Remoto e Improvável

Remoto e Improvável Guilherme Olí




Resenhas - Remoto e Improvável


11 encontrados | exibindo 1 a 11


@injoyce_ 02/06/2018

Remoto e Improvável
Bia e Tarso trabalham na mesma empresa, porém, são de cidades distintas.
Tarso mora no interior de São Paulo e Bia na Cidade Grande.
O destino une esse casal, quando uma festa é realizada pela empresa e Tarso precisa está presente na cidade grande.
Depois do encontro, Bia e Tarso resolvem ficar trocando e-mail.
Bia tem um gatinho de estimação que é meio difícil não falar a respeito, tanto por ser um gato, tanto por seu nome.
Amo gatos e é meio difícil não falar de Tolstoi.

O mais legal do livro, é que o leitor conhece os personagens por e-mails.
Não só os personagens como toda a história é narrada dessa forma.
O livro é todo feito por e-mais e é bastante interessante.
Também é bastante curtinho, você consegue ler em umas horinhas, e o mais legal é que você fica querendo mais.

A história Remota e improvável de Bia e Tarso, se passam em seis meses e o leitor acaba se envolvendo com o lance desses dois.
Bia e Tarso também tem amigos, que compartilham sua história com eles.
Eu dei muita risada dos e-mails de Kadu.

O livro tem uma leitura muito agradável e veloz,
e por se passar por e-mail não o torna cansativo.
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Lorena Miyuki 07/06/2017

Bela escrita à quatro mãos
A história de Tarso e Bia não é contada em forma de parágrafos ou texto corrido, mas sim pela troca de e-mail entre os dois. Tarso é um homem um pouco mais velho, de carreira aparentemente sólida numa empresa grande, e que vive pra isso mesmo: trabalhar, sem muitas perspectivas de vida. Bia é energética, cheia de vida e no auge de sua carreira também. Os dois "se esbarram" numa festa promovida pela empresa de ambos e, com a ajuda de um pouco de alcool, acabam passando a noite juntos.

Só que Tarso é extremamente religioso e vê essa noitada como um pecado. Bia só a enxerga como mais uma. Na noite seguinte, ela praticamente já está saindo com outros. Ela conta suas estripulias ao melhor amigo Kadu, que aparece recorrentemente no texto, mas raramente como voz ativa na trama. [...]
Os personagens são bem construídos, mas algumas vezes pecam para o lado do estereótipo. O Kadu, por exemplo, o amigo gay da Bia, é lotado deles, e isso me incomodou um pouco, mas não a ponto de me fazer querer parar a leitura. O Tarso transparece (até demais) todas as suas crenças religiosas. Usa de argumentos que estamos acostumados a ouvir o tempo todo, mas de um jeito sério e educado que quase dá pra acreditar! Os dois protagonistas vão alterando seus pensamentos ao longo da história e na medida em que vão convivendo mais um com o outro - afinal, mundos tão diferentes ou se chocam e se repelem, ou se completam, né? -, mas a Beatriz, a meu ver, é a que mais sofre e se desencaixa. Às vezes esse desencaixe é bem rápido: ela muda de opinião, que antes era muito, mas muito rígida (sobre liberdade, ate certo ponto de feminismo e tal), consideravelmente fácil. Há um acontecimento na última metade do livro (que não vou nomear para não dar spoilers diretos) que a faz ficar mais "fraca", "vulnerável"... E daí eu não consegui mais enxergar a mesma Bia do começo do livro na Bia do final...
[...]
É uma trama leve (até certo ponto, porque trata de assuntos sérios como extremismo religioso, liberdade, casamento, aborto, família, etc), contada de forma interessante e que te prende do começo ao fim. Li bem rápido, são 120 páginas só, recomendo pra quem quem passar o tempo com uma história cheia de pequenas mas grandes lições.

[Resenha completa no link]

site: http://www.marcadocomletras.com/2017/06/review-duplo-condicional-remoto-e.html
Paloma 20/08/2017minha estante
Lorena, que delícia entrar aqui e dar de cara com essa resenha!!!




umalivraria 10/04/2016

Resenha - Uma Livraria
O livro conta a história de Bia e Tarso, duas pessoas com personalidades bem diferentes.
Tarso, tem 37 anos, é cristão e acredita que tudo na vida tem um propósito de Deus, mora em uma cidade pequena, no interior.
Bia, uma mulher de 28 anos, bem segura de si, solteira, independente e totalmente entregue a liberdade de uma cidade grande.

Por conta do trabalho, os dois se conhecem em uma convenção, passam a noite juntos e aquilo que não passava de profissionalismo começa a se tornar sério... Tarso não esquece Bia e Bia não esquece Tarso, os mundos se chocam e eles acabam se apaixonando perdidamente um pelo outro. É possível que duas pessoas tão diferentes fiquem juntos? E quando as diferenças começarem a falar mais alto que o amor?
Sabe aqueles livros que te deixam com gosto de "quero mais" e que você fica lendo uma página de cada vez, temendo que ele acabe? Explica bem o que foi essa leitura pra mim.
A narrativa, em primeira pessoa, é feita na forma de e-mails trocados pelo personagens. O que o torna cada vez melhor e diferente. Não deixamos de sentir a história, entender pelo que estão passando e até comparar com algumas pessoas que vivem diariamente conosco. Eu conheço alguns casais que lutaram com as diferenças e isso me deixou ainda mais apaixonada pelo livro.
Tarso é bem sério e "certinho" em muitos pontos. Bia, uma personagem bastante engraçada e descontraída. Eles aprendem muito um com o outro e é possível ver essa evolução.
Não é somente um romance clichê, mostra os obstáculos, medos e dificuldades de uma relação. A luta de alguns casais pra vencer o orgulho e tudo que se enfrenta na vida a dois. Torci por eles e acredito que muitas pessoas se identificarão com esse livro. A escrita dos autores é completamente viciante, você lê e não cansa. Sem dúvidas, espero ansiosamente por outro livro dessa parceria entre amigos que deu tão certo.


" A cada minuto me sinto mais grato por ter te conhecido, tenho certeza absoluta que Deus te colocou no meu caminho. E sei que se Ele fez isso não para ser algo passageiro. Sei que sempre existe uma pessoa reservada em nossas vidas para construir uma bela e próspera história."

site: umalivrariaaa.blogspot.com.br \ instagram.com\umalivraria
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UmaLivraria 07/04/2016

Quero um Tarso <3
O livro conta a história de Bia e Tarso, duas pessoas com personalidades bem diferentes.
Tarso, tem 37 anos, é cristão e acredita que tudo na vida tem um propósito de Deus, mora em uma cidade pequena, no interior.
Bia, uma mulher de 28 anos, bem segura de si, solteira, independente e totalmente entregue a liberdade de uma cidade grande.

Por conta do trabalho, os dois se conhecem em uma convenção, passam a noite juntos e aquilo que não passava de profissionalismo começa a se tornar sério... Tarso não esquece Bia e Bia não esquece Tarso, os mundos se chocam e eles acabam se apaixonando perdidamente um pelo outro. É possível que duas pessoas tão diferentes fiquem juntos? E quando as diferenças começarem a falar mais alto que o amor?
Sabe aqueles livros que te deixam com gosto de "quero mais" e que você fica lendo uma página de cada vez, temendo que ele acabe? Explica bem o que foi essa leitura pra mim.
A narrativa, em primeira pessoa, é feita na forma de e-mails trocados pelo personagens. O que o torna cada vez melhor e diferente. Não deixamos de sentir a história, entender pelo que estão passando e até comparar com algumas pessoas que vivem diariamente conosco. Eu conheço alguns casais que lutaram com as diferenças e isso me deixou ainda mais apaixonada pelo livro.
Tarso é bem sério e "certinho" em muitos pontos. Bia, uma personagem bastante engraçada e descontraída. Eles aprendem muito um com o outro e é possível ver essa evolução.
Não é somente um romance clichê, mostra os obstáculos, medos e dificuldades de uma relação. A luta de alguns casais pra vencer o orgulho e tudo que se enfrenta na vida a dois. Torci por eles e acredito que muitas pessoas se identificarão com esse livro. A escrita dos autores é completamente viciante, você lê e não cansa. Sem dúvidas, espero ansiosamente por outro livro dessa parceria entre amigos que deu tão certo.


" A cada minuto me sinto mais grato por ter te conhecido, tenho certeza absoluta que Deus te colocou no meu caminho. E sei que se Ele fez isso não para ser algo passageiro. Sei que sempre existe uma pessoa reservada em nossas vidas para construir uma bela e próspera história."


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Angel 05/02/2016

Remoto e Improvável -
Estamos acostumados com aqueles livros com riquezas de detalhes, com nosso mocinho descrevendo detalhes de sua amada, nos falando a importância dela na sua vida e como ela veio para bagunça sua estrutura (risos), ou vice e versa.
Em Remoto e Improvável você não vai encontra isso, e não porque é ruim, longe disso, você usa sua imaginação, você se permite imagina o Tarso com 31 anos, cheiroso e forte, (eu tenho o Tarso desenhado na minha imaginação, Senhor que homem!!!).

O livro é uma sequência de e-mails, eles moram longe, e você sabe o que está acontecendo tudo por e-mails, descobre o que Tarso pensa de verdade sobre Bia, pelos e-mails que ele envia ao melhor amigo Edson, e descobre o que Bia pensa pelos e-mails que ela envia para Kadu, você não lê a respostas dos amigos (risos morri com isso).
“De: Tarso Lima
Para: Edson Ribeiro
Assunto: RES:RES: Que canseira meu irmão!!!
Estava aqui pensando no que você me disse sobre deixar a Bia de lado.
Eu pensei bastante nisso. Mas ainda não estou pronto. ”

“DE: Bia Luz
Para: Kadu
Assunto: Res: Qual o mistério?
Certo, amigo querido, vou lhe contar.... Na verdade, nem sei como lhe dizer...
.... Parece que fui traída por mim mesma e iludida por tudo o que desdenhei até hoje. ”


E em alguns fins de semanas que eles estão juntos, vc morre de curiosidade para saber o que rolou, como rolou, troca de olhares, imagina a intensidade de tudo...UI!!!
DE: tarsoeclesiaste
Para: Bia Luz
Assunto: Obrigado!
... De qualquer forma, a viagem foi tranquila e passou voando, graças a Deus.
.... Foi um feriado lindo ao teu lado. Muito obrigado pela hospitalidade, pelo carinho, pelas horas de explicação, pela paciência de me mostra tudo e, pela forma especial como conduziu tudo.

Nada do que eu disse é negativo, gosto de livro que te deixa com expectativa com vontade de PRECISO SABER MAIS, daí faz igual eu, imagino (risos).


Tarso, 31 anos, um homem religioso, trabalhador e simples. Vive bem em sua cidade, mora sozinho tem um emprego ótimo, solteiro com um jardim de rosas e, muito reservado, digamos um bom partido para as mulheres da cidade (risos).
“Passo bastante tempo cuidando do meu jardim também, é bastante terapêutico. Como toda mulher gosta de rosas, com certeza você acharia ele lindo. A maioria são roseiras. E ainda gosto de cozinhar, tive que aprender, morar sozinho tem dessas coisas... “

Bia, 28 anos uma mulher baladeira, aventureira que curti a vida e as oportunidades. Gosta do seu trabalho. E ama seu amigo-irmão Kadu que recebe e-mails interminável (risos) e tem um gato falante (risos, acredite, pois eu acreditei)
Os seres vivos mais próximos são meu gato e meu vizinho Kadu. Meu gato é como eu, e o Kadu já se acostumou a ser enxotado da minha vida as vezes, apesar de estar sempre por perto. Trocamos e-mails o dia todo, porque, como você, ele ficou lá em 1998, é dos poucos que não usa facebook, WhatsApp, um beginner da tecnologia e do sexo).

Bia e Tarso se conhecem em um evento da empresa que os 2 trabalham, ela trabalha na sede em São Paulo e ele em sua cidade natal, Cedral do interior de São Paulo. E bastou uma noite para Tarso se perde nos braços da linda Beatriz e, Tarso se perdeu a tal ponto, de perder aquilo que estava guardando para sua futura esposa. (Sim, ele era virgem aos 31 anos, pasmem). E para Bia essa única noite lhe custou o coração. Eles são de mundos bem diferentes, nada de rico e pobre, mas bem diferentes.
A princípio não gostei da Bia, muito cheia de si, e muito preconceituosa em relação a crença do Tarso (a mesma que a minha, aliás), ele tentou explicar as coisas para ela, como funcionava e como ele não se arrependeu do que fez, mas tinha que pedir direção a Deus, e Bia não entendeu.
“Kadu, eu já conheci tudo que é tipo de cafa, mas olha como os do interiro são piores!!!! O mancebo passa a noite com uma mulher, se embriaga de prazer, lambuza-se anoite inteira até ficar saciado, como o Zeppelin, e depois pedi desculpas, diz que foi um erro e que vai pedir orientação divina e tal…”
As coisas acontecem muito rápido, Tarso já estava envolvido apaixonado por Bia e não se preocupou em esconder. Oportunidade de ficarem juntos aparece e com eles alguns mal-entendido. Depois alguém querendo passar a perna no Tarso, e Bia resolvendo do seu jeito e, resolveu. E quando você acha que... pronto, agora vai dar tudo certo, Bia descobre algo que faria Tarso muito feliz, mas na incerteza e na insegurança toma uma decisão por si mesma (odeie ela por só pensar na possibilidade).
“Eu já decidi o que vou fazer.... Não posso nem pensar em dizer ao Tarso, ele não aceitaria nunca! É capaz de ele não aceitar e tentar me impedir. ”
Mas Deus sabe de tudo, ne Tarso?!?!?!
Depois de tudo resolvido (risos), Tarso descobre algumas coisas que Bia fez, mas foi a vez dele de entender tudo errado. E a Bia sentiu a dor da perda. E como quem tem um amigo como Kadu tem tudo (risos) as coisas se resolve mais uma vez.
Tu vais se surpreender neste livro, acredite, tem ex-namorada que aparece, tem primeiro porre, tem uma mulher aprendendo a amar, tem um gato que fala com a dona, tem um homem puro, tem reconhecimento, perdão... melhor parar porque vou dar spoiler (risos)

Leia e me diga por favor o que acharam?
Um livro com uma proposta de leitura diferente, cada um pode encarar a leitura de um jeito, eu gostei muito achei diferente. Tanto no começo quanto no fim os autores falam como foi a ideia do livro, como foi escrito em tempo real. Achei muito legal.

Super recomendo e ficou aquele sentimento de quero mais, imaginando Tarso e Bia conversando por e-mail sobre os filhos, sobre o que vão fazer para o no jantar (risos), o novo namorado do Kadu (risos).
Então é isso, logo postarei um vídeo dando spoiler sobre o livro kkkk porque eu preciso fazer isso kkkkk tem muita coisa pra falar kkkk então aguarde..... To aprendendo a editar videos kkkkk #sejamcompreensivos

OBS: o vídeo esta no blog Versos de um Livro. bjos
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LuanaBorges 24/09/2015

Insta @dicadeleitora
Oli e Paloma conseguem transmitir de maneira muito leve e divertida, a realidade dos relacionamentos modernos; os encontros e desencontros, as incoerências que o medo e a insegurança são capazes de provocar e as oportunidades desperdiçadas pelo excesso de paradigmas.

Remoto e improvável é o tipo de livro que você consegue ler em um dia. A narrativa é epistolar com um ?Q? de modernidade, já que ao invés de cartas são utilizados e-mais. Os e-mails são, sem dúvida, a ferramenta mais eficaz de comunicação a distância, uma certa adaptação das cartas na vida moderna, sobretudo para casais separados geograficamente. Isso no livro, nos proporciona uma história muito real, criando um contexto que e eu, você, ou qualquer pessoa que conheçamos poderia viver. Gosto muito desse estilo de narrativa, a história flui muito rápido, pois é dinâmico e nos deixa querendo mais.

Tarso e Bia são personagens peculiares. Ao acompanhar o desenvolvimento da história é possível identificar tanto suas virtudes quanto seus defeitos, e é aí que está a sacada dos autores: criar personagens muito próximos da realidade. Certamente você conhece uma mulher descolada e independente como Beatriz, ou um homem religioso e trabalhador como Tarso. Ambos encaram situações e problemas reais e são passíveis de tomar decisões impensadas que terão consequências.

A capa é linda!! As páginas são amareladas, do jeito que eu gosto e o livro é bem fininho, tem apenas 160 páginas. Fiquei com gosto de ?quero-mais?.
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ACarolinneUs5 10/09/2015

Cool
De início não gostei da personagem principal, achei ela muitíssimo clichê, não gostei da forma que ela tratou o Tarso quando soube "daquilo".
Achei Bia uma personagem muito Alaska da vida, faz sexo por fazer na primeira noite com caras que não conhece bem, fica bêbada e fuma às vezes. Isso não é motivo para odiar ninguém, e nem por isso eu a odiei (embora tenha odiado a Alaska, não por esses motivos também).
Beatriz tem muita sorte em ter um amigo como Kadu, um amigo gay que toda mulher deseja ter (creio eu). Eu nunca imaginaria que ele seria tão crucial no amor de Bia e Tarso.
Já Tarso é um personagem muito cativante, quase o sonho de toda mulher. Porém, tem uma personalidade muito forte e quando decide uma coisa, é quase sem volta.
Achei que faltou a descrição dos personagens, não consegui criar uma imagens deles, a única característica que li sobre Bia era seu cabelo curto. Então achei que o livro pecou nisso, embora não tenha influenciado muito na belezura que ele é.
A história é realmente muito cativante, com drama, um pouco de comédia e muito romance. Não parei de ler enquanto não acabei o livro. Poucas horas de leitura.
Super recomendo.
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Liv 22/08/2015

Um romance diferente
Uma das coisas que mais me chamou atenção nesse livro, foi a troca de papeis.
Geralmente encontramos nos romances a mocinha que não tem experiência em nada, com um cara que mostra pra ela coisas, que ela não conhecia.
Nesse livro você encontra justamente o contrário a mulher no caso a Bia é quem apresenta um mundo diferente pro cara, no caso o Tarso.
Por várias vezes na história o Tarso se ver indeciso sobre o que principalmente, porque ele é do tipo machista e que no inicio ele tem um certo receio do que os outros vão achar do envolvimento dele com a Bia. Já ela tem medo de que caso ele escolha fica com ela, ele se arrependa depois.
Apesar do machismo inicial do Tarso eu adorei tanto ele como a Bia.
No livro a história é contada através de emails,acho até que isso é uma tendência, porque até certo tempo atrás não se via isso e hoje é possível encontra vários livros nesse formato.
A leitura do livro é rápida e descontraída, gostei muito e recomendo.

site: http://umavidaliteraria1.blogspot.com.br/
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Jéss 15/07/2015

Superou minhas expectativas.
Remoto e Improvável foi uma experiência nova para mim, nunca havia um lido com estrutura de e-mail, e como primeira experiência, não me decepcionei, pelo contrário, eu amei. Além da capa linda né, e que tem tudo a ver com a história.

Tarso e Bia. Dois seres completamente diferentes, que de alguma forma acabam se conhecendo. Tarso Eclesiastes é um homem cristão, temente a Deus, um homem de muita fé. Maria Beatriz (Bia), é uma mulher que vive a vida como quer, sem relacionamentos que a prendam, mora apenas com seu gato Tolstói, sai para balada quando quer, afinal, ela é livre.

"E imagino que você não leu as últimas frases porque está dando risada do meu segundo nome. Ou então achou que eu fosse um evangélico fervoroso demais por usar este nome no meu endereço de e-mail. Primeiro, eu não sou tão fervoroso assim, mas a minha mãe era. Segundo, tarso_lima já estava em uso e falta criatividade para pensar em algo diferente."

Então o improvável acontece. Os dois se conhecem em uma convenção e aproveitam o momento, por que não? A partir daí a troca de e-mails começa, eles vão se conhecendo, apesar de serem completamente diferentes, uma conexão nasce entre eles. Mas como poderia dois mundos tão diferentes assim, manterem uma conexão agradável? De um lado temos um religioso, que vive sua vida na mais perfeita calma, indo ao culto, orando, e do outro, uma mulher que não se importa, que aproveita mesmo, afinal, como pode ser o amanhã?

"Sei que você foi ao culto (é aos domingos, certo?) e deve ter orado e pedido ao seu Deus que ilumine o seu caminho. Eu fiz algo parecido: Fui sozinha ao terraço com uma cerveja, acendi um cigarro (só em momentos de muito stress, não fumo todos os dias) e fiquei olhando o sol se pondo (aquele colorido que só a poluição consegue), pensando no que eu poderia fazer para ajudar você. Esse é o meu jeito (raso, eu sei) de me tranquilizar e tomar decisões, buscar um conforto... enfim... tomar coragem."

Mas Remoto e Improvável nos mostra como, nos mostra que é possível. Eu me senti uma intrusa enquanto lia os e-mails. É algo tão real, que você é capaz de imaginar eles escrevendo um para o outro e ver as emoções estampadas em seus rostos.

"Eu já lhe disse que o Tolstói fala comigo? Esses dias ele disse que aquele que conheceu apenas uma mulher, e a amou, sabe mais de mulheres do que aquele que conheceu mil. E ninguém nunca me desvendou como você."

Também conhecemos, de certa forma, os melhores amigos de Tarso e Bia. Edson é o melhor amigo de Tarso, para quem ele lhe fala sobre a Bia, e como se sente em relação à ela. Kadu, é o melhor amigo da Bia, é gay, e eu adoroo ele, apesar de não ver os e-mails dele, só aparece no livro os que a Bia e o Tarso escrevem para seus amigos, mas não as repostas, mas a gente se sente como se os conhecesse sabe.

"[...] brigue comigo, arme o barraco, dê todo o piti que quiser, mas não ignore as minhas ligações, não me torture com o seu silêncio."

Por fim, reafirmo que o livro é lindo, bem real, e que não me decepcionou. As folhas são brancas, mas não cansa a vista, o tamanho da fonte e espaçamento estão bons para mim, a diagramação está simples, mas agradável. Os autores conseguiram desenvolver muito bem as trocas de e-mail. Fiquei triste quando cheguei ao fim, eu queria mais e mais, haha. Remoto e Improvável nos mostra que duas pessoas não tem que ser totalmente iguais para fazerem dar certo.

E daí que são diferentes? Um quebra-cabeça não é montado com peças iguais.

site: http://brilliantdiamond-bg.blogspot.com.br/2015/07/resenha-remoto-e-improvavel-guilherme.html
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Rodrigo Moreira 23/01/2015

Será Remoto e Improvável?
Para estruturar o pensamento e facilitar a explicação, dividido o livro em alguns pontos. São eles:

- História;
- Personagens;
- Formato/técnica;
- Arte;
- Sentimento.

História

Uma epopeia! Mas as epopeias não narram a história, jornadas de um povo, uma nação? Sim. Contudo, esta história é trazida por meio de referências de vida, experiências com os seres vivos, prazeres e desprazeres, aprendizados e muita história para contar. Se a escrita foi feita por duas pessoas, eu me pergunto: quantas pessoas mais passaram pela vida dos autores? De onde buscaram tamanha inspiração? Em amigos, família, escola, faculdade, baladas, amores remotos e improváveis? Tudo isso junto caracteriza a história de muita gente, de um povo, por assim dizer.

Me lembro de uma, similar ao de Bia e Tarso, que “dá saudade no verão”. Aconteceu assim também, com Eduardo e Mônica – personagens imortalizados em nossa cultura nacional. Mas também aconteceu assim comigo, com vocês, com o fulaninho que leu ou lerá esse livro, com os nossos pais, amigos e parentes. Acontece o tempo todo e com todo mundo.

Se existe inspiração divina... eu não sei? Mas afirmo que, com toda a certeza do mundo, as referências que nos cercam são as maiores fontes de inspiração e aprendizado existentes.

Esta história tem muito disso, aliás, só tem disso! É pautada em uma situação clichê, mas nem por isso, démodé. O amor! Retrata os sentimentos primitivos de relacionamento com o mundo (medo, insegurança, libido, paixão, amor), evoluindo para as sobreposições que fazemos por meio dos nossos julgamentos de valores, nos fazendo resistir ao chamado de mudanças e sem evitar a constante provocação e sedução de um novo mundo que se apresenta. O que fazer diante disso? Será que conseguirei? Será que sou bom suficiente? Para quem?

O novo sempre assusta! Entendo que seja essa a premissa da história. Mesmo para a mais experiente amante, sentir-se fora de seu controle, entregando-se aos sentimentos arriscados e desconhecidos, só mostra o quando somos pequenos perto da ignorância de acharmos que sabemos de tudo. Além disso, alienar-se pela religião, seja lá qual for, é um processo de “empobrecimento da alma”. É preciso ter crítica para saber o que é bom ou ruim. Não digo que uma religião é melhor do que a outra, apenas menciono que, para saber se é isso ou aquilo, nada melhor do que a leitura do mundo conjunta a dos livros e mandamentos. Creio que, o homem, se torna malévolo com os seus semelhantes no momento em que sucumbi às suas convicções, sejam elas quais forem.

E esse é ponto que mais me desperta interesse por essa história, pois ela retrata, de forma gradual, o desenvolvimento da personalidade dos personagens, Bia e Tarso.

Personagens

Simples e complexos! Como pode? Somos assim em nossa rotina. Assim é o ser humano.

Bia, independente, mulher forte, determinada e comprometida com a sua carreira, se esconde atrás deste escudo de vidro extremamente fino. Predadora e voraz, coleciona homens e relações sem profundidade na tentativa inconsciente de preencher o seu vazio interno. Suas viagens a trabalho, são uma amostra no mundo consciente do quanto é importante para ela não estabelecer vínculos, pois isso, exige comprometimento e dedicação. Passa a impressão de que o que ela “quer” e “precisa”, é de algo rápido e que a faça esquecer de suas origens, de toda a dor por ter sido uma filha preterida e julgada pelo simples fato de ser “canhotinha”. Pobre! Por ironia, não seria ela, alguns anos mais tarde, a fazer o mesmo com um podre e nobre rapaz? Ora... Bia! Que é que há, hein? O que tem demais esse rapaz... Tarso?

Tarso, convicto de sua missão de bom homem na Terra, temente a Deus, tio e irmão devoto, uma alma incorruptível. Será? Bom, se a entrega aos instintos primitivos significam isso, então, é... fazer o quê? Depende de como se olha. Dos valores que empregamos baseados em nossas experiências de vida e, principalmente, das chances que damos ao outro de não ser julgado por aquilo que achamos certo. A forma como Tarso se vê diante disso e se torna responsável por suas decisões, buscando sair de um estágio infantil, passando pela adolescência e entrando na vida adulta, em um período meteórico de 6 meses, retrata exatamente como fazemos em nosso processo de desenvolvimento pessoal ao longo da vida. Sim, é evidente que temos intermediários nisso tudo, mas as decisões são nossas, não? As motivações internas para isso não pertencem a mais ninguém senão a nós mesmos. É isso o que ele procura: crescer.

Ambos, Bia e Tarso, são imaturos em seus sentimentos. Julgam-se capazes pelas suas únicas e exclusivas experiências concretas, mas como dito: “...somos pequenos peto da ignorância de acharmos que sabemos de tudo”.

Há um crescimento conjunto em que um suporta o outro, além do suporte de personagens secundários que servem para orientá-los. Gosto da dinâmica como gato Tolstoi, remetendo ao arquétipo de “Grilo Falante”, frágil, porém, sábio conselheiro. Mesmo os chamados “inimigos”, surgem como ponto crucial, estabelecendo pequenos, mas importantes clímaces na história e proporcionando o que popularmente conhecemos como o “aprendizado pela dor”. E é claro, isso dá um alívio na narrativa que segue, afinal, não estamos sozinhos no mundo e precisamos de outros em nossa vida para termos histórias para contar, mesmo que as experiências sejam ruins.

Formato/Técnica

O formato do livro é original. Uma história toda construída pelo e-mail. De quem para quem, data, horário, assunto... nossa, criativo, atrativo e real.

Imaginei que a história toda seria construída assim e isso, representaria um certo risco, pois, por mais que as pessoas conversem remotamente, elas se encontram no dia-a-dia. Havia uma grande chance de essa história caminhar para uma dinâmica fantasiosa, totalmente contraria a proposta inicial. No entanto, uma solução muito boa, foi introduzir ligações telefônicas e por Skype entre os personagens, finais de semana juntos, jantares, filmes e etc. Isso dá uma quebra interessante na narrativa e isto não se torna repetitivo. Além disso, mostra que eles não estão sozinhos no mundo, imersos em uma caixa fechada qualquer. O mundo existe e somos todos assim!

A leitura é fluida e o seu formato linear, facilita a compreensão e a imersão no mundo dos personagens. Inclusive – eu fiz isso – se quiser comprovar se uma conversa realmente aconteceu, como mostra na página 147, basta folear algumas páginas para trás. Você verá que sim, ela está lá. Este comentário é apenas uma forma de evidenciar o quanto é fácil ler e se organizar temporalmente nessa aventura amorosa.

A obra ser narrada em primeira pessoa, afasta a presença do autor e compartilha diretamente os sentimentos e emoções dos personagens. É uma imersão divertida, mas tensa em alguns momentos. Esta tensão é retratada durante a leitura, quando sem que perceba, diz para quem tenta atrapalhar a relação dos dois: “Filha da puta”. Também me lembrou muito os filmes de terror e suspense que tanto gosto, em que sussurro para TV, quase suplicando, pedindo que o mocinho e a mocinha recuem, pois o mostro está à espreita.

Arte

O conceito ambíguo da capa retrata a relação de amor e ódio. (Hey, me dou o direito de interpretá-la como quiser, afinal, isto é arte). O que é o ódio senão uma variação do amor? - Podemos dizer que a sensação seria o vazio se não houvesse o amor. Mas neste caso, falamos de antônimos mesmo, ok?

Retrata de forma simples as duas almas em busca de redenção e felicidade em suas vidas, separadas por cores diferentes, neste caso, universos opostos, mas que se atraem. Se unem pelas costas sem que um perceba a chegada do outro, evitando que o olhar para o novo traga o desconforto da dúvida.

A própria configuração do magenta, uma cor primária que tem como seu complemento o verde, é uma metáfora de como as diferenças podem sim, complementar e dar o tom verdadeiro para que um quadro branco, não pareça sem fim e sem vida. Colore a vida com suavidade espalhando alegria por ela.

Sentimento

Esqueçam tudo o que listei acima. Racionalizei toda a situação para poder me organizar, mas deixei por último o que sentia.

Toda a história precisa de referencial, fatos reais que a suportem, mesmo que seja do gênero fantástico. J.R.R. Tolkien sabiamente nos brindou com um mundo onde explora isso, usando a realidade de forma fantasiosa. Em Remoto e Improvável ocorre o inverso, usando a fantasia na realidade, na forma como os sentimentos são mostrados e confrontados com os obstáculos da vida (inveja, valores, distância). Em situações como essas, muitas vezes recuamos e nos contentamos com o simples desejo, sonhando acordado sobre como aquilo poderia ser bom, mas não foi!

A razão é importante, pois nos orienta e nós faz concretizar sonhos. Mas o feeling, as nossas percepções, sensações, não podem ser ignorados. Essa é a ponte que liga o mundo real ao invisível, aquilo que apenas imaginamos conhecer e quando enfim acontece, sentimos que entramos no paraíso, pois não há mais nada importante no mundo, nada mais que justifique estar em outro lugar e/ou com aquele alguém.

Portanto: história, personagens, formato/técnica e arte, representam aqui a razão, uma mera tentativa de justificar aquilo que é sentido. Já o sentimento, assim... tão... remoto e improvável, preenche os outros 50% que precisamos e que dá o gosto, acrescenta o tempero certo para que as ações, certas ou erradas, tenham sentido para que as faz. Simples assim!

site: https://www.facebook.com/remotoeimprovavel?fref=ts
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Simone 26/12/2014

Improvável e Remoto
Este é o amor. Mas o verdadeiro, não aquele cheio de caprichos, sem base sólida, que desmorona com uma simples brisa.
Quem nunca sonhou em se apaixonar perdidamente, sem espaço para arrependimentos, medos ou críticas?
Ah, a liberdade.
Tarso e Bia definitivamente não foram feitos um para o outro. Mas quem disse que isso importa?

A forma como esta história foi concebida é simplesmente genial. Uma pequena metáfora da vida, eu diria: "Nós nunca sabemos no que isso vai dar".

Aos autores, Guilherme e Paloma, só tenho uma coisa a dizer: "obrigada!"
É pouco, mas basta. Quer dizer muito.

Se recomendo? (não que seja alguém com reputação ilibada para recomendar alguma coisa, mas...)
Diria que, se quer ter o prazer de desfrutar de uma verdadeira dádiva da literatura atual de nosso país, leia este livro.

PS: Tolstói é tão sábio que tive vontade de ter um gato.

site: http://www.skoob.com.br/livro/415245ED471542-uma-vida-para-sempre
Gui Olí 26/12/2014minha estante
Obrigado a você pelas lindas palavras Simone! Muito feliz por ter te conhecido! Beijos


Paloma 26/12/2014minha estante
Simone, fiquei muito feliz com sua resenha e de ver que você captou a essência do nosso livro! Belas palavras! Muito obrigada!




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