Resenhas - The Ship of Brides

Estante da Rai 19/04/2015

Jojo Moyes nunca falha em me emocionar
Austrália, 1946. 650 noivas estão partindo para a Inglaterra ao encontro dos homens casaram-se em tempo de guerra. Mas em vez de o navio de luxo que eles estavam esperando, eles encontram-se a bordo de um porta-aviões, ao lado de mil homens.
Nas plataformas banhadas pelo sol, velhos amores e promessas passadas se tornam memórias distantes, e as tensões são esticadas ao limite como noivas e maridos mudar as suas mentes. E para Frances Mackenzie, uma noiva em particular, logo fica claro que às vezes a viagem é mais importante que o destino.

Essa sinopse por si só me deixou bastante intrigada sobre o livro, eu tenho uma queda por histórias de amor em tempos de guerra, que somada a meu amor pela escrita da Jojo, seria a combinação perfeita para uma história arrebatadora. E tenho que dizer que ela não me decepcionou.

Apesar de ter demorado um pouco para "pegar o embalo" da história, isso porque achei o prólogo um pouco lento, mas logo nos primeiros capítulos já fiquei bastante intrigada sobre como a narrativa ia se desenvolver, em meio a descrições sobre a vida em um navio de guerra, sua estrutura, funcionamento, a importância das regras sociais e o senso de dever de alguns dos homens, fui conhecendo as personagens principais - Margaret, Frances e Avice - e me encantando em como elas, junto com os coadjuvantes pareciam todos muito humanos, cheios de dúvidas, sonhos, arrependimentos e segredos.

É uma história muito intensa, que te evolve e você meio que se sente parte dela, como mais uma passageira do Victoria, com emoções e sentimentos conflitantes, me peguei diversas vezes com lágrimas nos olhos imaginando como a vida foi difícil para quem viveu naquela época e outras vezes irritada questionando algumas atitudes, tive muita simpatia pela Margaret com seu espírito livre, lealdade e bondade; e muita admiração pela Francis que não deixou que um passado infeliz determinasse o resto da sua vida e teve a coragem de buscar um novo começo, mesmo quando esse passado se recusava a deixá-la seguir em frente e lhe dava um tapa na cara, ela continuava de cabeça erguida, sem perder sua essência, a esperança e a bondade de seu coração.

Não quero dar nenhum spoiler, porque o livro foi arrumado de um jeito que tem que se lido na ordem faz a gente absorver cada mudança na evolução da história e dos personagens, para quando chegar no final compartilhar o mesmo sentimento que as páginas expressam.

Espero que esse livro seja publicado em português, eu quero mesmo que todos conheçam a Francis, a Maggie, o Capitão, o Nicol, a Jean... e até o Tims e a Avice! Rsrs