada capacidade de se extrair todo tipo de informação com base nos movimentos do globo ocular.
Nesse livro, de relativamente poucas páginas, ainda existem muitas outras reflexões intrigantes, então com certeza deve ser lido!
comentários(0)comente



Cassiel 17/05/2023

Um ensaio sobre como o capitalismo contemporâneo afeta uma das últimas barreiras naturais contra os interesses produtivo-exploratórios do capital: o sono.
O autor expõe sua premissa, partindo da descrição de pesquisas norte-americanas, que investigam a capacidade de determinado pardal de passar cerca de 7 dias sem dormir durante suas migrações (obviamente a fim de aplicá-la aos homens), passando pelos dispositivos panópticos de Jeremy Bentham (depois revisitados por Foucault) e chegando à tese: diversos fatores confluem numa mesa direção, a de degradar e personalizar o sono ao bem querer neoliberalista. (Até mesmo porque, quem não gostaria de empregar funcionários que não dormem!?).
Dos pontos visitados por Jonathan, os que mais me chamaram atenção foram, dentre outros:
1: O sono como uma experiência individual-coletiva, pois pressupõe certa entrega de si mesmo ao cuidado do outro e os sentidos da confiança e do trato social de que ninguém nos atacará enquanto estivermos adormecidos. Como laço comunitário, então, o sono seria diretamente confrontado pelo individualismo empreendedor do capitalismo em globalização tardia.
2: O ciclo sucessivo de reinvenção dos produtos tecnológicos sob a máscara de algum avanço técnico
3: O tão almejado, pelas empresas, controle do tempo visual, no qual observamos as coisas, do indivíduo e a tão desejada capacidade de se extrair todo tipo de informação com base nos movimentos do globo ocular.
Nesse livro, de relativamente poucas páginas, ainda existem muitas outras reflexões intrigantes, então com certeza deve ser lido!
comentários(0)comente



Joseane 12/05/2023

Demorei mais terminei
Um longo e bom ensaio que trata do sono como a última barreira natural contra a expansão do sistema capitalista. O sono sempre foi visto como tempo de recuperação e descanso. Contudo, com a expansão do sistema capitalismo, há uma diminuição desse tempo de recuperação, principalmente, na atualidade, onde surge as tecnologias (televisores, celulares, computadores) que fazem com que ocorra uma diminuição do descanso e nos deixam sobrecarregados.
O livro vai de encontro a cultura do não perca tempo dormindo, trabalhem enquanto eles dormem, no qual ver o "sono" como a última barreira do sistema capitalista.
comentários(0)comente



Romeu Felix 25/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"24/7 - Capitalismo Tardio e os Fins do Sono" é um livro escrito por Jonathan Crary, professor de história da arte moderna e teoria crítica na Universidade de Columbia. A obra trata da relação entre o sono e o sistema capitalista, que opera sem parar 24 horas por dia, 7 dias por semana. Crary argumenta que o sono é um momento de resistência à lógica do capitalismo, mas que essa resistência está sendo gradualmente erodida pela pressão constante para se manter conectado e produtivo em todos os momentos.

Desenvolvimento:
No livro, Crary examina a história do sono e da vigília, desde a época pré-industrial até os dias atuais. Ele argumenta que o sono sempre foi visto como um tempo de recuperação e resistência, um momento em que o corpo e a mente poderiam se recuperar do trabalho diário e da pressão social. No entanto, o desenvolvimento do capitalismo levou a uma diminuição desse tempo de recuperação, à medida que as pessoas são pressionadas a trabalhar mais horas e a estar sempre conectadas e disponíveis.

Crary também explora a crescente cultura de vigilância que acompanha essa mudança no sistema capitalista. A tecnologia digital e a ubiquidade da comunicação instantânea significam que estamos sempre sendo monitorados e avaliados, o que pode levar à pressão constante para estar sempre trabalhando e produzindo. Ele argumenta que isso não apenas prejudica nossa saúde mental e física, mas também afeta negativamente nossa criatividade e capacidade de pensar fora da caixa.

O autor aponta também a crescente importância da tecnologia na nossa vida cotidiana e como ela afeta o nosso sono. A tecnologia invadiu o nosso quarto, desde celulares até as televisões que ficam ligadas a noite toda. Além disso, a tecnologia que supostamente nos ajuda a economizar tempo e trabalhar de maneira mais eficiente pode na verdade aumentar nossas responsabilidades e nos deixar sobrecarregados.

Conclusão:
"24/7 - Capitalismo Tardio e os Fins do Sono" é uma reflexão profunda e provocadora sobre a relação entre o sono e o sistema capitalista. Crary oferece uma visão crítica da cultura de vigilância e conectividade constante, argumentando que essas mudanças afetam negativamente nossa saúde mental e física e nossa capacidade de resistir à lógica do capitalismo. A obra é importante para aqueles que desejam entender melhor os efeitos do capitalismo na vida cotidiana e como podemos resistir a ele de maneira mais eficaz.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
comentários(0)comente



Ana 01/02/2023

Parece Black Mirror mas é só o capitalismo tardio.
Isso parece um enredo direto da realidade do Black Mirror. A falta de sono como deformador da realidade.

Embora o sono seja uma necessidade fisiológica, o capitalismo o vê como uma perda de tempo. Vivemos em uma cultura onde as pessoas realmente se orgulham de dormir menos, todos estamos familiarizados com slogans como "trabalhe enquanto eles dormem" ou "o que você faz entre meia-noite e 6h?" e nem percebemos o quão doentio é esse tipo de mentalidade. o capitalismo não respeita o sono como uma ferramenta de recuperação da vida sufocante de vigília, ele procura submeter cada momento de nossas vidas ao engajamento comercial.

Assim, o sono parece ser o último reduto, um momento em que podemos nos distanciar da realidade do consumo e da acumulação. não contribui para uma ordem que exige uma produção ininterrupta.

Portanto, vamos sonhar com mais frequência e nunca sonhar com trabalho de parto.

Uma leitura perturbadora, para dizer o mínimo.
comentários(0)comente



Priscila 09/01/2023

Bate um desespero
"O sono é uma interrupção sem concessões no roubo
de nosso tempo pelo capitalismo. A maioria das necessidades aparentemente
irredutíveis da vida humana ? fome, sede, desejo sexual e recentemente a
necessidade de amizade ? foi transformada em mercadoria ou investimento. O
sono afirma a ideia de uma necessidade humana e de um intervalo de tempo que
não pode ser colonizado nem submetido a um mecanismo monolítico de
lucratividade, e desse modo permanece uma anomalia incongruente e um local
de crise no presente global."
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



44 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR